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AMER3 e B2W


Sofia Costa

Pergunta

Oi Sardinhas!

Em relação a tudo que está acontecendo com a AMER3, gostaria de saber qual o impacto nas outras lojas também. A AMER3 engloba Lojas Americanas, Submarino, Shoptime e outras.

"O advogado especialista em direito comercial, Tiago Gomes, avalia que o caminho mais natural para o grupo Americanas é pela recuperação judicial. No entanto, se confirmado esse pedido, há três destinos para as companhias que formam o consórcio: 1) entrarem no processo; 2) ficarem de fora dele e com operação independente; ou, ainda 3) acabarem vendidas como forma de conseguir  liquidez para pagar os credores."

Como ficam Submarino e Shoptime na crise da Americanas (AMER3)? Entenda (infomoney.com.br)

Ainda assim, existe alguma forma de prever o que vai acontecer? Alguma alternativa mais viável, mais provável?

E, principalmente, quando ocorreu a fusão entre Americanas e B2W ninguém revisou os números ou será que na época ainda estava tudo certo?

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5 respostas para essa pergunta

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Bem, o que eu acho é: provavelmente acharão rombos parecidos nas outras empresas do grupo. 
 

Sobre "quando houve a fusão ninguém revisou os números", provavelmente passaram pano. A auditora contratada foi a PwC, a mesma que  “não viu” aquela fraude enorme na JBS na época do governo do PT. 
 

Sinceramente quanto mais eu leio a respeito desse assunto mais eu vejo como uma Big de uma fraude. Essa de “inconsistência contábil” não cola pra mim não.

Editado por Otávio José Scarpim
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Outro problema é o 3G ser controlador de uma empresa. Varias empresas que eles se envolveram deram merda... tanto no Brasil como lá fora... Inconsistência Contábeis não é novidade para eles.
 

A quebra do Banco Garantia

Em 1998, Lemann, Telles e Sicupira viram-se obrigados a vender o Banco Garantia ao Credit Suisse First Boston.

A alta exposição a títulos da dívida externa deixou o banco de investimentos próximo da insolvência em meio às crises na Ásia e na Rússia entre 1997 e 1998. Não foi, portanto, um problema contábil, mas um erro estratégico.

O Garantia não chegou a quebrar, mas o trio nunca mais voltou a investir pesado no setor financeiro.

A republicação dos balanços da ALL

Em 2015, meses depois da conturbada aquisição da América Latina Logística (ALL) — que mais tarde originou a Rumo (RAIL3) —, a Cosan (CSAN3) foi obrigada a republicar os balanços de 2013 e 2014 da companhia.

A intenção era reparar inconsistências contábeis detectadas em diversas linhas dos relatórios financeiros que, em última instância, inflavam o Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia.

Criada a partir da compra de ferrovias estatais, a ALL deslumbrou o mercado justamente por conta do crescimento rápido e da gestão tida como bem feita. Mas também foi alvo de uma debandada de executivos e diversas reclamações de clientes, que mais tarde tiveram mais um motivo de preocupação quando as inconsistências contábeis viraram notícia.

A multa paga à SEC pela Kraft Heinz

Em 2013, a 3G Capital investiu US$ 28 bilhões na aquisição da gigante Kraft Heinz, que dois anos depois recebeu ninguém mais, ninguém menos do que Warren Buffett como um de seus sócios. Assim surgiu a The Kraft Heinz Company, uma das maiores empresas do mundo no setor de alimentação.

Mas o que parecia que tinha tudo para dar certo sem mais tropeços também acendeu um alerta no mercado em 2019, quando a Securities and Exchange Commission (SEC) — reguladora do mercado de capitais nos Estados Unidos — acusou a empresa por erros contábeis.

Neste caso, as acusações envolviam especialmente a área de compras da empresa, acusada de manter contratos falsos com fornecedores e mascarar o custo que tinha com eles. Como aconteceu com a ALL, o resultado disso foi um Ebitda inflado e que não condizia com a realidade, o que obrigou a companhia a republicar seus balanços com as devidas correções e uma baixa contábil de US$ 15,4 bilhões.

Em 2021, foi acertado um acordo de US$ 62 milhões entre a Kraft Heinz e a SEC. Desde então, o trio vem reduzindo sua participação na empresa com a venda de ações.

A Ambev (ABEV3) pode ser afetada?

Neste caso, o grande temor do mercado é que o trio formado por Telles, Lemann e Sicupira — que também controlam a fabricante de cervejas — seja obrigado a vender parte de suas ações para conter o estrago feito na Americanas.

Com isso, alguns bancos e casas de análise devem rever sua recomendação para o ativo — lembrando que o momento da companhia não é dos melhores, e o caso da Americanas apenas piorou o cenário.

Outro comentário que também corre no mercado diz respeito à falta de confiança generalizada que se abateu sobre os investidores.

Editado por Douglas Quintanilha Miranda De Souza
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On 19/01/2023 at 23:52, Otávio José Scarpim disse:

Bem, o que eu acho é: provavelmente acharão rombos parecidos nas outras empresas do grupo. 
 

Sobre "quando houve a fusão ninguém revisou os números", provavelmente passaram pano. A auditora contratada foi a PwC, a mesma que  “não viu” aquela fraude enorme na JBS na época do governo do PT. 
 

Sinceramente quanto mais eu leio a respeito desse assunto mais eu vejo como uma Big de uma fraude. Essa de “inconsistência contábil” não cola pra mim não.

Minha preocupação é a 3G ter causado inconsistências contábeis na AMBEV que ainda não foram descobertas. Mas ja teve várias polemicas lá, pressão contra funcionários para bater meta de produção trabalhando mais horas que o permitido, PM's armados na saída da fabrica coagindo funcionários a só poder sair depois de assinar demissão... a AMBEV ja foi acionada pelo CADE diversas vezes.

Editado por Douglas Quintanilha Miranda De Souza
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On 30/01/2023 at 02:37, Douglas Quintanilha Miranda De Souza disse:

Minha preocupação é a 3G ter causado inconsistências contábeis na AMBEV que ainda não foram descobertas. Mas ja teve várias polemicas lá, pressão contra funcionários para bater meta de produção trabalhando mais horas que o permitido, PM's armados na saída da fabrica coagindo funcionários a só poder sair depois de assinar demissão... a AMBEV ja foi acionada pelo CADE diversas vezes.

Hoje esta tendo baguncinha na AMBEV!

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Reportagem da Veja cita dirigente da Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil), que disse que Ambev tem dívidas com impostos federais, estaduais e municipais. Estudo da associação aponta um rombo de R$ 30 bilhões em manobras tributárias feitas pela cia.

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Editado por Francinei Batista de Sousa
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