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E aí já se preparou para sair da barra da saia de mamãe?


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Eu pude entender o quanto a família pode atrasar os planos da liberdade financeira por causa do medo e das crenças limitantes que fomos inseridos. Há seis anos eu financiei um imóvel (peguei empréstimo para dar entrada, inclusive) porque meus pais "me cobravam" ter uma casa própria. Eles viveram em uma época em que você entrava no supermercado quando saia era bem capaz dos preços terem aumentado. Eu caí que nesse medo também. Algo que eu jamais teria feito se tivesse o conhecimento que tenho hoje. Sigamos aprendendo a ser adultos e nos libertar dos medos inconscientes que fomos criados.
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Os que mais comentaram nesse tópico

engraçado que as pessoas um pouco mais antiga, fala muito dessa época color neh !!! Eu particularmente sai da casa dos meus pais aos 15 anos para morar sozinha e ser independente, sempre trabalhei e consegui chegar na posição que estou hoje, porém não satisfeitas quero voo mais altos.... más desde que sai de casa nunca mais voltei e desde lá, já cortamos o cordão umbilical . hoje me sinto até mal, pois dou menos atenção que minha mãe merecia e sei que tenho que melhorar isso
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Eu saí de casa aos 18 para estudar. No começo meus pais ajudavam financeiramente mas era daquele jeito: se estourar o orçamento o problema é seu kkkkkkk de certa forma isso me ajudou a cotar o preço das coisas, buscar mais renda, poupar parte do que recebia, enfim, acho que meus pais foram grandes propulsores do que sou hoje.
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Meus pais sempre foram muito avançados ao tempo deles. Porque viviam de aluguel, mas eram criticados pelo resto da família. Após 18 anos de casados, construíram uma casa em um terreno recebido por herança. Meu pai sempre falou: Nunca dê o passo maior que a perna. E eu só não saí de casa porque sou filha única e quando me tornei adulta meu pai ficou muito doente. Então fiquei para estar sempre presente e ajudar. Hoje continuo na casa que era dos meus pais, junto com a minha mãe. Temos a mesma renda.. e estamos investindo juntas. Acho bem legal.

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Eu também sai aos 18 anos para estudar Matheus.... história bem parecida!
Meus pais sempre ensinaram que a gente tem que saber de onde vem o dinheiro, quanto custa a vida, que tínhamos que pensar no futuro. Não lembro de receber presentes sem ser nas datas de Natal e aniversário..... dias das crianças, era dia de Nossa Senhora. Mas eles sempre foram muito seguros, se assim posso dizer. Eles ensinaram que tínhamos que trabalhar, mas investir.... no máximo poupança.
Eles conquistaram muita coisa, mas vejo que teriam muito mais se soubessem como investir. Mas entendo o lado deles. Por um tempo segui a vida do jeito que fui ensinada, comecei a abri os olhos mas com receio e agora me abri um pouco mais.
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Eu saí de casa quando tinha 25 anos, foi uma oportunidade maravilhosa, no que diz respeito a o quanto eu cresci como pessoa, porque na época foi complicado, é mudar de cidade, procurar um lugar para morar, não saber a burocracia que é alugar um apartamento, depois ter que comprar eletrodomésticos, aí vem água, luz, aluguel, condomínio, prestação do cartão... a gente aprende que tem que vender o almoço para comprar a janta, abrir mão de muita coisa....mas foi aí que aprendi a controlar meus custos, projetar minhas despesas e começar a cortar onde dava....assim nasceu minha pequena reserva que tenho hoje....
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Eu demorei um pouco mais, saí aos 27 anos, e apesar de ter que ficar por cuidar de minha mãe, a diferença foi mesmo impactante em todos os sentidos. Mas hoje vejo que ainda sentia um certo conforto (do tipo, se nada der certo eu posso voltar pra casa dela).
Ano passado quando ela faleceu, foi um momento real de virada de minha vida. Sozinho e em outro país, comecei a cuidar proativamente das minhas finanças, parar de ter ideias mirabolantes de negócios, ser mais prático nas minhas decisões e ser mais preocupado em relação ao meu patrimônio, liberdade financeira e uma aposentadoria confortável.
Vejo hoje familiares que ainda não conseguiram dar esse passo a frente, mas a gente não pode pegar ninguém pelo braço para ensinar algo que eles não querem...
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Camila, quando eu passei na faculdade meu pai era motociclista e ele tinha uma bem cara kkkkk Um belo dia ele me chamou, sentamos e calculamos o preço da faculdade e uma média do custo de me manter aqui, ele vendeu a moto e levantou 85\% do valor total que seria despendido nos meus próximos 5 anos de estudo. Ele tirou os 15\% restantes das economias dele e criamos um fundo só pra isso. Dividimos o valor por 60 meses e todos os meses ele me enviava essa parcela.
Duas condições foram postas, a primeira é que ele não aumentaria o valor das parcelas e nem o prazo, ou seja, meu recurso era limitado e aprazado, eu tinha que me virar se gastasse mais do que o programado ou precisasse de mais tempo. A segunda condição foi de devolver a moto pra ele em até 12 anos a partir daquele dia kkkkkkkkkk
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Eu comecei a trabalhar com 15 anos, mas saí da casa dos meus pais com 24 anos, sem conhecimento financeiro, entrei em um financiamento e comprei um apartamento na planta em um condomínio, o lado bom foi que comprei em um bairro que estava em desenvolvimento então teve uma boa valorização. Uma pena a maioria das pessoas no nosso país não ter conhecimento financeiro, pois eu mesmo se já tivesse estaria poupando e investindo desde o primeiro emprego. Mas que bom que estamos aqui nesta comunidade, aprendendo muito com o Raul e também uns com os outros, assim poderemos compartilhar um pouco do conhecimento adquirido com outras pessoas que não tem esta oportunidade!
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Poxa Jéssica, "pessoas um pouco mais antigas" é ofensivo hahahaha brincadeira. Lembro bem desta época e foi antes do Collor. Na verdade o Collor acabou com a loucura da inflação, claro que de uma maneira um tanto qto "violenta". Lembro que minha mãe ia ao mercado e fazia uma compra gigante, que durava o mês ou mais, pois todos os dias os preços aumentavam e fazer uma compra grande era uma maneira de economizar, e muito. Era uma época em que carro vc comprava e ele valorizava (completamente sem sentido), mas claro que era uma valorização mascarada pela inflação alta. Voltando ao tópico, cresci na classe média alta em São Paulo/SP, porém com uma educação de dar valor às coisas, mas infelizmente sem a educação financeira para investir desde cedo. Qdo meus irmãos e eu começamos a trabalhar, meu pai cobrava de cada filho um percentual do salário para pagar as contas de casa, mas não era pq ele precisava de ajuda, mas para nós sabermos como a vida de adulto é. Reclamávamos, mas hj entendemos a lição.
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Romper com a família para se libertar das crenças que foram colocadas por nossos pais, realmente é libertador. Até hoje escuto a preocupação dos meus pais, sobre ter vendido a casa, e morar de aluguel. Casa que iria pagar mais uns 20 anos de financiamento e que não me agradava, a forma que a região estava se desenvolvendo. Mas enfim, aprendizados e orientações dever ser revistos sempre, como a possibilidade de sempre evoluir
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Vários relatos interessantes! A minha história assemelhasse muito com a do Douglas. Meus pais me ajudam com um valor fixo e a partir daí eu que faço as escolhas. Nunca me pressionaram, me deixam tomar as decisões e, sendo o mais importante, me deixam "quebrar a cara" caso eu faça alguma merda. Acredito que esse é um dos jeitos certos de ajudar alguém a ter responsabilidade.
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Sai da casa da minha mãe quando tinha 24 anos de idade, quando passei no concurso e fui tomar posse. Sempre trabalhava no balcão da loja com a minha mãe atendendo os clientes, fazia pulseiras e artesanato e vendia na escola e juntava meu dinheirinho, juntava as moedinhas, nossa que lembrança boa. A partir dos 19 anos comecei a estagiar e daí em diante passei por alguns trabalhos e sempre mantive as minhas despesas, sempre gerei minha própria renda. Em casa tinha comida, roupa lavada e segurança, agora esse negócio de receber renda mensal dos pais nunca tive. Minha primeira faculdade foi na área de informática que era o que era possível fazer foi uma dificuldade para pagar, meu pai pagou e me ajudou graças a Deus. Segunda foi Administração de Empresas essa eu paguei. Quando passei no concurso já estava em um emprego bem melhor como representante comercial e já estava bem melhor as coisas, e ao tomar posse no banco, foi uma dificuldade pois acabei diminuindo minha renda para poder ter a estabilidade. Sou muito feliz aonde cheguei e tenho uma enorme gratidão por tudo que conquistei.
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É engraçado relembrar quando "sai da sai" da minha mãe, mas eu sempre fui muito independente, desde criança, até me achava meio estranha por isso. Comecei a trabalhar com 11 anos e nunca mais parei , a minha mãe me ensinou a dar valor no dinheiro, mas na verdade fui e sou mais a "mãe" da família, sempre muito responsável. A única fase da minha vida que vivi na "barra" de alguém foi quando vivia com o pai da minha filha, nessa fase "eu não era eu"... Quando me separei senti um misto de medo e felicidade, foi quando voltei a ter a minha liberdade e voltei a ser adulta. rsrsrsrsrs Acredito que estou no meu melhor momento de adulta.
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