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O Ladrão da minha empresa?


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7 horas atrás, Francisco De Assis Da Silva Junior disse:

Valeu pelas dicas! Não conheço o sistema do banco Inter com limite em CDBs, vou procurar mais informações.

Seria uma forma de acumular valores com a utilização do cartão? quase como programas de milhas por exemplo?

 

O inter possui CDBs que o valor aplicado se converte para limite do cartão. A rentabilidade não é das melhores mas se o seu objetivo for esse é uma boa alternativa.

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11 horas atrás, Erick Valadares Oliveira disse:

Salve pessoal, meu nome é Erick Valadares e antes de qualquer coisa preciso dizer que sempre me consideravam um cara "certinho demais", embora não acredito que faça mais do que minha obrigação. Sou o tipo de gente que, no shopping, devolve a bandeja que o FDP da mesa ao lado deixou largada... não porque sou melhor que ele(a), mas pra poder chamar ele de FDP na minha cabeça (não há traço de nobreza no ato kkk).
Pois bem... na live de hoje (05/06/2023) vi o Raul, gentilmente, chamar um colega corretor de seguros de ladrão da própria empresa. ok ok entendi o conceito.... não rola de misturar as finanças da empresa com a pessoa física. Mas me assusta alguns pontos levantados.

Essa é minha situação: Trabalho em uma profissão tipicamente CLT, mas que tem se "PeJotizado" muito rapidamente por se tratar de um serviço. Sou piloto de aviação executiva e entendo que se alguém deve receber pelo meu trabalho sou eu e minha empresa (o gov já me rouba bastante de forma legalizada). Sempre considerei que fiz correto, tenho uma conta exclusivamente pra empresa (Inter PJ), pago as contas da empresa por lá (insumos para o trabalho, despesas relativas, impostos, etc), faço um pequeno investimento mensalmente (entre 2 e 5% CDBs e Fundos), recebo pró-labore e retiro a diferença como antecipação de distribuição de lucros.
Aí hoje escutei o Raul falando que é necessário deixar 25% no caixa da empresa...  🤯🤯  🤯🤯  🤯🤯
As dúvidas:

  • Isso é uma previsão/exigência legal ou uma "boa prática"?
  • Sou empresário individual (não é MEI, é ME), essa lógica dos 25% se aplica já que não tenho sócios e a empresa fatura diretamente proporcional ao meu trabalho?
  • Não seria contraproducente investir todo esse percentual via PJ já que existem vantagens em investir via PF?

Aceito opiniões, palpites e compartilhamento da experiências kkkkkk fod@ tá aceitar que sou "o ladrão da firma".

O que o Raul quis te citar é o principio contábil da entidade, onde as contas da PF e da PJ não se misturam, como na live vc disse que possuia funcionários, é interessante(pra não dizer obrigatório) vc manter uma reserva de caixa, afinal imprevistos sempre acontecem. 

Há uma diferença em vc ter se PJotizado para reduzir a carga tributária e em realmente empreender, como o seu caso vc realmente empreende e escala seu negocio, não é legal ficar liquidando o caixa da sua empresa e depois vc PF ter que ficar repondo esse caixa, não é saudável para a empresa. 

Dá uma lida nesse princípio que citei.

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Vou deixar a definição aqui pra comunidade!

"Esta é a definição do princípio de entidade, segundo a Resolução do CFC que o instituiu:

Art. 4º O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.

Em outras palavras, tal princípio determina que o patrimônio de uma empresa deve ser separado do patrimônio pessoal dos sócios ou dono da mesma. Ele deve ser considerado como objeto da contabilidade, ou seja, mesmo que o patrimônio pertença a uma pessoa jurídica ou várias pessoas físicas, não poderá ser utilizado para benefício próprio."

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18 horas atrás, Erick Valadares Oliveira disse:

Salve pessoal, meu nome é Erick Valadares e antes de qualquer coisa preciso dizer que sempre me consideravam um cara "certinho demais",....

Aceito opiniões, palpites e compartilhamento da experiências kkkkkk fod@ tá aceitar que sou "o ladrão da firma".

Oi @Erick Valadares Oliveira,

A sinceridade do Raul choca quem não o conhece direito.  Eu admiro ele por falar o que tem que ser falado.  Assim como você, em me vejo como ladrão de minha própria empresa.  No meu caso, minha empresa é de consultoria em tecnologia da informação.  Eu não tenho funcionários (todos são PJ ou MEI).  A sede da empresa é virtual, trabalhamos em regime de home office ou direto em nossos clientes e nossa "sala de reuniões" fica em algum dos restaurantes que costumamos nos encontrar para almoço. 

Os únicos custos fixos de minha empresa são os impostos do SIMPLES que preciso pagar a cada mês, conta de internet e honorários do contador.  Eu emito 3 NFS-e mensalmente de forma regular, e mais umas poucas por semestre por serviços extras prestados ou comissões de vendas a receber dos distribuidores.

Não tenho intensão de crescer minha empresa no momento, uma vez que a maior parte do meu tempo eu gasto em um cliente - uma indústria com 2 fábricas e 3 escritórios - onde eu e minha equipe cuidados de toda a infraestrutua de TI e também dos sistemas.

Sendo assim, a única grana que fica no caixa da empresa é o valor dos impostos devidos e os honorários do contador.  A grana que possa eventualmente precisar numa situação de faturamento zero é o valor dos impostos (que já estão provisionados) e os honorários do contador e a conta de internet.

Não deixo grana parada na conta da empresa e o valor que tenho na minha reserva de emergência pessoal é suficiente para cobrir esses custos, mas uma eventual ajuda que eu possa precisar dar à minha equipe por pelo menos 6 meses.

Não tenho dívidas, meu custo fixo é bem baixo e não me dou ao luxo de deixar de investir a grana que está sobrando, ainda mais no meu caso, pois tenho 64 anos de idade e nunca tinha dado bola para investimentos até há uns 2 anos atrás, então preciso por minha grana para trabalhar bastante para que eu consiga atingir minha meta de liberdade financeira.

Finalizando, acho que o Raul, como educador financeiro responsável que é, tem mesmo que aconselhar as empresas de terem uma reserva e deixar uma grana no caixa para crescer.  Acho também que cada caso é um caso.  Não estou sugerindo que ninguém faça da forma que faço, mas entendo que faz, assim como entendo quem não faz.  Eu avaliei os riscos, probabilidades e optei por fazer dessa forma, ciente das possibilidades e consequências.

Espero que meu relato te ajude!

Abraço!

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4 horas atrás, William Redig disse:

Oi @Erick Valadares Oliveira,

A sinceridade do Raul choca quem não o conhece direito.  Eu admiro ele por falar o que tem que ser falado.  Assim como você, em me vejo como ladrão de minha própria empresa.  No meu caso, minha empresa é de consultoria em tecnologia da informação.  Eu não tenho funcionários (todos são PJ ou MEI).  A sede da empresa é virtual, trabalhamos em regime de home office ou direto em nossos clientes e nossa "sala de reuniões" fica em algum dos restaurantes que costumamos nos encontrar para almoço. 

Os únicos custos fixos de minha empresa são os impostos do SIMPLES que preciso pagar a cada mês, conta de internet e honorários do contador.  Eu emito 3 NFS-e mensalmente de forma regular, e mais umas poucas por semestre por serviços extras prestados ou comissões de vendas a receber dos distribuidores.

Não tenho intensão de crescer minha empresa no momento, uma vez que a maior parte do meu tempo eu gasto em um cliente - uma indústria com 2 fábricas e 3 escritórios - onde eu e minha equipe cuidados de toda a infraestrutua de TI e também dos sistemas.

Sendo assim, a única grana que fica no caixa da empresa é o valor dos impostos devidos e os honorários do contador.  A grana que possa eventualmente precisar numa situação de faturamento zero é o valor dos impostos (que já estão provisionados) e os honorários do contador e a conta de internet.

Não deixo grana parada na conta da empresa e o valor que tenho na minha reserva de emergência pessoal é suficiente para cobrir esses custos, mas uma eventual ajuda que eu possa precisar dar à minha equipe por pelo menos 6 meses.

Não tenho dívidas, meu custo fixo é bem baixo e não me dou ao luxo de deixar de investir a grana que está sobrando, ainda mais no meu caso, pois tenho 64 anos de idade e nunca tinha dado bola para investimentos até há uns 2 anos atrás, então preciso por minha grana para trabalhar bastante para que eu consiga atingir minha meta de liberdade financeira.

Finalizando, acho que o Raul, como educador financeiro responsável que é, tem mesmo que aconselhar as empresas de terem uma reserva e deixar uma grana no caixa para crescer.  Acho também que cada caso é um caso.  Não estou sugerindo que ninguém faça da forma que faço, mas entendo que faz, assim como entendo quem não faz.  Eu avaliei os riscos, probabilidades e optei por fazer dessa forma, ciente das possibilidades e consequências.

Espero que meu relato te ajude!

Abraço!

Não menosprezando todas as outras contribuições dadas aqui... Você captou perfeitamente a idéia William. Na mosca...

A natureza da prestação de serviço que faço é muito semelhante a sua, também provisionou pequenos valores para as pequenas contas que a empresa tem de forma recorrente, mas a maior despesa da empresa são os impostos. Portanto, sem serviço, sem impostos... Simples assim.

O Raul é fera, acompanho os vídeos dele a uns 2 ou 3 anos. Entendo algumas "peculiaridades" da forma como ele trata e responde questões. Mas admiro demais o trabalho e a forma como ele conduz isso tudo.

Cessada a rasgação de seda kkkk.... Esse miserável falou dos 25% de forma tão acertiva que me fez questionar algumas pesquisas que eu já havia feito sobre o tema e o meu planejamento que me fez optar pela PJ na prestação dos meus serviços. 😂😂😂

De qualquer forma, creio que uma boa prática na vida é, vez ou outra, questionar nosso próprios "dogmas" e rever nossas "certezas".

Penso que, para o momento, posso melhorar alguma coisa nas reservas da empresa... Construir uma reserva de emergência/oportunidade mais robusta... Enfim...

Mas longe dos 25% do Raul (da live).. essa aí deixa pro colega corretor 😝

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Eu "roubei" minha própria empresa por alguns anos e demorei demais para entender esse erro. Ainda estou no processo de correção do rombo. O que o Raul falou na live é muito condizente, ele está correto sobre como um empresário deve agir com esse tipo de coisa, isolando completamente a PF da PJ, mesmo sendo um sócio único.

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