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3 horas atrás, Adriana Zakzuk disse:

Sim, caso o seu pai venha a falecer, a companheira dele poderá continuar morando no imóvel até quando ela quiser, até  morrer ou até constituir nova união estável, sem pagar aluguel. Ela ainda tem o direito de impedir a venda do imóvel.
O nome disso é "direito real de habitação" e está previsto no artigo 1.831 do Código Civil.  

Como eles estão vivendo em união estável, ela também terá direito à herança.

Acredito que o melhor seria desfazer a sociedade.

Nossa, então ta pior que eu pensei ainda, pq achei que por ele ja ter a propriedade antes da relação com ela, não teria direito a herança 

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3 horas atrás, Renan Porto Sanches disse:

Fala @Vitor Rodrigues Lopes

Vou te contar o meu relato de uma situação parecida e como eu resolvi... 
Eu tive uma loja física em meados de 2013 até 2017...
Minha MÃE trabalhava para mim, eu era proprietário de 100% da loja e pagava salário para ela.

Quando as coisas começaram a apertar ela ficava falando que a loja dava muito dinheiro e que ela recebia pouco, porém não via os gastos de gestão da loja e capital de giro... No final ela ganhava mais como minha colaboradora do que eu como dono da loja... 

Quando eu decidi vender a loja, ela ficou furiosa, comprou um monte de coisa no meu CNPJ e deixou uma dívida de quase 20mil... Vendi tudo, paguei todos os direitos dela e consegui pagar a dívida... Ela ainda ME PROCESSOU no Trabalhista, sobre varias coisas que fazia de "errado" na loja... 

Resumo da história: Nunca mais contrato ninguém da família e nem faço negócio. Não falo mais com minha mãe desde esse período, pq ai acabou envolvendo história da família que aparentemente estavam resolvidas, mas não estava...

No seu caso eu acredito que você não quer ter esse problema com seu pai, então o melhor a fazer é realmente a segunda opção, assim cada um fica com o que é seu, não vai mais ter essa dor de cabeça de dividir coisas de negócio com família (que eu acho que da ruim) e vai conseguir focar no seu negócio e investir nele, até chegar no ponto de conseguir fazer seus investimento com paz e tranquilidade... 

Boa sorte amigo!!

Nunca mais meu amigo, foi uma decisão emocional e eu to pagando caro por ela

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4 horas atrás, Ricardo disse:

 

Cara, acho q a melhor solução é a segunda opção, desfazer a sociedade, fazer as contas para você ficar com a loja, e ele com o sítio.

Vó e com o q sabe fazer melhor e ele com as propriedades para gerir do jeito dele.

 

Você quiz ajudar, mas começou errado, os dois são sócios, mas se.vc q conserta, precisa de um salário de funcionário para você e depois a retirada como sócio.

Outra coisa, você "vendeu a sociedade" muito barato, você vendeu um negócio apenas pelo "valor patrimonial" sendo que já estava andando, tinha carteira de clientes, movimento, CNPJ, alemã de.todos os gastos iniciais que não viraram objetos tangíveis.

Mas.isso é experiência, para a proxiyvez que quiser ajudar e ter outro sócio. Tem q estudar antes, saber em que está se metendo.

 

Agora em relação seu pai, era de esperar que teria alguém, e a proteção do patrimônio dele ele que teria que fazer e se ele não quer, não tem como você ajudar.

Você fez a proposta, são sócios 50/50, mas por ele ser teu pai ele manda em você, e você não quer se indispor e acaba aceitando, o que está errado, porque você é quem.fez um negócio dar certo, e ele deixou um que dava certo se perder. Então ele que devia ouvir você em relação aos negócios.

 

Partindo dali, de você recuperar a sua independência, mesmo que fique com uma divida com seu pai, você vai pagando aos poucos, faz um plano de pagamento, ele já recebe, então o peso para você vai ser menor e com perspectiva de futuro.

E no futuro, ele vai te pedir ajuda com o sítio, entra como consultor, recebe um salario para gerir, sócio não, porque ele que vai mandar, quando ele não quiser te ouvir você pede conta, dessa forma você vai poder ajudar sem comprometer a sua família.

Tendo sua loja mais próspera, no futuro vai poder ajudar seu pai também.

Se conseguir entra na live, acredito q o Raul deve propor algo parecido.

É exatamente isso, me sinto um funcionário pq a opinião dele sempre acaba tendo mais peso

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31 minutes ago, Vitor Rodrigues Lopes disse:

Nossa, então ta pior que eu pensei ainda, pq achei que por ele ja ter a propriedade antes da relação com ela, não teria direito a herança 

A casa não entra na herança mesmo (a menos que eles façam uma escritura de união estável com comunhão total de bens, mas a regra é a parcial - só os bens depois do casamento). O que entra na herança é dinheiro em conta e os bens adquiridos na constância da união.

A sua sociedade é anterior à união estável, né? Então as quotas também estão protegidas (desde que tudo esteja regularizado em contrato e não tenha como ela alegar que foi posterior à união). 

 

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12 horas atrás, Vitor Rodrigues Lopes disse:

A principal questão que está interferindo na minha qualidade de vida e na minha capacidade de aportar é a seguinte:

  Em 2013 com 23 anos de idade comecei a empreender, abri uma pequena assistência técnica de celulares, área que ja tinha bastante experiência trabalhando como funcionário. Nessa época estava recém casado mais não pagava aluguel, então com uma despesa menor consegui dar uma boa alavancada na minha loja. Em 2014 estava tudo indo muito bem, a loja estava dando um bom lucro e meus gastos eram poucos, porém em 2012 minha faleceu e meu pai ficou meio perdido na vida pois ela ajudava ele na criação de cabras que ele tinha e era seu sustento. Como em 2014 ele ainda estava perdido pois o negócio dele tinha acabado devido a dificuldade de seguir sozinho, ele propôs uma sociedade na minha loja e como ele tinha um sítio que ia ficar parado eu tinha alguns projetos que poderia fazer nesse sítio. 

  Então nosso acordo foi o seguinte, ele entrou com um valor proporcional ao que eu tinha de mercadoria e insumos na minha loja, com isso passamos para um ponto melhor e aumentamos a loja, e com o lucro dessa loja investimos em fazer uma plantação de Abacate no sítio e transformar as estruturas que tinha lá em um salão para eventos e uma outra área com piscina, churrasqueira e dormitórios para aluguel em finais de semana, tudo isso seria dividido 50% pra cada 

 Então começamos a fazer apenas um retirada mensal cada um da loja para apenas as despesas e o restante ia investindo no nosso projeto no sítio, porém como como tive minha primeira filha e me mudei para uma casa de aluguel meus gastos aumentaram um pouco e como as retiradas tinha que ser iguais começou ai o problema, pq eu só retirava o suficiente para meus gastos e ele retirava o mesmo valor, sendo que ele recebe uma pensão da minha mãe que ja cobria seu gastos, ou seja eu so fazia para as despesas e ele ja estava tendo um vida confortável. 

  Com a chegada do meu segundo filho ficou pior essa situação, então para não fazermos retiradas mensais muito altas, eu que ja tava tirando só para os custos básicos reduzi tudo que consegui das minhas despesas e fizemos uma espécie de salário pra cada um de 5 mil reais e o restante do lucro era tudo para a construção do projeto do sítio. 

  Porém com a pandemia ele que é mais velho e com problemas que colocavam em grupo de risco mudou para o sítio levando com ele a atual companheira, o que começou um novo problema. 

  Ele mudou de ideia em relação a construção da parte que seria alugada nos finais de semana devido o fato dele estar morando lá. Achou que somente o salão de eventos ja traria o retorno que estavamos esperando, e fez a minha cabeça até que aceitasse essa mudança no projeto.

  E o fato dele estar morando lá me dispertou outra preocupação, os direitos que a atual companheira possa vir a reclamar caso ele venha a falecer! Ja consultei varios advogados e a conclusão que tenho até agora é que mesmo se eu transferir a propriedade para o meu nome para proteger meu patrimônio, o fato de todos esse anos que ela tem morando lá eu teria que deixar ela morando lá até quando ela queria!

  Então vem a questão, o investimento que fizemos lá foi em torno de 350 mil, e segundo meu pai tenho uma dívida com ele de 80 mil que ele colocou a mais no período da pandemia que a loja não estava bem. 

 

  O salão de eventos está pronto desde maio e até hj so conseguimos fazer apenas um aluguel, acho que o preço está muito caro e ele acha que está justo e não quer diminuir o valor!

 

A plantação de acacate ainda está nova e ainda não tem uma produção significativa.

 

 O salário de 5 mi l está no limite, pago meus custos fixos tenho algum conforto, mais não consigo ter prazeres durante o mês, pois o pouco que sobra eu invisto 500 por mês. Mais não posso aumentar meu salário pois teria que aumentar o salário dele também, e isso seria prejudicial para loja. 

 

 O fato dele ter mudado o projeto e de ter levado a companheira pra morar lá me incomoda bastante, pois sei que se estivesse feito o projeto original ja estaria dando retorno!

 

 Penso então em ter uma conversa com ele e propor duas coisa:

  Fazer a parte do projeto que falta, porem sob a condição dele se mudar de lá para nossa proteção em relação a companheira dele.

  Ou desfazer a sociedade, onde ele ficaria com todos os investimentos que foram realizados no sítio  e eu ficaria com a loja.

 

Tem toda uma parte emocional envolvida por si tratar do meu pai, mais eu estou me sentindo um empregado e não um sócio, e estamos em fases de vida diferentes eu preciso fazer meu patrimônio, ele ja pode ter uma vida mais tranquila e por isso não vejo uma preocupação dele do sítio não dar o retorno esperado! Sei que se eu ficasse com a loja que é minha área de experiência mesmo abrindo mão do sítio eu rapidamente evoluiria financeiramente, mais a parte emocional está atrapalhando em tomar uma decisão!

 

O que vcs acham??? @Raul Sena  queria muito sua opinião! 

 

 

 

  

 

 

 

  

 

 

 

 

A saída mais saudável é desfazer a sociedade, entendo sua preocupação com o imóvel visto que vc investiu nele, mas seu pai tem a vida dele, pode ainda fazer as escolhas dele e querendo ou não o ímovel é dele, melhor amargar no prejuizo....

  • Brabo 3
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