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Bolívar Luiz

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Tudo postado por Bolívar Luiz

  1. @Marcos Paulo Dias Braga Apenas complementando o colega @Rafael Antunes Teixeira Silva Lembre-se também que os rendimentos dos juros compostos vão ser mais beneficiados pelo fator tempo. Por exemplo, um investimento de curto prazo rendendo 20%aa por um ano não vai render tanto quanto um que renda 20%aa por 15 anos. Isso significa que você também deve considerar o risco do reinvestimento, isto é, de não encontrar um ativo que renda tanto quanto ou mais após o vencimento desse ativo de curto prazo. Nesse caso, você teria perdido um belo custo de oportunidade. Por exemplo: (Ignorando impostos) Um investimento de R$1.000,00 no CDB 20%aa 2026 = R$1.200,00 Agora R$1.000,00 no CDB 20%aa 2040 = R$15.407,02 Teoricamente, reinvestindo os R$1.200,00 em outros títulos que lhe rendam 20% a.a ou mais, você chegaria aos mesmos 15 mil ou mais após 14 anos, mas suponha que você nem sempre consiga investir em CDBs com os retornos necessários para isso: Pego os R$1.200,00, vou investindo eles em outro(s) títulos, que me rendem nos próximos 14 anos em média 15%: R$8.490,85. (55% do valor) Agora considerando impostos: R$1.000,00 no CDB 20%aa 2025 = R$1.160,00 R$1.000,00 no CDB 20%aa 2040 = R$13.245,96 Reinvestindo os R$1.160,00 em um outro título apenas que renda 15%aa por 14 anos (15% de IR sobre os rendimentos): R$7,150.64 (54% do valor) Ou em outro caso, reinvestindo os R$1.160,00 e, apenas a título de exemplo, vou usar a alíquota mínima de 15% em dois investimentos que rendam 20% e 10% respectivamente nos próximos 14 anos (7 anos cada): R$6.696,37 (50% do valor) Voltando ao cerne da pergunta, rendimentos iguais e prazos diferentes devem te estimular a analisar a expectativa para os juros futuros nos dois vencimentos, pois se for provável que no futuro os juros serão menores, então travar em uma taxa alta é melhor, usando sempre as ferramentas em mãos, não previsões. Por isso, toda oportunidade é um risco. Falando em riscos, antes de mais nada é de suma importância que analise a segurança e os prêmios de risco conforme estudamos no módulo 3 e, aí sim, decidir qual opção vale mais a pena. Por exemplo: Por quê há uma diferença grande de prazo mas não de taxas? Qual a saúde financeira das empresas considerando o tempo que o seu capital ficar lá? Qual a expectativa atual dos juros futuros para fazer o contrafluxo (como detalhei no parágrafo acima)? Etc. Abraço!
  2. @Clediston Santos Não tenho Ágora, mas acredito que esse vídeo possa solucionar a sua dúvida:
  3. Isto é alguém que tem o direito a subscrição e está vendendo seu direito para quem quiser comprá-lo, que vai pagar estes R$3,00 e mais os R$6,70.
  4. @Nelson Pimentel Carriati Não. Contudo, seu medo de aportar em empresas que você mesmo decidiu ser sócio é um viés. Talvez seja uma boa oportunidade, talvez não. Não temos as ferramentas para prever o futuro, mas escolhemos confiar em selecionados negócios. Por isso, deixo a sugestão de que mantenha a confiança que você deu a eles até que se prove errada (o que, via de regra em uma boa seleção, é pra nunca acontecer) e siga o seu Diagrama de forma usual.
  5. @Nelson Pimentel Carriati Se você está se referindo a alterar as proporções ou perguntas do Diagrama, você está inutilizando toda a ferramenta: Ela é feita para você aportar nos ativos selecionados do seu portfólio de forma que minimize nossos viéses da confirmação. Alterar as proporções ou as perguntas feitas nele por um viés é a mesma coisa que não utilizar a ferramenta. O que você deve fazer é continuar aportando em bons negócios, assim como continuar acompanhando os negócios que você já tem, para verificar se eles continuam de acordo com a análise de risco no método Scuttlebutt e com as perguntas que você incluiu no Diagrama do Cerrado para averiguar a saúde da empresa.
  6. Sim. Entendo que seja muito tentador, mas faça as compras com o dinheiro de aporte mensal, proventos recebidos e com o que sobrar ao final do mês (se sobrar. rsrs). Sugiro fortemente que não mexa na reserva de emergência para isso, mesmo que apenas uma parte. Ela deve ser usada para emergências e não deve ser confundida com um investimento.
  7. Boa tarde, @Robson De Souza Da Silva. Não precisa pedir desculpas. Toda pergunta é relevante. Contudo, preciso lhe responder em um primeiro momento com outra pergunta: Você já está na fase de viver de renda ou pretende investir por mais alguns anos? Pois títulos com pagamentos de juros semestrais não vão fazer sentido a não ser que você já vá estar na fase de usufruir do patrimônio ao começar a receber as parcelas. Antes disso, pagamentos semestrais vão diminuir os efeitos dos juros compostos, prejudicando a construção do patrimônio que você pretende desfrutar mais à frente. Claro, para escapar desse efeito, você poderia reinvestir os ganhos semestrais, mas isso ainda te mantém preso a dois problemas: O risco de não achar um título de rentabilidade igual ou superior, inevitavelmente atrasando os efeitos dos juros compostos O pagamento do IR em todos os juros recebidos semestralmente, sendo que só vai passar a pagar a alíquota mínima nos recebimentos semestrais após 2 anos.
  8. Boa tarde, @Clediston Santos. É verdade que o Raul do velho testamento usava reserva de oportunidade, mas estudos mostram que pessoas sempre posicionadas tem uma rentabilidade a longo prazo consideravelmente melhor do que quem não se posiciona em favor de uma reserva de oportunidade, então não fazemos mais essa sugestão. Ademais, é fácil ter reserva de oportunidade quando a Selic está estralando. Difícil é continuar defendendo ela quando a Selic está lá embaixo. rsrs Vou deixar uma imagem de um desses estudos, onde foi feito um comparativo com duas estratégias: DCA (Dollar-Cost Average) caracterizada por aportes regulares realizados em um período e o Buy the Dip ("Comprar na baixa") onde foi tentado realizar compras em momento de baixa que se julgavam ser os melhores no mesmo período. Sua reserva de emergência nunca deve ser utilizada como um investimento financeiro. Ela é a sua segurança em caso de imprevistos e extrema necessidade na sua vida, como em caso de desemprego, conta médica, etc. Por fim, não sugiro que pule de cabeça em ativos apenas porque os preços estão ficando mais baixos. Primeiramente, busque entender o porquê isso está acontecendo e continuar usando o Diagrama do Cerrado como o seu guia para saber onde deve aportar
  9. Boa tarde, @Daniel Luiz Sans De Lima As aulas não fazem uma indicação específica disso porque vai depender da sua avaliação de risco, estratégia e perfil de investidor. Durante toda a extensão do curso, até o final mesmo, você vai aprender a fazer todas as considerações que devem ser feitas antes de começar os aportes de fato na sua nova vida de investidor.
  10. Bom dia, @Rafael Franca Martins. Apenas complementando os colegas @Bruno Caffarate Zuanazzi e @Eduardo V Freitas: Marcação a mercado é um fenômeno exclusivo de renda fixa, pois nada mais é do que o adiantamento do rendimento de empréstimos financeiros, que tem data de vencimento determinada para serem pagos de volta. A renda fixa é constituída por nada mais do que empréstimos com juros para instituições. Uma ação, por outro lado, é um ativo que representa que uma participação societária em uma empresa, sem garantias de qualquer rendimento e tampouco dotados de datas de vencimento para lhe pagarem (não são empréstimos) e, por isso, esse ativo é classificado como renda variável. Ademais, na filosofia buy and hold adotada aqui na AUVP Escola, não acreditamos na venda dessas participações durante a fase de acumulação de patrimônio. Entendo que é muito assunto pra digerir e às vezes ocorre alguma confusão, portanto sugiro que termine o curso e revise o conteúdo antes de fazer qualquer movimentação na sua carteira. Forte abraço!
  11. É um prazer tê-la aqui no cardume dos sardinhas, @Natály Costa De Almeida! 🐟🐟🐟 Bem-vinda!
  12. @Eduardo V Freitas Na verdade, existem dois benefícios que ainda seriam aproveitados mesmo dentro do primeiro ano da AUVP Escola: a AUVP Analítica e o contínuo acesso às lives de segunda-feira após encerradas as suas 8 semanas de acesso. No fim, depende inteiramente de você decidir se vale a pena.
  13. Bom dia, @Eduardo Varela.. Primeiramente, sugiro que reavalie duas coisas em sua atual mentalidade ao escolher um título: Tentar prever a movimentação do mercado é uma tarefa fútil, pois não temos a capacidade ou ferramentas para prever o futuro. Dessa forma, devemos jogar o jogo conforme o jogo se apresenta Não compre títulos visando a marcação a mercado. A marcação a mercado é um bônus que pode vir a acontecer dadas algumas condições. O que você deve visar, ao invés disso, é o contrafluxo. Como analisar títulos usando o contrafluxo? Sabendo que o mercado é cíclico, ora de inflação alta, ora de juros altos, os títulos menos atrativos para cada fase do ciclo oferecerão prêmios mais altos, abrindo uma janela para os adquirir e travar rentabilidades maiores a longo prazo, frente à mencionada característica cíclica do mercado. Desse modo: Em momentos em que a Selic está nas alturas, travamos uma rentabilidade alta com títulos prefixados, como o Tesouro Prefixado. Em momentos que ela está baixa, voltaremos nossa atenção a títulos pós-fixados, indexados à Selic ou CDI. Da mesma forma, devemos observar títulos atrelados ao IPCA quando a inflação estiver baixa. Para aprofundar, recomendo fortemente a leitura dos tópicos "Entendendo sobre" do @Eddy Paulini a respeito dos temas aqui abordados: https://comunidade.auvp.com.br/topic/19181-entendendo-sobre-o-contrafluxo https://comunidade.auvp.com.br/topic/14479-entendendo-sobre-marcação-a-mercado Em conclusão: Gostaria que você mesmo me respondesse aqui: Observando as taxas de juros e expectativas atuais e considerando o que tratei aqui: Qual seria a melhor opção de aporte dentro do Tesouro no momento? Selic, IPCA+ ou Prefixado ?
  14. Que isso, meu amigo. Estou aqui pra isso. Fico feliz de contribuir ao tema. :) Forte abraço!
  15. Boa noite, @Cidinéia Grahl! Apenas esclarecendo o que foi dito pelos colegas @William Redig e @Ricardo Ochoa Pachas: Considera-se não o momento de liquidação, mas o momento de ordem de compra para que você seja legítimo beneficiário das bonificações, pois você já "reservou" sua participação na empresa. Em outras palavras: Não importa se a liquidação foi feita na Data Ex se você comprou os direitos ainda dentro da Data Com.
  16. Boa noite, @Rayan Da Rosa Pelicioli. Apenas complementando os colegas: Entendo que os fundos imobiliários são bastante atraentes pelos chamativos e recorrentes pagamentos de dividendos. Considere, contudo, que justamente por distribuírem 95% de seus lucros, eles ficam mais limitados quanto à possibilidade de reinvestimento em si mesmo para expansão dos negócios e aumento geral dos lucros. "Mas se eu já ganho uma quantia boa/suficiente/satisfatória de dinheiro dessa forma, não tenho desejo que eles retenham o lucro para arriscar uma expansão de negócios". Correto! Mas isso seria se você já ganha uma quantia suficiente e satisfatória de dinheiro dessa forma, já que você não verá uma grande valorização desse negócio. Nesse caso, você estaria já em uma fase de usufruir do seu próprio patrimônio. Contudo, em uma fase de acumulação, concorda que é mais vantajoso procurar oportunidades também boas e seguras, mas que como você, tem o interesse de crescer o próprio patrimônio? Para isso, elas devem reinvestir em si mesmas e você deve fazer o mesmo: reinvestindo nelas com seus aportes mensais e proventos recebidos (como dividendos, juros sobre capital próprio, subscrições e desdobramentos) Já quanto a fase de usufruir do patrimônio, é comum que se venda ações mais arriscadas e aumente o aporte em opções mais seguras ou menos voláteis, com pagamentos de dividendos recorrentes e até mesmo a partir de certo momento vender isso para usufruir diretamente do montante.
  17. Boa noite, @Paulo Henrique Guedes! Apenas complementando os colegas com meus dois centavinhos de contribuição: No orçamento doméstico de jeito nenhum, a não ser que você já esteja em uma fase de usá-los como fonte de renda. Na fase de acúmulo de patrimônio, os dividendos devem ser reinvestidos em sua totalidade para que possam trabalhar o efeito "bola de neve" dos juros compostos. No Diagrama do Cerrado, com certeza deve lançar, senão você estará efetivamente mentindo para o diagrama o tanto de dinheiro que irá aportar e, dessa forma, ele não te indicará os valores certos para cada aporte.
  18. Boa tarde, @Luiz Henrique Creio que está havendo algum mal-entendido aqui. De que aula você está falando?
  19. Boa tarde, @Ian Arnold Sales. Você está falando em deixar na conta corrente do Mercado Pago, que rende 105% do CDI, correto? Basicamente funciona assim: O banco vai "pegar" o saldo de fechamento do dia e aplicar em um título que rende 105% do CDI. Nas primeiras horas do dia seguinte, o banco vai resgatar o valor aplicado (aquele saldo de fechamento do dia), vai calcular os 22,50% do IR e vai creditar a rentabilidade líquida referente a 1 dia de aplicação. Não vai cobrar o IOF, que se fosse em uma aplicação normal, seria de 96% da rentabilidade. Aí você movimenta a sua conta ao longo do dia, e novamente eles farão o mesmo procedimento, que será "pegar" o saldo de fechamento do dia e aplicar em um título que rende 105% do CDI. Nas primeiras horas do dia seguinte, o banco vai resgatar o valor aplicado (aquele saldo de fechamento do dia), vai calcular os 22,50% do IR e vai creditar a rentabilidade líquida referente a 1 dia de aplicação. E vai seguir assim até o fim dos tempos. Quais os problemas aqui? - Nunca sairemos da alíquota de 22,50% do IR. - O valor do IR que é pago diariamente para de render juros compostos, pois todos os dias ele é recolhido. - Mesmo rendendo 105%, 107% ou mais do CDI, como tem esta aplicação e resgate diário, se o valor ficar em um título de liquidez diária sem ser usado, em poucas semanas as contas do Mercado Pago já estarão rendendo menos. Para mim, estas contas com este mecanismo funcionam somente para o dinheiro de uso do mês. Para dinheiro que ficará parado por mais tempo, ou parte de reserva de emergência, vai render menos que se estivesse no Tesouro Selic. Então o que fazer? Sugiro que mantenha o valor no Tesouro Selic até que comece os seus aportes de fato após a conclusão do curso. Forte abraço!
  20. Confio em você, amigo! Vá e não peques mais.
  21. Bom dia, @Laiane Tabata Souza Corgosinho. Sim, nesse sentido os Tesouros Renda+ e Educa+ se configuram como o Tesouro IPCA+, em que você pode resgatá-los antecipadamente aos seus vencimentos e realizar a marcação a mercado. Vale se atentar que essa marcação estará sujeita à tabela regressiva do I.R e a taxa de custódia:
  22. Bom dia, @Marcelo Gorzoni Da Silva. Observo aqui que você é da turma mais nova, portanto gostaria de enfatizar que no Módulo 8 você aprenderá a corrigir os erros da carteira, como lidar com eles e como e quando vender uma ação. Por enquanto, por mais difícil que seja, é melhor evitar fazer esse tipo de movimento.
  23. Bom dia, @Witor Oliveira, tudo bem? Vamos lá: Quando as aulas foram gravadas ainda não existia parceria com o BTG. Hoje, indicamos usar o BTG pra concentrar todos os ativos em um só lugar, onde podemos desfrutar de benefícios exclusivos de alunos que o Raul negocia pra gente. Atualmente, temos isenção de um ano de cobrança da taxa de manutenção da conta para todos os alunos e isenção para além de um ano para quem tem R$50mil ou mais investidos no Brasil ou US$10mil ou mais investidos em sua Conta Internacional de Investimentos, conta banking com cartão de débito em dólar, e outras novidades por vir. Por enquanto, temos acesso somente ao mercado americano, mas você pode se expôr a outros mercados por ETFs comprados na Bolsa americana. As aulas estão em processo de regravação e atualização com prévia de lançamento ainda esse ano, mas sem data exata marcada e indicarão justamente isso.
  24. Ó a falácia ad populum. 61% estão errados, temos que elucidá-los urgentemente! :P kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
  25. @Eslan Silva isso é perfeitamente normal! Sim, você terá mais aulas sobre o diagrama após o módulo 3. Na verdade, o curso foi pensado para que você comece a investir após concluir o último módulo, o 8. Contudo, ainda será tudo muito novo e a insegurança nunca vai ao todo embora. O que posso recomendar no momento é que vá fazendo as lições de casa entre aulas (quando ele mencionar), leia os ebooks para fixação, reveja as aulas quando começar a investir após a conclusão do curso, leia os livros indicados e assista à última live de segunda-feira que, coincidentemente, trata justamente dessa insegurança! Forte abraço!
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