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Aportes em Carteiras e Novas Empresas


Daniel Dos Santos

Pergunta

Pessoal boa tarde! Como estão? 

Feliz ano novo a todos!!
 

Estou com uma dúvida em relação aos aportes mensais e manutenção da carteira. Já montei minha carteira de ações brasileiras e ETFs do exterior (não investi em Stocks individualmente), utilizando os princípios do Buy and Hold e Value Investing.

Eu sempre costumo fazer uma análise preliminar antes de aportar mais nas minhas empresas, usando como métrica alguns indicadores do Value Investing, e depois estudo mais á fundo a empresa (endividamento, capacidade de geração de caixa, crescimento, etc.). Mas me deparei com o seguinte: algumas empresas que eu tenho vontade de investir, como WEG por exemplo, estão com P/L extremamente alto, e um P/VP também não muito atrativo.

Nessas situações, vocês fazem alguma avaliação para "abrir o precedente" para compra de empresas por um preço "mais caro" (da ótica do Value Investing), ou não aportam nessa empresa e optam por continuar aportando nas empresas da carteira para aumentar a posição? Tem diversas empresas que eu gostaria de aportar (WEG, MDIAS, entre outras) mas o "custo" me parece um pouco alto...?

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5 respostas para essa pergunta

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6 minutes ago, Daniel Dos Santos disse:

Pessoal boa tarde! Como estão? 

Feliz ano novo a todos!!
 

Estou com uma dúvida em relação aos aportes mensais e manutenção da carteira. Já montei minha carteira de ações brasileiras e ETFs do exterior (não investi em Stocks individualmente), utilizando os princípios do Buy and Hold e Value Investing.

Eu sempre costumo fazer uma análise preliminar antes de aportar mais nas minhas empresas, usando como métrica alguns indicadores do Value Investing, e depois estudo mais á fundo a empresa (endividamento, capacidade de geração de caixa, crescimento, etc.). Mas me deparei com o seguinte: algumas empresas que eu tenho vontade de investir, como WEG por exemplo, estão com P/L extremamente alto, e um P/VP também não muito atrativo.

Nessas situações, vocês fazem alguma avaliação para "abrir o precedente" para compra de empresas por um preço "mais caro" (da ótica do Value Investing), ou não aportam nessa empresa e optam por continuar aportando nas empresas da carteira para aumentar a posição? Tem diversas empresas que eu gostaria de aportar (WEG, MDIAS, entre outras) mas o "custo" me parece um pouco alto...?

Boa tarde, Daniel!

Feliz 2024!

 

Para casos assim acho que o mais importante é avaliar o valor da empresa e não seu preço.

Weg é um excelente exemplo disso na minha opinião.

Ela nunca esteve barata. Mas ela tem valor, tem lucros consistentes (e crescentes), tem um espaço grande no mercado e no setor que atua, tem projetos, receitas e outros bons indicadores.

A conclusão (bem pessoal neste caso) é que o mercado não está precificando ela muito bem mas não significa que ela seja uma empresa ruim. Muito pelo contrário. Os relatórios e seus lucros ao meu ver indicam isso.

 

Partilhando um pouco de como eu faço.

Tenho perguntas sobre o preço da ação no meu diagrama e fora de alguns números elas são penalizadas e consequentemente receberão um pouco menos de aportes. Mas isso não deixa elas necessariamente com notas baixas. Outros indicadores que mostram riscos menores nas presas permitem que eu aporte consideravelmente nelas uma vez que o estudo feito da empresa antes de avaliar seu risco permitiu sia entrada na carteira.

 

Espero que ajude a pensar!

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12 minutes ago, Daniel Dos Santos disse:

Pessoal boa tarde! Como estão? 

Feliz ano novo a todos!!
 

Estou com uma dúvida em relação aos aportes mensais e manutenção da carteira. Já montei minha carteira de ações brasileiras e ETFs do exterior (não investi em Stocks individualmente), utilizando os princípios do Buy and Hold e Value Investing.

Eu sempre costumo fazer uma análise preliminar antes de aportar mais nas minhas empresas, usando como métrica alguns indicadores do Value Investing, e depois estudo mais á fundo a empresa (endividamento, capacidade de geração de caixa, crescimento, etc.). Mas me deparei com o seguinte: algumas empresas que eu tenho vontade de investir, como WEG por exemplo, estão com P/L extremamente alto, e um P/VP também não muito atrativo.

Nessas situações, vocês fazem alguma avaliação para "abrir o precedente" para compra de empresas por um preço "mais caro" (da ótica do Value Investing), ou não aportam nessa empresa e optam por continuar aportando nas empresas da carteira para aumentar a posição? Tem diversas empresas que eu gostaria de aportar (WEG, MDIAS, entre outras) mas o "custo" me parece um pouco alto...?

Boa tarde @Daniel Dos Santos. Se voce direcionar sua analise para o value investing, não pode focar somente nos multiplos da empresa. Um erro muito comum é achar que para realizar o value investing devemos somente nos atentar em empresas com múltiplos baixos.

Por exemplo, o oposto da sua situação descrita. Uma empresa com múltiplos baixos pode se tornar um péssimo investimento se os resultados da empresa estiverem caindo. É necessario então, alem de avaliar os múltiplos, fazer uma analise de valuation detalhada da empresa para poder quantificar o seu crescimento futuro baseado em diversos cenários com premissas diferentes.

POdemos tomar como exemplo o case do Mc Donalds. Emm 1990 as ações do Mc Donalds estavam cotadas a U$8,60 e possuiam um lucro por ação de U$0,48. Isto daria naquela época um múltiplo de preço lucro de 18x que é um múltiplo que está implícito um pouco de crescimento. Naquele momento havia uma discussão se o múltiplo da empresa estava barato ou não, ja que de 1980 a 1990 a ação havia multiplicado seu preço em mais de 7x. Olhando hoje vemos que o SP500 de 1990 a 2018 multiplicou 7,5x e as ações do Mc Donalds multiplicaram por 22x. Naquela época o múltiplo era de 18x, e se tivessemos pago 54x ainda estaríamos em linha com os resultados da empresa

Sendo assim, realizar o value investing não é somente comprar uma empresa com múltiplos baixos, mas em determinados casos comprar uma empresa com múltiplos mais esticados, sendo uma empresa de qualidade com potencial de crescimento pode ser um excelente investimento. 

Toda essa linha de raciocínio estou levando em conta o passo inicial para colocar a empresa na carteira, já que após esta fase, os aportes serão administrados pelo diagrama do cerrado.

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@Daniel Dos Santos olhe que interessante. Eu fiz um calculo aqui tomando como base as seguintes premissas. Se voce comprar uma empresa negociada a multiplo de P/L = 50 e em um horizonte de 5 anos vende-la as um P/L de 25. Tomando ainda como premissa de que a empresa não paga nada de dividendos mas teve um crescimento de lucro de 20%aa. Neste cenário o investidor ainda teria uma TIR anualizada de 7,06%aa

 

Captura de Tela 2024-01-07 às 10.51.50.png

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1 hora atrás, Adriano Umemura disse:

 

@Daniel Dos Santos olhe que interessante. Eu fiz um calculo aqui tomando como base as seguintes premissas. Se voce comprar uma empresa negociada a multiplo de P/L = 50 e em um horizonte de 5 anos vende-la as um P/L de 25. Tomando ainda como premissa de que a empresa não paga nada de dividendos mas teve um crescimento de lucro de 20%aa. Neste cenário o investidor ainda teria uma TIR anualizada de 7,06%aa

 

@Adriano Umemura entendi cara, obrigado pela explicação! Eu estava me direcionando pelo oposto, primeiro avaliava esses múltiplos básicos da empresa, resultados, crescimento de receitas (ou lucros) nos últimos anos, para depois me aprofundar mais no potencial dessa empresa para os próximos anos e o quanto ela investe em seu crescimento (pesquisa e desenvolvimento).  Então já estava descartando empresas com um P/VP acima de 2 e com P/L superiores a 16…
Acho que a análise faz mais sentido dessa forma como vc explicou. Obrigado pela ajuda!

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