Bom dia. Resumão do resultado anual de VIVO focando nos demonstrativos financeiros.
- crescimento de receita de 8% totalizando R$52bi
- crescimento de lucro de 24% totalizando R$5bi
Em relação aos indicadores de rentabilidade o CAGR de receita dos ultimos 5 anos foi de 4,15% e do lucro 0,19% com aumento de margem operacional e margem liquida no ultimo exercicio. A empresa apresentou um ROE de 7% e uma margem EBITDA de 41%.
Os indicadores de solvencia se apresentam saudaveis com Divida liquida / Ebitda em 0,67
A liquidez corrente se apresenta em 0,96 e a liquidez imediata em 0,22. O primeiro representa a proporção entre ativos e passivos de curto prazo e o segundo a proporção de quantos caixas suprem o passivo circulante.
Em relação aos multiplos a empresa apresenta hoje um P/L de 18,42 e um P/VP de 1,33
A empresa terminou o exercicio com uma geração de caixa de R$2BI e um capex de R$8,8BI representando uma redução de 40%
O ano de 2023 foi especialmente positivo para a empresa, com um lucro líquido ultrapassando os R$5 bilhões, sustentado por um desempenho operacional sólido medido pelo EBIT, que alcançou a marca de R$7,9 bilhões. Os dados de Depreciação e Amortização (D&A), cruciais no segmento de telecomunicações, registraram um volume financeiro de R$3,5 bilhões no trimestre. No acumulado do ano, esse valor atingiu R$13,39 bilhões, representando um aumento de +5,76% em relação ao ano anterior.
A Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) também apresentou um crescimento de +7,5% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, totalizando R$ 339 milhões no encerramento do 4T23. A relação da PDD com a Receita Bruta ficou em 1,8%, ligeiramente abaixo do registrado no 4T22.
As despesas Gerais e Administrativas apresentaram uma redução de -10,8% no trimestre, resultado de uma otimização nos custos administrativos, refletindo a disciplina quanto à gestão de custos e despesas da empresa.
Por fim, no que se refere a Outras Receitas (Despesas) Operacionais, houve um incremento de +15,2%, alcançando uma receita de R$ 349 milhões. Esse resultado foi impulsionado pelo reconhecimento do ganho líquido de R$ 292 milhões, relacionado à conclusão das negociações com torres referentes aos contratos de arrendamento das torres adquiridas da Oi. Vale ressaltar que esse ganho foi parcialmente compensado pelo menor nível de recuperação tributária e pela redução das vendas de materiais de rede inutilizados em comparação ao 4T22.
Vale ressaltar algumas medidas que foram implementadas ao longo de 2023. A Companhia efetuou a distribuição significativa de recursos aos seus acionistas, totalizando R$ 4.786 milhões. Deste montante, R$ 2.471 milhões foram destinados a juros sobre capital próprio, R$ 1.827 milhões em dividendos e R$ 489 milhões em recompras de ações.
Uma mudança estratégica significativa foi obtida com a aprovação da ANATEL em setembro de 2023, permitindo que a Companhia efetuasse a redução do seu capital social em até R$ 5 bilhões. A primeira proposta para essa redução, no valor de R$ 1,5 bilhão, foi aprovada pelo Conselho da Administração em novembro de 2023 e pela Assembleia Geral Extraordinária em janeiro de 2024. A eficácia dessa redução está sujeita ao decurso do prazo para oposição de credores, estipulado em 60 dias a partir da publicação da ata da Assembleia Geral Extraordinária. A data de referência para a posição acionária, no dia 10 de abril de 2024, foi estabelecida para o recebimento dos recursos, que serão pagos em uma única parcela.
Pergunta
Adriano Umemura
Bom dia. Resumão do resultado anual de VIVO focando nos demonstrativos financeiros.
- crescimento de receita de 8% totalizando R$52bi
- crescimento de lucro de 24% totalizando R$5bi
Em relação aos indicadores de rentabilidade o CAGR de receita dos ultimos 5 anos foi de 4,15% e do lucro 0,19% com aumento de margem operacional e margem liquida no ultimo exercicio. A empresa apresentou um ROE de 7% e uma margem EBITDA de 41%.
Os indicadores de solvencia se apresentam saudaveis com Divida liquida / Ebitda em 0,67
A liquidez corrente se apresenta em 0,96 e a liquidez imediata em 0,22. O primeiro representa a proporção entre ativos e passivos de curto prazo e o segundo a proporção de quantos caixas suprem o passivo circulante.
Em relação aos multiplos a empresa apresenta hoje um P/L de 18,42 e um P/VP de 1,33
A empresa terminou o exercicio com uma geração de caixa de R$2BI e um capex de R$8,8BI representando uma redução de 40%
O ano de 2023 foi especialmente positivo para a empresa, com um lucro líquido ultrapassando os R$5 bilhões, sustentado por um desempenho operacional sólido medido pelo EBIT, que alcançou a marca de R$7,9 bilhões. Os dados de Depreciação e Amortização (D&A), cruciais no segmento de telecomunicações, registraram um volume financeiro de R$3,5 bilhões no trimestre. No acumulado do ano, esse valor atingiu R$13,39 bilhões, representando um aumento de +5,76% em relação ao ano anterior.
A Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) também apresentou um crescimento de +7,5% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, totalizando R$ 339 milhões no encerramento do 4T23. A relação da PDD com a Receita Bruta ficou em 1,8%, ligeiramente abaixo do registrado no 4T22.
As despesas Gerais e Administrativas apresentaram uma redução de -10,8% no trimestre, resultado de uma otimização nos custos administrativos, refletindo a disciplina quanto à gestão de custos e despesas da empresa.
Por fim, no que se refere a Outras Receitas (Despesas) Operacionais, houve um incremento de +15,2%, alcançando uma receita de R$ 349 milhões. Esse resultado foi impulsionado pelo reconhecimento do ganho líquido de R$ 292 milhões, relacionado à conclusão das negociações com torres referentes aos contratos de arrendamento das torres adquiridas da Oi. Vale ressaltar que esse ganho foi parcialmente compensado pelo menor nível de recuperação tributária e pela redução das vendas de materiais de rede inutilizados em comparação ao 4T22.
Vale ressaltar algumas medidas que foram implementadas ao longo de 2023. A Companhia efetuou a distribuição significativa de recursos aos seus acionistas, totalizando R$ 4.786 milhões. Deste montante, R$ 2.471 milhões foram destinados a juros sobre capital próprio, R$ 1.827 milhões em dividendos e R$ 489 milhões em recompras de ações.
Uma mudança estratégica significativa foi obtida com a aprovação da ANATEL em setembro de 2023, permitindo que a Companhia efetuasse a redução do seu capital social em até R$ 5 bilhões. A primeira proposta para essa redução, no valor de R$ 1,5 bilhão, foi aprovada pelo Conselho da Administração em novembro de 2023 e pela Assembleia Geral Extraordinária em janeiro de 2024. A eficácia dessa redução está sujeita ao decurso do prazo para oposição de credores, estipulado em 60 dias a partir da publicação da ata da Assembleia Geral Extraordinária. A data de referência para a posição acionária, no dia 10 de abril de 2024, foi estabelecida para o recebimento dos recursos, que serão pagos em uma única parcela.
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Adriano Umemura
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Raul
Eu acho que as telecom não vão viver por muito tempo, tenho dificuldades de acreditar no setor. Expansão frenética dos provedores regionais + Starlink que pode vir aí com um acordo com Samsung ou
William Redig
Oi @Adriano Umemura, muito boa análise, como sempre!! Obrigado
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