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Reserva de Emergência: Desemprego e/ou Transição de Carreira


Pergunta

Bom dia, Sardinhas!

Na aula sobre Reserva de Emergência (Aula 15 do Módulo 3), Raul inicia a mesma dizendo que ser aula mais importante do módulo, pois é essencial que nós estejamos preparados para qualquer imprevisto que possa surgir ao longo de nossas vidas.

Fiz uma análise sobre o tema, e me veio o seguinte o seguinte raciocínio: 

Não seria interessante adicionarmos os gastos com Conhecimento além dos com os Custos fixos, Conforto e Prazeres, excluindo somente Metas e Liberdade financeira?

Expressarei a seguir os motivos pelos quais me veio esse questionamento:

1. No caso de desemprego: necessidade de investir num aperfeiçoamento e atualização profissional, alavancando assim sua competitividade para futura recolocação no mercado de trabalho;

2. No caso de uma transição de carreira. Decisão esta seja pela mesma razão anterior: o desemprego, ou então pela decisão de mudar de carreira assim que houver uma oportunidade;

4. Quando os motivos 1 e 2 estão reunidos: além do desemprego se deseja mudar de carreira;

Em todas essas situações, além de outras (achei melhor reduzir a lista para não me estender ainda mais), cheguei à conclusão de que o Conhecimento não  pode ser deixado de ser inserido na composição da planilha de gastos previstos com a Reserva de Emergência. E vocês, o que me dizem? Concordam ou não ? 

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8 respostas para essa pergunta

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12 minutes ago, Elisangela Xavier Almeida disse:

Bom dia, Sardinhas!

Na aula sobre Reserva de Emergência (Aula 15 do Módulo 3), Raul inicia a mesma dizendo que ser aula mais importante do módulo, pois é essencial que nós estejamos preparados para qualquer imprevisto que possa surgir ao longo de nossas vidas.

Fiz uma análise sobre o tema, e me veio o seguinte o seguinte raciocínio: 

Não seria interessante adicionarmos os gastos com Conhecimento além dos com os Custos fixos, Conforto e Prazeres, excluindo somente Metas e Liberdade financeira?

Expressarei a seguir os motivos pelos quais me veio esse questionamento:

1. No caso de desemprego: necessidade de investir num aperfeiçoamento e atualização profissional, alavancando assim sua competitividade para futura recolocação no mercado de trabalho;

2. No caso de uma transição de carreira. Decisão esta seja pela mesma razão anterior: o desemprego, ou então pela decisão de mudar de carreira assim que houver uma oportunidade;

4. Quando os motivos 1 e 2 estão reunidos: além do desemprego se deseja mudar de carreira;

Em todas essas situações, além de outras (achei melhor reduzir a lista para não me estender ainda mais), cheguei à conclusão de que o Conhecimento não  pode ser deixado de ser inserido na composição da planilha de gastos previstos com a Reserva de Emergência. E vocês, o que me dizem? Concordam ou não ? 

Bom dia, Eli!

É um ótimo questionamento.

Todavia acho que pode ser relativo de acordo com cada cenário e pessoa.

É válido sim em alguns casos não ceder o conhecimento. As vezes a pessoa precisa de uma atualização realmente. Mas há casos em que a pessoa talvez não precisa de imediato dessa composição dentro da reserva. Imagine a pessoa que quando estava pensando na mudança de carreira já se preparava enquanto estava na antiga área (meu caso inclusive  😅) onde ela não precisaria de atualizações imediatas em seus conhecimentos e poderia já se realocar de alguma maneira. Obviamente isso não seria regra pois a pessoa poderia escolher a mudança posterior a um desligamento.

Acredito que acabe variando para a realidade e princípio de cada um.

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Bom dia!

Acredito que não haja certo ou errado quanto a Reserva de Emergência e que os 'indicadores mínimos' citados na aula do módulo são para nos preparar para passar por um cenário atípico sem ter uma mudança brusca de rotina que poderia trazer outros problemas, até psicológicos.

Mas nada impede que você determine aquilo que é essencial a você, mesmo que num momento de emergência, para que mantenha dentro de sua rotina, que poderia ser o valor para conhecimento.

Agora a Liberdade Financeira e Metas, ao meu ver, não fazem sentido considerá-las neste período, pois você estaria 'consumindo' seu capital e não estaria gerando uma receita...

 

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Olá,

Concordo com você sobre o conhecimento ser um custo necessário.

Só não entendi se está sugerindo colocar esses custos dentro da reserva de emergência, ou mais um custo, como os "prazeres" e "custos fixos".

Na minha humilde opinião, eu não acho interessante deixar os "conhecimentos" dentro da "reserva de emergência", pois assim vc condiciona se aperfeiçoar na carreira somente em caso de demissão (ou coisa do tipo). Na velocidade em que as coisas estão evoluindo, vc precisa aprender ou aperfeiçoar um conhecimento constantemente (falando de forma generalista, é claro).

Por aqui eu optei por criar o custo "conhecimento" sendo mais um custo (acho que ele poderia estar dentro dos custos fixos tbm), e direciono 3% da minha renda para ele. Quando não uso esse valor para pagar um curso, mensalidade ou livros, vou guardando até encontrar algo que me interesse (o que é bom, pois quase sempre consigo o desconto por pagar a vista). 

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Como a reserva de emergência tem objetivo de liquidez imediata (24h 7 dias por semana), abrimos mão de rentabilidade para isso e deixamos ela em um investimento ruim, tipo poupança do bancão ou debaixo do colchão.

Então a ideia é deixar o mínimo possível mas que seja realista com relação aos seus custos.

Então se você acredita que colocar teus conhecimentos junto com o custo fixo na conta da reserva é necessário nesse momento, só se lembre que estará abrindo mão de rentabilidade desse pedaço.

Não é ruim nem bom, depende de cada um.

 

eu particularmente já compus minha reserva com outras contas no passado, em uma época minha reserva de emergência era 1 ano de salário, depois mudei para 18 meses do meu custo fixo e é o que sigo fazendo.

não coloquei outras categorias juntas, mas aumentei o tempo, então também abri mão da rentabilidade de uma fatia maior do que o recomendado pelo Raul, mas me sinto melhor assim.

 

 

Editado por Mikhail Koslowski
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4 horas atrás, Edison Paulini disse:

Bom dia, Eli!

É um ótimo questionamento.

Todavia acho que pode ser relativo de acordo com cada cenário e pessoa.

É válido sim em alguns casos não ceder o conhecimento. As vezes a pessoa precisa de uma atualização realmente. Mas há casos em que a pessoa talvez não precisa de imediato dessa composição dentro da reserva. Imagine a pessoa que quando estava pensando na mudança de carreira já se preparava enquanto estava na antiga área (meu caso inclusive  😅) onde ela não precisaria de atualizações imediatas em seus conhecimentos e poderia já se realocar de alguma maneira. Obviamente isso não seria regra pois a pessoa poderia escolher a mudança posterior a um desligamento.

Acredito que acabe variando para a realidade e princípio de cada um.

Olá, Edison!

Entendi perfeitamente suas observações. Valeu mesmo pela contribuição!

Já passei por muitas situações as quais precisei colocar minhas reservas para "jogo" kkkkk, foi triste...Mas seria ruim mesmo se eu não as tivesse, não é mesmo?

E é isso mesmo, cada um tem sua lista de prioridades numa situação de contenção de gastos. 

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4 horas atrás, Vinicius Catozzi Romero disse:

Bom dia!

Acredito que não haja certo ou errado quanto a Reserva de Emergência e que os 'indicadores mínimos' citados na aula do módulo são para nos preparar para passar por um cenário atípico sem ter uma mudança brusca de rotina que poderia trazer outros problemas, até psicológicos.

Mas nada impede que você determine aquilo que é essencial a você, mesmo que num momento de emergência, para que mantenha dentro de sua rotina, que poderia ser o valor para conhecimento.

Agora a Liberdade Financeira e Metas, ao meu ver, não fazem sentido considerá-las neste período, pois você estaria 'consumindo' seu capital e não estaria gerando uma receita...

 

Olá, Vinicius!

Concordo contigo. Cada um vive uma realidade e tem necessidades urgentes variadas. 

Em relação as categorias Metas e Liberdade Financeira, eu não tenho dúvida de que nesse momento deveriam ser descartadas. Obrigada pela colaboração.

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4 horas atrás, Louise Valença disse:

Olá,

Concordo com você sobre o conhecimento ser um custo necessário.

Só não entendi se está sugerindo colocar esses custos dentro da reserva de emergência, ou mais um custo, como os "prazeres" e "custos fixos".

Na minha humilde opinião, eu não acho interessante deixar os "conhecimentos" dentro da "reserva de emergência", pois assim vc condiciona se aperfeiçoar na carreira somente em caso de demissão (ou coisa do tipo). Na velocidade em que as coisas estão evoluindo, vc precisa aprender ou aperfeiçoar um conhecimento constantemente (falando de forma generalista, é claro).

Por aqui eu optei por criar o custo "conhecimento" sendo mais um custo (acho que ele poderia estar dentro dos custos fixos tbm), e direciono 3% da minha renda para ele. Quando não uso esse valor para pagar um curso, mensalidade ou livros, vou guardando até encontrar algo que me interesse (o que é bom, pois quase sempre consigo o desconto por pagar a vista). 

Olá, Louise!

Não, eu sugeri apenas na hora de preencher a planilha da reserva de emergência, se seria interessante não excluir do cálculo a categoria Conhecimento. Essa  categoria deve sim compor o Orçamento Doméstico full time, sem sombra de dúvidas. Espero que eu tenha me feito entender melhor agora. Valeu!

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4 horas atrás, Mikhail Koslowski disse:

Como a reserva de emergência tem objetivo de liquidez imediata (24h 7 dias por semana), abrimos mão de rentabilidade para isso e deixamos ela em um investimento ruim, tipo poupança do bancão ou debaixo do colchão.

Então a ideia é deixar o mínimo possível mas que seja realista com relação aos seus custos.

Então se você acredita que colocar teus conhecimentos junto com o custo fixo na conta da reserva é necessário nesse momento, só se lembre que estará abrindo mão de rentabilidade desse pedaço.

Não é ruim nem bom, depende de cada um.

 

eu particularmente já compus minha reserva com outras contas no passado, em uma época minha reserva de emergência era 1 ano de salário, depois mudei para 18 meses do meu custo fixo e é o que sigo fazendo.

não coloquei outras categorias juntas, mas aumentei o tempo, então também abri mão da rentabilidade de uma fatia maior do que o recomendado pelo Raul, mas me sinto melhor assim.

 

 

Olá, Mikhail!

Minha ideia é essa mesmo, reservar um valor suficiente para me garantir que eu não entre em "apuros" num imprevisto. Obrigada pelas dicas.

Levantei a discussão para abrirmos uma reflexão sobre a importância de não abrir mão do conhecimento numa situação emergencial. Na minha opinião, Conforto e Laser poderiam sim passar por uma poda mais severa. 

 

 

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