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Carreira em engenharia: Frustrações e reflexão sobre uma possível transição


Convidado Anônimo

Pergunta

Boa noite, pessoal!

Tenho me sentido bastante desanimado com minha carreira e meu salário ultimamente. Apesar de trabalhar muito, sinto que minha valorização está longe do que eu esperava. Comparando com os colegas da faculdade, percebo que meu salário está bem abaixo do mercado. Sou engenheiro, ganho R$ 4.500 por mês e, considerando que já passei dos 30, não sou mais um menino.

Quando comecei a faculdade, os professores nos diziam que estávamos no caminho certo e que um salário inicial de R$ 8.000 era o mínimo esperado, com crescimento garantido com o tempo. No entanto, a realidade tem sido bem diferente. Nunca cheguei perto dos R$ 8.000 e sinto que estou sendo explorado ao máximo, com zero chance de crescimento.

Sempre tive uma grande paixão por programação e hoje me arrependo de não ter seguido essa área, por achar que seria difícil conseguir bons salários no futuro. Tenho certeza que se tivesse seguido nessa área, hoje minha realidade seria outra. E hoje não sei se conseguiria uma transição de carreira de forma que já começasse com um salário próximo do que possua atualmente, mas com amplas chances de crescimento.

Estou compartilhando isso aqui mais como um desabafo e também para pedir sugestões sobre como seguir em frente, qual rumo tomar e que passos seguir? Às vezes, a gente fica tão desanimado e triste que é difícil enxergar uma saída para essa situação. Agradeço a todos pela atenção e qualquer conselho será muito bem-vindo.

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16 respostas para essa pergunta

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11 horas atrás, Convidado Anônimo disse:

Boa noite, pessoal!

Tenho me sentido bastante desanimado com minha carreira e meu salário ultimamente. Apesar de trabalhar muito, sinto que minha valorização está longe do que eu esperava. Comparando com os colegas da faculdade, percebo que meu salário está bem abaixo do mercado. Sou engenheiro, ganho R$ 4.500 por mês e, considerando que já passei dos 30, não sou mais um menino.

Quando comecei a faculdade, os professores nos diziam que estávamos no caminho certo e que um salário inicial de R$ 8.000 era o mínimo esperado, com crescimento garantido com o tempo. No entanto, a realidade tem sido bem diferente. Nunca cheguei perto dos R$ 8.000 e sinto que estou sendo explorado ao máximo, com zero chance de crescimento.

Sempre tive uma grande paixão por programação e hoje me arrependo de não ter seguido essa área, por achar que seria difícil conseguir bons salários no futuro. Tenho certeza que se tivesse seguido nessa área, hoje minha realidade seria outra. E hoje não sei se conseguiria uma transição de carreira de forma que já começasse com um salário próximo do que possua atualmente, mas com amplas chances de crescimento.

Estou compartilhando isso aqui mais como um desabafo e também para pedir sugestões sobre como seguir em frente, qual rumo tomar e que passos seguir? Às vezes, a gente fica tão desanimado e triste que é difícil enxergar uma saída para essa situação. Agradeço a todos pela atenção e qualquer conselho será muito bem-vindo.

Bom dia, além do que os amigos já pontuaram, existe também a possibilidade de você tentar conciliar inicialmente as duas coisas de uma forma que funcione pra você... Ir estudando enquanto ainda trabalha e tem o salário fixo, sem ter muitas surpresas e ir tentando um extra na nova área, ou até mesmo outra opção.  A questão maior acredito que não seja a idade mas sim identificar se realmente esta fazendo isso por amor ou só pelo financeiro, pois isso pode pesar la na frente e você se encontrar arrependido 'novamente'.

Editado por Erik Shine
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On 26/08/2024 at 22:19, Convidado Anônimo disse:

Boa noite, pessoal!

Tenho me sentido bastante desanimado com minha carreira e meu salário ultimamente. Apesar de trabalhar muito, sinto que minha valorização está longe do que eu esperava. Comparando com os colegas da faculdade, percebo que meu salário está bem abaixo do mercado. Sou engenheiro, ganho R$ 4.500 por mês e, considerando que já passei dos 30, não sou mais um menino.

Quando comecei a faculdade, os professores nos diziam que estávamos no caminho certo e que um salário inicial de R$ 8.000 era o mínimo esperado, com crescimento garantido com o tempo. No entanto, a realidade tem sido bem diferente. Nunca cheguei perto dos R$ 8.000 e sinto que estou sendo explorado ao máximo, com zero chance de crescimento.

Sempre tive uma grande paixão por programação e hoje me arrependo de não ter seguido essa área, por achar que seria difícil conseguir bons salários no futuro. Tenho certeza que se tivesse seguido nessa área, hoje minha realidade seria outra. E hoje não sei se conseguiria uma transição de carreira de forma que já começasse com um salário próximo do que possua atualmente, mas com amplas chances de crescimento.

Estou compartilhando isso aqui mais como um desabafo e também para pedir sugestões sobre como seguir em frente, qual rumo tomar e que passos seguir? Às vezes, a gente fica tão desanimado e triste que é difícil enxergar uma saída para essa situação. Agradeço a todos pela atenção e qualquer conselho será muito bem-vindo.

O pessoal já fez excelentes ponderações, mas eu tenho mais um ponto a acrescentar (com uma dose de suposições pq vc não disse nada a respeito).

Se vc deseja ter filhos (e se já está num relacionamento longo) , faça sua transição o quanto antes pra dar tempo de estabilizar as coisas.

Eu sempre quis ser pai, e realizei esse sonho ano passado, aos 35 anos.

Eu tinha planos pra gerar outras fontes de renda que não meu trabalho fixo, mas depois da chegada do neném o tempo realmente fica muito mais escasso. Não só o tempo, mas também os compromissos financeiros. É muito mais difícil arrochar e cortar gastos, mudar estilo de vida, etc, quando tem outras pessoas dependendo de vc.

Independente do que vc escolha fazer daqui pra frente, pense nessa questao da liberdade que vc ainda pode ter e que, conforme o tempo passa, o mais provável é que ela diminua

Editado por Francisco Viégas Vianna
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On 27/08/2024 at 03:13, Matheus Passos Silva disse:

Olá Anônimo,

Primeiro, te parabenizo por compartilhar sua situação com a comunidade e por pedir ajuda, que ao meu ver sempre é o primeiro e mais importante passo para sairmos de alguma situação.

Eu não vou entrar muito no mérito da questão salarial, porque apenas você sabe seus gastos e suas "dores e alegrias" em relação a valores.

Mas quero dar um pitaco sobre a questão da transição de carreira. Você disse que não sabe se conseguiria algo com um salário próximo ao atual, e sinceramente acho que esta é uma realidade com a qual você vai ter de conviver por um tempo caso resolva mudar de área.

Eu fiz esta transição há 8 anos e efetivamente, durante pelo menos uns 2 anos, o salário não foi igual ao anterior. Mas depois disso se igualou (por mais ou menos uns 3 anos), e nos últimos três anos meu salário (felizmente) cresceu razoavelmente. Isso sem falar na satisfação pessoal em estar trabalhando em algo que gosto e que tem futuro (tanto a área em si quando na empresa em que trabalho).

Eu coloco esta situação não para te desanimar, mas sim para você refletir a respeito desta transição que acho que você deveria fazer, já que você não se sente satisfeito com sua situação atual. Mas lembre-se:

- Os benefícios não virão da noite pro dia. Você precisa estar preparado psicologicamente para saber que vai meio que "recomeçar do zero" (ainda que não seja, já que sua experiência de vida vai te auxiliar de alguma forma).

- Você precisa estar preparado financeiramente. Seja para aprender algo novo para uma nova área (você citou programação, então precisaria aprender, caso não saiba), seja porque seu salário pode diminuir no início. Além disso, se houver redução salarial, o orçamento doméstico deve estar rodando 100%, e você já sabe de antemão que provavelmente precisará diminuir nos prazeres e confortos (seguindo as categorias do curso).

- Você precisa ter apoio de quem estiver ao seu redor. Não sei se você é solteiro ou casado. Mas suponha que você seja casado e tenha dois filhos. Com a redução do seu salário, você e sua esposa vão conseguir "aguentar o tranco"? Vai dar pra pagar as contas com uma eventual redução salarial? Há um compromisso dos dois em seguir por esse rumo?

Como falei no início, não vejo problema algum em recomeçar (eu mesmo fiz isso), mas é necessária uma preparação para que essa mudança não gere ainda mais frustrações.

Não sei se ajudei muito, mas espero que sim. E qualquer coisa chama!

Obrigado pela grande contribuição Matheus! Pela correria enorme do trabalho não consegui vir aqui antes, mas agora que consegui, suas palavras me ajudaram a refletir bastante.
Realmente não será fácil essa transição de carreira e na verdade tenho dúvidas se é o momento certo. Não sou casado, mas não quero demorar muito para constituir família, já que pela idade já é meio tarde. Então é um momento que preciso melhorar meu salário e não regredir. Mas enfim, vou pensar bem no que você disse e decidir o que fazer! Muito obrigado!

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On 27/08/2024 at 07:35, Edison Luis Paulini disse:

Bom dia, anônimo!

Mais um que realizou transação de carreira aqui.

Não gosto de ser o arauto de más notícias mas não dá pra negar que toda mudança gera desconforto e desafios. O piso salarial da minha área atual é bem menos que a metade do que eu ganhava na antiga área.

Então sim, vai levar um tempo para você aprender a nova área, se dedicar, estudar, desempenhar ela bem e se inserir no mercado com um salário menor para depois você ir escalando. Você está indo realmente para a área que você gosta? Aquela que você se vê fazendo nos próximos 15, 20 anos? Se sim, cai pra dentro. 

Só cuidado para não cair na armadilha do salário. O salário do programador é/ou pode ser bom? Com certeza. Inclusive é a minha antiga área (TI). Mas faça um exercício de ver se você não está indo apenas pelo dinheiro. Pois como comentei antes, a mudança gera movimento e desafios. As vezes terá que baixar um pouco o padrão de vida, se dedicar mais a um estudo e construir a carreira, começar um  pouco mais baixo.

O que posso te dar de dica é: se planeje e se prepare. Construa sua reserva de emergência, faça as contas e veja onde terá que ceder um pouco.

Mas aqui tem uma vantagem que o amigo @Matheus Passos Silva comentou e eu preso muito se você estiver indo realmente para aquilo que você gosta e não olhando apenas o dinheiro. Quando estamos dentro daquilo que gostamos, o empenho automaticamente é maior e uma consequência disso pode ser que nossos ganhos escalem juntos.

Porém você comenta sobre seu atual emprego. Você não está de repente no lugar errado mas na área certa? Temos empresas por aí que são ruins de se trabalhar. Isso é fato. E uma mudança de emprego dentro da sua área? Quando falaram que o salário era de R$8000. Esses 8 vem quando? No nível de gerência? No nível de executivo? Ou é piso salarial? Acho importante não nos deixar levar por valores apenas.

 

Sei que falei muita coisa que talvez não fosse o que você queria ouvir/ler, mas precisamos ser realistas. Pense no que falei como pontos a serem pensados e refletidos para você saber melhor para onde está indo.

Deixo meus sinceros desejos de sucesso e continuamos aqui para ajudar no que estiver ao nosso alcance.

Obrigado pelas palavras meu amigo Edison! Em relação ao que você falou, não vou negar que estou pensando nessa transição tanto quanto no satisfação pessoal, mas também quanto ao dinheiro. Eu sempre gostei demais de programação, assunto cujo o qual aprendi na faculdade de engenharia, mas com o passar do tempo fui deixando de lado. Como disse, me arrependo muito disso, pois era um tema que eu me divertia muito ao criar programas para soluções de problemas "bobos" que eu tinha no dia a dia. Mas enfim, não dá pra voltar atrás e sim mudar o futuro. Confesso que pensando que terei que regredir em salário por um bom tempo até chegar a me destacar no mercado me deu uma desanimada, mas vou pensar bem ainda. Talvez como você disse eu só estou na empresa errada. 
Enfim, obrigado pela contribuição!

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On 27/08/2024 at 09:46, Erik Shine disse:

Bom dia, além do que os amigos já pontuaram, existe também a possibilidade de você tentar conciliar inicialmente as duas coisas de uma forma que funcione pra você... Ir estudando enquanto ainda trabalha e tem o salário fixo, sem ter muitas surpresas e ir tentando um extra na nova área, ou até mesmo outra opção.  A questão maior acredito que não seja a idade mas sim identificar se realmente esta fazendo isso por amor ou só pelo financeiro, pois isso pode pesar la na frente e você se encontrar arrependido 'novamente'.

Realmente meu amigo Erik, tem esse outro caminho. Como não conheço muito sobre o mercado de programadores, não sei se seria fácil encontrar trabalhos pontuais por aí, mesmo sem experiência. Porém, realmente seria o melhor dos mundos, onde eu poderia fazer um "test drive" sem antes sair da minha carreira inicial. Obrigado! 

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On 27/08/2024 at 10:21, Francisco Viégas Vianna disse:

O pessoal já fez excelentes ponderações, mas eu tenho mais um ponto a acrescentar (com uma dose de suposições pq vc não disse nada a respeito).

Se vc deseja ter filhos (e se já está num relacionamento longo) , faça sua transição o quanto antes pra dar tempo de estabilizar as coisas.

Eu sempre quis ser pai, e realizei esse sonho ano passado, aos 36 anos.

Eu tinha planos pra gerar outras fontes de renda que não meu trabalho fixo, mas depois da chegada do neném o tempo realmente fica muito mais escasso. Não só o tempo, mas também os compromissos financeiros. É muito mais difícil arrochar e cortar gastos, mudar estilo de vida, etc, quando tem outras pessoas dependendo de vc.

Independente do que vc escolha fazer daqui pra frente, pense nessa questao da liberdade que vc ainda pode ter e que, conforme o tempo passa, o mais provável é que ela diminua

Então Francisco... Eu sou solteiro e quero constituir uma família em breve (se tudo der certo com minha atual namorada). E realmente depois de tudo que li já não sei se é o momento certo, mas vou refletir mais sobre o tema ou tentar o terceiro caminho que foi apontado pelo Erik. Se eu já tivesse casado e com filhos realmente acho que seria bem difícil essa transição. Mas obrigado pelo toque!

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11 horas atrás, Convidado Anônimo disse:

Realmente meu amigo Erik, tem esse outro caminho. Como não conheço muito sobre o mercado de programadores, não sei se seria fácil encontrar trabalhos pontuais por aí, mesmo sem experiência. Porém, realmente seria o melhor dos mundos, onde eu poderia fazer um "test drive" sem antes sair da minha carreira inicial. Obrigado! 

Isso mesmo, o importante é ir buscando alternativas e não desanimar. Todos temos uns momentos na vida que surgem umas duvidas, medos e novos sonhos. Acredito que temos que ir aproveitando o percurso, agregando coisas para o futuro e não ficar se martirizando sobre o passado, afinal ele não volta. O primeiro passo você esta dando que é buscar melhorias e você vai conseguir! 

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On 26/08/2024 at 22:19, Convidado Anônimo disse:

Boa noite, pessoal!

Tenho me sentido bastante desanimado com minha carreira e meu salário ultimamente. Apesar de trabalhar muito, sinto que minha valorização está longe do que eu esperava. Comparando com os colegas da faculdade, percebo que meu salário está bem abaixo do mercado. Sou engenheiro, ganho R$ 4.500 por mês e, considerando que já passei dos 30, não sou mais um menino.

Quando comecei a faculdade, os professores nos diziam que estávamos no caminho certo e que um salário inicial de R$ 8.000 era o mínimo esperado, com crescimento garantido com o tempo. No entanto, a realidade tem sido bem diferente. Nunca cheguei perto dos R$ 8.000 e sinto que estou sendo explorado ao máximo, com zero chance de crescimento.

Sempre tive uma grande paixão por programação e hoje me arrependo de não ter seguido essa área, por achar que seria difícil conseguir bons salários no futuro. Tenho certeza que se tivesse seguido nessa área, hoje minha realidade seria outra. E hoje não sei se conseguiria uma transição de carreira de forma que já começasse com um salário próximo do que possua atualmente, mas com amplas chances de crescimento.

Estou compartilhando isso aqui mais como um desabafo e também para pedir sugestões sobre como seguir em frente, qual rumo tomar e que passos seguir? Às vezes, a gente fica tão desanimado e triste que é difícil enxergar uma saída para essa situação. Agradeço a todos pela atenção e qualquer conselho será muito bem-vindo.

Olá, tudo bem?

Vou compartilhar minhas experiência porque também sou engenheiro, trabalho em uma empresa da área, mas boa parte das minhas atividades estão relacionadas a tecnologias computacionais. Sou um engenheiro civil que sabe programar e desenvolver sistemas e analisar/processar dados. 

Se pretende fazer a transição, acredito que é possível estudar sobre programação e desenvolvimento enquanto continua a trabalhar como engenheiro (pelo menos por alguns meses para ver se realmente se identifica com a área de desenvolvimento e programação).

Não sei em qual engenharia você é formado, mas muitas das atividades de engenharia podem ser complementadas com programação. Por exemplo, você pode estudar VBA (Visual Basic for Applications) que é uma linguagem que pode ser usada para fazer automações e outras funções mais sofisticadas no excel e tem muitos tutoriais grátis disponíveis na Internet. Também existem muitos cursos introdutórios sobre VBA, Pyhton, etc de baixo custo nestas plataformas de cursos online. Se começar a pesquisar é bem provável que encontre oportunidades de colocar estes conhecimentos em prática dentro da engenharia e no seu dia a dia.

Ai você poderia ter dois cenários para investir: pivotar e partir para uma carreira de dev puro (com os prós e contras apontados pelos nossos colegas que responderam ao tópico) ou mudar o seu perfil de engenheiro e se manter na sua formação, mas com novos conhecimentos e habilidades (em terra de cego quem tem um dente é rei [contém ironia]) que podem te ajudar a conseguir melhorar sua remuneração como engenheiro.

Abraços e boa sorte!

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7 horas atrás, Marco Antonio Yamamoto disse:

Olá, tudo bem?

Vou compartilhar minhas experiência porque também sou engenheiro, trabalho em uma empresa da área, mas boa parte das minhas atividades estão relacionadas a tecnologias computacionais. Sou um engenheiro civil que sabe programar e desenvolver sistemas e analisar/processar dados. 

Se pretende fazer a transição, acredito que é possível estudar sobre programação e desenvolvimento enquanto continua a trabalhar como engenheiro (pelo menos por alguns meses para ver se realmente se identifica com a área de desenvolvimento e programação).

Não sei em qual engenharia você é formado, mas muitas das atividades de engenharia podem ser complementadas com programação. Por exemplo, você pode estudar VBA (Visual Basic for Applications) que é uma linguagem que pode ser usada para fazer automações e outras funções mais sofisticadas no excel e tem muitos tutoriais grátis disponíveis na Internet. Também existem muitos cursos introdutórios sobre VBA, Pyhton, etc de baixo custo nestas plataformas de cursos online. Se começar a pesquisar é bem provável que encontre oportunidades de colocar estes conhecimentos em prática dentro da engenharia e no seu dia a dia.

Ai você poderia ter dois cenários para investir: pivotar e partir para uma carreira de dev puro (com os prós e contras apontados pelos nossos colegas que responderam ao tópico) ou mudar o seu perfil de engenheiro e se manter na sua formação, mas com novos conhecimentos e habilidades (em terra de cego quem tem um dente é rei [contém ironia]) que podem te ajudar a conseguir melhorar sua remuneração como engenheiro.

Abraços e boa sorte!

Eu ia sugerir isso:  aprender a programar e usar sua engenharia no processo. Tive amigos de eng elétrica que acabaram estudando para trabalhar com programação depois de formado. E aprenda a usar o chat gpt para te ajudar nisso. 

 

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On 03/09/2024 at 13:13, Marco Antonio Yamamoto disse:

Olá, tudo bem?

Vou compartilhar minhas experiência porque também sou engenheiro, trabalho em uma empresa da área, mas boa parte das minhas atividades estão relacionadas a tecnologias computacionais. Sou um engenheiro civil que sabe programar e desenvolver sistemas e analisar/processar dados. 

Se pretende fazer a transição, acredito que é possível estudar sobre programação e desenvolvimento enquanto continua a trabalhar como engenheiro (pelo menos por alguns meses para ver se realmente se identifica com a área de desenvolvimento e programação).

Não sei em qual engenharia você é formado, mas muitas das atividades de engenharia podem ser complementadas com programação. Por exemplo, você pode estudar VBA (Visual Basic for Applications) que é uma linguagem que pode ser usada para fazer automações e outras funções mais sofisticadas no excel e tem muitos tutoriais grátis disponíveis na Internet. Também existem muitos cursos introdutórios sobre VBA, Pyhton, etc de baixo custo nestas plataformas de cursos online. Se começar a pesquisar é bem provável que encontre oportunidades de colocar estes conhecimentos em prática dentro da engenharia e no seu dia a dia.

Ai você poderia ter dois cenários para investir: pivotar e partir para uma carreira de dev puro (com os prós e contras apontados pelos nossos colegas que responderam ao tópico) ou mudar o seu perfil de engenheiro e se manter na sua formação, mas com novos conhecimentos e habilidades (em terra de cego quem tem um dente é rei [contém ironia]) que podem te ajudar a conseguir melhorar sua remuneração como engenheiro.

Abraços e boa sorte!

Boa noite @Marco Antonio Yamamoto !

Então, não cheguei a informar mas sou engenheiro eletricista. No meu trabalho hoje utilizo bastante do VBA para automatizar um pouco do meu dia na hora de trabalhar com coleta e tratamento de dados. E pra ser sincero sempre que tenho desenvolver algo para automatizar algum relatório ou planilha é quando me sinto mais realizado no trabalho, passo horas trabalhando, quebrando a cabeça, mas nem vejo o tempo passar. E como gostei muito de programação na época da faculdade sinto que seria mais feliz trabalhando com programação. Tentei iniciar meus estudos em Python também, mas não consegui evoluir pela rotina corrida do trabalho.
Agora estou mais convencido que vou começar meus estudos enquanto trabalho e vou tentar conseguir algum trabalho de freelance para ver como é, antes de cair de cara na carreira de Dev. O problema maior que estou enfrentando é como estruturar meus estudos e que área e linguagem seguir. Hoje em dia tem muita gente prometendo que ensina a você ser programador em pouco tempo, mas a dúvida é quem realmente é bom e sabe ensinar.
Mas enfim, vou seguindo minha pesquisa para ver onde chego.
Obrigado pela ajuda!

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On 03/09/2024 at 21:10, Igor Menezes Marinho De Souza disse:

Eu ia sugerir isso:  aprender a programar e usar sua engenharia no processo. Tive amigos de eng elétrica que acabaram estudando para trabalhar com programação depois de formado. E aprenda a usar o chat gpt para te ajudar nisso. 

 

Boa noite meu amigo!
Sou engenheiro eletricista também e pretendo seguir o caminho dos seus amigos.
Boa dica do chatgpt! Como comentei estou com uma duvida em como estruturar meus estudos, mas vou verificar se o chatgpt consegue me ajudar! Obrigado!

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18 horas atrás, Convidado Anônimo disse:

Boa noite @Marco Antonio Yamamoto !

Então, não cheguei a informar mas sou engenheiro eletricista. No meu trabalho hoje utilizo bastante do VBA para automatizar um pouco do meu dia na hora de trabalhar com coleta e tratamento de dados. E pra ser sincero sempre que tenho desenvolver algo para automatizar algum relatório ou planilha é quando me sinto mais realizado no trabalho, passo horas trabalhando, quebrando a cabeça, mas nem vejo o tempo passar. E como gostei muito de programação na época da faculdade sinto que seria mais feliz trabalhando com programação. Tentei iniciar meus estudos em Python também, mas não consegui evoluir pela rotina corrida do trabalho.
Agora estou mais convencido que vou começar meus estudos enquanto trabalho e vou tentar conseguir algum trabalho de freelance para ver como é, antes de cair de cara na carreira de Dev. O problema maior que estou enfrentando é como estruturar meus estudos e que área e linguagem seguir. Hoje em dia tem muita gente prometendo que ensina a você ser programador em pouco tempo, mas a dúvida é quem realmente é bom e sabe ensinar.
Mas enfim, vou seguindo minha pesquisa para ver onde chego.
Obrigado pela ajuda!

Olá,

Se você já programa em VBA então consegue aprender Python sozinho. Eu aprendi Python assistindo um curso introdutório do doméstika.com para ter uma ideia inicial e depois aplicando na prática, procurando soluções para os problemas que eu tinha pela frente. O ChatGPT ajuda bastante neste processo porque ele dá o código e as bibliotecas necessárias.

Boa sorte e tenho certeza de que você vai encontrar a sua satisfação profissional em breve.

PS: tenho muitos amigos engenheiros eletricistas que viraram garotos de programa de sucesso. Eu sou civil e sou uma exceção...

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On 05/09/2024 at 19:57, Convidado Anônimo disse:

Boa noite meu amigo!
Sou engenheiro eletricista também e pretendo seguir o caminho dos seus amigos.
Boa dica do chatgpt! Como comentei estou com uma duvida em como estruturar meus estudos, mas vou verificar se o chatgpt consegue me ajudar! Obrigado!

Qnd vc programa vc comete alguns erros. Se você  coloca a mensagem de erro e parte do código no chat gpt, tem grandes chances dele te dar um ótimo direcionamento. 

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Bom dia pessoal! Tenho conversado com muitas pessoas desanimadas ultimamente mas penso que nunca é tarde para mudanças. Há 16 anos atrás fiz uma grande mudança na minha vida, tinha 3 empregos garantidos concursados, professor de Ed. Física da rede estadual, professor de prefeitura, sábados e domingos em um programa do estado como professor + aulas de Personal a noite, não aguentava mais trabalhar e não ter tempo para minha família, foi ai que resolvi mudar de cidade e pedir a conta de tudo, mudei para Guarujá SP sem dinheiro, sem trabalho e com um carne de um carro e um filho de 3 anos, depois de alguns perrengues hoje tenho 2 empresas, trabalhamos todos os dias pra mim e agradeço a Deus por ter feito essa mudança. Atualmente tive uma funcionária de 22 anos que saiu para trabalhar em SP na área de marketing com salário inicial de 4mil, fez um curso tecnólogo de 2 anos e já está empregada.

Sempre a tempo para mudança!

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