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Opções para investimento - pensão ou conta própria


Convidado Anônimo

Pergunta

Olá a todos,

Gostaria de pedir sugestões sobre uma situação em que me encontro.

Atualmente resido fora do Brasil e meu salário bruto é de 5.500 euros, com um valor líquido de 4.000 euros mensais. Deste montante, consigo destinar mil euros por mês para investimentos, o que representa 25% da minha renda para objetivos de liberdade financeira.

A questão é a seguinte: na empresa em que trabalho, existe a possibilidade de destinar 2%, 4% ou 6% do meu salário bruto para um plano de pensão, e, se eu optar por isso, a empresa contribui com mais 4% sobre esse valor. Em outras palavras, poderia destinar 6%, 8% ou 10% do salário para a pensão. O único detalhe é que esse valor ficaria indisponível pelos próximos 20 anos. A gestão dessa pensão não seria feita por mim, mas seria investida em fundos geridos por um banco, onde posso escolher entre fundos que seguem índices (gestão passiva, com taxas de administração entre 0,3% e 0,4% ao ano) ou fundos de gestão ativa, que investem em ações, metais, entre outros, com taxas de administração de até 1,5% ao ano.

Os fundos de gestão ativa têm um retorno médio de 5,28% ao ano. Já os fundos de índices não possuem um histórico de 10 anos, com variações anuais como +23% em 2021, -14% em 2022 e +14% em 2023.

Caso eu opte por essa pensão, meu salário líquido seria reduzido para aproximadamente 3.760 euros. Assim, a quantia destinada para investimentos próprios diminuiria, passando de 940 euros (25% de 3.760 euros) para cerca de 800 euros mensais.

Ao utilizar uma calculadora de juros compostos e considerar um prazo de 20 anos (tempo em que a pensão ficaria indisponível), fiz algumas simulações usando uma taxa média anual de 5%, que considero realista por estar na Europa.

Aqui estão os resultados:

  • Se continuar com meu salário integral, investindo mil euros por mês durante 20 anos, terei acumulado 408.457,78 euros (241.000,00 euros investidos e 167.457,78 euros em juros).
  • Se optar pela pensão, com um desconto de 6% do salário bruto e 4% adicionais da empresa (totalizando 10% de 5.500 euros), o montante investido seria de 550 euros mensais, totalizando 224.651,78 euros (132.550,00 euros investidos e 92.101,78 euros em juros).
  • Além disso, se optar pela pensão, poderia investir por conta própria cerca de 600 euros por mês, acumulando 245.074,67 euros (144.600,00 euros investidos e 100.474,67 euros em juros).

Ao final de 20 anos, a opção pela pensão parece mais vantajosa, pois eu teria um total de 469.726,45 euros (224.651,78 euros da pensão + 245.074,67 euros de investimento próprio), que é mais do que os 408.457,78 euros que acumularia investindo os mil euros por mês sem a pensão.

Esses cálculos fazem sentido? Estou cometendo algum erro?

Gostaria também de saber as opiniões de vocês sobre essa situação. Quais são as vantagens e desvantagens de cada escolha que talvez eu não esteja percebendo?

E se for para a pensão, vale mais a pena o fundo de índices (gestão passiva) ou o fundo de gestão ativa?

Agradeço qualquer ajuda que puderem oferecer :)

Só para referência, o fundo de índices inclui os seguintes ativos:

- iShares Core MSCI Emerging Markets IMI UCITS ETF
- HSBC MSCI Emerging Markets UCITS
- SPDR MSCI World UCITS ETF
- db x-trackers MSCI Emerging Markets Index UCITS
- AMUNDI MSCI WORLD ETF V ACC
- Amundi Prime Global UCITS ETF

O fundo de gestão ativa (com taxa de administração de 1,56% ao ano) investe principalmente em equivalentes a CDBs e títulos públicos de vários países europeus, ações (principalmente de empresas europeias), fundos imobiliários e fundos de private equity.

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3 respostas para essa pergunta

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