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Consultoria AUVP


Diogo Favero Fabrile

Pergunta

Olá, pessoal,

Faz quase 1 ano que estou estudando e evoluí muito durante esse tempo, graças à AUVP. No entanto, embora eu me sinta confortável em investir em renda fixa ou ETFs internacionais, ainda tenho bastante dificuldade em relação ao stock picking de ações nacionais.

Isso ocorre principalmente porque é necessário investir uma grande quantidade de tempo para entender diversos setores e empresas, que, na maioria das vezes, não despertam meu interesse, o que torna o processo cansativo. Além disso, ao ler os relatórios trimestrais, percebo que muitas informações não fazem sentido para mim no momento de tomar decisões.

Além disso, estou deixando de utilizar esse tempo para me aperfeiçoar na minha profissão como desenvolvedor de software. Por isso, decidi que preciso simplificar meu processo de investimento para liberar tempo para outras atividades, mesmo que isso resulte em retornos potencialmente menores.

Dado esse cenário e o fato de eu ser um investidor mais conservador, meu objetivo é ter uma carteira distribuída da seguinte forma:

60% em renda fixa

15% em ações nacionais

20% em ETFs internacionais

5% em stablecoins

Faria sentido contratar uma consultoria, sendo que o principal objetivo seria investir corretamente em ações nacionais? Além disso, a consultoria cobraria sobre todo o meu patrimônio, e a taxa de 1,5% me parece um pouco alta para o meu perfil.

O que seria diferente se eu alocasse esses 15% em um fundo de investimento com uma taxa de administração menor, em vez de pagar o valor da consultoria, que incidiria sobre o montante total?

Será que, para o meu perfil, a consultoria realmente faria sentido?

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13 respostas para essa pergunta

Recommended Posts

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@Jaimson Bispo Obrigado pela resposta.

 

Minha sensação ao ler o RI ou o DRE da empresa em que estou investindo é justamente a de que não possuo conhecimento suficiente, tanto do setor quanto de contabilidade, para decidir se devo ou não continuar aportando nela, o que não me gera muita confiança. Das empresas que escolhi até agora, muito foi baseado na opinião de outras pessoas, o que me incomoda um pouco.

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7 horas atrás, Diogo Favero Fabrile disse:

@Jaimson Bispo Obrigado pela resposta.

 

Minha sensação ao ler o RI ou o DRE da empresa em que estou investindo é justamente a de que não possuo conhecimento suficiente, tanto do setor quanto de contabilidade, para decidir se devo ou não continuar aportando nela, o que não me gera muita confiança. Das empresas que escolhi até agora, muito foi baseado na opinião de outras pessoas, o que me incomoda um pouco.

Se você não quer ter trabalho pra montar sua carteira o melhor seria um assessoramento periódico.
 Mas penso que o ideal é você mesmo adquirir conhecimento e ir aportando valores pequenos, aprender como a carteira vai reagir, escolher empresas perenes.
 No início não precisa se preocupar com a falta de confiança inicial, ao longo do tempo com a experiência isso se resolve.
 Caso você tenha estratégia buy and hold o ideal seria focar em aportes mensais nessas empresas perenes. 

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@Diogo Favero Fabrile tudo bem?

Acho que faz parte do seu perfil mesmo ter um pouco de "aversão" à análise das empresas, o que aumenta a sensação de desconfiança e desconforto. A ideia que o @Matheus Passos Silva deu é muito boa, porque escolhendo ETFs internacionais (americanos ou irlandeses por exemplo) você conseguirá uma exposição excelente e provavelmente com alta chance de sucesso a longo prazo. Sem ser uma recomendação, eu iria um pouco mais além. Talvez você se encaixe no perfil de investir em renda fixa no Brasil e em ETFs fora, deixando as ações nacionais com uma porcentagem de aporte menor.

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10 horas atrás, Matheus Passos Silva disse:

Olá @Diogo Favero Fabrile,

Olha, para a sua situação, talvez o ideal fosse focar em ETFs, mas apenas nos internacionais. O Raul até brincou em um vídeo recente dele, dizendo que a pessoa precisaria de 3 ETFs apenas: um para empresas americanas, outro para empresas globais e outro para mercados emergentes, e acabou-se o que era doce rsrsrs.

Se você não se sente seguro em relação às ações nacionais, só vejo mesmo duas opções: 1) De repente você revê as aulas e tenta se aprofundar nesse ponto; 2) Contrata a consultoria.

Porque concordo com você de que investir apenas baseando-se na opinião dos outros é complicado, pois pode fugir da estratégia que temos para nós.

Voltando à questão dos estudos, não sei se você consegue, mas eu comecei a acordar 30 min mais cedo e tirar esse tempinho pra focar apenas nisso. E estou mantendo essa rotina diária, todos os dias, incluindo sábados, domingos e feriados. Claro que nem sempre os 30 min são totalmente proveitosos, mas pelo menos o ritmo eu já peguei rsrsrs.

Espero ter ajudado!

@Matheus Passos Silva 

Tenho feito isso durante 10 meses, tentando manter uma rotina de 1 hora de estudos diários, e de fato isso me abriu os olhos para muitas coisas. Porém, já tenho uma rotina de estudo que preciso cumprir para me manter atualizado na minha profissão (normalmente 1 hora e meia por dia), e que acaba sendo comprometida pelo tempo gasto em estudos sobre investimentos.

De qualquer forma, não sinto que isso seja suficiente, e que o custo-benefício do tempo investido nesses estudos esteja trazendo uma grande diferença nas decisões que tomamos.

Veja bem, um profissional que se dedica 100% do tempo a entender empresas e setores estratégicos muitas vezes não consegue superar os principais índices no longo prazo. Como nós, que temos outra profissão e pouco tempo disponível, conseguiremos performar melhor do que pessoas focadas nisso? Sei que meu comentário parece bastante pessimista, mas sinto que muitas vezes acabamos analisando dados e fazendo comparações simplistas, achando que estamos tomando decisões fundamentadas, quando na verdade pode ser apenas uma forma de nos confortar diante da total aleatoriedade a que estamos expostos.

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  • Aí cê deu aula... 2
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20 horas atrás, Jaimson Bispo disse:

Boa tarde!

Rapaz, acredito que se seu patrimônio ainda não for milionário, você não precisa de assessor, escolhe suas ações ali do BEEST, sendo Buy and hold, vc não vai precisar vender de uma hora pra outra, não são tantas opções assim, joga lá suas 8, 10 ações e aí vai fazendo seus aportes e com o tempo o bolo vai crescer. No Brasil olhando nesses setores besst, banco são uns 4 de respeito, elétrica umas 6, seguro umas 4, saneamento 3, e o Telecon pode até deixar de fora, joga mais alguma de celulose, e aí vai fazendo sua conferência anualmente nos RI e seja feliz!

@Jaimson Bispo obrigado pela resposta.

Seguindo essa sua lógica, caso eu escolha apenas empresas nos setores perenes que você mencionou, seria realmente necessário manter uma análise? Acredito que dificilmente, lendo os relatórios anuais, vou conseguir encontrar algum problema que já não tenha sido exposto em todos os cantos da internet.

Atualmente, meus aportes mensais são altos, por isso tenho maior receio.

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3 horas atrás, Deny Azrak De Oliveira disse:

Se você não quer ter trabalho pra montar sua carteira o melhor seria um assessoramento periódico.
 Mas penso que o ideal é você mesmo adquirir conhecimento e ir aportando valores pequenos, aprender como a carteira vai reagir, escolher empresas perenes.
 No início não precisa se preocupar com a falta de confiança inicial, ao longo do tempo com a experiência isso se resolve.
 Caso você tenha estratégia buy and hold o ideal seria focar em aportes mensais nessas empresas perenes. 

Como seria o formato de acessor periodic? conhece alguem que ja tenha utilizado esse servico de maneira regular?

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2 horas atrás, Hugo Barone disse:

@Diogo Favero Fabrile tudo bem?

Acho que faz parte do seu perfil mesmo ter um pouco de "aversão" à análise das empresas, o que aumenta a sensação de desconfiança e desconforto. A ideia que o @Matheus Passos Silva deu é muito boa, porque escolhendo ETFs internacionais (americanos ou irlandeses por exemplo) você conseguirá uma exposição excelente e provavelmente com alta chance de sucesso a longo prazo. Sem ser uma recomendação, eu iria um pouco mais além. Talvez você se encaixe no perfil de investir em renda fixa no Brasil e em ETFs fora, deixando as ações nacionais com uma porcentagem de aporte menor.

Talvez este seja o melhor caminho para o meu perfil de fato. Embora eu tenha interesse em diversificar aportando tbm no BR portanto perguntei se fundos de investimentos talvez nao fossem uma opcao.

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6 minutes ago, Diogo Favero Fabrile disse:

@Jaimson Bispo obrigado pela resposta.

Seguindo essa sua lógica, caso eu escolha apenas empresas nos setores perenes que você mencionou, seria realmente necessário manter uma análise? Acredito que dificilmente, lendo os relatórios anuais, vou conseguir encontrar algum problema que já não tenha sido exposto em todos os cantos da internet.

Atualmente, meus aportes mensais são altos, por isso tenho maior receio.

Pelo menos para você saber saber se houve mudanças significativas nas empresas, para você saber se a nota do diagrama segue sendo justa ou se ela perderia pontos, tipo, em determinado ano teve prejuízo, pode diminuir a nota dela no diagrama.

Porém, como você mencionou que são valores elevados, talvez possa solicitar a assessoria da própria AUVP, se vc já investe por lá, eles já estão recebendo 0,9%aa de qualquer forma, acho que vc não teria mais custos não.

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@Diogo Favero Fabrile, também sou desenvolvedor de software e compartilho do mesmo sentimento em relação ao estudo de investimentos, especialmente considerando que profissionais do mercado financeiro dedicam todo o seu tempo a isso. Comecei a investir após estudar materiais como os do @Raul, que destacam a importância da diversificação e da escolha de boas empresas com baixo risco, gerando resultados ao longo dos anos.

Acredito que, por não sermos especialistas em analisar profundamente os números e o setor de atuação das empresas, não estamos necessariamente aptos a identificar as melhores oportunidades na bolsa. No entanto, com uma análise mais simplificada, consigo selecionar empresas que têm apresentado lucros consistentes ao longo dos anos, mantêm um bom crescimento, possuem pouca dívida e exibem outros indicadores mais fáceis de avaliar. Creio que nosso maior desafio é o medo quando uma empresa começa a perder valor, o que leva à desvalorização do patrimônio. Nesse contexto, meu princípio é simples: se uma empresa se desvaloriza e eu não entendo o motivo, eu simplesmente deixo de investir nela e espero para ver se haverá uma recuperação. No entanto, para isso, é essencial ter uma carteira diversificada, de modo que o desempenho de uma única empresa não comprometa todo o rendimento.

Sigo essa estratégia há quatro anos (antes de iniciar o curso) e venho alocando meu dinheiro em empresas que atendem a esses critérios mais simples de análise. Acredito que, em muitos casos, precisamos confiar nas decisões de quem está à frente das empresas. Afinal, quem sou eu para dizer, por exemplo, que a Auren errou ao adquirir a endividada AES Brasil? Acredito que a decisão foi baseada em uma análise criteriosa antes de efetivar a compra.

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Complementando a resposta do @Flavio Prado, @Diogo Favero Fabrile se você já está na base da AUVP, você deve estar pagando por uma parte do seu patrimônio para acessar taxas melhores de renda fixa e outros benefícios que a plataforma da AUVP fornece. A consultoria custaria cerca de 0.6/0.7% do seu patrimônio a mais do que a plataforma que a gente já paga. 

O próprio Raul fala que as taxas escondidas nos fazem gastar cerca de 2 a 3% do patrimônio ao ano (Em um modelo comission based). Foi por essas preocupações que eu decidi ingressar na consultoria e decidi focar mais em me desenvolver profissionalmente. 

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