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Profissionais de até 30 com muitos diplomas e 0 experiêcias profissionais


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12 minutes ago, Bielan Camilo Neres disse:

Boa noite colegas, semana passada estavamos conversando sobre esse tema na empresa e resolvi trazer pra vocês que estão fora da minha bolha para expandir meus horizontes.

Falavamos sobre pessoas com 26 a 30 anos, com segundo idioma, mestrado, e foram selecionados pelo RH para vagas com salário legais, mas que de fato não conseguem exercer o que muitos assistentes de 20 a 25 anos que trabalham e ainda fazem a faculdade/cursos técnicos em paralelo entregam. O nosso ponto é: temos vistos muitas pessoas jovens, com muitos titulos, mas que de fato não entregam essa senioridade. Na vivência de vocês esse efeito é comum? Vocês preferem profissionais jovens com muitos diplomas, mais velhos com superior, mais novos em formação?

Olá @Bielan Camilo Neres, assim como o colega acima, vou falar um pouco da minha área (computação/programação). Hoje eu sou tech lead de uma empresa e eu definitivamente prefiro alguém com vontade de aprender, que saiba correr atrás, que tenha independência do que alguém tenho um super currículo e mil cursos. Cursos são bons e úteis contanto que tu aplique e saiba como funciona na prática, um curso que tu faz e não aplica, no fim, não serve pra nada além de enfeitar o currículo. Sem falar que tempo de experiência também não significa muita coisa. Tive a oportunidade de trabalhar em uma empresa muito grande e depois mudar para uma start-up. Uma das coisas que observei é que em empresas grandes tudo é muito setorizado, então tu consegue facilmente passar 30 anos em uma fazendo praticamente a mesma coisa. No currículo tu vai ter 30 anos trabalhando em uma empresa, talvez mudando levemente de função, mas no fim, o que tu realmente sabe sobre como as coisas funcionam se tu nunca se expôs a nada muito diferente? Quão útil/capaz tu seria em uma start-up onde tu literalmente precisa trocar as rodas do carro com ele andando? Acho que no final o que conta é quão confortável tu se sente em sair da zona de conforto e se expor a coisas novas.

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36 minutes ago, Bielan Camilo Neres disse:

Boa noite colegas, semana passada estavamos conversando sobre esse tema na empresa e resolvi trazer pra vocês que estão fora da minha bolha para expandir meus horizontes.

Falavamos sobre pessoas com 26 a 30 anos, com segundo idioma, mestrado, e foram selecionados pelo RH para vagas com salário legais, mas que de fato não conseguem exercer o que muitos assistentes de 20 a 25 anos que trabalham e ainda fazem a faculdade/cursos técnicos em paralelo entregam. O nosso ponto é: temos vistos muitas pessoas jovens, com muitos titulos, mas que de fato não entregam essa senioridade. Na vivência de vocês esse efeito é comum? Vocês preferem profissionais jovens com muitos diplomas, mais velhos com superior, mais novos em formação?

Boa noite @Bielan Camilo Neres!

Sou da área de engenharia e tech, e sim, tem uma galera que tem muitos títulos e as vezes até certificação, mas na hora do vamos ver, só sai papinho. Conheço gente também que sabe muito na teoria, mas na hora da prática, o cenário muda, por que muitas das vezes, a pessoa só estudou, mas de fato nunca praticou.

Claro, não posso generalizar, tem muita gente que além de inteligente é muito esforçada. Eu mesmo já tive uma época que me importava com títulos e certificados, mas hoje quando eu quero aprender coisas novas, eu paro pra enxergar o investimento $$, e se existe possibilidade de algum retorno para mim (Intelectual ou financeiro).

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Boa noite!

Título não traz senioridade, traz conhecimento. Senioridade vem da combinação da teoria com a prática. Tem muita gente com título que não tem prática nenhuma, e nisso um pleno, ou até um júnior com prática ganha do cara graduado até que ele tenha prática também.

O diferencial dos conhecimentos desses profissionais vem no momento que precisa falar inglês, solucionar um problema complexo completamente novo, melhorar um processo..... Precisa avaliar se a vaga realmente necessita de um conhecimento diferenciado, e aí tem que procurar um profissional com aquele conhecimento.

Vou dar exemplos da engenharia que eu vivi:

  • Um eletrotécnico sênior, sabe só de olhar para um eletroduto, quantos cabos passam, de qual bitola, e em qual curva eles vão emperrar. Muitas vezes o engenheiro que pergunta para ele como resolver um problema, porque é a pessoa com mais prática de todos.
  • Um auxiliar de eletricista, não sabe ainda nada de nada, mas ele segue ordens como ninguém e entrega o serviço muito rápido (nem sempre certo) porque quer se provar e manter o emprego.
  • Um Engenheiro Eletricista Junior, nunca nem viu um disjuntor. Se mostrar um Wago, uma caixa de passagem ou um DR, ele não sabe dizer para que servem. Mas ele sabe calcular equações de Maxuel e calcular a perda por calor na fiação como ninguém.
  • Um Engenheiro Eletricista Senior, as vezes nem lembra como calcular equações de Maxuel, mas ele sabe coordenar a obra para entregar no prazo, que é o mais importante. Sabe balancear finanças x tempo como ninguém.

São quatro situações diferentes.

Ah, e o mais importante: não importa se o sujeito tem 20, 30 ou 40 anos nem quantos títulos - o que mais vale é proatividade e disposição para aprender.


 

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@Bielan Camilo Neres os amigos deram muitas ótimas colaborações , mas eu particularmente achei a comparação um pouco romantizada , tipo eles (cheio de diplomas ) e nos (cheio de experiência )!

temos que entender que há poucas décadas atrás (pouquíssimas mesmo) ter um diploma de graduação já era um mega diferencial, e era dificílimo estudar e trabalhar ao mesmo tempo !

hoje em dia você consegue fazer uma faculdade , fazer curso de inglês remoto, e mais uns outros n cursos de certificação enquanto conclui a faculdade !

mas aí temos que ter outros questionamentos , será que estamos buscando trabalhar nos lugares certos , pois empresas que querem entrega , vão atrás de profissionais que entregam!

já vivenciei época (em 1998) empresa do interior com programas de trainees onde eles buscavam meninos recém formado da FGV em SP, bancavam apto , comida , viagem de ida e volta aos fds , e pagavam salário próximos aos dos gerentes , para os meninos simplesmente lá adquirirem experiência na gestão da empresa ! 
e hoje atuo como consultor SAP, não sou nem de longe um exemplo de formação , tenho graduação , pós graduação , e fiz uma única certificado SAP q me pediram no início , fora isso eu tento ser útil , aprendo coisas fora do meu módulo , entrego vários tipos de demandas , e ainda me arrisco em desenvolvimentos , então sempre tenho trabalho e sempre tenho clientes solicitando que eu os atenda !

a palavra que reina é “entregáveis” , se você entrega bem (com qualidade e traz retorno para sua empresa ) você consegue receber bem !

eu trabalhava da mesma forma em outra empresa até 2020 ganhava menos da metade que ganho hoje ! Ou seja , o lugar onde você trabalha tem que ser alinhado a sua expectativa , senão vamos romantizar um guerra política de cargos e salários que nem faz sentido !

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Vou lançar a bomba e sair correndo...

"Quem estudou muito, não quer trabalhar pesado"

 

Tentando remendar meu próprio comentário... erra quem pega esse profissional para colocar em uma função operacional... vai jogar dinheiro fora...

Tem que moer o cidadão no campo do conhecimento dele, e principalmente em passar o conhecimento que ele possui...

Editado por Daniel Fonseca De Lira
Correção de digitação
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Ótimos pontos dos amigos!

Falando um pouco mais sobre a área de Tech, eu realmente não vejo muita exigência hoje em dia de faculdade e afins, porém, como disse o @Sergio Tanaka no começo você só tem isso para poder se destacar e enfim poder iniciar sua carreira profissional.

Já trabalhei com pessoas que tinham até mestrado e não eram boas no que faziam. As vezes já tinham anos de "experiência" na área e ainda sim não entregavam o que tinham que entregar.

Ao mesmo tempo os melhores profissionais que eu conheço não tem ensino superior, cursos ou afins... vieram da época de revistinhas da digerati (entreguei minha idade) e hoje são gigantes no mercado de tech.

Então não acredito que um currículo muito enfeitado e cheio de cursos valha de muita garantia que o profissional é bom... e como disseram também os amigos acima, eu prefiro alguém que tenha vontade de aprender do que uma pessoa que acha que sabe de tudo porque tem uma extensa carreira acadêmica (e eu já trabalhei com uma pessoa assim).

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12 horas atrás, Bielan Camilo Neres disse:

Boa noite colegas, semana passada estavamos conversando sobre esse tema na empresa e resolvi trazer pra vocês que estão fora da minha bolha para expandir meus horizontes.

Falavamos sobre pessoas com 26 a 30 anos, com segundo idioma, mestrado, e foram selecionados pelo RH para vagas com salário legais, mas que de fato não conseguem exercer o que muitos assistentes de 20 a 25 anos que trabalham e ainda fazem a faculdade/cursos técnicos em paralelo entregam. O nosso ponto é: temos vistos muitas pessoas jovens, com muitos titulos, mas que de fato não entregam essa senioridade. Na vivência de vocês esse efeito é comum? Vocês preferem profissionais jovens com muitos diplomas, mais velhos com superior, mais novos em formação?

Acabei de conduzir um processo seletivo na empresa por aqui tbm, e endosso 100%.

Por aqui a gente acaba dando mais prioridade pro perfil pró ativo, pq na real tá bem difícil achar um profissional realmente senior no mundo dos devs.

Entre mais velho/formado sem experiência e mulecote com alguma experiência, nenhum dos dois agrada. E no nosso caso (C++ pesado) raramente a pessoa tem experiência mesmo.

No fim do dia, quem demostra domínio dos fundamentos e vontade/capacidade de correr atrás tá levando a vaga.

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Trabalho em instituição de ensino, e é relativamente comum, alguns jovens com doutorado e as vezes, com mais de um pós-doc no lattes, com dificuldade de colocação no mercado de trabalho. Nesse caso, eu entendo que é um sintoma interessante, pois para a grande maioria das vagas esse pessoal possui uma "super" formação, e muitos recrutadores entendem que isso pode ser um problema. Mas realmente é um bom assunto a ser debatido, até que ponto compensa ao jovem se manter exclusivo para os estudos, ou quando ele deveria começar a dividir seu tempo e esforços para adquirir experiência profissional. Quando a vocação pessoal é a pesquisa/acadêmica isso faz muito sentido, mas quando não é, ou mesmo não sendo ele não consegue se inserir na academia, o que era pra ser uma solução, vira um grande problema.

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12 horas atrás, Bielan Camilo Neres disse:

Boa noite colegas, semana passada estavamos conversando sobre esse tema na empresa e resolvi trazer pra vocês que estão fora da minha bolha para expandir meus horizontes.

Falavamos sobre pessoas com 26 a 30 anos, com segundo idioma, mestrado, e foram selecionados pelo RH para vagas com salário legais, mas que de fato não conseguem exercer o que muitos assistentes de 20 a 25 anos que trabalham e ainda fazem a faculdade/cursos técnicos em paralelo entregam. O nosso ponto é: temos vistos muitas pessoas jovens, com muitos titulos, mas que de fato não entregam essa senioridade. Na vivência de vocês esse efeito é comum? Vocês preferem profissionais jovens com muitos diplomas, mais velhos com superior, mais novos em formação?

@Bielan Camilo Neres ótimo questionamento.

Diria que depende.

Por aqui, lidero uma equipe de todas as faixas de cargo (júnior, pleno, sênior e especialista), então, o que levaria em conta é o escopo da vaga e a senioridade do trabalho que precisa ser entregue.

Pois, para cada step da carreira, a régua aumenta e acho quase que impossível alguém sem experiência nenhuma entregar um trabalho que um analista sênior ou especialista precisa entregar. 

Minha opinião é que diploma nenhum substitui a vivência, a percepção, o feeling...

Então, para os cargos de júnior ou até pleno (a depender do entregável), sim, contrataria e daria uma oportunidade desta "primeira experiência". No entanto, acima destes cargos jamais.

Outro ponto que para mim é muito importante, independente do cargo, se experiência ou não, é a pessoa demonstrar na entrevista que realmente quer muito a oportunidade de estar ali e desenvolver um bom trabalho. Porque isto é outra coisa que está muito difícil de conseguir...

 

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16 minutes ago, Henrique Magalhães disse:

Aí o cara tem que ser pé de boi, c++ é profissional raiz da raiz 

Mano, é um suplício.

Pq os caras sempre botam no currículo que programam em C e conhecem C++.

O C pq fizeram os trabalhinhos de prog 1 na faculdade em C.

O C++, pq salvavam o MESMO trabalhinho num .cpp e compilava tbm kkkkk

Editado por Francisco Viégas Vianna
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11 minutes ago, Eli Sousa disse:

C++ ainda é "moderno". Eu sou curioso pra saber é o que os bancos fazem para manter os "coboleiros" vivos para dar manutenção numa boa parte dos sistemas bancários... kkkkk

Taí uma parada que eu queria saber tbm kkkk

Tenho pra mim que a maior parte da base de código desses caras já deve ter sido migrada....

Mas o core business mesmo.... só quem tá lá dentro pra saber

 

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