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E quando uma ação se valoriza demais?


Nelson Cruz Junior

Pergunta

Esse é o título da aula 7 do módulo 8 do curso da AUVP. Na aula o Raul cita a Weg e sua cotação em 2000 (0,30) e quem segurou ela até 2011 obteve 1490% de valorização e a cotação era cerca de 74,00 e quem colocou 10mil em 2000 passou a ter 200mil em 2011. Nesse momento a maioria esmagadora venderia as ações e colocaria o lucro absurdo no bolso. Mas quem segurou a ação até o ano da aula (2020) acumulou cerca de 2milhões e 400 mil reais. Impressionante!!

Mas eis que surge a minha dúvida: como ser assertivo a ponto de crer que essa empresa não iria se desvalorizar e perder $? É tomando por base a manutenção dos seus fundamentos? A melhora dos seus indicadores? A ampliação de seu investimento para gerar mais receita? É tudo isso?

Obrigado a você que disponibilizou um pouco do seu tempo e leu minha pergunta!

Agradeço também aquele que irão dispor mais tempo ainda para me responder.

Gde abs!

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4 respostas para essa pergunta

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9 minutes ago, Nelson Cruz Junior disse:

Esse é o título da aula 7 do módulo 8 do curso da AUVP. Na aula o Raul cita a Weg e sua cotação em 2000 (0,30) e quem segurou ela até 2011 obteve 1490% de valorização e a cotação era cerca de 74,00 e quem colocou 10mil em 2000 passou a ter 200mil em 2011. Nesse momento a maioria esmagadora venderia as ações e colocaria o lucro absurdo no bolso. Mas quem segurou a ação até o ano da aula (2020) acumulou cerca de 2milhões e 400 mil reais. Impressionante!!

Mas eis que surge a minha dúvida: como ser assertivo a ponto de crer que essa empresa não iria se desvalorizar e perder $? É tomando por base a manutenção dos seus fundamentos? A melhora dos seus indicadores? A ampliação de seu investimento para gerar mais receita? É tudo isso?

Obrigado a você que disponibilizou um pouco do seu tempo e leu minha pergunta!

Agradeço também aquele que irão dispor mais tempo ainda para me responder.

Gde abs!

É aquela comprar e segurar, mas até qndo?

Vc tá falando da "besta enjaulada", difícil largar um negócio que parece sempre tá bom e sempre acima do preço justo, melhor dizendo sempre caro, qto ao preço. É aquela o que vc tá levando além do preço pago, aí entra os fundamentos, inovação, tem que acompanhar de perto e sempre comprar mais mesmo achando caro.

E assim não tem como ser assertivo em tudo, logo qndo comecei a investir, vi lucro numa determinada ação, vendi e depois me perguntei o que fazer agora? Melhor seria ter deixado lá quieto, com passar do tempo acredito que, qndo comprar algo determinar também se essa ação valorizar muito, muito qnto? Vc q tem q determinar, vende uma parte, coloca em outro ativo e segue o jogo (se assim for seu racional), infelizmente certas questões só aparecem depois que acontece, se subir demais faço o quê? E se descer?? Enfim, são questões que devem aparecer para qualquer um de nós que somos investidores.

Ainda que, parto do princípio comprar e segurar, existem estudos que no conjunto de AÇÕES umas vão te dar prejuízo, porém aquela que subir muito vai te recompensar, aí está o poder da diversificação, ficar de olho e seguir sempre comparando mais.

Um resuminho tirado do chatgpt:

1. Perfil da Empresa:
    •    Nome: WEG S.A.
    •    Fundação: 1961, em Jaraguá do Sul (SC), Brasil. *RESILIÊNCIA*
    •    Atuação: Multinacional brasileira, destaque em produtos e soluções industriais.
    •    Setor: Bens de capital (equipamentos industriais).
    •    Segmentos principais:
    •    Automação industrial
    •    Equipamentos elétricos
    •    Motores elétricos
    •    Sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia

2. Principais Produtos e Soluções:
    •    Motores Elétricos: Amplamente utilizados em indústrias, infraestrutura e bens de consumo.
    •    Transformadores e Geradores: Essenciais para geração e distribuição de energia.
    •    Automação Industrial: Soluções para controle e automação de processos.
    •    Energia Renovável: Equipamentos para energia solar, eólica e outras fontes limpas.

3. Presença Global:
    •    Exporta para mais de 135 países.
    •    Operações em diversos continentes (América Latina, América do Norte, Europa, Ásia).
    •    Receita amplamente diversificada internacionalmente.

4. Diferenciais Competitivos:
    •    Inovação e Tecnologia: Constante investimento em P&D.
    •    Sustentabilidade: Foco em energia limpa e renovável.
    •    Diversificação: Atua em diferentes setores e mercados, reduzindo riscos.

5. Desempenho Financeiro:
    •    Crescimento Consistente: Receita e lucro crescem mesmo em períodos adversos.
    •    Dividendos: Recompensa os investidores com pagamentos regulares.
    •    Eficiência: Margens operacionais acima da média do setor.

6. Pontos Fortes:
    •    Presença global reduz exposição a riscos locais.
    •    Foco em setores estratégicos como renováveis, infraestrutura e indústria.
    •    Reputação sólida e confiabilidade de produtos.

7. Riscos:
    •    Exposição Cambial: Receita atrelada ao câmbio pode sofrer impacto com variações.
    •    Concorrência Global: Atua em mercados altamente competitivos.
    •    Ciclos Econômicos: Depende do desempenho da economia global e industrial.

8. Ação WEGE3 na Bolsa:
    •    Ticker: WEGE3 (B3).
    •    Perfil do Investidor: Ideal para crescimento de longo prazo e dividendos equilibrados.
    •    Histórico de Valorização: Consistente, uma das melhores no Brasil.

Acredito que ter WEG e um baita negócio, um exemplo contrário talvez seja MAGAZINE LUIZA, cresceu, cresceu e afundou, certamente os fundamentos também, tá no setor delicado e quem comprou viu valorizar, não vendeu e segurou até os dias atuais.

DIVERSIFICAÇÃO é a verdadeira proteção.

 

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Pra mim essa eh fácil. Depende de quando vc entra

 

Eu tinha a Weg já num PM bem alto, me desfiz dela pra aumentar minha posição em banco do brasil, pra aproveitar essa crise.

 

Numa eventual crise, com meu PM do jeito q tava, o tombo seria grande, não fiquei pra apostar nela não, ainda mais se contar os dividendos 

  • Brabo 3
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10 horas atrás, Nelson Cruz Junior disse:

Esse é o título da aula 7 do módulo 8 do curso da AUVP. Na aula o Raul cita a Weg e sua cotação em 2000 (0,30) e quem segurou ela até 2011 obteve 1490% de valorização e a cotação era cerca de 74,00 e quem colocou 10mil em 2000 passou a ter 200mil em 2011. Nesse momento a maioria esmagadora venderia as ações e colocaria o lucro absurdo no bolso. Mas quem segurou a ação até o ano da aula (2020) acumulou cerca de 2milhões e 400 mil reais. Impressionante!!

Mas eis que surge a minha dúvida: como ser assertivo a ponto de crer que essa empresa não iria se desvalorizar e perder $? É tomando por base a manutenção dos seus fundamentos? A melhora dos seus indicadores? A ampliação de seu investimento para gerar mais receita? É tudo isso?

Obrigado a você que disponibilizou um pouco do seu tempo e leu minha pergunta!

Agradeço também aquele que irão dispor mais tempo ainda para me responder.

Gde abs!

Oi Nelson,

Entendo sua dúvida sobre como ter a convicção de manter uma ação que já valorizou muito, como o exemplo trazido da Weg.

É natural sentir o impulso de realizar o lucro após uma alta expressiva, mas a história da Weg mostra que a paciência e a visão de longo prazo podem trazer resultados ainda mais surpreendentes.

A chave para manter a convicção não está em ter certeza absoluta de que a empresa não irá desvalorizar, pois o mercado é volátil e imprevisível, mas sim em ter confiança na qualidade da empresa e em sua capacidade de continuar crescendo.

Essa confiança vem da análise dos fundamentos da empresa, como a solidez financeira, a gestão competente, o setor em que atua e seu potencial de crescimento. A melhora contínua dos indicadores, a expansão dos negócios e a geração de valor para os acionistas são sinais positivos que reforçam a tese de investimento.

É importante lembrar que o investidor de longo prazo não precisa acertar todas as empresas; algumas podem não performar bem ou até mesmo falir. O segredo é, portanto, escolher empresas de qualidade, acompanhar seus resultados e manter a calma mesmo em momentos de volatilidade, evitando decisões impulsivas baseadas apenas nas flutuações de preço. Ou seja, sim, é tudo isso que você citou, somado à paciência e disciplina do investidor.

Espero ter ajudado!

  • Brabo 3
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14 horas atrás, Nelson Cruz Junior disse:

Esse é o título da aula 7 do módulo 8 do curso da AUVP. Na aula o Raul cita a Weg e sua cotação em 2000 (0,30) e quem segurou ela até 2011 obteve 1490% de valorização e a cotação era cerca de 74,00 e quem colocou 10mil em 2000 passou a ter 200mil em 2011. Nesse momento a maioria esmagadora venderia as ações e colocaria o lucro absurdo no bolso. Mas quem segurou a ação até o ano da aula (2020) acumulou cerca de 2milhões e 400 mil reais. Impressionante!!

Mas eis que surge a minha dúvida: como ser assertivo a ponto de crer que essa empresa não iria se desvalorizar e perder $? É tomando por base a manutenção dos seus fundamentos? A melhora dos seus indicadores? A ampliação de seu investimento para gerar mais receita? É tudo isso?

Obrigado a você que disponibilizou um pouco do seu tempo e leu minha pergunta!

Agradeço também aquele que irão dispor mais tempo ainda para me responder.

Gde abs!

Bom dia, @Nelson Cruz Junior !

Apenas complementando as respostas dos nossos amigos.

O estudo constante da empresa se fará realmente necessário. Analisar tudo o que você falou como indicadores, fundamentos, etc, faz parte da rotina do investidor buy and holder.

Um outro detalhe também a se ater quando falamos de preços. É sempre bom lembrar que preço é diferente de valor. Preços são colocados pelo mercado de acordo com negociações e principalmente de acordo com as expectativas. Weg é um ótimo exemplo para abordarmos este assunto. Veja que como bem colocou ela foi uma empresa que foi gerando lucros e crescimentos sempre. Isso fez com que seus preços sempre ficassem altos e as expectativas seguem ainda maiores. Podemos ver este reflexo em seu P/L e P/VP. 

Outro ponto importante também a se lembrar é que no longo prazo os preços tendem a acompanhar seu lucros. Logo, em tese quando temos lucros crescentes, o preço também também será. 

Mas partindo para fora dos preços, voltemos a falar sobre valor. O que as empresas estão gerando de valor: inovação, crescimento de receitas, expansão territorial, novos negócios, novos serviços e/ou produtos, novas sociedades e contratos. Como comentei antes, a rotina do investidor buy and hold é um constante acompanhamento e estudo. Mesmo que uma empresa chegue a um nível de já estar totalmente estabelecida e reconhecida no mercado, é necessário manter este posicionamento para segurar seu marketshare e confrontar novos concorrentes. Faz parte da vida empresa que pode ser dividida e 4 fases: introdução, crescimento, maturidade e declínio. A questão é que temos muitas empresas hoje no mercado (como a Weg) que já estão na fase de maturidade e agora se mantém para não cair no declínio. Lembrando que a fase de maturidade pode durar longos anos. Veja o Banco do brasil por exemplo que é um banco secular que ainda possui seu espaço e é mantido. A fase de maturidade envolve umas "emoções". Haverão eventuais problemas, crises, cenários que não poderão ser evitados e aí que veremos como estará a resiliência e estratégia administrativa da empresa em se manter e contornar.

 

Puxando por fim um gancho sobre o que muito se fala de segurar até quando. Em teoria, não fazemos vendas de ativos dentro da nossa filosofia. A não ser na fase de usufruir de nosso patrimônio no formato da renda passiva. Mas isso e relativo pois existem diversas variáveis. Por exemplo: vamos imaginar uns cenários hipotéticos com a Weg. Hoje ela não é uma pagadora de dividendos. Seu foco está em reinvestir em si própria para continuar crescendo e se mantendo como seu níveis de liderança e reconhecimento no mercado. Vamos imaginar que daqui 15 anos quando chegarmos na nossa fase de aposentadoria, a Weg julgue que já não tem amis para onde crescer, vai querer se manter e começar a remunerar mais seus acionistas. Logo, ela se torna uma empresa pagadora o que estará mais de acordo com nossa fase que será de usufruto e não de acúmulo de patrimônio.

Ou então, mesmo que daqui a 15 anos ela se mantenha como não sendo uma referência em pagamento de dividendos, podemos já ter outros percentuais de nossa carteira e outros ativos que já supram com renda suficiente para vivermos de renda passiva. Logo, não precisaríamos necessariamente vender nossas posições na empresa. 

Veja que são diversos aspectos diferentes que teremos mais certeza adiante conforme formos precisando ajustar nossa carteira de acordo com nosso momento de vida.

 

Espero que agregue ao tema!

  • Brabo 3
  • Aí cê deu aula... 1
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