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Investimento e relacionamento


Pergunta

Postado

Após muitos anos sem namorar, mais por questões de não me sentir suficientemente compatível com quem conhecia, comecei a namorar uma mulher que expressa muitos valores que estão entre os meus mais elevados. Gentileza, muito carinho, cuidado e confiança, são alguns deles.  Eu realmente a amo e acho que só vivi esse nível de confiança no primeiro relacionamento que tive na vida.

Ela sonha em ter filhos e gostaria de ter o tempo disponível para dedicar-se aos cuidados da casa de modo geral. Não vejo problema nenhum nisso e até acho compatível com minhas próprias vontades, mas sei que para os planos de crescimento financeiro isso pode ser um obstáculo adicional. Gostaria de conciliar as duas vias: a construção do patrimônio e do relacionamento.

Penso ser importante, por exemplo, que seria interessante separar uma porcentagem X para investir nas necessidades da relação e outra na construção da segurança financeira. Mas não sei quanto seria razoável, por exemplo. Como vocês fariam isso? 

Obrigado e uma ótima noite (ou dia) a quem passar por aqui. 

4 respostas para essa pergunta

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Postado

é bizarro, mas pra essas coisas um contrato de namoro funciona bem

vcs sentam, conversam sobre o que eh importante e chegam num plano
coloca em um contrato e as regras da rescisao.

se investir pra vc é importante e pra ela é ter filhos, sugira uma meta de investimento que seja plausivel atingir  até uma certa idade dela (a idade que ela deseja ter filhos)

e por ai vai, se ficar alinhado, fica tudo bem

  • Brabo 1
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Postado (edited)
On 29/03/2025 at 20:45, Convidado Anônimo disse:

Após muitos anos sem namorar, mais por questões de não me sentir suficientemente compatível com quem conhecia, comecei a namorar uma mulher que expressa muitos valores que estão entre os meus mais elevados. Gentileza, muito carinho, cuidado e confiança, são alguns deles.  Eu realmente a amo e acho que só vivi esse nível de confiança no primeiro relacionamento que tive na vida.

Ela sonha em ter filhos e gostaria de ter o tempo disponível para dedicar-se aos cuidados da casa de modo geral. Não vejo problema nenhum nisso e até acho compatível com minhas próprias vontades, mas sei que para os planos de crescimento financeiro isso pode ser um obstáculo adicional. Gostaria de conciliar as duas vias: a construção do patrimônio e do relacionamento.

Penso ser importante, por exemplo, que seria interessante separar uma porcentagem X para investir nas necessidades da relação e outra na construção da segurança financeira. Mas não sei quanto seria razoável, por exemplo. Como vocês fariam isso? 

Obrigado e uma ótima noite (ou dia) a quem passar por aqui. 

Pela minha experiência pessoal e observando as pessoas de meu convívio, este modelo de família está cada vez mais raro. Lembra muito a mentalidade que vigorou até os anos 1990, mas não se encaixa mais nos dias de hoje porque as carreiras e profissões tem um ciclo de vida cada vez menor e o risco de depender de apenas uma fonte de renda para sustentar a família é muito arriscada, se você já não tiver uma boa reserva de emergência e recursos para viver de renda neste momento.

Nos últimos 5 anos eu vi dois amigos decidirem partir para este modelo de casamento e os dois já separaram. Nos dois casos, os motivos dos conflitos foram parecidos. A esposa se sente sobrecarregada por cuidar do lar e ter abdicado dos sonhos da carreira, mas o marido acha que a vida dela é fácil. E ele se acha sobrecarregado por ter que bancar todos os boletos e os cartões de crédito da esposa e também não se sente valorizado por ela. No final, aquele velho ditado "onde falta o pão, todo mundo grita e ninguém tem razão" se faz presente da pior forma possível. E olha que estes dois casos eram de pessoas que o IBGE classificam como Classe A, mas a pressão de consumo torna qualquer equilíbrio de orçamento doméstico um grande desafio.

No final ele fica com o sentimento de que ela levou metade de tudo que eu consegui e ela fica com a sensação de que abandonou uma carreira promissora a troco de nada. Os dois saem com sentimento de perda financeira.

Concluindo, se você já não estiver em uma fase da vida onde já acumulou patrimônio suficiente para bancar esta situação, as chances desta situação dar errado é muito grande. Lembre-se da Aula da Família.

Outra solução é entrarem em um acordo para ter um período de acumulação durante algum tempo até ter uma reserva suficiente para que possam embarcar na nova configuração.

Editado por Marco Antonio Yamamoto
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