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Pergunta

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Boa noite meus amigos,

Durante o modulo 3 eu separei algumas dúvidas durante o curso que não fixaram muito bem, já vi uma segunda vez, talvez ainda precise de uma terceira, mas eu vou colocar aqui que talvez vocês consigam abrir minha cabeça melhor...

PS. Sou novo na questão investir no âmbito geral, são apenas dúvida mesmo...

1. Quando eu vou fazer a minha Reserva de emergência, eu devo deixar ela na conta corrente, certo? Mas eu não vou estar tendo problemas com a inflação? Não seria melhor deixar na poupança ou algo nesse sentido? (pensando nos bancões)

2. Sobre caixinhas: O que é melhor que a propria caixinha e para utilizar como caixinha? Por exemplo é o "OK" eu usar a caixinha mesmo? ou se eu usar um Selic Pós Fixado seria melhor, ou um LCI/LCA ou CRI/CRA? Ou ainda outra opção?

3. Na compra de um Tesouro Selic quando eu faço a compra, aparecem as informações de fazer a compra mensal, se eu marcar a mensal ela vai comprar um título exatamente com as mesmas regras ou ela vai pegar um melhor? 

4. No momento incerto de Taxa Selic e Inflação subindo a todo momento é preferível se investir em LCI e LCA ou o que?

5. Porque não investir em uma debênture arriscada? (Talvez a explicação chegue no modulo 4 né?)

6. Após eu fazer a analise de um CRI/CRA Sofisticada e verificar que o Rating está "ok", eu poderia investir ou deveria considerar algo mais? E qual é o risco maior, a empresa quebrar e "perder tudo"?

7. Na montagem da carteira o Raul coloca a pontuação nos investimentos de renda fixa, esse cáculo mental pra adicionar essa nota eu faço sozinho analisando o mercado certo? Porém se eu não entender muito do mercado eu não vou conseguir dar essas notas, certo? Eu acho que estou com essa dúvida talvez porque não entendi muito bem tudo ou porque estou no modulo 4 ainda...

8. Porque a AUVP não tem um fundo de investimento próprio?

9. No contra fluxo o Raul menciona um disparo de Whatsapp com informações, precisa se inscrever em algum lugar, ou esse disparo não existe mais?

BÔNUS FORA DE CONTEXTO: Atualmente tenho uma divida de financiamento ABSURDA, no BTG com as melhores taxas da AUVP será que eu conseguiria melhorar ela, ou desencano?

  • Brabo 2

4 respostas para essa pergunta

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  • 0
Postado
14 horas atrás, Eddy Paulini disse:

Boa noite, @Felipe Bomer Togashi !

Amigo, fica tranquilo que isso é normal. Passar por mais de uma vez nos módulos ainda mais sendo novo no mundo de investimentos é a coisa mais natural. Tem muito conteúdo mesmo, muita coisa pra ir firmando. O importante é seguir seu ritmo e ir absorvendo o conteúdo aos poucos.

Vamos às dúvidas!

Parece meio contraditório dizer isso, mas o fator inflação não importa muito quando falamos da reserva. O que precisamos é ter um dinheiro com disponibilidade e liquidez na hora de um aperto. Por isso a sugestão dos bancões, seja em conta corrente ou poupança, pois as formas de acesso ao dinheiro são maiores: pix, ted, boca de caixa, gerente, etc.

E caso necessário, sempre podemos aumentar um pouquinho mais a reserva.

Não costumamos falar muito de caixinhas pois os bancos digitais tendem a ser um pouco mais instáveis do que em outras opções. Mas elas podem ser usadas a depender da finalidade.

Mas normalmente pensamos no seguinte. Primeiro, qual o prazo para uso do dinheiro? É só ter liquidez e ficar rendendo algo? Tesouro Selic ou CDBs de liquidez diária são opções mais seguras. Mesmo que algumas caixinhas prometam rentabilidades maiores, algumas tem uma "pegadinha" de nunca sair da alíquota de 22,5% do IR. Vou até deixar um link de um post como sugestão de leitura para você entender mais este ponto.

Caso você só queira investir para usar o dinheiro em alguma data lá na frente, aí vale a pena conferir os CDBs, LCIs, LCAs. LCIs e LCAs costumam ser muito boas em prazos menores entre 1 e 2 anos por conta da isenção do IR. Prazos acima de 2 anos, mesmo os CDBs com IR podem se sobressair.

CRIs e CRAs na minha opinião para quem está começando a investir e/ou quem está ainda acumulando patirmônio não vale a pena por conta dos riscos envolvidos que são tanto o risco de crédito como o risco de reinvestimento.  

Link sobre as caixinhas:

Link da calculadora de renda fixa do investidor sardinha:

https://investidorsardinha.r7.com/calculadoras/comparador-de-renda-fixa/

 

Cada aporte é único. O que você estará agendando é uma nova compra no mesmo tipo de título e acredito que com o mesmo valor. Mas as taxas ofertadas variam diariamente. Se você investe hoje em, por exemplo, um Tesouro Selic + 0,1162%, provavelmente essa taxa no mês seguinte não estará a mesma podendo estar maior ou menor.

E isso é válido para qualquer aplicação na renda fixa. As ofertas mudam diariamente e cada aporte é único.

O que vai definir melhor o investimento na renda fixa é o conceito do contrafluxo que vai falar se no cenário atual é melhor investir em títulos prefixados, indexados ao CDI ou indexados ao IPCA. O tipo de título se é CDB, LCI, LCA, etc, cabe a nós de acordo com nossos objetivos e com uma avaliação de risco X retorno.

Vou deixar mais um tópico sugestão  de leitura abaixo para complementar seus estudos sobre a aula de contrafluxo.

 

Aqui envolve os mesmos riscos dos CRIs e CRAs: risco de crédito e risco de reinvesitmento.

O risco de crédito é o risco de o emissor do título não pagar com o combinado no título. Debêntures são empresas que emitem seus títulos de dívidas para captarem recursos. Só que normalmente as empresas que emitem estes títulos são privadas e não possuem seus dados financeiros de forma aberta. Isso faz com que não consigamos saber como anda a saúde financeira da empresa para termos uma ideia se ela de fato consegue nos pagar. Imagine um caso hipotético onde a Padaria do João emite uma debênture e eu aloco R$10.000 nessa debênture. Só que como a Padaria não divulga seus resultados financeiros, eu acabei depositando R$10.000 na mão de uma empresa que está dando prejuízo há 2 anos. Se ele está em prejuízo, é porque não está sobrando dinheiro. Se não está sobrando dinheiro, como ele vai me devolver os R$10.000 acrescidos de juros?

O segundo risco é o risco do reinvestimento. Vamos novamente a mais um exemplo hipotético. A Empresa SARD3 emite uma debênture que paga IPCA+ 13%. E aqui vale um adendo que debêntures pagam juros periódicos. Ou seja, de tempos em tempos, os juros acumulados caem na minha conta. E para efeito de juros compostos eu precisaria reinvestir esses valores recebidos de juros. Só que vamos voltar a pergunta 3 e com base na resposta que eu pontuei: aas ofertas de títulos mudam diariamente. No nosso exemplo hipotético aqui o ideal seria eu reinvestir os juros recebidos em um título que pagasse pelo menos os mesmos IPCA+ 13%. Mas aqui eu tenho chance de não achar um título que pague o mesmo. Pode até ser que eu ache um que pague mais, mas na maioria dos casos eu vou achar títulos que pagam menos. E isso desacelera o efeito dos juros compostos.

Veja que é diferente de um CDB que automaticamente os juros rendem sobre os juros. Entenda que neste processo de juros periódicos das debêntures eu preciso de uma intervenção manual. 

PS: toda essa mecânica que expliquei sobre as debêntures  no reinvestimento valem também para CRIs e CRAs.

O rating não vai dizer muita coisa. Avaliação de CRIs e CRAs infelizmente são mais chatos mesmo pela falta de informações. Investimos meio no escuro nestes casos.

E sim, o risco maior é o risco de default que chamamos que é quando o emissor do título quebra e perdemos o dinheiro.

Exatamente. A ideia que o Raul passa na aula vai de encontro com o contrafluxo. Por exemplo: se o contrafluxo indica que o melhor são títulos prefixados, as notas de títulos prefixados são maiores.

Acho que o ainda não ficou muito claro aqui para você foi o conceito mesmo de contrafluxo. Depois que você entender ele, vai notar que não precisa de um entendimento amplo de mercado e que essa avaliação pode ser um pouco mais simplificada. Também explico isso no meu post ali em cima sobre o contrafluxo!

Não é muito barato e fácil montar um. É bem burocrático. 

Mas o Raul já levantou a hipótese e está sendo trabalhado para que em um futuro próximo tenhamos um fundo da AUVP!

Mas infelizmente sem data prevista para tal  😅

Não sei informar em quais condições exatamente os disparos são feitos. O melhor neste caso seria verificar com o pessoal do suporte da AUVP:

https://sard.ink/atendimento-auvp-capital 

 

Melhorar em que sentido? 

A depender do CET do seu financiamento, mesmo com taxas melhores de investimento na renda fixa, pode ser que não sejam suficientes para suprir os juros da dívida. Neste caso, o ideal seria ir quitando a dívida o quanto o antes.

Não sei se era essa sua dúvida neste contexto, mas espero que ajude!

 

É isso! teve textão aqui nas respostas mas espero que ajude de alguma maneira Haha

E quaisquer dúvidas mais, é só dizer!

Caraca, muito obrigado, espero no futuro saber 1/10 do que vc deve saber kkkk

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