Assisti a live de ontem, e resolvi dar o meu depoimento sobre o tema, pois tenho hoje 55 anos e passei por dois divórcios.
Meu primeiro relacionamento começou quando eu tinha 29 anos. Enquanto ainda namorávamos, dei entrada em um apartamento na planta. Quando o apartamento foi entregue, fomos morar juntos e casamos com comunhão parcial de bens. Ela até ganhava mais do que eu na época, porém era completamente descontrolada com dinheiro, e com o tempo, percebi que não ia mudar. Nos separamos quando eu tinha 39 anos, e precisamos vender o apartamento para quitar as dívidas feitas por ela. Não houve briga, é uma pessoa legal com quem falo até hoje, mas não tinha como dar certo.
Fiquei 4 anos solteiro, consegui reorganizar minha vida financeira, comecei a conseguir juntar algum dinheiro, até que conheci outra pessoa, e fomos morar juntos. Nós dois trabalhávamos, eu ganhava melhor e arcava com a maior parte das despesas. Após uns dois anos, ela foi mandada embora e resolveu abrir uma empresa. Dei apoio e assumi as despesas enquanto a empresa não dava retorno, o que começou a acontecer rápido, porém, ela se recusou a contribuir proporcionalmente com as despesas, alegando que não tinha uma entrada regular. Pouco tempo depois, a mãe dela faleceu, deixando bens, mas era um inventário complicado, pois o inventário do pai ainda não tinha terminado e haviam mais dois meio irmãos. Apesar disso, ela teria algo em torno de um milhão para receber, mas o inventário estava parado por falta de dinheiro da família para pagar as custas do processo, alguns imóveis tinha dívidas de IPUT, correndo risco de ir a leilão. Ela então me pediu ajuda e acordamos que eu iria ajudar com as despesas do inventário e dos imóveis, e quando ela recebesse a herança me devolveria os valores, até porque eu não tinha direito a nada. Não fizemos um contrato, mas estava tudo registrado em conversas de whatsapp. Nós morávamos de aluguel, e um dos imóveis do espólio estava livre, mas precisando de reforma. Reformei o imóvel para que pudéssemos mudar para ele, e quando mudamos, ela comunicou que não iria mais trabalhar e ia fechar a empresa, porque pretendia viver com a renda da herança que ainda não tinha recebido. Isso rendeu diversas brigas, até que saí de casa, levando praticamente só meus objetos pessoais. Ela tentou forjar uma agressão para me enquadrar na lei Maria da Penha, mas não conseguiu.
Foi aí que piorou. Ela entrou com dois processos, um pedindo pensão alimentícia e outro de partilha de bens.
No processo de pensão, ela conseguiu uma liminar determinando o pagamento de 20% da minha renda liquida, apesar de receber renda de aluguéis, que eu não consegui provar que ela recebia, pois ainda não tinha nada em nome dela.
Na audiência de conciliação, fui orientado pelo meu advogado a fazer um acordo, pois ela já estava com a liminar, e ia receber a pensão até o julgamento, que podia demorar. Fechamos um acordo de dez meses de pensão, um pouco antes de começar a pandemia em 2020. Ela entrou com mais um processo durante a pandemia tentando prorrogar a pensão para dois anos, mas não conseguiu, pois consegui comprovar que ela tinha renda. Consegui o contato de dois inquilinos, um deles se ofereceu pra ser minha testemunha, porque tinha presenciado os planos que ela fazia contra mim.
O processo de partilha de bens terminou no final do ano passado, a justiça desconsiderou tudo o que gastei no inventário, as mensagens de whatsapp, reforma do imóvel e tive que dividir o saldo em conta corrente. Todos os móveis, eletrodomésticos e etc também não consideraram, porque eram usados. Saí só com minhas roupas, gastei com justiça, dez meses de pensão, corri o risco de responder a um processo criminal forjado por agressão, e dei sorte, podia ter sido muito pior.
De lá pra cá, comprei e quitei um apartamento e um carro, e estou investindo. Não passa pela minha cabeça outo casamento ou união estável. Tenho 55 anos e não tenho mais tempo pra ficar recomeçando.
Namoro há um ano, sempre deixei claro que não pretendo me casar novamente em hipótese nenhuma.
Pergunta
Anônimo
Assisti a live de ontem, e resolvi dar o meu depoimento sobre o tema, pois tenho hoje 55 anos e passei por dois divórcios.
Meu primeiro relacionamento começou quando eu tinha 29 anos. Enquanto ainda namorávamos, dei entrada em um apartamento na planta. Quando o apartamento foi entregue, fomos morar juntos e casamos com comunhão parcial de bens. Ela até ganhava mais do que eu na época, porém era completamente descontrolada com dinheiro, e com o tempo, percebi que não ia mudar. Nos separamos quando eu tinha 39 anos, e precisamos vender o apartamento para quitar as dívidas feitas por ela. Não houve briga, é uma pessoa legal com quem falo até hoje, mas não tinha como dar certo.
Fiquei 4 anos solteiro, consegui reorganizar minha vida financeira, comecei a conseguir juntar algum dinheiro, até que conheci outra pessoa, e fomos morar juntos. Nós dois trabalhávamos, eu ganhava melhor e arcava com a maior parte das despesas. Após uns dois anos, ela foi mandada embora e resolveu abrir uma empresa. Dei apoio e assumi as despesas enquanto a empresa não dava retorno, o que começou a acontecer rápido, porém, ela se recusou a contribuir proporcionalmente com as despesas, alegando que não tinha uma entrada regular. Pouco tempo depois, a mãe dela faleceu, deixando bens, mas era um inventário complicado, pois o inventário do pai ainda não tinha terminado e haviam mais dois meio irmãos. Apesar disso, ela teria algo em torno de um milhão para receber, mas o inventário estava parado por falta de dinheiro da família para pagar as custas do processo, alguns imóveis tinha dívidas de IPUT, correndo risco de ir a leilão. Ela então me pediu ajuda e acordamos que eu iria ajudar com as despesas do inventário e dos imóveis, e quando ela recebesse a herança me devolveria os valores, até porque eu não tinha direito a nada. Não fizemos um contrato, mas estava tudo registrado em conversas de whatsapp. Nós morávamos de aluguel, e um dos imóveis do espólio estava livre, mas precisando de reforma. Reformei o imóvel para que pudéssemos mudar para ele, e quando mudamos, ela comunicou que não iria mais trabalhar e ia fechar a empresa, porque pretendia viver com a renda da herança que ainda não tinha recebido. Isso rendeu diversas brigas, até que saí de casa, levando praticamente só meus objetos pessoais. Ela tentou forjar uma agressão para me enquadrar na lei Maria da Penha, mas não conseguiu.
Foi aí que piorou. Ela entrou com dois processos, um pedindo pensão alimentícia e outro de partilha de bens.
No processo de pensão, ela conseguiu uma liminar determinando o pagamento de 20% da minha renda liquida, apesar de receber renda de aluguéis, que eu não consegui provar que ela recebia, pois ainda não tinha nada em nome dela.
Na audiência de conciliação, fui orientado pelo meu advogado a fazer um acordo, pois ela já estava com a liminar, e ia receber a pensão até o julgamento, que podia demorar. Fechamos um acordo de dez meses de pensão, um pouco antes de começar a pandemia em 2020. Ela entrou com mais um processo durante a pandemia tentando prorrogar a pensão para dois anos, mas não conseguiu, pois consegui comprovar que ela tinha renda. Consegui o contato de dois inquilinos, um deles se ofereceu pra ser minha testemunha, porque tinha presenciado os planos que ela fazia contra mim.
O processo de partilha de bens terminou no final do ano passado, a justiça desconsiderou tudo o que gastei no inventário, as mensagens de whatsapp, reforma do imóvel e tive que dividir o saldo em conta corrente. Todos os móveis, eletrodomésticos e etc também não consideraram, porque eram usados. Saí só com minhas roupas, gastei com justiça, dez meses de pensão, corri o risco de responder a um processo criminal forjado por agressão, e dei sorte, podia ter sido muito pior.
De lá pra cá, comprei e quitei um apartamento e um carro, e estou investindo. Não passa pela minha cabeça outo casamento ou união estável. Tenho 55 anos e não tenho mais tempo pra ficar recomeçando.
Namoro há um ano, sempre deixei claro que não pretendo me casar novamente em hipótese nenhuma.
Top Posters For This Question
1
1
1
1
DIAS POPULARES
20/Mai
6
21/Mai
2
Top Posters For This Question
Francisco Vianna 1 post
Jeff Goes 1 post
Bolívar Luiz 1 post
Willian Mendonça 1 post
DIAS POPULARES
20/Mai 2025
6 posts
21/Mai 2025
2 posts
Os mais famosos desse tópico
Francisco Vianna
Anônimo, Só posso dizer que sinto muito pelo seu relato. Que barra essa história. Infelizmente tem pessoas que entram na nossa vida e causam um estrago, que são verdadeiros obsessores. Que p
Willian Mendonça
Cara, Só recomendo se proteger, mantenha um contrato de separação de bens, conforme o Raul falou na live de ontem. Mas é realmente triste, existem muitas pessoas mal caráter no mundo.
Roseli Martens
Anônimo, sinto muito pelo teu relato, infelizmente não conhecemos todos os lados das pessoas antes de casar, e quando separamos é que vem a pior parte. Mas como dizia Chico Xavier "guardemos a ce
7 respostas para essa pergunta
Recommended Posts