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Pergunta

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Boa noite!

Estou tendo meu primeiro contato com o assunto e me surgiu uma duvida sobre CDB.

Na última aula do módulo de renda fixa quando o Raul mostra como montar uma carteira de renda fixa, ele comenta sobre CDB CDI, CDB Prefixado e CDB IPCA+. Qual é a diferença entre essas opções?

Eu tinha entendido que o CDB estava sempre relacionado a taxa DI. Como eu vou saber qual dessas 3 opções estou investindo quando decido investir no CDB? (pq no app eu não consegui achar alguma diferenciação entre os CDBs - apenas me mostram qual porcentagem do CDI está a rentabilidade, ex: 102% CDI).

  • Brabo 3

5 respostas para essa pergunta

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On 25/05/2025 at 19:42, Bianca Santos disse:

Boa noite!

Estou tendo meu primeiro contato com o assunto e me surgiu uma duvida sobre CDB.

Na última aula do módulo de renda fixa quando o Raul mostra como montar uma carteira de renda fixa, ele comenta sobre CDB CDI, CDB Prefixado e CDB IPCA+. Qual é a diferença entre essas opções?

Eu tinha entendido que o CDB estava sempre relacionado a taxa DI. Como eu vou saber qual dessas 3 opções estou investindo quando decido investir no CDB? (pq no app eu não consegui achar alguma diferenciação entre os CDBs - apenas me mostram qual porcentagem do CDI está a rentabilidade, ex: 102% CDI).

Bom dia, @Bianca Santos! Como os colegas magistralmente explicaram, houve uma pequena confusão de conceitos! Vamos lá:

Todos os títulos de renda fixa são basicamente empréstimos que você faz para quem lançou aquele título no mercado em troca de uma remuneração. Essa remuneração deve contemplar o tempo de investimento, o risco, etc.

Primeiramente, para nós reles mortais o CDI não é um título, é uma forma de rendimento. Vou explicar isso depois.

CDBs são títulos de renda fixa emitidos por um banco. É o título que você compra. Outros títulos de renda fixa são: Tesouro Direto, RDBs, LCIs, LCAs, CRIs, CRAs e Debêntures, cada um com uma característica que os diferencia. No caso dos CDBs, são Certificados de Depósitos Bancários, onde você empresta dinheiro para um banco.

Existem formas de juros diferentes que todos esses títulos citados podem remunerar quem emprestou o dinheiro (você rsrs). Podem ser:

Juros prefixados - já cravados desde o início quantos porcento eles vão pagar a mais do que o valor emprestado. Ex: 10%, se emprestei R$1.000 por 1 ano vou ter 1.100 no vencimento.

Juros pós-fixados, geralmente atrelados ao CDI - Juros atrelados a um índice que varia, não sabemos quanto ele vai estar amanhã. Atualmente, o CDI está em 14,65%, mas amanhã pode estar diferente e os juros sendo gerados vão estar sempre seguindo ele.

Juros IPCA+ - Os juros seguem a inflação (IPCA) + uma parte prefixada. Por exemplo: IPCA + 7%. Se eu aportar R$1.000 no final vou ter o tanto que o IPCA inflacinou mais 7% de "bônus".

Então podemos ter CDBs que seguem o CDI, CDBs prefixados, CDBs IPCA+ x%, assim como LCIs que seguem o CDI, LCIs prefixadas, LCIs IPCA+, LCAs que seguem o CDI e assim por diante.

A taxa Selic é a taxa básica de juros do país, ela determina o quanto alguém vai pagar por empréstimos e é anualizada - atualmente rendendo 14,75% ao ano.

O DI é uma taxa diária que bancos usam para determinar pagamentos de empréstimos que fazem entre um e outro.

A partir do DI, surge o CDI (certificado de depósito interbancário), que é basicamente um acumulado do DI, geralmente acordados em 0,1% abaixo da taxa Selic - Hoje o CDI rende 14,65% ao ano.
Ou seja, é um título que bancos usam entre si para empréstimos de curtíssimo prazo, não disponíveis para nós, investidores individuais. Para nós, ele aparece em outros títulos como rendimento deles, pois segue a Selic menos 0,1%.

Espero que tenha ficado mais claro, mas também indico o que os amigos sugeriram: Reforce os aprendizados reassistindo as aulas e lendo o Ebook também. 

Forte abraço!

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