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Carteira focada em crescimento: FIIs ainda fazem sentido? - Quando o pinga-pinga mensal atrasa o longo prazo


Pergunta

Postado

Bom dia, senhoras e senhores.

Venho por meio deste post pedir a opinião sincera e respeitosa de vocês.

Recentemente compartilhei aqui que comecei a investir por conta própria e, como muitos iniciantes, montei uma carteira toda bagunçada: eram 22 ações e 22 FIIs, sendo quase 90% desses FIIs focados em papéis de CRI — detalhe que, na época, eu nem sabia o que era.

Na segunda-feira, decidi refatorar completamente a carteira.
Agora tenho 7 ações bem distribuídas em setores perenes:
Bancos, Saneamento, Transmissão de Energia, Seguros, Papel e Celulose, Petróleo e um ETF internacional.

Também vendi os ativos que não faziam mais sentido, assumi os prejuízos, e reorganizei os FIIs: deixei 80% em tijolo, com boa diversificação setorial, e 20% em papel.

Porém, depois de alguns dias analisando a carteira com mais calma e, principalmente, revisitando meu objetivo principal — que é o crescimento patrimonial no longo prazo — comecei a repensar totalmente a presença dos FIIs.

Fiz contas, li análises, assisti vídeos e cheguei à seguinte percepção:

FIIs não parecem se encaixar no meu objetivo atual.
Eles são, essencialmente, ativos de renda variável,  com rendimento previsível, mas que não oferece valorização relevante da cota ao longo do tempo, e em muitos casos rendendo até menos que renda fixa.
E se o foco não é viver de renda agora, esse pinga-pinga mensal mais atrapalha do que ajuda.

Hoje estou seriamente considerando zerar minhas posições em FIIs, o que representa cerca de R$ 7 mil (23% da minha carteira), e realocar esse capital em ações e ETFs, (ja de olho em AUVP11) alinhando minha carteira exclusivamente com ativos de crescimento e estabilidade — ações, ETFs e renda fixa.

Gostaria muito de saber a opinião de vocês que já estão há mais tempo na jornada.
Estou pensando com clareza ou deixando passar alguma vantagem que ainda não enxerguei?
Toda visão será bem-vinda.

Obrigado! 🙏

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16 respostas para essa pergunta

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9 minutes ago, Bruno Alex Pereira Rodrigues disse:

Bom dia, senhoras e senhores.

Venho por meio deste post pedir a opinião sincera e respeitosa de vocês.

Recentemente compartilhei aqui que comecei a investir por conta própria e, como muitos iniciantes, montei uma carteira toda bagunçada: eram 22 ações e 22 FIIs, sendo quase 90% desses FIIs focados em papéis de CRI — detalhe que, na época, eu nem sabia o que era.

Na segunda-feira, decidi refatorar completamente a carteira.
Agora tenho 7 ações bem distribuídas em setores perenes:
Bancos, Saneamento, Transmissão de Energia, Seguros, Papel e Celulose, Petróleo e um ETF internacional.

Também vendi os ativos que não faziam mais sentido, assumi os prejuízos, e reorganizei os FIIs: deixei 80% em tijolo, com boa diversificação setorial, e 20% em papel.

Porém, depois de alguns dias analisando a carteira com mais calma e, principalmente, revisitando meu objetivo principal — que é o crescimento patrimonial no longo prazo — comecei a repensar totalmente a presença dos FIIs.

Fiz contas, li análises, assisti vídeos e cheguei à seguinte percepção:

FIIs não parecem se encaixar no meu objetivo atual.
Eles são, essencialmente, ativos de renda variável,  com rendimento previsível, mas que não oferece valorização relevante da cota ao longo do tempo, e em muitos casos rendendo até menos que renda fixa.
E se o foco não é viver de renda agora, esse pinga-pinga mensal mais atrapalha do que ajuda.

Hoje estou seriamente considerando zerar minhas posições em FIIs, o que representa cerca de R$ 7 mil (23% da minha carteira), e realocar esse capital em ações e ETFs, (ja de olho em AUVP11) alinhando minha carteira exclusivamente com ativos de crescimento e estabilidade — ações, ETFs e renda fixa.

Gostaria muito de saber a opinião de vocês que já estão há mais tempo na jornada.
Estou pensando com clareza ou deixando passar alguma vantagem que ainda não enxerguei?
Toda visão será bem-vinda.

Obrigado! 🙏

Bom dia, @Bruno Alex Pereira Rodrigues !

No final das contas, você já deu a resposta. Vai depender de cada estratégia. 

FIIs são sim renda variável e tendem a ser mais estáveis. Seu crescimento é mais lento em comparação as ações que inclusive são muito mais voláteis. 

Só que como tudo nos investimentos, tem seus prós e contras, riscos e benefícios. 

Por exemplo: muita gente ignora, mas no longo prazo os FIIs tendem a gerar uma rentabilidade de IPCA+8% já considerando as valorizações dos imóveis. Além disso, trazem uam certa estabilidade para a carteira o que também bom bem como um pedaço de diversificação o que também é essencial para investidores de longo prazo. 

Isso torna obrigatório um investimento em FII? Jamais. Novamente, cabe de acordo com estratégia. 

Por exemplo, eu ainda tenho um horizonte de uns 15 anos para investir r tenho um percentual de FIIs na carteira. É um prazo que eu calculo que os FIIs poderá ser bem beneficiados, estou diversificando minha carteira que já tem um perfil um pouco mais arrojado tanto no que diz respeito ao percentual que tenho exposto em renda variável como os ativos dentro dessas categorias. Os FIIs me dão uma certa estabilidade para minha carteira não virar uma bagunça de oscilação e deixar corações aflitos que até mesmo os amis arrojados sofrem (não tem 👌 que aguente oscilações de mercado, por mais que a pessoa bata no peito falando que aguenta. Quando a situação aperta e a água bate na bunda, não tem quem fique tranquilo).

 

Muitas pessoas são avessas aos FIIs e pode ter certeza que a maioria que responder aqui vai falar que eles não valem a pena na fase de acúmulo de patrimônio Haha

Mas acho legal você conseguir ver os dois lados da moeda e ver o que mais lhe faz sentido.

 

Espero que ajude a refletir!

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3 minutes ago, Eddy Paulini disse:

Bom dia, @Bruno Alex Pereira Rodrigues !

No final das contas, você já deu a resposta. Vai depender de cada estratégia. 

FIIs são sim renda variável e tendem a ser mais estáveis. Seu crescimento é mais lento em comparação as ações que inclusive são muito mais voláteis. 

Só que como tudo nos investimentos, tem seus prós e contras, riscos e benefícios. 

Por exemplo: muita gente ignora, mas no longo prazo os FIIs tendem a gerar uma rentabilidade de IPCA+8% já considerando as valorizações dos imóveis. Além disso, trazem uam certa estabilidade para a carteira o que também bom bem como um pedaço de diversificação o que também é essencial para investidores de longo prazo. 

Isso torna obrigatório um investimento em FII? Jamais. Novamente, cabe de acordo com estratégia. 

Por exemplo, eu ainda tenho um horizonte de uns 15 anos para investir r tenho um percentual de FIIs na carteira. É um prazo que eu calculo que os FIIs poderá ser bem beneficiados, estou diversificando minha carteira que já tem um perfil um pouco mais arrojado tanto no que diz respeito ao percentual que tenho exposto em renda variável como os ativos dentro dessas categorias. Os FIIs me dão uma certa estabilidade para minha carteira não virar uma bagunça de oscilação e deixar corações aflitos que até mesmo os amis arrojados sofrem (não tem 👌 que aguente oscilações de mercado, por mais que a pessoa bata no peito falando que aguenta. Quando a situação aperta e a água bate na bunda, não tem quem fique tranquilo).

 

Muitas pessoas são avessas aos FIIs e pode ter certeza que a maioria que responder aqui vai falar que eles não valem a pena na fase de acúmulo de patrimônio Haha

Mas acho legal você conseguir ver os dois lados da moeda e ver o que mais lhe faz sentido.

 

Espero que ajude a refletir!

Bom dia @Eddy Paulini muito obrigado por contribuir, vou refletir bastante, vou usar o feriado para ler muito, fazer projeções e entender melhor o que faz sentido. Mas de toda forma, fico grato pelas suas palavras, com certeza elas me fizeram enxergar as coisas com outra perspectiva.

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A sensacao que eu tenho é que vc quer dinheiro pra pegar o etf e pra isso vc precisa tirar dos fiis

se for sua estrategia tudo bem, mas parece claro que falta um pouco de entendimento de como os fiis rentabilizam.

Um exemplo simples foi sua frase

35 minutes ago, Bruno Alex Pereira Rodrigues disse:

Eles são, essencialmente, ativos de renda variável,  com rendimento previsível, mas que não oferece valorização relevante da cota ao longo do tempo, e em muitos casos rendendo até menos que renda fixa.
E se o foco não é viver de renda agora, esse pinga-pinga mensal mais atrapalha do que ajuda.

mas dessa vez vou fazer diferente, ao inves de explicar como funciona um fii e pq o valor de cota nao eh importante nesse ativo, vou usar de exemplo a referencia de crescimento do brasileiro, a WEGE3 (dados do investidor 10)

hj ela ta no mesmo valor de 2020,

vamos comparar com o hglg q eh um dos melhores FII de logistica porém eh um dos que paga menos

desde 2016 em subida constante e se compara o mesmo periodo (desde 2020),  a valorizacao eh mto relevante se comparar com a wege

 

eu comecei a estudar mto fiis por causa da galera q bate nele, eu pensei, nao eh possivel q seja tao ruim assim

e de fato nao eh, sao excelentes ativos e nao entendo pq ignoram

 

reavalie, de uma estudada

FIIs nao atrapalham, eles ajudam, nada eh mais certeiro q diversificar e os FII vao te salvar naquele mes q vc nao tiver sobrado grana pra aportar

estude fiis de papel tb, eu sou um que defende mto eles, o problema eh q todo mundo usa de exemplo fiis horriveis e nojentos, que praticamente so investem em residenciais e condominios.

de so uma namorada na rentabilidade do kncr11, so por curiosidade

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58 minutes ago, Bruno Alex Pereira Rodrigues disse:

Bom dia, senhoras e senhores.

Venho por meio deste post pedir a opinião sincera e respeitosa de vocês.

Recentemente compartilhei aqui que comecei a investir por conta própria e, como muitos iniciantes, montei uma carteira toda bagunçada: eram 22 ações e 22 FIIs, sendo quase 90% desses FIIs focados em papéis de CRI — detalhe que, na época, eu nem sabia o que era.

Na segunda-feira, decidi refatorar completamente a carteira.
Agora tenho 7 ações bem distribuídas em setores perenes:
Bancos, Saneamento, Transmissão de Energia, Seguros, Papel e Celulose, Petróleo e um ETF internacional.

Também vendi os ativos que não faziam mais sentido, assumi os prejuízos, e reorganizei os FIIs: deixei 80% em tijolo, com boa diversificação setorial, e 20% em papel.

Porém, depois de alguns dias analisando a carteira com mais calma e, principalmente, revisitando meu objetivo principal — que é o crescimento patrimonial no longo prazo — comecei a repensar totalmente a presença dos FIIs.

Fiz contas, li análises, assisti vídeos e cheguei à seguinte percepção:

FIIs não parecem se encaixar no meu objetivo atual.
Eles são, essencialmente, ativos de renda variável,  com rendimento previsível, mas que não oferece valorização relevante da cota ao longo do tempo, e em muitos casos rendendo até menos que renda fixa.
E se o foco não é viver de renda agora, esse pinga-pinga mensal mais atrapalha do que ajuda.

Hoje estou seriamente considerando zerar minhas posições em FIIs, o que representa cerca de R$ 7 mil (23% da minha carteira), e realocar esse capital em ações e ETFs, (ja de olho em AUVP11) alinhando minha carteira exclusivamente com ativos de crescimento e estabilidade — ações, ETFs e renda fixa.

Gostaria muito de saber a opinião de vocês que já estão há mais tempo na jornada.
Estou pensando com clareza ou deixando passar alguma vantagem que ainda não enxerguei?
Toda visão será bem-vinda.

Obrigado! 🙏

Bom dia, @Bruno Alex Pereira Rodrigues,

Cara, recentemente passei por isso, porque tinha 50% em Renda Fixa e 50% em Renda Variável. Logo depois de ver o PIAR e refletir mais sobre a diversificação ideal para mim, acabei deixando uma porcentagem menor para os FIIs, mas ainda acho legal se expor pelo menos um pouco. Claro, essa é só a minha visão.

Também tem o lance de manter a motivação mais ativa por conta dos dividendos mais recorrentes, mesmo que pequenos no início.

Às vezes, na ânsia por maior rentabilidade, a gente acaba fazendo umas escolhas duvidosas. Por isso, acho que uma porcentagem pequena é aceitável, sim.

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1 hour ago, Bruno Alex Pereira Rodrigues disse:

Bom dia, senhoras e senhores.

Venho por meio deste post pedir a opinião sincera e respeitosa de vocês.

Recentemente compartilhei aqui que comecei a investir por conta própria e, como muitos iniciantes, montei uma carteira toda bagunçada: eram 22 ações e 22 FIIs, sendo quase 90% desses FIIs focados em papéis de CRI — detalhe que, na época, eu nem sabia o que era.

Na segunda-feira, decidi refatorar completamente a carteira.
Agora tenho 7 ações bem distribuídas em setores perenes:
Bancos, Saneamento, Transmissão de Energia, Seguros, Papel e Celulose, Petróleo e um ETF internacional.

Também vendi os ativos que não faziam mais sentido, assumi os prejuízos, e reorganizei os FIIs: deixei 80% em tijolo, com boa diversificação setorial, e 20% em papel.

Porém, depois de alguns dias analisando a carteira com mais calma e, principalmente, revisitando meu objetivo principal — que é o crescimento patrimonial no longo prazo — comecei a repensar totalmente a presença dos FIIs.

Fiz contas, li análises, assisti vídeos e cheguei à seguinte percepção:

FIIs não parecem se encaixar no meu objetivo atual.
Eles são, essencialmente, ativos de renda variável,  com rendimento previsível, mas que não oferece valorização relevante da cota ao longo do tempo, e em muitos casos rendendo até menos que renda fixa.
E se o foco não é viver de renda agora, esse pinga-pinga mensal mais atrapalha do que ajuda.

Hoje estou seriamente considerando zerar minhas posições em FIIs, o que representa cerca de R$ 7 mil (23% da minha carteira), e realocar esse capital em ações e ETFs, (ja de olho em AUVP11) alinhando minha carteira exclusivamente com ativos de crescimento e estabilidade — ações, ETFs e renda fixa.

Gostaria muito de saber a opinião de vocês que já estão há mais tempo na jornada.
Estou pensando com clareza ou deixando passar alguma vantagem que ainda não enxerguei?
Toda visão será bem-vinda.

Obrigado! 🙏

Rapaz, eu tive esse pensamento também sobre o s FIIs recentemente, mas mantive eles e REDUZI mina estratégia neles ...  Antes eu tinha na minah estratégia ter 40% em FIIs e hoje reduzi pela metade. e TALVEZ reduz aum pouco mais, mas por enquanto é isso.

 

Compartilhando aqui o sentimento que é semelhante ao seu pelo visto

 

Abraço e sucesso ai

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5 minutes ago, Sávio Rodrigues Costa disse:

Eu já invisto (à moda caralha, mas sem muita loucura) há mais de 6 anos e só nos últimos 2 que meu patrimônio deu uma guinada maior. Isso se deu principalmente a aumentos salariais pessoais e de um aporte grande após uma demissão (peguei quase tudo do acerto, FGTS e multa e investi pq fiquei pouco tempo fora do mercado).

Pq digo isso, pq sempre fui muito ansioso pra ver meus rendimentos subindo e só agora que tenho percepção de crescimento real mês a mês.
Cada um tem sua estratégia e tudo que o Eddy fralou faz muito sentido em relação a crescimento e tudo mais. Se vc não é avesso a risco, pode ser mais interessante esse risco maior pra um possível retorno maior no longo prazo, mas sendo buy and hold, os FIIs trazem essa estabilidade que dá um certo conforto quando o mercado dá uma caída.

Hoje tenho vários FIIs que estão em queda, mas na média, não chega nem a -2%. Por outro lado, tenho FIIs a tanto tempo que só de retorno de aluguéis já devo ter tido de mais de 20% em média (conta de padaria, já que fui aumentando minhas posições ao longo do tempo).

Talvez em vez de vender tudo que vc tenha, vale a pena parar esses novos aportes em FIIs agora e deixar eles lá pingando alguns centavos por mês e focar os novos aportes no risco que vc tá disposto a tomar. E na hora que sentir que chegou no objetivo, voltar a diversificar pra garantir mais estabilidade.

 

A título de curiosidade essa é minha evolução de aluguéis ao longo do tempo (era pra ser maior o período, mas no Funds explorer eu coloquei valores só a partir de 2022). No começo era só R$50 por mês, agora já tá em torno de R$300, então consigo comprar cotas novas todo mês com os próprios dividendos.
 

Captura de Tela 2025-06-18 às 09.33.52.png

Olá, @Sávio Rodrigues Costa muito obrigado por contribuir.

Por isso eu quis postar aqui meus pensamentos, varias opinião bem fundamentadas para me dar mais clareza, já que sou um iniciante da turma 45, gostei muito do seu pensamento, é um ponto a se considerar, deixar os que já tenho lá pagando por eles mesmo, ate eu me sentir mais confortável com a evolução patrimonial e voltar a aportar neles.

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3 minutes ago, Alan Martins Silva disse:

Rapaz, eu tive esse pensamento também sobre o s FIIs recentemente, mas mantive eles e REDUZI mina estratégia neles ...  Antes eu tinha na minah estratégia ter 40% em FIIs e hoje reduzi pela metade. e TALVEZ reduz aum pouco mais, mas por enquanto é isso.

 

Compartilhando aqui o sentimento que é semelhante ao seu pelo visto

 

Abraço e sucesso ai

@Alan Martins Silva muito bom dia

Lendo aqui as postagens do pessoal eu estou pensando justamente nisso, deixar de aportar lá por um tempo, deixar eles se pagando, focar nas ações e depois de algum tempo voltar, talvez manter 15% de FII's na carteira.

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2 horas atrás, Bruno Alex Pereira Rodrigues disse:

Bom dia, senhoras e senhores.

Venho por meio deste post pedir a opinião sincera e respeitosa de vocês.

Recentemente compartilhei aqui que comecei a investir por conta própria e, como muitos iniciantes, montei uma carteira toda bagunçada: eram 22 ações e 22 FIIs, sendo quase 90% desses FIIs focados em papéis de CRI — detalhe que, na época, eu nem sabia o que era.

Na segunda-feira, decidi refatorar completamente a carteira.
Agora tenho 7 ações bem distribuídas em setores perenes:
Bancos, Saneamento, Transmissão de Energia, Seguros, Papel e Celulose, Petróleo e um ETF internacional.

Também vendi os ativos que não faziam mais sentido, assumi os prejuízos, e reorganizei os FIIs: deixei 80% em tijolo, com boa diversificação setorial, e 20% em papel.

Porém, depois de alguns dias analisando a carteira com mais calma e, principalmente, revisitando meu objetivo principal — que é o crescimento patrimonial no longo prazo — comecei a repensar totalmente a presença dos FIIs.

Fiz contas, li análises, assisti vídeos e cheguei à seguinte percepção:

FIIs não parecem se encaixar no meu objetivo atual.
Eles são, essencialmente, ativos de renda variável,  com rendimento previsível, mas que não oferece valorização relevante da cota ao longo do tempo, e em muitos casos rendendo até menos que renda fixa.
E se o foco não é viver de renda agora, esse pinga-pinga mensal mais atrapalha do que ajuda.

Hoje estou seriamente considerando zerar minhas posições em FIIs, o que representa cerca de R$ 7 mil (23% da minha carteira), e realocar esse capital em ações e ETFs, (ja de olho em AUVP11) alinhando minha carteira exclusivamente com ativos de crescimento e estabilidade — ações, ETFs e renda fixa.

Gostaria muito de saber a opinião de vocês que já estão há mais tempo na jornada.
Estou pensando com clareza ou deixando passar alguma vantagem que ainda não enxerguei?
Toda visão será bem-vinda.

Obrigado! 🙏

Na minha opinião FIIs cabe em qualquer carteira de longo prazo, não se acumula 50 mil do dia para noite em FIIs, é preciso entender os movimentos dos preços dos fiis conforme alta ou baixa do juros, existem momentos mais favoráveis, juros altos, fazem que os fii sejam deixados de lado (já que a renda fixa "paga" melhor, por isso somos considerandos um país de rentistas - aqui é para quem tem dinheiro de verdade),  justamente no momento que vc pode comprar com algum desconto, qndo o juros volta a cair vc já a posicionado, sendo que os de tijolo refletem mais a economia real, vai te dar um retorno, já que os aluguéis são ajustados pela inflação ou por algum índice e os fii de papéis eles são "mais atrativos", pq tem um retorno maior e consequentemente um risco maior. Percebe que no atual momento de juros altos, vc não vê uma chuva de emissão de novas cotas para capitação de dinheiro? Todo dinheiro tem um custo, o seu, o meu.

Lembrando fii subindo ou descendo, a renda cai todo mês, muitos dizem que o fii é bom no momento que tá usufruindo da "aposentadoria" e não de acumulação, sinceramente eu gosto e são ativos, que me fazem tá exposto a classe imobiliária, que com o dinheiro que tenho hj seria impossível comprar/construir um shopping, um galpão logístico.

A questão é vc precisa fazer reinvestimentos, tanto em FIIs de papel ou tijolo, para fazer seu patrimônio crescer, assim como em ações e até mesmo na renda fixa.

Não existe milagre, tem que ter um bom valor acumulado se quiser PERCEBER melhor, como funciona o JUROS compostos e não tem milagres, o "Enriquecimento", a independência financeira, requer muita disciplina e aporte, pouco dinheiro não faz a coisa andar.

O enriquecimento vem do TRABALHO, hj parece que investir é um milagre, do dia para noite as pessoas ficam ricas e vão coçar o saco, aí só para herdeiros, ganhadores de loteria, no mais é aumentar a renda ativa proveniente de trabalho e consequentemente ser capaz de fazer aportes maiores.

É muito pior ficar nesse vai e vem comprando e vendendo, pagando imposto, ainda que assumir prejuízo seja necessário as vezes.

Meu primeiro aporte em fii, custou 100, pagando 10 de corretagem na época, ABCP11, que hj não tenho mais, foi ali que entendi que o dinheiro poderia trabalhar para mim, recebi 0,62 centavos, hoje minha carteira de fii garante um bom aporte fora o dinheiro novo que coloco todos os meses.

Nós primeiros 7 anos, o crescimento patrimonial vem da força dos aportes, é isso que tem que focar, lógico fazer boas escolhas de renda fixa, ações, fiis, etf ($) é um "jogo" de diversificação.

As vezes ter paciência e focar no trabalho seja melhor solução.

E outra, o pinga-pinga é dinheiro novo, sem você ter gastado tempo para produzir, assim como dividendos e juros sobre capital, a tão sonhada liberdade financeira vem, qndo sua renda passiva, sustenta com FÔLEGO, sua vida.

Editado por Antonio De Matos Teixeira Neto
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Ah lembrei de um ponto mto relevante q ngm lembra

Nenhum FII morre abraçado com o ativo, ele busca lucro e lembrando que Fiis sao de gestao ativa

Entao qqer FII possuem diversos ativos, Imoveis, Renda Fixa e cotas de outros fundos ok? todos

Ah mas tijolo tem CRI e FII? sim tem, o q define se é tijolo ou papel é a % que podem alocar em determinado ativo

 

O tempo todo os FII vendem ativos, sejam papeis, fundos ou imoveis e pq isso? para ter o lucro, distribuir e comprar mais ativos descontados, basicamente esta é a operacao deles.

 

O que acontece quando um FII vende um ativo? ele abaixa o valor da cota patrimonial (pq ele ja nao possui mais o ativo) e distribui 95% do lucro desta venda em forma de dividendo extraordinario

Mas entao como q vai subir o valor? ueh, ele vai comprar outro imovel/ativo depois.

Entao o FII tem a capacidade de andar de lado rentabilizando mto, pq vc exerce o lucro durante todo o periodo

por isso o valor da cota pouco importa, so compara os graficos padrao vs ajustado (com dividendos)

olha o trxf11

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olha ai, cada piroquinha foram exercido o lucro em algum tipo de ativo, seja de papel ou tijolo

nesses momentos o valor patrimonial desce, o DY sobe bastante e vc exerce o lucro, depois o fundo compra mais ativo, o valor da cota sobe e assim é uma subida eterna com um fluxo de caixa sempre maior

basta escolher fundos bons, pode olhar, todos os fundos bons so sobem

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@Bruno Alex Pereira Rodrigues vim dar mais uma contribuição 

Se for pra falar em números, sim os FIIS atrasam o crescimento patrimonial. Tua análise está correta ! A matemática é simples, não precisamos levar para o lado técnico e analista ao extremo. Pense: como os FIIS vão crescer mais que as empresas que alugam a área disponível ? Se ele rentabilizar mais, a empresa vai precisar sair do espaço para não prejudicar os lucros (claro que pode acontecer em um ou outro período, mas não é regra). Além disso, as empresas podem optar para investir os lucros em novos produtos/ideias/campanhas/marketing que podem gerar frutos ali na frente ao mesmo tempo que os FIIS são obrigados por lei a distribuir 95% dos lucros para os cotistas. Dessa forma, o gestor fica com apenas 5% para compra de novos imóveis ou títulos no caso de pápeis e, consequentemente, corta o crescimento de uma possível renda futura. Imagine você recebendo R$ 100,00 mensais de dividendos, distribui R$ 95,00 e fica com apenas R$ 5,00 para comprar novos ativos, demoraria muito mais para conquistar resultados. 

Contudo, precisamos entender que a liberdade financeira é um jogo infinito. Precisamos buscar por ela constantemente! Inclusive, quando você atingir o patamar de viver com juros e dividendos deve reinvestir para poder manter o poder de compra. O que quero abordar é muito mais sobre mentalidade e hábito, nem sempre devemos olhar os números friamente. @Eddy Paulini, que é sempre muito cirúrgico, já comentou sobre poucos terem estômago para aguentar a pancada de uma queda. E é sobre isso. Os fiis dificilmente vão ter uma queda acentuada a nível de gerar desespero ou a sensação de derrota. Mesmo que caiam, vai pingar na tua conta alguns trocados e isso gera uma dopamina, uma motivação e entusiasmo. Eu acredito que devemos focar na renda ativa, mas ver que você gera renda coçando saco é a melhor sensação do mundo! E é nisso que que quero deixar minha resposta, você vai ter um pinga pinga todo mês. Eu já errei na escolha de ativos, mas uma das coisas que me salvou é ter investido em alguns FIIS inicialmente. Assim, muito do que perdi não foi dinheiro do meu bolso e quando percebi os erros, pude mudar o caminho com o dinheiro que recebi no próximo mês e essa ideia de usar os dividendos dos fiis que já tem hoje é muito boa citada pelos amigos acima. O jogo é de resistência. Espero ter agregado ! 

 

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7 minutes ago, Sergio Tanaka disse:

olha o trxf11

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olha ai, cada piroquinha foram exercido o lucro em algum tipo de ativo, seja de papel ou tijolo

nesses momentos o valor patrimonial desce, o DY sobe bastante e vc exerce o lucro, depois o fundo compra mais ativo, o valor da cota sobe e assim é uma subida eterna com um fluxo de caixa sempre maior

basta escolher fundos bons, pode olhar, todos os fundos bons so sobem

bem lembrado.. é a questão do custo benefício da taxa de administração, não dá pra olhar só o percentual cobrado sem entender a gestão ativa e os resultados dela!!

esse papel eu tenho e gosto.. embarquei na subscrição de maio tbm via trxf13

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4 horas atrás, Antonio De Matos Teixeira Neto disse:

Nós primeiros 7 anos, o crescimento patrimonial vem da força dos aportes, é isso que tem que focar, lógico fazer boas escolhas de renda fixa, ações, fiis, etf ($) é um "jogo" de diversificação.

Tem algum texto/conteúdo que mostre isso dos 7 anos ou você viu na prática? 

Pergunto pois queria analisar um pouco mais essa ideia, eu invisto há 3 anos apenas e não vivenciei ainda muito do mercado. Acredito totalmente nisso, os primeiros dividendos quase nem cosquinha fazem. Cresci os retornos com o aporte mesmo

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7 minutes ago, Joel Attilio Frcasso disse:

Tem algum texto/conteúdo que mostre isso dos 7 anos ou você viu na prática? 

Pergunto pois queria analisar um pouco mais essa ideia, eu invisto há 3 anos apenas e não vivenciei ainda muito do mercado. Acredito totalmente nisso, os primeiros dividendos quase nem cosquinha fazem. Cresci os retornos com o aporte mesmo

faca qqer simulacao no gpt com qqer taxa
aportando 500 reais fixo do zero pra sempre

8% aa - 9 anos e a carteira ja vai rentabilizar mais do que o aporte

12%aa - 6 anos pra conseguir esse feito

so que imagina q ao longo do tempo vc tem mto mais poder de aporte, eh natural isso, pq vc recebe dividendos, aumenta salario etc... entao a tendencia eh +- 7 anos os seus aportes ja nao serem tao relevantes no montante, ai a rentabilidade entra em jogo com tudo

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17 minutes ago, Joel Attilio Frcasso disse:

Tem algum texto/conteúdo que mostre isso dos 7 anos ou você viu na prática? 

Pergunto pois queria analisar um pouco mais essa ideia, eu invisto há 3 anos apenas e não vivenciei ainda muito do mercado. Acredito totalmente nisso, os primeiros dividendos quase nem cosquinha fazem. Cresci os retornos com o aporte mesmo

Eu já assisti tanta coisa e  já li sobre, mas facilmente você pode fazer uma simulação em qualquer calculadora de juros composto e vai perceber que por voltar do 7º ao 10º ano, vc vai tá recebendo de rendimento o mesmo valor que aporta, e a partir desse momento vc poderia deixar de tirar dinheiro do próprio bolso, logico que o ideal é continuar fazendo novos aportes. Bem verdade é uma da coisa quem tenho colocado em prática, que é fazer aportes de R$1000 reais, numa carteira que na média rentabilize 8%a.a vai entregar um retorno, no  mês 108 (9º ano) de R$1011.

Acredito que tenha algum estudo sobrem, mas teria que procurar. 

 

Editado por Antonio De Matos Teixeira Neto
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