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Pergunta

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Tenho uma dúvida bem sincera e talvez bem leiga a respeito de ETFs, em específico do AUVP11 que me derivou essa dúvida. 

Ele tem a sua composição de ações, suas percentagens, e critérios de escolha. É uma gestão passiva de alocação, balanceamento e acompanhamento de indice.

O que mudaria efetivamente de comprar o ETF, ou simplesmente replicar ele mês a mês com os aportes? Fora o trabalho a mais que teria para fazer todo esse processo, falo de mudança financeiras, retornos, taxas, burocracias e todo o resto.

Acredito que isso se aplica a todo e qualquer ETF

Agradeço quem tiver a paciência de me explicar hahaha parece ser algo muito simples mas não enxergo a diferença efetiva, os prós e contras, gostaria de entender melhor

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6 respostas para essa pergunta

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…Se você tiver dinheiro para aplicar nas mesmas proporções,  você terá uma rentabilidade praticamente igual .(sobraria um valor a mais, uma vez que não pagará taxa - que é a taxa da preguiça hahaha)

porém o mais importante é que você será sócio das empresas, diferente de possuir cotas de um fundo….
 
se pretende fazer isso… da uma atenção na lâmina, pq tem algumas empresas que não tem tag alone..(pro pequeno investidor, empresa sem tag alone não vale a pena)

 

  • Brabo 2
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46 minutes ago, Eduardo Silva Dos Santos disse:

Tenho uma dúvida bem sincera e talvez bem leiga a respeito de ETFs, em específico do AUVP11 que me derivou essa dúvida. 

Ele tem a sua composição de ações, suas percentagens, e critérios de escolha. É uma gestão passiva de alocação, balanceamento e acompanhamento de indice.

O que mudaria efetivamente de comprar o ETF, ou simplesmente replicar ele mês a mês com os aportes? Fora o trabalho a mais que teria para fazer todo esse processo, falo de mudança financeiras, retornos, taxas, burocracias e todo o resto.

Acredito que isso se aplica a todo e qualquer ETF

Agradeço quem tiver a paciência de me explicar hahaha parece ser algo muito simples mas não enxergo a diferença efetiva, os prós e contras, gostaria de entender melhor

A diferença prática a meu ver é a seguinte, o ETF AUVP11 nasce GRANDE, nos se quisermos replicar provavelmente teríamos que ter a mesma capacidade financeira, fora custos envolvidos, pelo que entendi é de ACUMULAÇÃO, ou seja, vai reinvestir, logo o dinheiro não vem para mão do cotista, sendo gerido pela propria gestão.

ETF a meu ver, é comprar a cabeça do gestor, a estratégia, só que o grande ganho pode ser o TAMANHO, talvez isso reduza algumas taxas, impostos, penso eu.

  

 

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5 horas atrás, Dayane Nolasco Pereira disse:

A análise que se segue aborda a escolha entre duas metodologias distintas para investir em um portfólio de ações. Ambas as metodologias visam obter exposição a um grupo de empresas selecionadas com base em critérios fundamentalistas — ou seja, empresas avaliadas por sua saúde financeira, modelo de negócio e perspectivas de longo prazo — tal como o Índice Teva Ações Fundamentos IAFD, que o ETF AUVP11 se propõe a replicar.

Ao examinarmos os aspectos operacionais, financeiros e de gestão de cada uma dessas abordagens (investir via ETF vs. replicar manualmente), os benefícios de optar pelo ETF AUVP11 para o investidor individual seriam os seguintes:

1. Exposição Qualificada e Diversificada (Gestão Inteligente):

Com o ETF AUVP11: Adquire-se instantaneamente uma carteira diversificada de ações que já foram criteriosamente selecionadas com base em fundamentos robustos, seguindo a metodologia do Índice Teva Ações Fundamentos IAFD. Esta é uma forma eficiente de acessar uma estratégia de investimento com viés fundamentalista sem a necessidade de análise individual de múltiplos ativos.

Com a Replicação Manual: Para espelhar a qualidade do índice, o investidor seria obrigado a pesquisar e compreender a complexa metodologia de seleção fundamentalista, identificar todas as ações componentes, e replicar as suas proporções com precisão, o que demanda um conhecimento aprofundado e um esforço contínuo considerável.

2. Eficiência de Custos:

Com o ETF AUVP11: Embora haja uma taxa de administração anual (0,75% a.a.), os custos transacionais (corretagem e emolumentos) são minimizados, pois incidem sobre uma única ordem de compra/venda do ETF. Adicionalmente, para os alunos da AUVP, a taxa de 0,10% na compra em 25/06/2025 é custeada pela própria AUVP, representando uma economia inicial. A ausência de taxa de performance também contribui para a previsibilidade dos custos.

Com a Replicação Manual: Os custos operacionais tornam-se, em geral, desproporcionalmente elevados. A compra individual de dezenas de ações implica o pagamento de corretagem e emolumentos para cada transação, seja na aquisição inicial ou nos rebalanceamentos periódicos. Mesmo considerando a existência de corretoras que oferecem taxa de corretagem zero para a compra de ações, a replicação manual ainda incorre em outros custos e complexidades. Existem os emolumentos e taxas de liquidação da B3, que permanecem. Mais importante, o maior custo é o custo oculto do tempo e esforço dedicado à pesquisa, cálculo e execução de múltiplas ordens e rebalanceamentos. A soma desses custos (explícitos e implícitos) e o volume de trabalho geralmente superam a taxa de administração do ETF, tornando a replicação financeiramente e operacionalmente inviável para a maioria dos investidores.

3. Comodidade e Otimização do Tempo:

Com o ETF AUVP11: A gestão é totalmente passiva para o investidor. O gestor do fundo (BTG Pactual Asset Management) é o responsável por monitorar o índice, realizar os rebalanceamentos necessários (compras e vendas de ativos para manter a aderência ao benchmark) e gerenciar todos os aspectos operacionais da carteira.

Com a Replicação Manual: Exige um investimento de tempo significativo e constante do investidor. Acompanhar as mudanças na composição do índice, recalcular as proporções de cada ativo, e executar as múltiplas ordens de compra e venda para rebalancear a carteira demanda uma dedicação considerável e disciplina.

4. Vantagens Tributárias e Fiscais:

Com o ETF AUVP11: O ETF não está sujeito ao mecanismo do "come-cotas". Isso significa que o Imposto de Renda incide somente no momento da alienação das cotas com lucro (15% para operações comuns, 20% para Day Trade), permitindo que o capital integral permaneça investido e rendendo por um período mais longo, sem antecipações tributárias.

Com a Replicação Manual: Embora a venda de ações individuais até R$ 20.000 no mês possa ter isenção de IR, a necessidade de rebalanceamentos frequentes para replicar o índice pode gerar ganhos tributáveis constantes, anulando essa vantagem. Além disso, a complexidade de apurar e declarar o imposto sobre lucros de dezenas de ativos individuais é substancialmente maior.

5. Acessibilidade e Fidelidade à Replicação:

Com o ETF AUVP11: Permite que investidores com capital reduzido obtenham acesso imediato a uma carteira ampla e diversificada. A replicação do índice é realizada com alta precisão e profissionalismo pelo gestor do fundo.

Com a Replicação Manual: Apresenta desafios na fidelidade da replicação, especialmente para investidores com menor capital. A impossibilidade de comprar frações de ações (salvo no mercado fracionário, com maiores custos) e a dificuldade em manter as proporções exatas do índice comprometem a precisão da estratégia.

Em suma, o ETF AUVP11 oferece uma solução de investimento superior em termos de eficiência, custo-benefício, praticidade e otimização do tempo para o investidor individual que busca exposição ao Índice Teva Ações Fundamentos IAFD. A complexidade e os custos inerentes à replicação manual, mesmo em cenários de corretagem zero, tornam-na uma alternativa impraticável e menos vantajosa para a grande maioria dos perfis de investidores.

Esta análise não constitui uma recomendação de compra do ETF AUVP11. A decisão de investir em qualquer ativo financeiro deve ser tomada após uma análise cuidadosa dos seus próprios objetivos de investimento, perfil de risco, etc. 

Oi Dayane,

Só para fazer um contraponto ao que você trouxe, vou dizer que não concordo com alguns desses pontos, hehehe.

  • 1) Exposição aos ativos: aqui eu inicialmente concordo que daria muito mais trabalho para o investidor individual no sentido de buscar ativos qualificados. Porém, focando-me na pergunta do Eduardo - "O que mudaria efetivamente de comprar o ETF, ou simplesmente replicar ele mês a mês com os aportes?" -, esse argumento não se sustenta. Até porque o ETF será rebalanceado apenas uma vez ao ano, em abril. Então se o Eduardo quiser sempre replicar o ETF, ele só faria a alteração uma vez ao ano - e não precisaria pesquisar nada, já que o conteúdo do ETF e suas proporções é público. Basta olhar quais ativos estão no ETF, suas porcentagens, e alterar uma vez ao ano.
  • 2) Eficiência de custos: aqui não concordo. O BTG não tem cobrado taxa de corretagem para os alunos. Em relação aos emolumentos da B3, eles são pagos quando se compra um ETF do mesmo jeito (o Raul ainda mencionou isso no vídeo, a taxa de 0,1%). Então acho que fica "elas por elas" aqui.
  • 3) Comodidade e otimização do tempo: novamente não concordo. Se o investidor buy & hold vai fazer uma compra por mês, é possível já deixar essas compras programadas para serem efetuadas mensalmente. E se a corretora não der suporte a esta possibilidade, bastaria ao investidor comprar mensalmente os ativos. Neste caso sim, ele gastaria mais tempo, sem dúvida. Mas não acho que a diferença seja tão grande.
  • 4) Vantagens tributárias: aqui acho que faz sentido. Se o investidor é buy & hold e se ele vai seguir o ETF à risca, como o Eduardo perguntou, então ele não vai vender nada até a carteira do ETF ser rebalanceada (vide ponto 1 acima). Faria isso em um único mês - e aí sim poderia incorrer no limite de R$ 20 mil, como você falou.
  • 5) Acessibilidade e fidelidade: aqui também faz sentido o seu raciocínio. Mas, por outro lado, qual será a vantagem do investidor "pequeno" em colocar 0,11% da sua carteira em UNIP6? Será que faz sentido? Se o investidor for pequeno mesmo, talvez essa porcentagem seja irrelevante no que diz respeito à estratégia.

Dito isso tudo, acho que o ETF é uma ótima oportunidade e eu mesmo irei investir nele, analisando seu desempenho e como ele se adequa à minha carteira atual.

Vamos que vamos 🚀

  • Aí cê deu aula... 4
  • 0
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3 horas atrás, Matheus P S disse:

Oi Dayane,

Só para fazer um contraponto ao que você trouxe, vou dizer que não concordo com alguns desses pontos, hehehe.

  • 1) Exposição aos ativos: aqui eu inicialmente concordo que daria muito mais trabalho para o investidor individual no sentido de buscar ativos qualificados. Porém, focando-me na pergunta do Eduardo - "O que mudaria efetivamente de comprar o ETF, ou simplesmente replicar ele mês a mês com os aportes?" -, esse argumento não se sustenta. Até porque o ETF será rebalanceado apenas uma vez ao ano, em abril. Então se o Eduardo quiser sempre replicar o ETF, ele só faria a alteração uma vez ao ano - e não precisaria pesquisar nada, já que o conteúdo do ETF e suas proporções é público. Basta olhar quais ativos estão no ETF, suas porcentagens, e alterar uma vez ao ano.
  • 2) Eficiência de custos: aqui não concordo. O BTG não tem cobrado taxa de corretagem para os alunos. Em relação aos emolumentos da B3, eles são pagos quando se compra um ETF do mesmo jeito (o Raul ainda mencionou isso no vídeo, a taxa de 0,1%). Então acho que fica "elas por elas" aqui.
  • 3) Comodidade e otimização do tempo: novamente não concordo. Se o investidor buy & hold vai fazer uma compra por mês, é possível já deixar essas compras programadas para serem efetuadas mensalmente. E se a corretora não der suporte a esta possibilidade, bastaria ao investidor comprar mensalmente os ativos. Neste caso sim, ele gastaria mais tempo, sem dúvida. Mas não acho que a diferença seja tão grande.
  • 4) Vantagens tributárias: aqui acho que faz sentido. Se o investidor é buy & hold e se ele vai seguir o ETF à risca, como o Eduardo perguntou, então ele não vai vender nada até a carteira do ETF ser rebalanceada (vide ponto 1 acima). Faria isso em um único mês - e aí sim poderia incorrer no limite de R$ 20 mil, como você falou.
  • 5) Acessibilidade e fidelidade: aqui também faz sentido o seu raciocínio. Mas, por outro lado, qual será a vantagem do investidor "pequeno" em colocar 0,11% da sua carteira em UNIP6? Será que faz sentido? Se o investidor for pequeno mesmo, talvez essa porcentagem seja irrelevante no que diz respeito à estratégia.

Dito isso tudo, acho que o ETF é uma ótima oportunidade e eu mesmo irei investir nele, analisando seu desempenho e como ele se adequa à minha carteira atual.

Vamos que vamos 🚀

Opa, agradeço a resposta de ambos, me ajudaram a pensar em bastante coisa!

 

Uma dúvida mais específica que surgiu:

 

Então, para o investidor pequeno além de servir como uma fonte de exposição em ações de empresas selecionadas a dedo serve também como um filtro para estudo de ações individuais? Pois se o ETF ja atribui filtros fundamentalistas posso utilizar essas ações para filtrar mais ainda ou seria mais interessante buscar análises em empresas fora da constituição do ETF?

 

Visto o que ambos colocaram não teria tanta diferença financeira em replicar ou comprar o etf, então talvez seja interessante utilizá-lo realmente como uma fonte de diversificação mais assertiva, wue entraria ma estratégia total da carteira.

 

Mas ai surge outra dúvida:

Ter concomitantemente ETF e outras ações provenientes de análises, não pulverizaria muito a carteira? Até que ponto tanta diversificação faz sentido? Vejo que tem gente que monta carteira somente de ETFs, ou somente de fundos, gostaria de entender melhor isso também ;)

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10 horas atrás, Itallo Epaminondas De Queiroz Rêgo disse:

…Se você tiver dinheiro para aplicar nas mesmas proporções,  você terá uma rentabilidade praticamente igual .(sobraria um valor a mais, uma vez que não pagará taxa - que é a taxa da preguiça hahaha)

porém o mais importante é que você será sócio das empresas, diferente de possuir cotas de um fundo….
 
se pretende fazer isso… da uma atenção na lâmina, pq tem algumas empresas que não tem tag alone..(pro pequeno investidor, empresa sem tag alone não vale a pena)

 

Bom ponto! Irei verificar essa questão do tag along

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