Vibe coding, como tá o teu preconceito?

[Sergio Tanaka]

Já fui preconceituoso com relação a isso, mas hj mordi a língua e considero essencial no dia a dia. Eu consigo focar muito mais na estratégia do que com o código em si.

A qualidade está melhorando absurdamente e ao aceitar vibe coding no meu dia a dia, estou ficando mto bom em descrever o meu problema, diminuindo consideravelmente as doidera da ia.

Hj eu uso mto o Claude, gpt5 e composer1 (todos no cursor).

Agora. Documentar, isso sim, 100% vibe coding.

[Mikhail Koslowski]

Vou te responder com o que já digo a muito tempo sobre isso.

a IA é um amplificador.

se você é bom e sabe o que faz, ela acelera muito o trabalho.

se não sabe o que faz, ela pode até resolver muita coisa mas a hora que vier a loucura e ela começar a se perder você não vai saber arrumar a cagada.

 

Estou 100% contigo no "aprender a descrever melhor o problema e explorar soluções" é aí que está, e sempre esteve o ouro.

 

Para documentar, gosto da capacidade que alguns modelos tem de buscar relações que não são tão óbvias e dar insights sobre edge cases que as vezes nem considerei.

 

e hoje o que mais tenho feito é na parte de agentes, onde basicamente se encadeiam sequências de operações onde as vezes é algo pronto e deterministico (uma query sql) e as vezes são prompts para modelos específicos.

é praticamente uma forma de programação, mas o programa é feito como uma configuração de etapas que podem ser pequenos programas por si só.

[Renan Teixeira]

Eu gosto muito do uso de IA no meu dia a dia.

Já testei vários, mas o que acho mais prático é o Cursor. Apesar disso, acho que o Claude Code na CLI é mais “esperto”.

Eu acredito que é algo que a gente tem, sim, que usar para acelerar o desenvolvimento. Mas, em contrapartida, precisamos orientar principalmente quem está entrando no mercado que isso é uma ferramenta, e não algo que vai trabalhar no nosso lugar.

Eu trato a IA como um par de trabalho. Delego, explico bem a atividade, reviso e testo tudo o que foi feito.

Hoje eu tento me policiar também. Já me peguei perdendo tempo explicando para a IA o que precisava ser feito, apaguei tudo e fui lá fazer.

Então, pela minha experiência, para tarefas repetitivas, documentação e tirar dúvidas, ajuda e muito. Mas ainda está longe de colocar o dev de lado, principalmente aquele que realmente sabe o que está fazendo. No geral eu faço tudo que preciso mais rápido.

Acho que vai ter uma crescente por devs que se preocupem com infra, performance e segurança, justamente para revisar e tratar esses pontos.

[Jonas Gerosa]

Cara, estou usando muito o Cursor com Claude em um projeto que cai de paraquedas - ele ajuda demais para entender mais rápido as coisas e conseguir entregar tarefas em prod, mas ainda tenho um ponto que fico "assustado" é quando tenho que voltar em uma PR que fiz e ver que tem muita coisa ali que não lembro o porque de ter sido feito. Para projetos que já tenho mais experiência consigo guiar ela bem melhor então acabo tendo um resultado melhor.

[Francisco De Freitas]

Quem vem da computação ha muitos anos ve esse tipo de tecnologia como um amplificador como o Mikhail disse. Quem estudou computação ali nos meados do começo o do século sabe muito bem que esse tipo de tecnologia não vai substituir nada e sim amplificar muita coisa (na nossa área obviamente) porque viram várias tecnologias mudando e incrementando o tempo todo.

Eu abracei com forca principalmente pelo fato de que não ao consigo codar mais por ter que gerenciar alguns times (os meus 5-10% de tempo livres são ao muito bem gastos usando claude com vários agents ao mesmo tempo).

[Alexandre Weirich]

Cara, sou formado em ADM e trabalho em Consultoria Empresarial, eu vejo e atuo com negócios diariamente, lido com ERPs e sistemas webs diversos, com isso, vendo a tirsteza que é a maioria dos sistemas, tenho tido várias ideias de sistemas simples e focados em soluções específicas. Não quero e não vejo necessidade de migrar pra programação, mas tenho noção de lógica e projetos (tive uma base legal com linguagem M no Power Query) aí veio o vibe coding pra me ajudar a desenvolver soluções simples e específicas que atendam as minhas necessidades, ou até mesmo, necessidades de clientes.

Assim como o Mikhail disse que além de um amplificador, adiciono que eu vejo como uma ferramenta muito poderosa dentro da minha caixa de ferramentas, pois eu não quero aprender programação no detalhe, eu quero entender o problema que os negócios possuem e desenvolver uma solução que resolva aquilo. Se depois escalar e tiver um resultado legal, aí eu vejo pra contratar algum programador experiente que analise e melhore meu código em todos os aspectos. Eu quero fazer um MVP rápido e fácil, mas obviamente, respeitando as boas práticas, sabendo o básico pra fazer bem feito e não exigir mudanças complexas futuramente.