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O que vocês acham de empresas do agronegócio?


Paulo Henrique Cavalcante da Silva

Pergunta

Eu estava procurando um setor para estudar e resolvi dar uma olhada no setor de agronegócio, tendo em vista que o Brasil é um país que está muito ligado a agricultura e pecuária também. Pois bem, encontrei duas empresas que chamaram atenção, a SLC Agrícola e BrasilAgro, as duas trabalham tanto com plantação e cultivo, como com aquisição, melhoria e venda de terras. Mas eu comecei a pensar em alguns possíveis problemas do setor, no caso da plantação, temos a questão climática, o tempo de crescimento e cultivo, a perda de plantação e também eles lidam com commodities (soja, trigo e milho). No caso da aquisição e vendas de terra pode ocorrer da terra não ser boa para plantio ou até mesmo de que não consiga ser vendida.

Eu sei que as empresas possuem estratégias para esses possíveis cenários, mas mesmo assim, tudo pode acontecer... Vocês acham essas preocupações válidas? Quais outros problemas vocês imaginam que podem prejudicar as empresas desse setor?

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6 respostas para essa pergunta

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24 minutes ago, Paulo Henrique Cavalcante da Silva disse:

Eu estava procurando um setor para estudar e resolvi dar uma olhada no setor de agronegócio, tendo em vista que o Brasil é um país que está muito ligado a agricultura e pecuária também. Pois bem, encontrei duas empresas que chamaram atenção, a SLC Agrícola e BrasilAgro, as duas trabalham tanto com plantação e cultivo, como com aquisição, melhoria e venda de terras. Mas eu comecei a pensar em alguns possíveis problemas do setor, no caso da plantação, temos a questão climática, o tempo de crescimento e cultivo, a perda de plantação e também eles lidam com commodities (soja, trigo e milho). No caso da aquisição e vendas de terra pode ocorrer da terra não ser boa para plantio ou até mesmo de que não consiga ser vendida.

Eu sei que as empresas possuem estratégias para esses possíveis cenários, mas mesmo assim, tudo pode acontecer... Vocês acham essas preocupações válidas? Quais outros problemas vocês imaginam que podem prejudicar as empresas desse setor?

Boa noite Paulo!

Segundo o RI da empresa BrasilAgro, estão sujeitos aos seguintes riscos.

●não prosseguimento da nossa estratégia de negócios;

●dificuldade ou não aquisição e venda de propriedades agrícolas a preços atrativos;

●alterações nas condições de mercado ou não antecipação e adaptação às novas tendências no setor agrícola em rápida evolução do Brasil;

●incapacidade de superar certas limitações na aquisição de terrenos no Brasil por estrangeiros, conforme previsto no parecer da Advocacia-Geral da União, conforme apresentado mais detalhadamente neste relatório anual;

●não manutenção da estrutura fiscal das nossas subsidiárias;

●incapacidade de desenvolver infraestruturas e atrair ou reter pessoal de forma tempestiva e eficaz;

●incapacidade de identificar prestadores de serviços para as nossas propriedades e projetos agrícolas;

●aumento da concorrência por terrenos adequados de outros proprietários ou empreendedores imobiliários agrícolas, o que aumenta nossos custos e afeta negativamente nossas margens de lucro;

●incapacidade de desenvolver e operar nossas propriedades agrícolas de forma lucrativa, o que pode resultar de estimativas imprecisas quanto ao custo de infraestrutura, outros investimentos ou custos operacionais;

●omissão, atrasos ou dificuldades na obtenção de licenças ambientais e regulatórias necessárias;

●omissão por parte dos compradores de nossas propriedades em cumprir suas obrigações de pagamento conosco;

●aumento nos custos operacionais, incluindo a necessidade de melhorias em ativos fixos, prêmios de seguro e impostos e taxas de propriedade e serviços públicos que afetam nossas margens de lucro;

●condições climáticas adversas, como o aquecimento global, que podem contribuir para a mudança de frequência de fenômenos meteorológicos imprevisíveis ou incomuns, como furacões e tufões, bem como padrões imprevisíveis e incomuns de precipitação, entre outros;

●condições climáticas desfavoráveis no Brasil, Bolívia ou no Paraguai, particularmente nas regiões onde realizamos nossas atividades;

●o ambiente econômico, político e empresarial no Brasil, Bolívia ou Paraguai, e especificamente nas regiões geográficas onde investimos e atuamos;

●inflação, taxas de juros flutuantes e taxas de câmbio;

●controvérsias e litígios relativos às nossas propriedades agrícolas; e

●passivos trabalhistas, ambientais, civis e de pensão.

Esses riscos são compartilhados pelas empresas do segmento agrícola, mas vale destacar as alterações na condição de mercado (produtos cíclicos), condições climáticas desfavoráveis, minguando sua safra, problemas na obtenção de licenças necessárias e controvérias referentes às propriedades, que podem afetar de forma significativa esse segmento. Todas as preocupações são validas, e por isso temos o Cerrado, que ajuda a atribuir notas para empresas, determinando o percentual recomendado em cada uma de forma inversamente proporcional aos riscos.

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O Brasil é o quarto maior exportador de grãos do mundo com aproximadamente uns 8% da produção mundial, além de que, olhando de modo geral é um setor de amplo consumo no caso da SLC, que produz Trigo, Soja e Milho usado em vários alimentos do dia a dia, como algodão e entre outros; É uma empresa com quase 50 anos de mercado que de acordo com os dados do investidor10 nunca deu prejuízo, e tem um crescimento de receita constante nos últimos 10 anos, levando em consideração outros indicadores a BrasilAgro também é bastante interessante com uma pegada mais voltada para aquisição e desenvolvimento e vendas de terras. Diante do comparativo eu optei por SLC, tenho ela em carteira, para min a melhor do setor. 

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Tenho SOJA3. E quero comprar AGRO3, só que minha carteira tem muito ativos, quando eu diminuir, quero ver se acrescento ela.

E tenho comprado Fiagros 

O grande investimento no agro, estamos fazendo aqui em casa. Vamos ter uma granja de suínos. Vão ser uns 5500 animais por tirada

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12 horas atrás, Matheus Malheiros Pinto disse:

Boa noite Paulo!

Segundo o RI da empresa BrasilAgro, estão sujeitos aos seguintes riscos.

●não prosseguimento da nossa estratégia de negócios;

●dificuldade ou não aquisição e venda de propriedades agrícolas a preços atrativos;

●alterações nas condições de mercado ou não antecipação e adaptação às novas tendências no setor agrícola em rápida evolução do Brasil;

●incapacidade de superar certas limitações na aquisição de terrenos no Brasil por estrangeiros, conforme previsto no parecer da Advocacia-Geral da União, conforme apresentado mais detalhadamente neste relatório anual;

●não manutenção da estrutura fiscal das nossas subsidiárias;

●incapacidade de desenvolver infraestruturas e atrair ou reter pessoal de forma tempestiva e eficaz;

●incapacidade de identificar prestadores de serviços para as nossas propriedades e projetos agrícolas;

●aumento da concorrência por terrenos adequados de outros proprietários ou empreendedores imobiliários agrícolas, o que aumenta nossos custos e afeta negativamente nossas margens de lucro;

●incapacidade de desenvolver e operar nossas propriedades agrícolas de forma lucrativa, o que pode resultar de estimativas imprecisas quanto ao custo de infraestrutura, outros investimentos ou custos operacionais;

●omissão, atrasos ou dificuldades na obtenção de licenças ambientais e regulatórias necessárias;

●omissão por parte dos compradores de nossas propriedades em cumprir suas obrigações de pagamento conosco;

●aumento nos custos operacionais, incluindo a necessidade de melhorias em ativos fixos, prêmios de seguro e impostos e taxas de propriedade e serviços públicos que afetam nossas margens de lucro;

●condições climáticas adversas, como o aquecimento global, que podem contribuir para a mudança de frequência de fenômenos meteorológicos imprevisíveis ou incomuns, como furacões e tufões, bem como padrões imprevisíveis e incomuns de precipitação, entre outros;

●condições climáticas desfavoráveis no Brasil, Bolívia ou no Paraguai, particularmente nas regiões onde realizamos nossas atividades;

●o ambiente econômico, político e empresarial no Brasil, Bolívia ou Paraguai, e especificamente nas regiões geográficas onde investimos e atuamos;

●inflação, taxas de juros flutuantes e taxas de câmbio;

●controvérsias e litígios relativos às nossas propriedades agrícolas; e

●passivos trabalhistas, ambientais, civis e de pensão.

Esses riscos são compartilhados pelas empresas do segmento agrícola, mas vale destacar as alterações na condição de mercado (produtos cíclicos), condições climáticas desfavoráveis, minguando sua safra, problemas na obtenção de licenças necessárias e controvérias referentes às propriedades, que podem afetar de forma significativa esse segmento. Todas as preocupações são validas, e por isso temos o Cerrado, que ajuda a atribuir notas para empresas, determinando o percentual recomendado em cada uma de forma inversamente proporcional aos riscos.

Valeu Matheus, não tinha visto isso no RI

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12 horas atrás, João Lucas disse:

O Brasil é o quarto maior exportador de grãos do mundo com aproximadamente uns 8% da produção mundial, além de que, olhando de modo geral é um setor de amplo consumo no caso da SLC, que produz Trigo, Soja e Milho usado em vários alimentos do dia a dia, como algodão e entre outros; É uma empresa com quase 50 anos de mercado que de acordo com os dados do investidor10 nunca deu prejuízo, e tem um crescimento de receita constante nos últimos 10 anos, levando em consideração outros indicadores a BrasilAgro também é bastante interessante com uma pegada mais voltada para aquisição e desenvolvimento e vendas de terras. Diante do comparativo eu optei por SLC, tenho ela em carteira, para min a melhor do setor. 

Eu me interessei mais pela SLC também justamente pelo tempo de mercado, a BrasilAgro tem apenas 17 anos de existência, mas ainda vou dar uma olhada nos indicadores

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Just now, Paulo Henrique Cavalcante da Silva disse:

Valeu Matheus, não tinha visto isso no RI

Por nada, Paulo. Mas essa discriminação dos riscos realmente fica em um lugar bem escondido hahaha. Procure por formulário de referência em arquivamentos CVM, é um documento de 500 páginas,  leite o item 4 (riscos) que você vai achar isso. Também é interessante ver o histórico do emissor e atividades, então não precisa ler tudo, só esses itens.

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