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AMER3/IRBR3 e a importância da diversificação


Carlos Marcos Gasparette de Oliveira

Pergunta

Chocante o que aconteceu com a Americanas.
1º:  quantas vezes a gente ouviu "antes de quebrar tem as rachaduras, a ação/empresa não despenca do nada"... essa despencou e pode nos ensinar uma valiosa lição.

(vou mudar um detalhe na história para ficar eficiente)
Você completa o curso, começa a analisar uma empresa, faz tudo o que o Raul indica, faz até mais, lição de casa completa. A empresa é sólida, boas margens, boa proteção contra concorrentes, ótima gestão... sabe, redonda. "O puro creme do milho verde"
(pode ser Itaúsa, Weg, BB Seguridade, Taesa...)

 DO NADA, ABSOLUTAMENTE DO NADA, sai um escândalo de fraude, de balanço maquiado, mais maquiado que palhaço de circo...
A ação começa a derreter, sem tempo para você entender direito o que está acontecendo, como deveria agir, como balancear na carteira. 

Exatamente por isso, é importante estar sempre diversificado, mesmo em excelentes empresas. Sempre debatemos que alguma empresa pode perder seus fundamentos ao longo do caminho e como devemos agir, mas nunca falamos se acontecer de forma repentina (AMER e IRBR como exemplo). Em uma carteira diversificada ela estará mais blindada contra eventos assim. Não é que não cairia, vai cair, mas vai cair menos, de uma forma que te incomode menos.

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14 respostas para essa pergunta

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Mudei a ideia de ser uma empresa que holders podem não gostar muito (tanto da empresa, quanto do setor), assim podendo acontecer com qualquer empresa de qualquer setor, como aconteceu com a IRBR que muitos holders tinham e parecia ser uma empresa mais redonda em um setor melhor que o varejo

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On 14/01/2023 at 02:32, Carlos Marcos Gasparette de Oliveira disse:

Chocante o que aconteceu com a Americanas.
1º:  quantas vezes a gente ouviu "antes de quebrar tem as rachaduras, a ação/empresa não despenca do nada"... essa despencou e pode nos ensinar uma valiosa lição.

(vou mudar um detalhe na história para ficar eficiente)
Você completa o curso, começa a analisar uma empresa, faz tudo o que o Raul indica, faz até mais, lição de casa completa. A empresa é sólida, boas margens, boa proteção contra concorrentes, ótima gestão... sabe, redonda. "O puro creme do milho verde"
(pode ser Itaúsa, Weg, BB Seguridade, Taesa...)

 DO NADA, ABSOLUTAMENTE DO NADA, sai um escândalo de fraude, de balanço maquiado, mais maquiado que palhaço de circo...
A ação começa a derreter, sem tempo para você entender direito o que está acontecendo, como deveria agir, como balancear na carteira. 

Exatamente por isso, é importante estar sempre diversificado, mesmo em excelentes empresas. Sempre debatemos que alguma empresa pode perder seus fundamentos ao longo do caminho e como devemos agir, mas nunca falamos se acontecer de forma repentina (AMER e IRBR como exemplo). Em uma carteira diversificada ela estará mais blindada contra eventos assim. Não é que não cairia, vai cair, mas vai cair menos, de uma forma que te incomode menos.

@Carlos Marcos Gasparette de Oliveira no caso Americanas, a empresa não tinha fundamentos bons. Não tinha lucro consistente, setor complicado, compra a vista e vende a prazo entre outras questões, então, na minha opinião, em momento algum seria uma empresa que faria parte de uma carteira de longo prazo. 

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O caso da americanas assusta pelo valor , pela manobra contábil , por ser uma contabilidade  auditada , enfim , isso faz pensar muito nas 15 perguntas do fisher e lendo o livro dele da pra entender que escolher uma empresa requer realmente estudo e entendimento , e por fim a tal decisão ….  E pra ajudar acabei de maratonas a mini série do Maddof na Netflix (mãe do pai  , todos aqui na comunidade precisam assistir ), é de causar uma reflexão grande …

 

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2 minutes ago, Flavio Prado disse:

@Carlos Marcos Gasparette de Oliveira no caso Americanas, a empresa não tinha fundamentos bons. Não tinha lucro consistente, setor complicado, compra a vista e vende a prazo entre outras questões, então, na minha opinião, em momento algum seria uma empresa que faria parte de uma carteira de longo prazo. 

@Flavio Prado mas e a IRBR? Claro a IRBR pré "cagada". Lucro crescente, setor interessante,  dividendo regular, ROE superior a 25%...
A Americanas não entraria, mas alguma empresa que está na sua carteira pode acabar tendo o mesmo problema. O que impede de acontecer com a Itaúsa/Itaú, WEG... 

 

 

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23 minutes ago, Henrique Magalhães disse:

O caso da americanas assusta pelo valor , pela manobra contábil , por ser uma contabilidade  auditada , enfim , isso faz pensar muito nas 15 perguntas do fisher e lendo o livro dele da pra entender que escolher uma empresa requer realmente estudo e entendimento , e por fim a tal decisão ….  E pra ajudar acabei de maratonas a mini série do Maddof na Netflix (mãe do pai  , todos aqui na comunidade precisam assistir ), é de causar uma reflexão grande... 

@Henrique MagalhãesExatamente, o rombo é enorme e é MUITO repentino. Uma coisa é ir perdendo os fundamentos ao longo do tempo, outra é de forma tão repentina

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13 horas atrás, Carlos Marcos Gasparette de Oliveira disse:

@Flavio Prado mas e a IRBR? Claro a IRBR pré "cagada". Lucro crescente, setor interessante,  dividendo regular, ROE superior a 25%...
A Americanas não entraria, mas alguma empresa que está na sua carteira pode acabar tendo o mesmo problema. O que impede de acontecer com a Itaúsa/Itaú, WEG... 

 

 

Eu não estava no mercado na época da IRB, mas eu sei que teve um fundo grande ou algo assim, que viu que não fazia sentido os números da IRB, fizeram um artigo demonstrando isso e entraram vendido forte no papel. No caso da Americanas o novo CEO achou o furo em pouco tempo, ou ele já desconfiava de algo, ou não era algo tão difícil de achar assim. Nos dois exemplos tinha sinais, claro, nos meros mortais não temos nem como sonhar com esse acesso 

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7 horas atrás, Danilo Alves Silva Spinola Barbosa disse:

Eu não estava no mercado na época da IRB, mas eu sei que teve um fundo grande ou algo assim, que viu que não fazia sentido os números da IRB, fizeram um artigo demonstrando isso e entraram vendido forte no papel. No caso da Americanas o novo CEO achou o furo em pouco tempo, ou ele já desconfiava de algo, ou não era algo tão difícil de achar assim. Nos dois exemplos tinha sinais, claro, nos meros mortais não temos nem como sonhar com esse acesso 

@Danilo Alves Silva Spinola Barbosa o da IRBR foi o Fundo Verde (se não me engano) o primeiro a levantar provas e desconfiar do balanço. Mas é exatamente como tu falou, quem não é da área, nunca vai achar, e a maioria dos q não, não acharam.
Essa questão do ser meio que do nada que me pega e mostra a importância da diversificação.

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Pensando nisso que o pessoal esta comentando, quanto vocês entendem que seria uma carteira diversificada e protegida ?

Por exemplo na parte de FIIs eu tenho 16 ... se um deles simplesmente sumisse do mapa, seria pouco mais de 6% ( divisão dentro da categoria) de 30% ( divisão dos tipos de ativo )

ou seja, no caso de FIIs, o impacto na carteira como um todo seria de 1,8% do patrimônio (isso se um fundo fosse a zero)

No caso de ações BR ainda estou montando, mas penso em ter 10 ativos, 10% cada na media, na classe de 15% ...

ou seja, no caso de uma ação BR "dar ruim" o impacto na carteira global seria de 1,5% do patrimônio

Já em exterior quero ficar com 20% porem em S&P500 ( ETF ) ... ou seja, IVV da vida com 503 ativos...  

ou seja, no caso de uma empresa do S&P500 ter problemas graves, isso vai representar  menos de 0,04% do patrimônio 

No final das contas a ideia é sempre ficar abaixo de 2% de exposição 

 

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2 horas atrás, Marcelo Ribeiro disse:

Pensando nisso que o pessoal esta comentando, quanto vocês entendem que seria uma carteira diversificada e protegida ?

Por exemplo na parte de FIIs eu tenho 16 ... se um deles simplesmente sumisse do mapa, seria pouco mais de 6% ( divisão dentro da categoria) de 30% ( divisão dos tipos de ativo )

ou seja, no caso de FIIs, o impacto na carteira como um todo seria de 1,8% do patrimônio (isso se um fundo fosse a zero)

No caso de ações BR ainda estou montando, mas penso em ter 10 ativos, 10% cada na media, na classe de 15% ...

ou seja, no caso de uma ação BR "dar ruim" o impacto na carteira global seria de 1,5% do patrimônio

Já em exterior quero ficar com 20% porem em S&P500 ( ETF ) ... ou seja, IVV da vida com 503 ativos...  

ou seja, no caso de uma empresa do S&P500 ter problemas graves, isso vai representar  menos de 0,04% do patrimônio 

No final das contas a ideia é sempre ficar abaixo de 2% de exposição 

 

Exatamente isso, tem q ser algo q te deixe confortável e para algum evento fora da curva (do nada um balanço fraudulento, por exemplo), que seu patrimônio não sangre muito.

Só coloco a observação: Se vc consegue administrar ter todos eles em carteira. 

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4 horas atrás, Carlos Marcos Gasparette de Oliveira disse:

@Danilo Alves Silva Spinola Barbosa o da IRBR foi o Fundo Verde (se não me engano) o primeiro a levantar provas e desconfiar do balanço. Mas é exatamente como tu falou, quem não é da área, nunca vai achar, e a maioria dos q não, não acharam.
Essa questão do ser meio que do nada que me pega e mostra a importância da diversificação.

Achei aqui, chamava Squadra a gestora que denunciou a IRB e entrou vendido 

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3 horas atrás, Marcelo Ribeiro disse:

Pensando nisso que o pessoal esta comentando, quanto vocês entendem que seria uma carteira diversificada e protegida ?

Por exemplo na parte de FIIs eu tenho 16 ... se um deles simplesmente sumisse do mapa, seria pouco mais de 6% ( divisão dentro da categoria) de 30% ( divisão dos tipos de ativo )

ou seja, no caso de FIIs, o impacto na carteira como um todo seria de 1,8% do patrimônio (isso se um fundo fosse a zero)

No caso de ações BR ainda estou montando, mas penso em ter 10 ativos, 10% cada na media, na classe de 15% ...

ou seja, no caso de uma ação BR "dar ruim" o impacto na carteira global seria de 1,5% do patrimônio

Já em exterior quero ficar com 20% porem em S&P500 ( ETF ) ... ou seja, IVV da vida com 503 ativos...  

ou seja, no caso de uma empresa do S&P500 ter problemas graves, isso vai representar  menos de 0,04% do patrimônio 

No final das contas a ideia é sempre ficar abaixo de 2% de exposição 

 

Hoje eu tenho 25 ações, penso em ter umas 20 no máximo 

12 FIIs + 1 Fiagro, acho que 15 esta um numero legal 

Lá fora eu penso em ter uns 3/4 ETFs 

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51 minutes ago, Carlos Marcos Gasparette de Oliveira disse:

Exatamente isso, tem q ser algo q te deixe confortável e para algum evento fora da curva (do nada um balanço fraudulento, por exemplo), que seu patrimônio não sangre muito.

Só coloco a observação: Se vc consegue administrar ter todos eles em carteira. 

Usando o diagrama do cerrado fica tranquilo, você vai aportando conforme os percentuais que você definiu... com isso o balanceamento vai acontecer de forma natural no contra-fluxo do mercado

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On 14/01/2023 at 02:32, Carlos Marcos Gasparette de Oliveira disse:

Chocante o que aconteceu com a Americanas.
1º:  quantas vezes a gente ouviu "antes de quebrar tem as rachaduras, a ação/empresa não despenca do nada"... essa despencou e pode nos ensinar uma valiosa lição.

(vou mudar um detalhe na história para ficar eficiente)
Você completa o curso, começa a analisar uma empresa, faz tudo o que o Raul indica, faz até mais, lição de casa completa. A empresa é sólida, boas margens, boa proteção contra concorrentes, ótima gestão... sabe, redonda. "O puro creme do milho verde"
(pode ser Itaúsa, Weg, BB Seguridade, Taesa...)

 DO NADA, ABSOLUTAMENTE DO NADA, sai um escândalo de fraude, de balanço maquiado, mais maquiado que palhaço de circo...
A ação começa a derreter, sem tempo para você entender direito o que está acontecendo, como deveria agir, como balancear na carteira. 

Exatamente por isso, é importante estar sempre diversificado, mesmo em excelentes empresas. Sempre debatemos que alguma empresa pode perder seus fundamentos ao longo do caminho e como devemos agir, mas nunca falamos se acontecer de forma repentina (AMER e IRBR como exemplo). Em uma carteira diversificada ela estará mais blindada contra eventos assim. Não é que não cairia, vai cair, mas vai cair menos, de uma forma que te incomode menos.

Sobre a IRBR não tenho conhecimento o suficiente para opinar, pelo que vi por cima, ela foi desestatizada e abriu IPO, começou a decolar mas ainda não tinha "se provado" pro mercado (e POR FAVOR me corrijam se eu estiver errada). E, no caso da IRBR, a Squadra "avisou" antes. A Americanas foi completamente do nada mas é varejo... Não consigo imaginar algo assim acontecendo com Weg, Itaúsa...

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10 horas atrás, Sofia Costa disse:

 

Sobre a IRBR não tenho conhecimento o suficiente para opinar, pelo que vi por cima, ela foi desestatizada e abriu IPO, começou a decolar mas ainda não tinha "se provado" pro mercado (e POR FAVOR me corrijam se eu estiver errada). E, no caso da IRBR, a Squadra "avisou" antes. A Americanas foi completamente do nada mas é varejo... Não consigo imaginar algo assim acontecendo com Weg, Itaúsa...

O IPO recente (2017) meio q pegava, mas olhando os números parecia tudo ok. A Squadra avisou? Sim, mas quem acreditaria q uma das maiores empresas do país (não lembro se tb do mundo no setor de re-seguros) teria fralde, foi +- assim:
"olha, vimos o balando, uns detalhes técnicos e ali tem algo de errado"
"Para, é uma empresa séria, balanço auditado, vou ver só para dizer q vi (5 minutos depois). Eta, tem coisa de errado mesmo" kkkkkkkk

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