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Você ainda é você?


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Raul, o que você andou fumando logo cedo??? Rapaz, de onde você tirou esse raciocínio? 

Nós estamos sempre em constante evolução, nossos pensamentos que guiavam nossas ações ontem podem já não ser mais os de hoje, e sendo assim, você ainda é você? 

Para mim a resposta é não, você não é mais aquele do passado, agora você seria um novo você agindo de acordo com seus novos pensamentos e crenças...

 

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46 minutes ago, Raul Sena disse:

Imagine um navio chamado Balde, ao longo de sua vida útil, várias peças são trocadas, afinal, elas vão estragando, uma ripa de madeira aqui, uma vela acolá, chegando a um momento onde todas as peças originais foram substituídas.

Esse navio ainda é o mesmo? Sim?

E se pegarmos todas as peças removidas e remontarmos ele? Qual dos dois é o verdadeiro Balde?

Dessa maneira, sabendo que as suas ideias foram trocadas ano após ano, assim como as suas células, você ainda é você mesmo?

Para terminar de bugar, se você perde um braço e implanta outro, você ainda é você?

E se transferirmos o seu cérebro para uma máquina, ela agora é você? E se nesse processo você permaneceu vivo? Qual desses é você?

Uma discussão interessante, meus amigos alegam que aceitariam transferir seus cérebros para uma máquina em busca da imortalidade, eu tenho certeza que nesse ponto eles já teriam morrido 😅

Já escrevi 3 textos e não consegui postar nenhum. Bugou mesmo.

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15 minutes ago, Barbara disse:

Mas super topo transferir meu cérebro para uma máquina. E não seria imortalidade, apenas memórias em uma máquina, já q vc pra continuar sendo vc precisa de tudo.

Eu quero ser contemplado com a dádiva de morrer. E ainda opto por cremação para diminuir as probabilidades de que minha consciência fique vagando por aí.

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7 minutes ago, Rai Nunes disse:

Eu quero ser contemplado com a dádiva de morrer. E ainda opto por cremação para diminuir as probabilidades de que minha consciência fique vagando por aí.

cremação com certeza, mas é pq não consigo me imaginar presa num lugar pra sempre, mesmo sabendo q efetivamente não estarei ali.

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1 hour ago, Raul Sena disse:

Imagine um navio chamado Balde, ao longo de sua vida útil, várias peças são trocadas, afinal, elas vão estragando, uma ripa de madeira aqui, uma vela acolá, chegando a um momento onde todas as peças originais foram substituídas.

Esse navio ainda é o mesmo? Sim?

E se pegarmos todas as peças removidas e remontarmos ele? Qual dos dois é o verdadeiro Balde?

Dessa maneira, sabendo que as suas ideias foram trocadas ano após ano, assim como as suas células, você ainda é você mesmo?

Para terminar de bugar, se você perde um braço e implanta outro, você ainda é você?

E se transferirmos o seu cérebro para uma máquina, ela agora é você? E se nesse processo você permaneceu vivo? Qual desses é você?

Uma discussão interessante, meus amigos alegam que aceitariam transferir seus cérebros para uma máquina em busca da imortalidade, eu tenho certeza que nesse ponto eles já teriam morrido 😅

Creio que ainda seja o mesmo na essência, afinal, não deixou de ser um navio por mais que tinha trocado as peças.

Assim como nós.

Mudamos nossa aparência, podemos mudar nossas opiniões acerca de muitas coisas, estamos em constante aprendizado e evolução. Mas na essência ainda somos os mesmos.

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Quando olhamos no espelho, estamos olhando o passado. Mesmo que por um milésimo de segundo, é o passado. Ou seja; Era o que fomos e não o que somos. Estamos em constante evolução. Com erros e acertos, mas sempre temos a imagem do passado então será; Quem éramos e quem seremos porque o que somos já passou também.

Nas filosofias, dizem sermos eternos, únicos em essência. Mas, como no Paradoxo do Navio de Teseu; Há limites para tudo, até para saber quando deixamos de ser do mundo físico para sermos do mundo espiritual.

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Adoro esse tema @Raul Sena. A Filosofia da Mente discute isso.

Existem duas linhas, basicamente, os dualistas e os monistas. Para os dualistas, nessa pergunta, a consciência continua e pode ser transferida. Para os monistas, nossa consciência é o resultado do processamento da informação no cérebro.

Como representante do primeiro, temos David J. Chalmers, e a teoria do Zumbi Cognitivo.

E do segundo, Daniel C. Dennett, com a teoria da Competência sem Compreensão.

Poderia falar horas, kkkkk

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3 horas atrás, Raul Sena disse:

Imagine um navio chamado Balde, ao longo de sua vida útil, várias peças são trocadas, afinal, elas vão estragando, uma ripa de madeira aqui, uma vela acolá, chegando a um momento onde todas as peças originais foram substituídas.

Esse navio ainda é o mesmo? Sim?

E se pegarmos todas as peças removidas e remontarmos ele? Qual dos dois é o verdadeiro Balde?

Dessa maneira, sabendo que as suas ideias foram trocadas ano após ano, assim como as suas células, você ainda é você mesmo?

Para terminar de bugar, se você perde um braço e implanta outro, você ainda é você?

E se transferirmos o seu cérebro para uma máquina, ela agora é você? E se nesse processo você permaneceu vivo? Qual desses é você?

Uma discussão interessante, meus amigos alegam que aceitariam transferir seus cérebros para uma máquina em busca da imortalidade, eu tenho certeza que nesse ponto eles já teriam morrido 😅

Bom dia todos e ótima semana pra todos nós. 

Caramba hein @Raul Senaque reflexão, logo cedo.

Bom, eu concordo com a opinião da @Barbarade que não seríamos mais nós mesmos. Penso que o nosso "eu" é constituído por nossa parte mental (memórias, pensamentos e etc) e parte física (características visíveis de como somos). Separando essas partes, perderíamos esse estado "completo". Até lembrei do filme do Robocop em que eles colocam apenas o cérebro e parte do rosto de um policial que ficou ferido em uma ação, numa espécie de exoesqueleto de metal kkkk. As pessoas que conheciam o policial no filme, quando veem ele dessa forma, claramente não o reconhecem.

Quanto a parte de remontar, imagina, pegarem nossos braços, pernas, e outras mais, que foram substituídos por nós, e utilizarem em outras pessoas, kkkkkkkkkkk, seria uma massa de frankensteins kkkkkkkkkkkk

Uma brisa em plena terça feira 😅

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2 horas atrás, Edison Luis Paulini disse:

Creio que ainda seja o mesmo na essência, afinal, não deixou de ser um navio por mais que tinha trocado as peças.

Assim como nós.

Mudamos nossa aparência, podemos mudar nossas opiniões acerca de muitas coisas, estamos em constante aprendizado e evolução. Mas na essência ainda somos os mesmos.

Concordo! Faz parte da vida a gente se ajustar, tapar o buracos, se aprimorar, trocar as velas. Não deixamos de ser nós mesmos enquanto evoluímos.

Talvez deixamos de ser nos mesmos quando deixamos de ser o "Capitão" da nossa jornada e permitimos que algum marujinho fajuto tome algumas decisões. HAHA 😂

 

 

 

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4 horas atrás, Raul Sena disse:

Imagine um navio chamado Balde, ao longo de sua vida útil, várias peças são trocadas, afinal, elas vão estragando, uma ripa de madeira aqui, uma vela acolá, chegando a um momento onde todas as peças originais foram substituídas.

Esse navio ainda é o mesmo? Sim?

E se pegarmos todas as peças removidas e remontarmos ele? Qual dos dois é o verdadeiro Balde?

Dessa maneira, sabendo que as suas ideias foram trocadas ano após ano, assim como as suas células, você ainda é você mesmo?

Para terminar de bugar, se você perde um braço e implanta outro, você ainda é você?

E se transferirmos o seu cérebro para uma máquina, ela agora é você? E se nesse processo você permaneceu vivo? Qual desses é você?

Uma discussão interessante, meus amigos alegam que aceitariam transferir seus cérebros para uma máquina em busca da imortalidade, eu tenho certeza que nesse ponto eles já teriam morrido 😅

Intrigante. Para a gente tentar entender devemos sair da dualidade existe - não existe; verdade - mentira; bem - mal, etc.

Nesse sentido, poderia haver vários eu e não apenas um eu. Eu poderia continuar a existir, mas não na forma humana, agora em uma máquina. E ao mesmo tempo não existir, pois já sou outro. 

Editado por Agnaldo Araujo De Sousa
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5 horas atrás, Raul Sena disse:

Imagine um navio chamado Balde, ao longo de sua vida útil, várias peças são trocadas, afinal, elas vão estragando, uma ripa de madeira aqui, uma vela acolá, chegando a um momento onde todas as peças originais foram substituídas.

Esse navio ainda é o mesmo? Sim?

E se pegarmos todas as peças removidas e remontarmos ele? Qual dos dois é o verdadeiro Balde?

Dessa maneira, sabendo que as suas ideias foram trocadas ano após ano, assim como as suas células, você ainda é você mesmo?

Para terminar de bugar, se você perde um braço e implanta outro, você ainda é você?

E se transferirmos o seu cérebro para uma máquina, ela agora é você? E se nesse processo você permaneceu vivo? Qual desses é você?

Uma discussão interessante, meus amigos alegam que aceitariam transferir seus cérebros para uma máquina em busca da imortalidade, eu tenho certeza que nesse ponto eles já teriam morrido 😅

Nossa Senhora, ja me peguei nessa pergunta varias vezes hahahaha

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5 horas atrás, Raul Sena disse:

Imagine um navio chamado Balde, ao longo de sua vida útil, várias peças são trocadas, afinal, elas vão estragando, uma ripa de madeira aqui, uma vela acolá, chegando a um momento onde todas as peças originais foram substituídas.

Esse navio ainda é o mesmo? Sim?

E se pegarmos todas as peças removidas e remontarmos ele? Qual dos dois é o verdadeiro Balde?

Dessa maneira, sabendo que as suas ideias foram trocadas ano após ano, assim como as suas células, você ainda é você mesmo?

Para terminar de bugar, se você perde um braço e implanta outro, você ainda é você?

E se transferirmos o seu cérebro para uma máquina, ela agora é você? E se nesse processo você permaneceu vivo? Qual desses é você?

Uma discussão interessante, meus amigos alegam que aceitariam transferir seus cérebros para uma máquina em busca da imortalidade, eu tenho certeza que nesse ponto eles já teriam morrido 😅

Tem a versão resumida, que diz:

"Tenho uma faca que está na minha família a cinco gerações, mas parece nova, porque já trocamos o cabo algumas vezes, e a lâmina também "

 

Somoa feitos das nossas memórias, se tirar algumas outras podem perder sentido.

 

No sentido de transplante, em quanto tiver meu código genético, seré eu, posso estar em mais de um lugar, meu cabelo q caiu sou eu, sem memórias, vai esquecer que sou eu, mas se alguém pegar e clonar, vai ter um eu com algumas lembranças inexplicáveis.

 

Existem uns livros futuristas sobre os saltos da humanidade e a possibilidade de alcançar a imortalidade, teria que sobreviver para poder aproveitar os saltos, mas já teria que começar a comer saudável, fazer atividade física e os caraios todos,  prefiro aproveitar agora e esperar para reencarnar na próxima oportunidade kkk

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