Debentures

[Regina Cristina Valladares Camina]

Olá, 

Estou avaliando debentures.  Encontrei títulos pagando IPCA + 7 (incentivados - sem IR) , se comparado ao tesouro pagando IPCA + 5,50 (com IR, é verdade!) mais ainda assim, não me parece vantajoso, dado que a liquidez fica comprometida, são títulos longos e sem garantia de FGC .

Minha pergunta é o que " uma taxa condizente com o risco" (como diz o Raul nas aulas)?? 

[Waleska Barros]

Como CRA, CRI e Debêntures estão fora do FGC, a análise da empresa conta muito. Agora, tenho dúvida de como se analisa uma empresa para renda fixa, se é buscando os mesmos indicadores que para investir em ações dela, ou seria um pouco mais "leve". 

[Adriano Umemura]

1 hour ago, Regina Cristina Valladares Camina disse:

Olá, 

Estou avaliando debentures.  Encontrei títulos pagando IPCA + 7 (incentivados - sem IR) , se comparado ao tesouro pagando IPCA + 5,50 (com IR, é verdade!) mais ainda assim, não me parece vantajoso, dado que a liquidez fica comprometida, são títulos longos e sem garantia de FGC .

Minha pergunta é o que " uma taxa condizente com o risco" (como diz o Raul nas aulas)?? 

Bom dia @Regina Cristina Valladares Camina. Avaliar se a taxa é condizente com o risco seria exatamente isso que voce fez. Voce avaliou se os ganhos valem a pena levando em consideração não ter garantia do FGC e que o resgate antecipado sem perdas pode não ser possivel. Pode acrescentar ai a analise da empresa, avaliar os indicadores que poderiam levar ela a não honrar os compromissos, como dividas, prejuizos....

E assim como voce fez, comparar com outros tipos de aplicações em renda fixa como tesouro e titulos bancarios.

Não existira um percentual determinado que indicara se vale a pena ou não. Cada investidor possui um criterio de risco e momento em relação a sua fase de investimento. Por exemplo, um investidor que ja tem mais de R$1m investidos em titulos protegidos pelo FGC pode aceitar mais facilmente investir em debentures ou CRIs e CRAs

[Adriano Umemura]

@Regina Cristina Valladares Camina olha só. Todos com proteção do FGC

 

[Tiago Roberto Novello]

Regina,

Para títulos não cobertos pelo FGC, é essencial se aprofundar nos números da empresa emissora do título, justamente para escolher boas empresas/instituições, com o objetivo de mitigar o risco. Optando por títulos emitidos por empresas com capital aberto, fica muito mais fácil acessar os dados e avaliar os números, sem contar que as empresas de raiting já emitem uma nota para o título, o que ajuda bastante na decisão. 
 

Particularmente, eu só pretendo investir em títulos não cobertos pelo FGC quando já tiver adquirido o montante máximo que o fundo garantidor cobre, aí eu acho que vale correr um risco maior por uma taxa maior.