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Daniele Vilela

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Tudo postado por Daniele Vilela

  1. Olá, Marcelo! Sua dúvida é bem comum, e a decisão entre continuar em ações como a WEG, investir em ETFs ou migrar para a renda fixa depende de alguns fatores importantes, principalmente, a decisão vai depender muito dos seus objetivos e do seu perfil de risco. Sem entender seu objetivo e como você dividiu sua carteira fica difícil dar uma opinião mais específica. Se você segue a estratégia de buy and hold (comprar e manter), a decisão de vender suas ações da WEG e migrar para ETFs ou para a renda fixa vai depender muito de seu horizonte de longo prazo e da confiança que você tem no potencial das suas escolhas. No caso da estratégia buy and hold, a ideia é investir em ativos que você acredita que irão se valorizar ao longo do tempo, independentemente das flutuações de curto prazo. Se você acredita no crescimento da WEG a longo prazo e no seu potencial de gerar valor para os acionistas, pode ser uma boa manter as ações na carteira (eu, por exemplo, tenho WEG e não pretendo vender). Mesmo que o preço delas sofra com a volatilidade do mercado, a estratégia de buy and hold sugere que, ao longo do tempo, elas se recuperarão e se valorizarão. Por outro lado, se você está buscando diversificação, os ETFs podem ser uma boa alternativa para complementar sua estratégia. Com eles, você tem acesso a uma carteira diversificada de ativos, o que pode ajudar a mitigar os riscos específicos de uma empresa, sem ter que se preocupar com a volatilidade de uma única ação, como no caso da WEG. Alguns ETFs podem até replicar o mercado como um todo, oferecendo uma exposição a uma ampla gama de setores e economias, o que está alinhado com o princípio de manter os investimentos de forma mais equilibrada e duradoura. Sobre a renda fixa, você já tem exposição em carteira? Eu creio que você possa continuar aportando com novos aportes, além de aproveitar o contrafluxo do mercado, equilibrando risco e mantendo estabilidade a longo prazo.
  2. @Erika Lídia Silva Cavalcante @Flavio Prado valeu pelo feedback, pessoal! E com certeza defenderemos quando precisarem sim! 💥
  3. Então...quando você investe em fundos como o SGOV ou VOO, que são ETFs americanos, sim, os dividendos que você recebe como investidor são sujeitos a uma retenção na fonte nos EUA. O valor da retenção depende do tratado de bitributação entre Brasil e EUA, mas, normalmente, esse imposto é de 30% para residentes no Brasil. Ou seja, mesmo que os dividendos sejam pagos para o fundo, eles já sofrerão uma retenção nos EUA antes de chegarem à sua conta no Brasil. Se a principal preocupação for a retenção de impostos sobre os dividendos e o fato de ser mais fácil reinvestir diretamente sem ter que se preocupar com a tributação, talvez seja interessante procurar alternativas de ETFs acumuladores ou fundos que já reinvistam os dividendos por você. No entanto, lembre-se de que a tributação nos EUA sobre dividendos geralmente será uma parte do custo do investimento, independentemente de você receber o dividendo em dinheiro ou ele ser reinvestido diretamente no fundo. Tem essa questão tbm =)
  4. O preço da ação no mercado é determinado pela oferta e demanda, ou seja, por quanto os compradores estão dispostos a pagar e quanto os vendedores querem receber, como você bem pontuou na sua pergunta. Porém, o preço da ação pode ser influenciado por vários fatores, além do pagamento de dividendos. Isso inclui expectativas de crescimento, perspectivas do mercado, notícias econômicas, resultados financeiros, e percepção de risco. Mesmo que uma empresa pague dividendos, isso não garante que o preço da ação vá aumentar ou diminuir exatamente da mesma forma. A ação é uma participação no futuro da empresa, então se as pessoas acreditam que a empresa continuará lucrando e crescendo, o preço pode até subir mesmo após o pagamento de dividendos. Quando uma empresa paga dividendos, ela retira uma parte do seu caixa, o que diminui o valor patrimonial da empresa. Esse valor retirado é refletido no preço da ação, que tende a cair aproximadamente o valor do dividendo pago. Isso ocorre porque, ao distribuir dividendos, a empresa reduz seu caixa, e o mercado ajusta o preço das ações para refletir essa mudança. Em resumo, o preço da ação pode ser influenciado pelo valor patrimonial da empresa, mas também por outras variáveis, como as expectativas do mercado e o crescimento futuro da companhia. O pagamento de dividendos provoca uma queda no preço das ações, já que o caixa da empresa diminui, mas isso não significa que o preço da ação seja apenas determinado pelo valor patrimonial.
  5. Então, sim, a característica de distribuição de dividendos pode variar dependendo da estratégia do ETF. No caso dos ETFs brasileiros, como você mencionou, os dividendos não são distribuídos regularmente, mas sim reinvestidos automaticamente na carteira do fundo, o que pode ser vantajoso para quem busca um crescimento mais acelerado do investimento, já que não há necessidade de pagar imposto sobre dividendos anualmente, o que reduz a carga tributária no curto prazo. Por outro lado, nos ETFs americanos, muitos pagam dividendos regularmente. Alguns pagam mensalmente, outros trimestralmente ou anualmente, dependendo da estratégia do fundo. Para os investidores estrangeiros, isso implica na retenção do imposto sobre dividendos, que pode variar entre 15% a 30% para quem não tem isenção ou um acordo fiscal que reduza essa tributação, como o caso dos investidores brasileiros que, normalmente, enfrentam uma taxa de 30%. No caso dos ETFs irlandeses, a maioria dos fundos segue a mesma lógica dos ETFs americanos, distribuindo dividendos regularmente. No entanto, alguns ETFs irlandeses podem ter o reinvestimento automático dos dividendos, similar ao que ocorre nos ETFs brasileiros, especialmente aqueles que seguem o padrão acumulativo. Esses fundos acumulam os dividendos ao invés de distribuí-los, reinvestindo-os diretamente na carteira do fundo, o que pode ser uma vantagem, pois você evita o pagamento de imposto sobre dividendos no curto prazo e ainda potencializa o retorno composto. =)
  6. Eu joguei tudo na roleta e apostei em bet que o palmeiras ia ganhar, me lasquei. Sem dinheiro pra aporte esse mês =/
  7. Os ETFs irlandeses são fundos domiciliados na Irlanda que, em muitos casos, replicam os mesmos índices ou ativos que os ETFs americanos. A principal diferença está na jurisdição e na estratégia fiscal, pois a Irlanda oferece vantagens tributárias que podem ser muito interessantes para nós, investidores estrangeiros. Uma das maiores vantagens de investir em ETFs irlandeses é a tributação menor sobre os lucros, como dividendos e ganhos de capital. Isso ocorre porque a Irlanda tem uma convenção fiscal com diversos países, como o Brasil, que reduz a taxa de imposto sobre dividendos. Enquanto os ETFs americanos podem ter uma tributação de até 30% sobre dividendos para investidores estrangeiros, nos ETFs irlandeses essa taxa pode cair para 15%, dependendo da convenção fiscal do seu país. Em termos de segurança, os ETFs irlandeses são regulamentados pela Central Bank of Ireland e seguem as normas da União Europeia, o que garante que esses fundos atendem a rigorosos requisitos de transparência e proteção ao investidor. Portanto, em termos de segurança jurídica e regulamentar, eles são tão confiáveis quanto os ETFs americanos. Em resumo. é uma opção bacana para otimizar a tributação. Se você está considerando essa opção, vale a pena fazer uma pesquisa mais detalhada sobre os fundos disponíveis e as taxas envolvidas.
  8. Minha primeira formação é em Publicidade, hoje sou advogada, mas trabalhei anos na área e eu sempre amei essa parte tb. Depois dá uma olhada no logo do bradesco e no branding deles que você vai pirar rs. Valeu pela dica do vídeo! E sim, da Vale tb é massa mesmo!
  9. Olá! Tudo bem Lucas? Então, a questão de encontrar um ETF irlandês equivalente ao SCHD pode ser um pouco mais desafiadora, pois, apesar de existir uma grande variedade de ETFs irlandeses que replicam os índices americanos, o SCHD tem um foco bastante específico em ações americanas com bons dividendos e um perfil de gestão ativa em termos de qualidade de dividendos e crescimento constante. Embora o mercado de ETFs irlandeses seja bem desenvolvido, a maioria dos ETFs irlandeses tende a seguir índices mais amplos como o S&P 500 ou o MSCI World. Até o momento, não encontrei um ETF irlandês que siga exatamente o mesmo critério do SCHD (ações de dividendos com foco em empresas de qualidade e boa rentabilidade de dividendos, com uma estratégia de seleção mais ativa). Entretanto, algumas opções que podem se aproximar do foco de dividendos do SCHD seriam: iShares MSCI USA High Dividend ETF (IDVY) - Foca em ações de empresas dos EUA com altos dividendos. Vanguard U.S. Dividend Appreciation ETF (VIG) - Embora não seja um ETF irlandês, o VIG se concentra em empresas dos EUA que têm um histórico consistente de aumento de dividendos, o que é mais alinhado ao conceito do SCHD. Os ETFs irlandeses mais comuns como EUNL ou VUSA replicam os índices de ações globais ou americanas, mas não têm o mesmo foco específico em dividendos altos como o SCHD. Portanto, se você está buscando algo extremamente similar ao SCHD no mercado irlandês, pode ser necessário considerar opções de ETFs americanos mesmo. Não sei se ajudei, mas pelo que me lembro são esses que se assemelham mais ao SCHD. Se alguém tiver outra opção também gostaria de saber.
  10. Para gerenciar sua carteira de renda fixa de maneira eficiente, como no caso de CDBs, Tesouro Direto ou debêntures, LCI, LCAs, você pode adotar uma estratégia de pontuação com base em critérios que refletem tanto o risco quanto o retorno do investimento. Por exemplo, em um primeiro critério a ser considerado você pode checar a rentabilidade esperada. Quanto maior a taxa de juros ou rendimento do investimento, maior pode ser a pontuação, especialmente se esses rendimentos se ajustarem ao seu perfil de risco. Investimentos com retornos mais altos geralmente merecem uma pontuação mais favorável, mas é importante lembrar que esse retorno deve estar alinhado ao seu apetite por risco. Quando estamos falando de renda fixa, temos um risco mais baixo, mas o risco ainda existe. O prazo de vencimento também impacta na pontuação. Investimentos de curto prazo, com vencimento abaixo de um ano, podem ser pontuados de maneira diferente dos de longo prazo, já que eles oferecem mais previsibilidade em um cenário de taxa de juros volátil. O tempo até o vencimento pode afetar sua flexibilidade e, consequentemente, o risco do investimento. Também considero importante avaliar os prazos de acordo com seus objetivos para estes investimentos. Por exemplo, se você pensa em trocar de carro em dois anos, você pode ter um investimento de curto prazo voltado para este objetivo. Já investimentos pensando em um cenário de liberdade financeira, aposentadoria, podem ser títulos mais longos. Eu, sinceramente, não gosto de títulos muito longos, títulos de longo prazo são mais sensíveis às flutuações das taxas de juros. Quando as taxas de juros aumentam, os preços dos títulos de longo prazo tendem a cair mais do que os de curto prazo. Isso acontece porque, como o título ficará "preso" por um período mais longo, o investidor não conseguirá aproveitar uma possível alta nas taxas de juros nos anos seguintes, e o valor presente dos pagamentos futuros do título diminui. Eu prefiro aproveitar, em alguns momentos a marcação a marcado ou o próprio vencimento dos títulos para reinvestir em ativos melhores no período. Além disso, nossos objetivos podem se alterar de tempos em tempos. Mas, eu, por exemplo, gosto de fazer uma gestão mais ativa da minha carteira, isso vai de pessoa para pessoa. Por fim, é crucial considerar o risco de crédito. Quando o investimento é vinculado a um emissor específico, como no caso de CDBs ou debêntures, é necessário avaliar o risco de "calote" (default) da empresa emissora. Títulos emitidos pelo governo, como o Tesouro Direto, têm um risco de crédito muito menor, o que lhes confere uma pontuação mais alta (por exemplo, uma nota 10). Já os investimentos com maior risco de crédito, como debêntures de empresas com saúde financeira instável, tendem a ter uma pontuação mais baixa. Por isso, também vale a pena (e muito) prestar atenção em títulos prometendo rentabilidade muito alta, se estão entregando as garantias necessárias para cumprir o pagamento. Com esses critérios em mente, você pode atribuir uma pontuação aos seus investimentos de renda fixa, o que facilita a comparação e ajuda na gestão da sua carteira. Além disso, o diagrama do cerrado ajuda demais nesse trabalho.
  11. Exatamente! Seguindo a lógica da comunhão parcial de bens, a divisão segue uma lógica semelhante à dos CDBs. As ações adquiridas antes do casamento pertencem exclusivamente à pessoa que as comprou, ou seja, são patrimônio individual. Já as ações compradas durante o casamento são consideradas patrimônio comum do casal e entram na divisão em caso de separação. Os rendimentos gerados pelas ações (como dividendos, juros sobre capital próprio e outros) durante o casamento pertencem ao casal, independentemente de quando as ações foram adquiridas. Portanto, mesmo que as ações compradas antes do casamento sejam exclusivas, os frutos dessas ações passam a ser partilháveis. Assim, no exemplo citado, as 1.000 ações adquiridas antes do casamento são exclusivas da Pessoa A, enquanto as 500 ações adquiridas durante o casamento são do casal. Os rendimentos gerados pelas 1.500 ações ao longo do casamento (incluindo as 1.000 anteriores) são considerados fruto comum e devem ser divididos igualmente entre os dois. Vale lembrar que, em situações de venda das ações adquiridas antes do casamento e reinvestimento durante a união, pode haver interpretações jurídicas diferentes. Nesses casos, o valor reinvestido pode ser considerado patrimônio comum, dependendo do contexto e da destinação, o que reforça a importância de documentar (como a @Aline Correa bem pontuou aí em cima) os aportes e rendimentos de forma clara.
  12. É ótimo que você tenha começado a investir no exterior, mas é natural sentir insegurança, especialmente se não conhece as empresas a fundo. Primeiro, reflita sobre os seus objetivos com essa carteira. Você busca crescimento de capital no longo prazo, geração de renda passiva com dividendos ou uma combinação de ambos? Ter clareza sobre isso é essencial para guiar suas decisões. Por exemplo, se seu foco é renda passiva, empresas com bom histórico de dividendos, como ABBV e Realty Income (O), podem fazer sentido. Se busca crescimento, ações como MU (Micron Technology) podem ser mais alinhadas. Não é preciso ser especialista, mas pesquise sobre o setor de atuação, o modelo de negócios e as perspectivas futuras de cada uma. Ferramentas como Yahoo Finance e relatórios de corretoras podem te ajudar a acessar dados sobre desempenho financeiro, valuation e pagamento de dividendos. Analise indicadores como lucro por ação (EPS), margem de lucro, endividamento e o potencial de crescimento no setor em que a empresa atua. Sobre a decisão de vender ou manter, isso depende de dois fatores principais, como a tese de investimento ainda faz sentido? Qual critério você usou para selecionar estas empresas? Se a empresa continua alinhada com seus objetivos e tem boas perspectivas, pode ser uma boa ideia mantê-la. Você entende e confia nos fundamentos da empresa? Se a resposta for não, considere reduzir ou vender sua posição, reinvestindo em ativos que você conhece melhor e que oferecem mais segurança. Por fim, invista tempo para estudar um pouco mais sobre as empresas e seus setores. Se não se sentir confortável em avaliar empresas diretamente, ETFs como SPY, QQQ ou SCHD podem ser uma alternativa segura e diversificada para investir em por setor e também diversificar geograficamente.
  13. hahahahaha verdade (não tinha lembrado desse "pequeno" detalhe - que perigo)!!!
  14. Eu acho (só acho) que seria de bom grado uma badge da liga da justiça hehehehe 😎
  15. Flávio dá até gosto responder uma pergunta sua que tanto nos ajuda por aqui. Na primeira situação, em que a Pessoa A possui um CDB de R$20 mil comprado antes do casamento e o valor é recebido após o casamento, o valor será da Pessoa A, pois o CDB foi adquirido antes da união. Os frutos do CDB, ou seja, os juros ou rendimentos gerados durante o casamento, podem ser considerados bens comuns, já que são gerados durante a união. Portanto, a parte dos rendimentos pode ser compartilhada entre ambos, mas o valor principal de R$20 mil permanece com a Pessoa A, por ser um bem adquirido antes do casamento. O valor de R$20 mil em si só passaria a ser considerado bem comum se fosse utilizado para a aquisição de um bem comum durante o casamento, como a compra de um imóvel ou outro investimento conjunto. Caso o valor fosse utilizado de forma pessoal pela Pessoa A (sem envolvimento da Pessoa B), ele continuará sendo da Pessoa A. Consegui ser clara?
  16. Olha a gente aí @Aline Correa!
  17. Toma um campari junto pra neutralizar a azia com o amargor kkkkkkkkkkkkkkk
  18. Tamo junto!
  19. Dra Aline acaba de integrar a Liga da Justiça da AUVP. Não foram centavos de contribuição não, foram centenas de reais =)
  20. Olho de Tandera vc, hein? kkkkkkkkkkk
  21. A sua dúvida é bem relevante, especialmente com a diferença de taxas entre o Tesouro IPCA+ 2029 que você comprou em julho (6,23%) e a taxa atual (7,13%). A marcação a mercado pode afetar o valor do seu título caso você queira vender antes do vencimento, como a taxa de 7,13% é maior que a sua 6,23%, o valor do seu título na marcação a mercado tende a cair se você vender agora. Isso acontece porque, com taxas mais altas no mercado, os títulos com taxas mais baixas acabam sendo menos atrativos, o que reduz o preço deles. Porém, se você está pensando no longo prazo, a situação muda. Mesmo que o seu título esteja com um preço mais baixo no curto prazo, você ainda pode manter o Tesouro IPCA+ 2029 até o vencimento e receber o valor acordado, que é o IPCA mais a taxa de 6,23%. Nesse caso, não há prejuízo, e você vai manter o rendimento acordado na compra. Agora, se você quiser aproveitar a taxa de 7,13% do Tesouro IPCA+ atual, a troca pode valer a pena, mas com um risco. Se você resgatar o título agora, provavelmente sofrerá uma perda de marcação a mercado, já que ele vale menos do que o valor pago inicialmente. Mas se a sua ideia é realmente aproveitar a taxa mais alta, a troca pode trazer benefícios no longo prazo, dado que a rentabilidade será superior. Em resumo, se o seu foco for o longo prazo, você pode manter o título atual sem "prejuízo", já que o rendimento acordado será garantido no vencimento. Mas, se a sua ideia for tentar aproveitar a taxa mais alta de 7,13%, você precisaria calcular se o prejuízo atual na marcação a mercado vale a pena considerando a rentabilidade futura.
  22. Hahahahahaha Valeu pelo elogio! É um prazer dar um pouco do conhecimento para ajudar meus colegas. Olha, dependendo da situação e com quem se relaciona, as vezes é melhor permanecer solteiro ou fazer um contrato de namoro ou partir para um regime de separação total de bens. Evita dor de cabeça rs.
  23. Pra quem gosta de rock...
  24. Sim, é normal que fundos imobiliários (FIIs) apresentem quedas bruscas de preço. Especificamente sobre o caso do HGBS11 (Hedge Brasil Shopping) tem enfrentado uma queda acentuada recentemente, o que pode ser explicado por alguns fatores. Esse fundo investe em shoppings, um setor que, como sabemos, pode ser bastante sensível às condições econômicas. Quando a economia está em desaceleração ou quando há aumento das taxas de juros, o consumo tende a cair, impactando diretamente a performance de shoppings e, consequentemente, de fundos imobiliários como o HGBS11, o que corrobora com o cenário atual e a reação do mercado sobre as recentes decisões do governo que podem elevar a pressão inflacionária e diminuições do poder de compra. Além disso, se o fundo estiver realizando uma emissão de novas cotas, isso pode ter gerado uma pressão de venda nas cotas já existentes, como acontece quando investidores se preocupam com a diluição do valor da cota, especialmente se o preço de emissão for inferior ao valor de mercado. Mesmo que não tenha ocorrido uma emissão, o fundo pode estar lidando com outros fatores internos, como aumento da vacância nos shoppings, que resulta em uma queda nos rendimentos e nos dividendos distribuídos. Outro ponto importante é que o mercado de fundos imobiliários, assim como outros ativos, pode reagir de maneira exagerada a mudanças econômicas ou a expectativas futuras, sem que haja um motivo direto e imediato para isso. Essa volatilidade é normal em determinados momentos e pode ser uma oportunidade para quem acredita nos fundamentos do fundo a longo prazo, mas também gera insegurança para investidores que preferem maior estabilidade. Se você está analisando o HGBS11 para entrar ou para manter na sua carteira, é importante avaliar a saúde financeira do fundo, seu portfólio de imóveis e a gestão em momentos de crise econômica. O fundo pode estar enfrentando um ajuste de mercado, e é fundamental entender se essa queda é um reflexo temporário ou se há problemas estruturais mais profundos no fundo. Eu não estudo este fundo para minha carteira, mas dei um google agora e vi que ele anunciou que irá realizar a sua 10ª emissão de cotas para captar R$ 149,8 milhões no mercado na semana passada. Pode ser este motivo e também a questão econômica atual, mas eu estudaria mais a fundo seguindo estas orientações que mencionei.
  25. As LCI, LCA, CRI e CRA são todos isentos de Imposto de Renda para pessoa física, o que os coloca em condições semelhantes de tributação. No entanto, suas estruturas diferem, o que pode impactar a rentabilidade dependendo do seu objetivo e da forma como os rendimentos são pagos. Já os CRI/CRA costumam realizar pagamentos periódicos de juros (mensais, semestrais ou anuais) e, muitas vezes, também amortizações do principal ao longo do prazo. Isso significa que parte do valor investido retorna antes do vencimento. Esse fluxo reduz o montante total investido, interrompendo o efeito pleno dos juros compostos, já que você deixa de ganhar rendimentos sobre o valor que foi amortizado. Para compensar, seria necessário reinvestir os valores recebidos, o que pode ser mais trabalhoso e dependerá das condições do mercado e do valor devolvido. Já as LCI/LCA normalmente oferecem pagamento único no vencimento, devolvendo o principal e os juros acumulados ao final do período. Isso mantém o valor total investido ao longo do prazo, permitindo que os juros compostos atuem de forma plena. Essa característica tende a oferecer uma maior rentabilidade líquida, especialmente em prazos mais longos, e elimina a preocupação com o reinvestimento de valores intermediários. Se as taxas oferecidas por LCI/LCA forem iguais ou muito próximas às de CRI/CRA, a escolha por LCI/LCA geralmente é mais vantajosa, já que o efeito dos juros compostos é mantido integralmente, e a gestão do investimento é mais simples. Por outro lado, os CRI/CRA podem ser interessantes quando oferecem taxas significativamente superiores, pois podem compensar a perda do efeito composto com retornos maiores. Em resumo, a decisão final vai depender das suas prioridades (gestão de risco da carteira, objetivo, prazo de investimento, análise de risco de crédito do ativo, saúde financeiro do emissor), além da preferência por simplicidade e crescimento contínuo (LCI/LCA) ou a oportunidade de taxas mais altas em troca de maior complexidade na gestão dos retornos (CRI/CRA).
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