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Daniele Vilela

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Tudo postado por Daniele Vilela

  1. O Valor Patrimonial (VP) ou Patrimônio Líquido (PL) é constituído pelos ativos totais (circulantes e não circulantes) menos os passivos totais (circulantes e não circulantes). Os ativos tangíveis (circulantes e não circulantes) fazem parte do cálculo, mas o VP também considera os ativos intangíveis (como marcas, patentes ou direitos de uso de software) e desconta todos os passivos. Se você está pensando no capital tangível (que exclui os intangíveis), é algo diferente. Nesse caso, você estaria se referindo ao patrimônio líquido menos o valor dos ativos intangíveis. É importante diferenciar esses conceitos para não misturar as definições.
  2. Seu questionamento é muito válido, especialmente em momentos de incerteza econômica como o atual. De fato, o mercado tem reagido de forma intensa à percepção de descontrole fiscal, e fatores como a alta do dólar, a queda da bolsa e a interrupção na negociação de alguns títulos públicos reforçam a preocupação com o cenário macroeconômico. Acredito que seja normal colocar o risco de calote da dívida pública em perspectiva. Embora o Brasil enfrente desafios significativos, como a ausência de medidas claras para conter gastos e a sinalização de renúncias fiscais, um calote da dívida pública é algo extremamente improvável no curto prazo. O país possui mecanismos sólidos para lidar com sua dívida, como a possibilidade de rolagem e a alta capacidade de arrecadação (criam-se diversos mecanismos para isto rs) . Além disso, o Tesouro Direto é um dos principais instrumentos de financiamento do governo, e um calote seria devastador para a confiança dos investidores, algo que governos evitam a todo custo. Creio que o que pode ocorrer em cenários de instabilidade são ajustes nos prazos ou condições dos títulos, como já aconteceu no passado, com inflação elevada corroendo os rendimentos. Por isso, é essencial diversificar os investimentos, buscando ativos menos correlacionados com o risco soberano, como renda fixa privada, fundos de investimento e ativos internacionais. Portanto, "jogo que segue", mas vamos com cautela e olhos atentos. Acompanhamento do cenário fiscal, da política monetária e das movimentações do mercado são fundamentais para ajustar a estratégia de investimentos de forma segura e inteligente. Superamos crises antes, e certamente o aprendizado de cada uma delas nos ajuda a navegar os desafios futuros.
  3. A INCO é uma plataforma de investimentos voltada principalmente para financiamento coletivo (crowdfunding) de projetos, especialmente no setor imobiliário. Funciona como um meio de conectar investidores a empreendedores, permitindo que pessoas físicas participem de oportunidades de investimentos que antes eram mais restritas. Ela permite investir em projetos imobiliários com aportes baixos, democratizando o acesso a esse mercado. Inclusive, os rendimentos anunciados podem ser superiores a outros investimentos de renda fixa, dependendo do risco e do prazo. A grande questão, como o Raul pontuou, por mais que a INCO ofereça projetos atrativos, o risco existe, especialmente porque esses investimentos não possuem garantia do FGC. Se o projeto não for concluído ou os retornos forem menores que o previsto, o investidor pode perder parte ou todo o capital. Além disso, esses investimentos costumam ter baixa liquidez, ou seja, você não consegue resgatar o dinheiro antes do prazo estipulado. Avalie se esse tipo de investimento está alinhado ao seu perfil. Crowdfunding geralmente tem um nível de risco maior, sendo mais adequado para quem já tem uma base sólida de investimentos mais seguros, além de ler os contratos, entender as taxas cobradas e os cenários de risco.
  4. Seu comentário toca em um ponto interessante sobre as implicações financeiras no casamento e como o regime de bens influencia na divisão de patrimônio. O entendimento de que valorização de ações, JCP e dividendos podem ser considerados bens do casal em regimes de comunhão parcial de bens muitas vezes surpreende. A lógica jurídica é que esses rendimentos, ainda que oriundos de um patrimônio adquirido antes do casamento, são frutos gerados durante a união e, por isso, entram na divisão em caso de divórcio. Essa regra visa equilibrar os ganhos produzidos durante a vida conjunta, mas pode gerar dilemas, especialmente quando as contribuições financeiras entre as partes não são proporcionais. Sua observação sobre o alinhamento financeiro é crucial. Casamento é uma parceria, e finanças desempenham um papel significativo nisso. Sem diálogo e planejamento conjunto, podem surgir ressentimentos ou desigualdades, como quando uma pessoa investe e poupa enquanto a outra consome mais do que contribui. Por isso, é essencial discutir expectativas, alinhar objetivos financeiros e, se necessário, definir um regime de bens que reflita a dinâmica do casal. Isso não só protege os interesses de ambos, mas também promove maior transparência e harmonia na relação. Sobre a dúvida, se a pessoa A utiliza os R$ 20 mil, que são de sua exclusiva propriedade, para comprar um imóvel durante o casamento, esse bem pode ser considerado particular, desde que a transação seja feita sem nenhum envolvimento da Pessoa B. Isso significa que a escritura do imóvel deve estar apenas no nome da Pessoa A, e o pagamento integral deve ser realizado com os recursos que pertencem exclusivamente a ela, como valores adquiridos antes do casamento ou que não se comunicam no regime de bens adotado. No entanto, se houver qualquer participação financeira da Pessoa B na aquisição, mesmo que parcial, o bem passará a ser considerado comum, sendo a divisão feita proporcionalmente em caso de separação. Além disso, se o imóvel adquirido for destinado à moradia do casal, o contexto pode trazer implicações adicionais, especialmente no caso de regimes de comunhão parcial de bens. Nesse cenário, é recomendável formalizar claramente as condições da aquisição e a origem dos recursos para evitar conflitos futuros. Sobre a questão da renda fixa, sim, a lógica jurídica de divisão de bens em regimes como a comunhão parcial de bens também pode ser aplicada a ativos de renda fixa. A regra geral é que, se um ativo adquirido antes do casamento é resgatado e reinvestido durante a união, o montante inicial (correspondente ao valor investido antes do casamento) continua sendo exclusivo, mas os rendimentos gerados durante o casamento podem ser considerados bens comuns. No caso de renda fixa, se você resgata um título adquirido antes do casamento e reinveste o valor em um novo título ou outro tipo de aplicação, sem a participação da outra pessoa, o capital original ainda seria seu patrimônio particular. Contudo, os rendimentos ou a valorização desse novo investimento, por serem gerados após o casamento, podem ser considerados do casal, dependendo do regime de bens adotado. A diferença aqui está na gestão desse patrimônio. Assim como na compra de um imóvel, a origem dos recursos deve ser bem documentada para evitar confusões. Por isso, em situações como essa, é sempre recomendável manter registros detalhados sobre a origem dos valores e o uso dado a eles após o casamento. Exatamente como você pontuou, embora a ideia de um contrato ou separação total de bens possa parecer "anti-romântica" em um primeiro momento, na prática, é uma forma de evitar conflitos futuros e garantir clareza nas finanças do casal. Especialmente quando um dos parceiros já tem patrimônio consolidado, como investimentos, é sensato pensar em acordos prévios, porque isso protege ambos de possíveis desentendimentos e traz mais segurança para o relacionamento. A separação total de bens é um regime bastante objetivo e pode ser a melhor escolha para quem deseja manter a individualidade patrimonial. E sim, no caso de investimentos, eles são vinculados ao CPF, o que já dificulta a "mistura" de aplicações entre o casal. Ainda assim, rendimentos gerados durante o casamento podem ser questionados em regimes como a comunhão parcial, dependendo do uso ou destino desse dinheiro. Por isso, um contrato pré-nupcial pode detalhar essas questões de forma clara, ajustando expectativas e protegendo os objetivos financeiros de ambos. O mais importante é que esse tipo de decisão seja tomada com maturidade e diálogo. É menos sobre romantismo e mais sobre responsabilidade e alinhamento de valores, afinal, um planejamento transparente pode fortalecer a parceria, evitando mal-entendidos no futuro.
  5. Seu relato é uma poderosa demonstração de como os "nãos" que enfrentamos podem ser portas disfarçadas para novos aprendizados, persistência e autoconhecimento. Cada "não" que você mencionou serviu como um teste da vida, perguntando: "Você realmente quer isso?". E a sua resposta, mesmo quando foi buscar outro caminho ou tentar de novo, mostrou que as barreiras podem moldar não apenas nosso destino, mas também nossa força e resiliência. É interessante como você traz à tona a ideia de que a vida não é uma linha reta e que, diante de uma negativa, existem possibilidades alternativas esperando para serem exploradas. Essa flexibilidade de analisar cenários e identificar caminhos que gerem retornos igualmente valiosos é um aprendizado que nem sempre surge no calor do momento, mas que transforma sua relação com as metas e desafios. O mais bonito do seu texto é que ele não fala apenas de perseverança, mas também de inteligência emocional: aceitar que um "não" não é o fim, mas uma pausa para refletir, recalcular a rota e até se abrir para outras perspectivas. Como você mesmo disse, a vida é vasta, e um “não” pode ser o empurrão que nos leva a um “sim” ainda mais significativo, mesmo que ele venha de um lugar que não esperávamos. Que dezembro de 2024 seja o encerramento de um capítulo enriquecedor e o início de outro cheio de possibilidades!
  6. Oi @João Victor Franco Fernandes, lendo o depoimento do Anônimo também concordo que seu ponto de vista é uma escolha mais estável momentaneamente. Anônimo, em primeiro lugar, não precisa se desculpar pelo texto. Esse lugar é para isso mesmo e que bom que está dividendo seus anseios por aqui. Espero ajuda-lo também. Trabalhar com o caminhão de seu pai poderia gerar uma renda significativamente maior e, em pouco tempo, permitir que você alcançasse suas metas financeiras, como reformar a casa e garantir o conforto dos seus pais. No entanto, como você destacou, a vida de caminhoneiro exige sacrifícios, especialmente no tempo longe da família. Aqui, vale considerar: você está disposto a aceitar essa troca de curto prazo, sabendo que isso pode trazer recompensas importantes? Eu conversaria com minha família e explicaria a situação, tenho certeza que pode trazer uma luz pra você dividir essa decisão com eles. Outra abordagem seria começar de forma planejada, com rotas mais curtas ou combinando períodos menores de trabalho para amenizar o impacto na convivência familiar. Buscar outra profissão ou estudar para aumentar sua qualificação pode ser uma solução sustentável e menos desgastante no longo prazo. Se optar por isso, avalie se há maneiras de conciliar trabalho atual e estudo, mesmo que o progresso seja mais lento. Como você já tem disciplina financeira e estabilidade, pode usar esses pontos a seu favor. Apesar do tempo necessário, uma mudança nesse sentido pode trazer resultados sólidos e estáveis, principalmente se for algo alinhado com seus interesses e sonhos a longo prazo. Tudo depende de suas prioridades no momento. Se sua meta mais urgente é proporcionar conforto para seus pais e reformar a casa, o caminhão pode ser uma solução viável, desde que você planeje cuidadosamente o tempo e objetivos envolvidos. Se o foco é longo prazo e qualidade de vida, estudar para outra profissão ou buscar oportunidades fora da prefeitura podem ser os melhores caminhos. Lembre-se de conversar com sua família sobre seus planos, eles podem ajudá-lo a decidir com base no que trará mais equilíbrio entre trabalho, renda e felicidade. Espero ter ajudado!
  7. Exatamente, ótimo raciocínio! Um payout acima de 100% indica que a empresa está distribuindo aos acionistas mais do que o lucro líquido obtido no período. Isso geralmente acontece de duas formas principais: com a utilização de reservas acumuladas, ou seja, a empresa pode estar usando reservas de lucros acumulados de períodos anteriores para complementar os dividendos. Essa prática é comum em empresas maduras que desejam manter um histórico consistente ou crescente de distribuição, mesmo quando o lucro atual não é suficiente. A segunda hipótese é com aumento do endividamento ou uso de caixa, ou seja, em alguns casos, a empresa pode estar recorrendo ao caixa disponível ou até mesmo se endividando para sustentar a política de dividendos. Isso pode ser um sinal de alerta, pois pode comprometer a saúde financeira da empresa no longo prazo. É importante analisar o contexto e a estratégia da empresa. Payouts elevados ou acima de 100% podem ser sustentáveis em situações específicas, mas, se forem recorrentes, podem indicar problemas de geração de lucros ou de gestão financeira. Eu checaria o histórico dos últimos 5 anos (use a auvp analítica) e entenderia melhor se foi uma questão pontual ou faz parte de estratégia recorrente da empresa (neste último caso eu ficaria atenta).
  8. Parabéns por dar o primeiro passo no mundo dos investimentos! Adquirir uma LCA com rendimento de 12,36% ao ano e prazo de dois anos é uma boa escolha, especialmente considerando que LCAs são isentas de Imposto de Renda para PF. Essa característica faz com que o rendimento líquido seja mais vantajoso em comparação a outros investimentos tributados com rentabilidades similares. Além disso, é um investimento de renda fixa, ideal para quem está começando e deseja segurança, pois tem a proteção do FGC também. Porém, sempre avalie se a taxa é competitiva frente a outros produtos disponíveis no mercado e se ela está acima da inflação, garantindo ganho real ao longo do tempo. Como você está na fase de acumulação de patrimônio, diversificar os investimentos ao longo do tempo será essencial. Aproveite para continuar estudando, entendendo melhor seu perfil de investidor e explorando outras opções que atendam seus objetivos. Começar já é um grande passo, e aprender ao longo do caminho será sua melhor ferramenta para tomar decisões ainda mais acertadas. Inclusive, boa escolha começar sua carteira se posicionando em renda fixa, visto que estamos em um ótimo momento para este tipo de ativo diante do cenário econômico atual.
  9. São tantas emoções, como diria Roberto Carlos... O dólar chegou a R$ 6,10 devido a uma combinação de fatores internos e externos. No cenário global, as taxas de juros nos EUA permanecem elevadas, impulsionando a valorização do dólar frente a outras moedas. Internamente, há preocupações sobre o cenário fiscal brasileiro, especialmente com a revisão da meta fiscal e as dúvidas sobre o cumprimento de objetivos de ajuste das contas públicas em 2025. Esse contexto reflete um momento delicado para a economia brasileira, onde as incertezas fiscais, combinadas com os movimentos externos, pressionam os mercados. Para investidores, é uma oportunidade atrativa em termos de retorno. Na minha opinião, diante de tudo que já estudei, creio que seja um momento bom para quem está se preparando financeiramente a tempos aproveitar a onda e surfar no contrafluxo do ciclo econômico. Como diria "compre ao som dos canhões". Crises são ótimas oportunidades para os investidores, mas por outro lado, como cidadã vejo o cenário do Brasil preocupante, lógico. De todo modo, nós sabemos que já passamos momentos mais caóticos, quem é mais velho deve se lembrar de muitas ocasiões. Vamos sobreviver e... virão outras tempestades mais para frente.
  10. Aí sim, agora vi vantagem! Girl Power! kkkkkkkkkkk
  11. Lógico, amiga. Só chamar!
  12. Que bacana, bom que trouxe bastante conhecimento e pude aprender um pouco mais. Muito obrigada por ter compartilhado esses detalhes mais específicos =)
  13. Hahhaha oieeeeeee! verdade, nunca vejo ng da nossa turma!
  14. Se precisar mesmo é só chamar, estamos aí pra isso kkkkk
  15. eu não posso falar nada, pq eu jogava tudo isso tb hahahaha
  16. Veja se ficou na explicação que falei mais especificamente sobre o endividamento.
  17. Complementando os colegas, a lógica do aumento da taxa de juros pelo BC para controlar a inflação é focada em reduzir o consumo e o investimento no curto prazo. Com juros mais altos, o crédito fica mais caro, as pessoas tendem a gastar menos, e as empresas freiam expansões, reduzindo a demanda e, consequentemente, a pressão sobre os preços. No entanto, você está certo ao apontar que essa estratégia tem um efeito colateral: o aumento do custo da dívida pública. Como grande parte da dívida do país está atrelada à Selic, juros mais altos ampliam os gastos do governo com o pagamento dessa dívida. Esse aumento no endividamento público, por sua vez, pode pressionar a inflação no futuro, caso o governo precise emitir mais dívida ou buscar outras formas de financiamento. Contudo, o BC trabalha com a ideia de que o benefício de controlar a inflação no curto prazo supera esse custo. A alta dos juros é uma ferramenta de impacto mais imediato, enquanto o aumento da dívida pública tende a ser uma preocupação de médio e longo prazo. Assim, o objetivo principal é estabilizar a inflação para evitar um cenário descontrolado, mesmo que isso venha com o ônus do endividamento. É um equilíbrio delicado, onde o BCl precisa calcular os efeitos do aperto monetário sem comprometer excessivamente as contas públicas no futuro.
  18. Segura a emoção que ta chegando! kkkkkk
  19. Por aqui só vem o 13° DAS pra pagar hahahahhaa
  20. Alguém chamou a advogada? hahahahaha
  21. Valeu, que honra!
  22. Stranger Things tem boas referências, o resto tb não assisti, Friends vi alguns capítulos e achei um porre.
  23. Tb adoro How I Met Your Mother e nunca vi graça em friends.... olha a polêmica....
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