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Composição ds renda para aposentar.


Rafael Roberto Pavani

Pergunta

Olá pessoal, tudo bem?

Gostaria da sinceridade total de vocês.

Penso que muitos de nós não atingiremos contas com 7 a 8 dígitos, por isso, acho difícil as ações e stocks, até os fii e reits, bancarem o custo fixo no futuro, dito a variação no valor dos pagamentos de dividendos, a inconstância nas datas de distribuição, ou mesmo os riscos da renda variável e até mesmo a insuficiente quantidade apertada.

Eu sei que existe uma galera que anualiza os proventos e determina o ganho mensal equivalente para controlar os gastos e etc. Mas o motivo deste post se deve a CRIs e CRAs de excelentes empresas que percebi nos últimos meses serem lançados, estes me fizeram refletir.

Como por exemplo os ISENTOS de IR da Piracanjuba de IPCA + 7,8, Tenda Atacado IPCA + 8,5, Inter Urba IPCA + 10,5, Smart Fitness CDI + 4, Alcoolest CDI +4,5 e outros, todos com pagamento trimestral ou semestral, garantias oks, sem contar que são empresas muito bem estabelecidas quais pessoalmente conheço bem.

Nao seria então muito interessante ter uma carteira de pobre premium mais voltada a renda com foco nestes investimentos para aposentar? Dito que parte de nós não terá tempo suficiente para os JC agirem ou capital necessário para atingir a liberdade financeira em outros ativos.

Como vocês tratam esta questão de geração de renda na carteira de vocês? Estão estruturando ela desde o início ou irão trocar o foco em um determinado momento?

Voces prevem um sustento oriundo da miscelânea de investimentos? De uma classe específica, como fiis? ou pretendem a partir de um ponto devorar o patrimonio?

 

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6 respostas para essa pergunta

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11 minutes ago, Rafael Roberto Pavani disse:

Olá pessoal, tudo bem?

Gostaria da sinceridade total de vocês.

Penso que muitos de nós não atingiremos contas com 7 a 8 dígitos, por isso, acho difícil as ações e stocks, até os fii e reits, bancarem o custo fixo no futuro, dito a variação no valor dos pagamentos de dividendos, a inconstância nas datas de distribuição, ou mesmo os riscos da renda variável e até mesmo a insuficiente quantidade apertada.

Eu sei que existe uma galera que anualiza os proventos e determina o ganho mensal equivalente para controlar os gastos e etc. Mas o motivo deste post se deve a CRIs e CRAs de excelentes empresas que percebi nos últimos meses serem lançados, estes me fizeram refletir.

Como por exemplo os ISENTOS de IR da Piracanjuba de IPCA + 7,8, Tenda Atacado IPCA + 8,5, Inter Urba IPCA + 10,5, Smart Fitness CDI + 4, Alcoolest CDI +4,5 e outros, todos com pagamento trimestral ou semestral, garantias oks, sem contar que são empresas muito bem estabelecidas quais pessoalmente conheço bem.

Nao seria então muito interessante ter uma carteira de pobre premium mais voltada a renda com foco nestes investimentos para aposentar? Dito que parte de nós não terá tempo suficiente para os JC agirem ou capital necessário para atingir a liberdade financeira em outros ativos.

Como vocês tratam esta questão de geração de renda na carteira de vocês? Estão estruturando ela desde o início ou irão trocar o foco em um determinado momento?

Voces prevem um sustento oriundo da miscelânea de investimentos? De uma classe específica, como fiis? ou pretendem a partir de um ponto devorar o patrimonio?

 

Bom amigo, não sei quanto tempo você tem. Mas eu tenho pelo menos 20 anos pela frente para investir, talvez até 30, caso queira.

Eu tenho certeza que vou atingir os 7 dígitos e acredito que chegarei no oitavo também. O nono digito hoje eu não almejo, mas não significa que eu não possa eventualmente alcançar.

Hoje eu penso em investir em empresas que no longo prazo acredito que me trarão um bom retorno. Algumas delas, reinvestem 100% ou quase isso, do seu lucro, ajudando elas a crescerem ainda mais. Então fico tranquilo.

Penso que quando eu já estiver próximo de viver de renda, talvez opte por aportar e reinvestir dividendos em coisas mais seguras e de retorno estável, como um FII, por exemplo. Mas talvez eu tenha já, com as empresas que fui comprando ao longo desses anos, o suficiente para viver bem da renda delas, sem nem mesmo precisar realocar ou aportar diferente. Só o tempo dirá.

Sobre devorar o patrimônio, para mim não faz sentido pois eu não sei quanto tempo vou durar exatamente. Acredito que irei querer deixar herança também. Entretanto, se eu não acumular o que julgo suficiente, pode ser que eu opte comer parte dele aos poucos, de forma a garantir que mesmo assim duraria mais que uma vida muito longa.

Abs!

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22 minutes ago, Rafael Roberto Pavani disse:

Olá pessoal, tudo bem?

Gostaria da sinceridade total de vocês.

Penso que muitos de nós não atingiremos contas com 7 a 8 dígitos, por isso, acho difícil as ações e stocks, até os fii e reits, bancarem o custo fixo no futuro, dito a variação no valor dos pagamentos de dividendos, a inconstância nas datas de distribuição, ou mesmo os riscos da renda variável e até mesmo a insuficiente quantidade apertada.

Eu sei que existe uma galera que anualiza os proventos e determina o ganho mensal equivalente para controlar os gastos e etc. Mas o motivo deste post se deve a CRIs e CRAs de excelentes empresas que percebi nos últimos meses serem lançados, estes me fizeram refletir.

Como por exemplo os ISENTOS de IR da Piracanjuba de IPCA + 7,8, Tenda Atacado IPCA + 8,5, Inter Urba IPCA + 10,5, Smart Fitness CDI + 4, Alcoolest CDI +4,5 e outros, todos com pagamento trimestral ou semestral, garantias oks, sem contar que são empresas muito bem estabelecidas quais pessoalmente conheço bem.

Nao seria então muito interessante ter uma carteira de pobre premium mais voltada a renda com foco nestes investimentos para aposentar? Dito que parte de nós não terá tempo suficiente para os JC agirem ou capital necessário para atingir a liberdade financeira em outros ativos.

Como vocês tratam esta questão de geração de renda na carteira de vocês? Estão estruturando ela desde o início ou irão trocar o foco em um determinado momento?

Voces prevem um sustento oriundo da miscelânea de investimentos? De uma classe específica, como fiis? ou pretendem a partir de um ponto devorar o patrimonio?

 

Boa noite, Rafael!

Na minha opinião uma ênfase em CRIs e CRAs é uma jogada de certa forma "tudo ou nada".

É uma categoria de ativo bem rentável, tem a isenção do IR, isso é fato. Mas na minha visão o risco é muito elevado. Diversos emissores não possuem capital aberto na bolsa de valores o que implica que ver de perto a saúde financeira da empresa para se medir o risco. Além disso não se tem cobertura do FGC em caso de problemas.

É a questão de risco e retorno. Maior rentabilidade maior o risco.

Por isso sou a favor de um equilíbrio.

Isso para falar sobre essa questão de ativos como mencionado por você inicialmente.

 

Agora sobre o objetivo a se chegar. Eu planejo pelo menos 15 anos de investimentos podendo ir para 20. E inclusive lá na frente eu possa estender um pouco mais se for o caso.

Somado a isso, minha carteira já possui uma quantidade de ativos de antes do cvrso que estudei, são bons e que seriam bons para uma carteira que gerasse renda. Mas ainda assim teriam ativos que baseado no cenário de hoje eu precisarei trocar por FIIs, outras ações pagadoras, etc.

E por fim, temos o objetivo a ser almejado. Sendo franco, 7 dígitos para mim estariam ótimos e sei que nesse período dá para conseguir com os números mais pessimistas o qual costumamos usar aqui com os 8% de rentabilidade real. Um pouco mais ainda dentro dos 7 estaria maravilhoso que eu poderia  fazer ainda mais coisas pelos outros (mais doações, auxílios neste sentido). 

Esse valor é pensado já no que eu quero ter parra viver bem e conseguir as coisas que eu almejo como alguns bens e umas firulas para continuar curtindo a vida (charuto, vinho, viagens).

Mas não torraria o patrimônio. Não sei até quando ficarei vivo para tal então para não correr o risco de torrar e no dia seguinte estar vivo e na merda, fica um pouco para os herdeiros brigarem  😅

 

O que eu te digo então:

- arriscar no tudo ou nada não vale a pena;

- você já chegou a calcular o quanto você precisaria de fato? O quanto precisa atingir, o quanto tempo você tem para isso? Foi feito dentro de uma realidade

- é possível melhorar sua jornada até lá de outras formas? Aumentar sua renda, estudar, mudar de cargo, etc? Não sei sua realidade, sua idade, então por isso só joguei a ideia para ser pensada se for o caso.

 

Espero que contribua!

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1 hour ago, Rai Nunes Espindola disse:

Bom amigo, não sei quanto tempo você tem. Mas eu tenho pelo menos 20 anos pela frente para investir, talvez até 30, caso queira.

Eu tenho certeza que vou atingir os 7 dígitos e acredito que chegarei no oitavo também. O nono digito hoje eu não almejo, mas não significa que eu não possa eventualmente alcançar.

Hoje eu penso em investir em empresas que no longo prazo acredito que me trarão um bom retorno. Algumas delas, reinvestem 100% ou quase isso, do seu lucro, ajudando elas a crescerem ainda mais. Então fico tranquilo.

Penso que quando eu já estiver próximo de viver de renda, talvez opte por aportar e reinvestir dividendos em coisas mais seguras e de retorno estável, como um FII, por exemplo. Mas talvez eu tenha já, com as empresas que fui comprando ao longo desses anos, o suficiente para viver bem da renda delas, sem nem mesmo precisar realocar ou aportar diferente. Só o tempo dirá.

Sobre devorar o patrimônio, para mim não faz sentido pois eu não sei quanto tempo vou durar exatamente. Acredito que irei querer deixar herança também. Entretanto, se eu não acumular o que julgo suficiente, pode ser que eu opte comer parte dele aos poucos, de forma a garantir que mesmo assim duraria mais que uma vida muito longa.

Abs!

9 dígitos ... não esqueça seus parças aqui da comunidade ! kkkkkk

xo fazer umas contas aqui... porque sou mais veio, não sei se vai chegar a tanto... 100M não é pra qquer mortal

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8 horas atrás, Marcelo Ribeiro disse:

9 dígitos ... não esqueça seus parças aqui da comunidade ! kkkkkk

xo fazer umas contas aqui... porque sou mais veio, não sei se vai chegar a tanto... 100M não é pra qquer mortal

Pois é cara, eu sou relativamente simples. Acredito conseguir viver tranquilamente e fazendo tudo que eu quero até mesmo antes da dezena de milhão. Por isso digo que não almejo a centena. Mas também não impedirei dela vir.

Eu nunca esqueço de quem me ajuda.

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10 horas atrás, Rafael Roberto Pavani disse:

Penso que muitos de nós não atingiremos contas com 7 a 8 dígitos, por isso, acho difícil as ações e stocks, até os fii e reits, bancarem o custo fixo no futuro, dito a variação no valor dos pagamentos de dividendos, a inconstância nas datas de distribuição, ou mesmo os riscos da renda variável e até mesmo a insuficiente quantidade apertada.

Eu sei que existe uma galera que anualiza os proventos e determina o ganho mensal equivalente para controlar os gastos e etc. Mas o motivo deste post se deve a CRIs e CRAs de excelentes empresas que percebi nos últimos meses serem lançados, estes me fizeram refletir.

Bom dia @Rafael Roberto Pavani. Quando atingirmos o montante para usufruirmos do nosso patrimonio, o mesmo não sera feito dependendo somente de dividendos e proventos. O primeiro fator a se considerar é que, a medida que nosso patrimonio vai se desenvolvendo ocorrera uma migração de percentual de classes de ativos dando peso maior para renda fixa e ativos que gerem renda como os fiis por exemplo. No momento de usufruir deste nosso patrimonio sera feito uma estratégia de provisionamento anual na renda fixa, se uitilizando de ativos com liquidez diaria, LCis e LCas. Sendo assim, não há necessidade de que seja feito pagamento periodicos de forma casada para voce utilizar estes rendimentos. Vou deixar abaixo o link de um post a qual comentamos um pouco sobre esta estrategia

 

Em relação aos CRIs e CRAs vamos a algumas considerações. Geralmente ativos de renda fixa que pagam cupons periodicos possuem o risco de reinvestimento, que seria o risco de no momento de voce realizar o reinvestimento não encontrar a mesma taxa do ativo pagador. Sendo assim, o efeito dos juros compostos pode ser comprometido. Então, para um investidor que esta na fase de construção do patrimonio, este risco deve ser considerado juntamente com o risco de credito para avaliar se o premio pago vale a pena em relação a outros titulos com menor risco.

Feito isso, e avaliando que o risco x premio é compativel com nossa estratégia, podemos acrescentar CRIs e CRas em nossa carteira de renda fixa, respeitando o percentual a qual decidimos nos expor a este ativos de maior risco.

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Oi @Rafael Roberto Pavani,

Eu comecei a investir muito tarde na vida, com 62 anos e isso tem 3 anos apenas.  Estabeleci uma meta de ter, aos 70 anos, uma fonte de renda passiva que me permita manter meu atual padrão de gastos somente com proventos.  Não espero multiplicar milagrosamente o meu patrimônio, mas da grana que eu ganho atualmente, eu conseguiria viver confortavelmente com 40% do montante, mesmo assim eu almejo 100% do atual ganho para poder errar e ainda consegir viver bem.  Espero me surpreender porque consegui mais do que sentir falta quando eu realmente precisar.

Dos meus ganhos atuais (brutos), 40% eu gasto comigo mesmo, 30% eu invisto e os outros 30% são custos que deixarei de ter quando eu passar a usufruir dos rendimentos, tais como custos do meu negócio, impostos, contador, funcionários, etc....   (Raul vai brigar comigo porque eu estou misturando custo pessoal com o da minha empresa)

Minhas metas e métricas são bem simples:  Quantos % da renda passiva desejada eu já tenho (receita passiva dos últimos 12 meses divididos por 12) e quanto isso está crescendo de um  mês para o outro.  Meus "pontos de aferição" e metas são estabelecidas em dezembro de cada ano.  Sei qual o crescimento linear que preciso para atingir meu objetivo e estou perseguindo ele.  Ano passado eu superei a meta em 16%

Não gosto muito de correr riscos.  Tenho alguns limites-duros (hard limits) para meus investimentos, tais como nunca ter mais de 3% investido em nenhum ativo de RV - sendo que pode chegar a 6% por valorização do mesmo - se superar isso, eu tenho que vender um pouco e realocar eu outro ativo ou investir em outros de modo a manter esse limite.  Respeito (com tolerância de 5%) as metas de alocação por classe de ativos - FIIs, Ações Brasileiras, RF e ETFs internacionais.  Reinvisto todos os proventos e invisto toda receita extra que apareça.  Se for um extra qualquer com valor considerável, eu me permito gastar 20%, mas invisto os outros 80%.

Tenho uma carteira de FIIs cujo menor YoC mensal até hoje foi de 0,80%, que equivale a 10,05%aa, mas a média de 3 anos é bem próxima de 1%a.m., mesmo incluindo na conta 2 ativos que cairam muito, tanto de valor de mercado quando nos proventos.  Sempre calculo o DY com base no meu preço médio.

Em ações, a grande maioria é pagadora de dividendos.  O valor de mercado flutua bastante - sobe caindo como se diz por ai.  Vejo aqui algo que não vejo nos FIIs:  O preço das ações sobe com o passar do tempo.  Quando as empresas anunciam um dividendo ou JCP de 6-8% ao ano, já é algo bom, mas quando você calcula do DY com base no preço que pagou, fica melhor ainda.  Exemplo recente:  CMIN pagou pouco mais de 8% de proventos, em cima de uma cotação de mercado de 6,50.  Só isso já seria bom só que, eu tenho CMIN comprada a 3,65 e para mim o DY beirou 15%.

Tenho também vários CDBs, LCIs, LCAs, parte em IPCA+, parte pre-fixada e parte em % CDI.  A rentabilidade desses ativos é boa, mas tem o inconveniente de serem por prazo determinado; uma hora elas vencem e preciso buscar um novo título para manter a roda dos juros compostos rodando.

Particularmente eu não gosto de receber juros semestrais ou trimestrais por 2 motivos:  ter que reinvestir os proventos em uma nova aplicação cada vez que os proventos caem na conta e que o efeito dos juros compostos não acontecem, ficando diluidos ao longo dos proventos parciais recebidos.

Espero te ajudado mais que confundido!  Boa sorte nos seus investimentos.

 

 

 

 

 

 

 

 

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