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Curso concluído, várias dúvidas simples e uma maior quanto ao que fazer para corrigir a carteira


Marcelo F C Pinto

Pergunta

Olá a todos. Conclui o curso e estou com várias dúvidas. 

 

A) Em relação a Declaração de IR, preço de aquisição, preço médio:

A1) No preço médio a ser lançado na Declaração de IR deve entrar os custos de aquisição, tais como corretagem/ tarifas e emolumentos? OU devo considerar apenas os valores dos ativos?

A2) Quando for investir no exterior, ocorrendo rendimentos, devo informa-los mês a mês no sistema da Receita Federal do Brasil ou pode deixar para informar em qualquer data antes da data de realizar/ entregar a Declaração de IR?

A3) Ainda existe alguma vantagem para investir em ETFs através da Irlanda ao invés de investir direto no mercado americano? Como ainda não invisto no exterior, estou achando melhor seguir o caminho mais fácil quando a realizar os investimentos e realizar declarações, etc. Mas fiquei com essa dúvida. Li em algum lugar da comunidade que a legislação mudou quanto as vantagens fiscais que já existiram.

 

Outras dúvidas:

B) Aluguel de ações vai compensar a partir de qual quantidade? Podem indicar algum conteúdo de qualidade sobre como declarar IR de alugueis? 

 

C) Existe vantagens, ou melhor, quando vale a pena investir através de Clubes de Investimento?

 

D) O que é reserva de valor física na "árvore do cerrado"? É papel moeda/ dinheiro, ouro físico? Se sim, quando é financeiramente aconselhável ter valores disponíveis desta maneira, se a pessoa possuir 100 mil investidos? E se possuir 1 milhão investidos? Sempre considerei elevado o custo de manter ouro escritural. Ter isso físico em quantidades muito pequenas imagino fazer pouca diferença na maior partes das situações e cenários mais prováveis.

 

E) O Fundo de investimentos com recursos do FGTS na Eletrobrás (BB FMP FGTS Eletrobrás) pode ser lançado como no "Meus ativos" na plataforma? Eu considero que devo avaliar ele como se estivesse avaliando as próprias ações da ELETROBRAS, certo?

 

F) Por último, considerando o meu caso abaixo:

Eu já investia antes de iniciar o curso. E busquei o curso justamente para aprender a gerir melhor os riscos e atribuir maios estabilidade aos meus investimentos. Queria contar menos com a sorte e mais com uma gestão correta.

A situação é que estou com 83,74% dos meus recursos investidos em ações de empresas nacionais. Incluindo todas as rendas variáveis, além do saldo investido via FGTS na Eletrobrás (ELET3, 5,38%) ainda tenho BBSA3 (10,92%), PETR3 e 4 (30,989%), CMIG3 e 4 (16,46%), ITSA3 e 4 (16,17%), INTB3 (2,58%), OIBR3 (0,64%), PGMN3 (0,05%), SOJA3 (0,92%), VBBR3 (15,77%) e BPAN4 (0,13%, resquícios de MOSI3).

Na renda fixa existe outros 16,26% do valor total investido. Sendo parte em CDB DI (26,08%), parte em LCA (60,90%) e parte em LFT - MAR/2026 XP Investimentos CCTVM S/A (13,02%).

Para ajudar no aumento da tomada de risco, tenho ainda uma previdência privada patrocinada investida com perfil "arrojado" que representa 1/3 do patrimônio total investido/ poupado. Mas eu não posso escolher os ativos a serem investidos. Escolho no máximo o meu perfil de investimentos. Aqui agora me parece melhor mudar para o perfil "conservador", certo? Seria uma maneira de reduzir os riscos visto que a carteira que montei atualmente já tem mais de 83% em renda variável, concentrada em ações nacionais.

Não faço aportes mensais. Normalmente vou poupando no CDB DI o saldo do superávit do orçamento domestico, o valor ganho na participação nos lucros do trabalho, 13º salário, dividendos e JCP, e daí invisto nas empresas que estão no meu alvo e me parecem melhores oportunidades considerando o que estudei a respeito delas, do setor e o momento de oportunidade da aquisição.

Se eu tivesse que acumular novamente o montante investido atual somente com o superávit mensal do orçamento domestico eu precisaria de 30 anos de trabalho. Eu sei que o mais importante do que cotação é a quantidade de ações de boas empresas. Mas antes do curso eu cheguei a conclusão de que estava tudo muito concentrado. E agora, concluído o curso, eu tenho certeza.

O que fazer?

Meu objetivo é trabalhar por mais 10 anos, fazendo aportes sempre que possível e gerindo melhor o saldo da carteira para ter uma liberdade financeira consolidada. Os dividendos das ações não são muito previsíveis. Os últimos anos da PETR3 foram ótimos mas houveram vários anos sem nenhum pagamento, por exemplo. 

É o caso de parar por completo os investimentos em renda variável? Desisto no curto e médio prazo de ter VALE3, WEGE3, KLBN3 e MDIA3 na carteira? Preciso fazer vendas para balancear de alguma maneira e migro valores para renda variável mais estáveis como fundos imobiliários e principalmente para renda fixa, títulos públicos diversos?

Obrigado e abraço para todos.

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7 respostas para essa pergunta

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17 minutes ago, Marcelo F C Pinto disse:

A1) No preço médio a ser lançado na Declaração de IR deve entrar os custos de aquisição, tais como corretagem/ tarifas e emolumentos? OU devo considerar apenas os valores dos ativos?

Boa tarde @Marcelo F C Pinto. Todo questionamento a respeito de IR o ideal seria consultar um profissional especializado na area. Podemos tentar auxiliar em relação a alguns quesitosm, mas caso algum detalhe especifico se mantenha procure consultar um contador de confiança

Voce pode lançar os seus custos juntamente com o preço medio. Porem, se o valor for muito insignificante pode ser que não valha o trabalho

21 minutes ago, Marcelo F C Pinto disse:

A2) Quando for investir no exterior, ocorrendo rendimentos, devo informa-los mês a mês no sistema da Receita Federal do Brasil ou pode deixar para informar em qualquer data antes da data de realizar/ entregar a Declaração de IR?

Os rendimentos são lançados mes a mes no carne leão que posteriormente sera importado para sua declaração de IR

27 minutes ago, Marcelo F C Pinto disse:

A3) Ainda existe alguma vantagem para investir em ETFs através da Irlanda ao invés de investir direto no mercado americano? Como ainda não invisto no exterior, estou achando melhor seguir o caminho mais fácil quando a realizar os investimentos e realizar declarações, etc. Mas fiquei com essa dúvida. Li em algum lugar da comunidade que a legislação mudou quanto as vantagens fiscais que já existiram.

Se puder citar a fonte das informações sobre as mudanças na tributação, ajudaria para podermos avaliar. A principio os ETFs irlandeses incidirão uma aliquota sobre os rendimentos de 27,75% enquanto que diretamente nos EUA pagaremos 30%. Vou deixar abaixo o link do artigo disponibilizado na area de conhecimento que explica em detalhes sobrea a tributação

 

34 minutes ago, Marcelo F C Pinto disse:

B) Aluguel de ações vai compensar a partir de qual quantidade? Podem indicar algum conteúdo de qualidade sobre como declarar IR de alugueis? 

Não depende da quantidade. Encare como uma remuneração a mais que voce tera enquanto estiver de posse de suas ações. 

Em relação a declaração basta voce indicar os valores recebidos em “Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva”. O valor que voce recebeu ja é liquido de IR que é descontado na fonte

38 minutes ago, Marcelo F C Pinto disse:

C) Existe vantagens, ou melhor, quando vale a pena investir através de Clubes de Investimento?

Clubes de Investimento são mini fundos de investimento em Ações. Assim como os fundos de investimento os clubes de investimento são constituídos por pequenos condomínios de no mínimo 3 e no máximo 50 investidores, possuindo um CNPJ próprio. Uma das possiveis vantagens de um clube de investimentos em relação aos fundos, seria uma proximidade maior da gestão e sua estratégia, o que não acontece nos fundos. Um dos cotistas pode ser o proprio gestor ou pode ser contratado um gestor profissional. A administração é feita por uma instituição financeira, sendo necessario um patrimonio minimo de R$100 mil, sendo que nenhum cotista pode ser detentor de mais de 40% das cotas. Desta forma é cobrado uma taxa de administração podendo ou não haver uma taxa de performance.  Uma vez que o Clube de Investimentos é um mini fundo de ações, é obrigatório ter no mínimo 67% do patrimônio alocado em ações, e a tributação é de 15% sobre o lucro auferido. Podemos considerar como desvantagens as mesmas relacionadas aos fundos: taxas e possivel politica de investimentos não alinhadas com os objetivos do invetsidor.

47 minutes ago, Marcelo F C Pinto disse:

D) O que é reserva de valor física na "árvore do cerrado"? É papel moeda/ dinheiro, ouro físico? Se sim, quando é financeiramente aconselhável ter valores disponíveis desta maneira, se a pessoa possuir 100 mil investidos? E se possuir 1 milhão investidos? Sempre considerei elevado o custo de manter ouro escritural. Ter isso físico em quantidades muito pequenas imagino fazer pouca diferença na maior partes das situações e cenários mais prováveis.

Seria o ouro fisico. Com um patrimonio pequeno não compensaria por 2 motivos. O primeiro os custos de custodia e o segundo relacionado ao crescimento do patrimonio. Ativos como ouro não tem como objetivo a valorização, mas sim a proteção do patrimonio para evitar perdas. Sendo assim, em patrimonios em fase de crescimento não seriam os ativos mais indicados. Na minha opinião, mesmo um patrimonio de R$1MM dependendo dos objetivos do investidor ainda não compesaria ter ouro fisico. 

50 minutes ago, Marcelo F C Pinto disse:

E) O Fundo de investimentos com recursos do FGTS na Eletrobrás (BB FMP FGTS Eletrobrás) pode ser lançado como no "Meus ativos" na plataforma? Eu considero que devo avaliar ele como se estivesse avaliando as próprias ações da ELETROBRAS, certo?

Os fundos de investimento não são lançados no diagrama do cerrado, devido ao fato de que voce não realiza a gestão diretamente dos ativos. Voce ira considerar como parte do seu patrimonio, mas não serão adicionados no sistema

53 minutes ago, Marcelo F C Pinto disse:

Para ajudar no aumento da tomada de risco, tenho ainda uma previdência privada patrocinada investida com perfil "arrojado" que representa 1/3 do patrimônio total investido/ poupado. Mas eu não posso escolher os ativos a serem investidos. Escolho no máximo o meu perfil de investimentos. Aqui agora me parece melhor mudar para o perfil "conservador", certo? Seria uma maneira de reduzir os riscos visto que a carteira que montei atualmente já tem mais de 83% em renda variável, concentrada em ações nacionais.

 

Na minha opinião previdencias que investem em fundos de renda fixa pagando um premio acima do CDI seriam os mais indicados, ja que garantem uma menor volatilidade do montante aportado.

54 minutes ago, Marcelo F C Pinto disse:

Não faço aportes mensais. Normalmente vou poupando no CDB DI o saldo do superávit do orçamento domestico, o valor ganho na participação nos lucros do trabalho, 13º salário, dividendos e JCP, e daí invisto nas empresas que estão no meu alvo e me parecem melhores oportunidades considerando o que estudei a respeito delas, do setor e o momento de oportunidade da aquisição.

Como voce determina as melhores oportunidades?

56 minutes ago, Marcelo F C Pinto disse:

Meu objetivo é trabalhar por mais 10 anos, fazendo aportes sempre que possível e gerindo melhor o saldo da carteira para ter uma liberdade financeira consolidada. Os dividendos das ações não são muito previsíveis. Os últimos anos da PETR3 foram ótimos mas houveram vários anos sem nenhum pagamento, por exemplo. 

É o caso de parar por completo os investimentos em renda variável? Desisto no curto e médio prazo de ter VALE3, WEGE3, KLBN3 e MDIA3 na carteira? Preciso fazer vendas para balancear de alguma maneira e migro valores para renda variável mais estáveis como fundos imobiliários e principalmente para renda fixa, títulos públicos diversos?

10 anos não é um prazo de tempo muito longo. O ideal seria equilibrar os percentuais alinhando para a fase de colher os rendimentos, mas se possivel sem realizar vendas, somente com dinheiro novo.

Contudo, qual o valor do seu patrimonio liquido total e dos seus aportes mensais?

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Boa tarde, Marcelo!

Vou tentar dar uma forcinha com algumas questões que estão no meu alcance:

21 minutes ago, Marcelo F C Pinto disse:

A1) No preço médio a ser lançado na Declaração de IR deve entrar os custos de aquisição, tais como corretagem/ tarifas e emolumentos? OU devo considerar apenas os valores dos ativos?

Custo de aquisição incluindo as taxas de corretagem.

22 minutes ago, Marcelo F C Pinto disse:

B) Aluguel de ações vai compensar a partir de qual quantidade? Podem indicar algum conteúdo de qualidade sobre como declarar IR de alugueis? 

Como nossa estratégia do buy and hold visa a não venda de ativos (não ao menos até chegar na fase de viver de renda onde poderá haver remanejamentos) o aluguel pode ser habilitado. Vão ir pingando alguns trocadinhos ao longo do tempo. 

25 minutes ago, Marcelo F C Pinto disse:

C) Existe vantagens, ou melhor, quando vale a pena investir através de Clubes de Investimento?

Conheço pouco do tema mas não consigo ver vantagens para tal. Penso muito no quesito de conflito de interesses e princípios que cada investidor pode possuir com relação aos investimentos.

26 minutes ago, Marcelo F C Pinto disse:

D) O que é reserva de valor física na "árvore do cerrado"? É papel moeda/ dinheiro, ouro físico? Se sim, quando é financeiramente aconselhável ter valores disponíveis desta maneira, se a pessoa possuir 100 mil investidos? E se possuir 1 milhão investidos? Sempre considerei elevado o custo de manter ouro escritural. Ter isso físico em quantidades muito pequenas imagino fazer pouca diferença na maior partes das situações e cenários mais prováveis.

Sim, são essas opções em se ter reserva de valores físicas as quais você pode exercer a troca e pode carregar consigo pensando em casos extremos.

O ponto de se ter tais valores é uma decisão muito pessoal na minha opinião. Cada investidor pode considerar o que é mais viável ter, o quanto e quando começar a ter. Quando se julga já ter um patrimônio minimamente considerável e deseja ter proteção, um percentual poderá começar a ser destinado.

28 minutes ago, Marcelo F C Pinto disse:

E) O Fundo de investimentos com recursos do FGTS na Eletrobrás (BB FMP FGTS Eletrobrás) pode ser lançado como no "Meus ativos" na plataforma? Eu considero que devo avaliar ele como se estivesse avaliando as próprias ações da ELETROBRAS, certo?

Fundos de investimentos não lançamos no diagrama do cerrado e também não é considerado no nosso patrimônio pelo fato de ser um tipo de ativo que temos controle. A avaliação dele é feita lendo a lâmina do fundo onde se terão as regras do mesmo incluindo as taxas cobradas, onde o fundo aplica, a forma que ele aplica, dentre outros.

Avaliar como as próprias ações da Eletrobras na minha opinião não é viável por se tratar de uma análise diferente.

Analisar uma empresa para se comprar uma ação visamos resultados, relatórios, perspectivas de crescimento e lucros, dentre outros pontos conforme vimos em aulas no módulo 4. Isso tudo irá se refletir em preços e especialmente valores que nós tornará sócios da empresa bem como teremos participação em seus lucros. 

Fundos de investimentos a proposta é outra.

34 minutes ago, Marcelo F C Pinto disse:

F) Por último, considerando o meu caso abaixo:

Eu já investia antes de iniciar o curso. E busquei o curso justamente para aprender a gerir melhor os riscos e atribuir maios estabilidade aos meus investimentos. Queria contar menos com a sorte e mais com uma gestão correta.

A situação é que estou com 83,74% dos meus recursos investidos em ações de empresas nacionais. Incluindo todas as rendas variáveis, além do saldo investido via FGTS na Eletrobrás (ELET3, 5,38%) ainda tenho BBSA3 (10,92%), PETR3 e 4 (30,989%), CMIG3 e 4 (16,46%), ITSA3 e 4 (16,17%), INTB3 (2,58%), OIBR3 (0,64%), PGMN3 (0,05%), SOJA3 (0,92%), VBBR3 (15,77%) e BPAN4 (0,13%, resquícios de MOSI3).

Na renda fixa existe outros 16,26% do valor total investido. Sendo parte em CDB DI (26,08%), parte em LCA (60,90%) e parte em LFT - MAR/2026 XP Investimentos CCTVM S/A (13,02%).

Para ajudar no aumento da tomada de risco, tenho ainda uma previdência privada patrocinada investida com perfil "arrojado" que representa 1/3 do patrimônio total investido/ poupado. Mas eu não posso escolher os ativos a serem investidos. Escolho no máximo o meu perfil de investimentos. Aqui agora me parece melhor mudar para o perfil "conservador", certo? Seria uma maneira de reduzir os riscos visto que a carteira que montei atualmente já tem mais de 83% em renda variável, concentrada em ações nacionais.

Não faço aportes mensais. Normalmente vou poupando no CDB DI o saldo do superávit do orçamento domestico, o valor ganho na participação nos lucros do trabalho, 13º salário, dividendos e JCP, e daí invisto nas empresas que estão no meu alvo e me parecem melhores oportunidades considerando o que estudei a respeito delas, do setor e o momento de oportunidade da aquisição.

Se eu tivesse que acumular novamente o montante investido atual somente com o superávit mensal do orçamento domestico eu precisaria de 30 anos de trabalho. Eu sei que o mais importante do que cotação é a quantidade de ações de boas empresas. Mas antes do curso eu cheguei a conclusão de que estava tudo muito concentrado. E agora, concluído o curso, eu tenho certeza.

O que fazer?

Meu objetivo é trabalhar por mais 10 anos, fazendo aportes sempre que possível e gerindo melhor o saldo da carteira para ter uma liberdade financeira consolidada. Os dividendos das ações não são muito previsíveis. Os últimos anos da PETR3 foram ótimos mas houveram vários anos sem nenhum pagamento, por exemplo. 

É o caso de parar por completo os investimentos em renda variável? Desisto no curto e médio prazo de ter VALE3, WEGE3, KLBN3 e MDIA3 na carteira? Preciso fazer vendas para balancear de alguma maneira e migro valores para renda variável mais estáveis como fundos imobiliários e principalmente para renda fixa, títulos públicos diversos?

Aqui acho que o mais importante primeiro de tudo e aplicar seus conhecimentos em.cima do que você tem. Ou seja, pegue seus ativos e os estude. Veja se você está se associando a boas empresas, que possuem fundamentos e estejam de acordo com o que você pensa. Assim você já saberá uma boa parte de como lhe dar com a situação e cada investidor tem seus princípios.

Eu mesmo não invisto em fundos de investimento. Me desfiz dos meus. Ações  não realizei a venda de maus ativos. Os congelei na carteira e lá estão. Os aportes nós ativos que estudei e acabei incluindo mais ao longo do tempo que era de fato bons no meu entendimento foram suprindo e balanceando a carteira.

 

Sobre a previdência de acordo com perfil que você comenta, é uma previdência que você contratou? Algum assessor lhe indicou? É uma previdência pela empresa que você trabalha?

A depender da situação, na minha opinião talvez seja até viável não seguir com a previdência. Mas vai depender de que tipo de previdência estamos falando como comentei antes.

 

Me desculpe a pergunta, mas você está com um orçamento doméstico apertado? 

Pergunto pois a própria ferramenta do orçamento doméstico que temos aqui na AUVP nos proporciona um direcionamento para se ter valores predestinados aos investimentos fazendo assim os aportes constantes e mensais que ajudam muito na nossa estratégia de buy and hold.

Não fazer os aportes mensais é uma estratégia que na minha visão não é boa.

Não sei se estou entendo algo errado neste ponto que comentou, mas talvez seja interessante explicar um pouco mais sobre como você trata isso.

 

Espero que te ajude de alguma maneira essas colocações!

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Edilson,  

Primeiramente, muito obrigado.

A previdência é em parte patrocinada pela empresa na qual trabalho. Assim, para cada 1 real que eu invisto a empresa investe outro 1 real. Sempre deixei ajustado para investirem seguindo um perfil "arrojado". Mas como eu disse, estou considerando mudar para o perfil "conservador". Assim vão migrar o saldo poupado da renda variável e investir prioritariamente em renda fixa. Isso também reduziria o riscos do plano investir conforme interesse de determinados grupos ao invés de maximizar os ganhos para o poupador.

Sobre o orçamento domestico, construí essa poupança com o superávit do orçamento domestico, PLR (participação nos lucros) e 13º salário. Então, de certa maneira, eu fiz e faço aporte mensais em renda fixa. A previsibilidade dos valores poupados mês a mês é que atualmente não existe. O superávit que havia foi reduzido drasticamente em razão de mudança de residência e perfil de gastos. Mas sei da importância de poupar e já estou resolvendo as adaptações para novamente ajustar as contas. Mas o tempo tem um peso muito maior que o valor desses aportes mensais em relação ao valor já poupado.

Mas a questão é que por sorte ou algum sucesso na estratégia, o que não quer dizer que eu tinha completa noção do que eu estava fazendo, os investimentos que eu realizei geraram um resultado muito acima da minha faixa de renda. Outra verdade é que os resultados obtidos é muito fruto de paciência e deixar o tempo agir. As ações que mais geraram resultado na carteira tiveram tempos horríveis, ruins, bons, horríveis, antes de apresentar os saltos ótimos.

Se não fizer nada, vai haver um momento que elas vão cair e até deixar de pagar dividendos em alguns casos antes de voltar para o ponto que estão. E isso faz parte da renda variável. Mas se eu se que o ciclo é exatamente esse, no caso da PETR3 e da VBBR3 em especial, me parece adequado migrar parte do valor para outras empresas ou para renda fixa.

A minha estratégia inicialmente apostava no comportamento esperado de grupos políticos. Fizeram o que era esperado. E cada uma das facções vai novamente fazer o que normalmente fazem. Uma "gasta muito e investe" para favorecer seus aliados. Depois vem a outra e sob o argumento  de corrigir "desfaz e vende barato" para favorecer seus aliados. Eu só tentei seguir a corrente. Eu acredito que isso vai ocorrer novamente.

Desde a pandemia eu tenha passado a investir mais considerando os balanços, os resultados, os setores, o nível de endividamento, etc (não necessariamente nesta ordem). E 10 anos passam relativamente rápido, então por esse motivo eu julguei que começar a dar alguma previsibilidade para carteira era saudável.

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1 hora atrás, Adriano Umemura disse:

Como voce determina as melhores oportunidades?

Contudo, qual o valor do seu patrimônio liquido total e dos seus aportes mensais?

Obrigado Adriano.

Então... antes do curso eu usava a renda fixa apenas como poupança para formar o capital a ser investido nas oportunidades que surgissem, considerando o momento e as avaliações que vou fazendo ao longo do tempo. Tem empresas "no radar", analisadas com certa frequência, e quando havia um valor razoável na renda fixa eu escolhia qual delas era melhor investir. Objetivo era ter muitas ações de várias boas empresas.

Eu já usei outros critérios mais simples e arriscados. Mas nos últimos anos eu analiso os últimos resultados, vejo se são situações não recorrentes ou se são resultados replicáveis da empresa, verifico o nível de endividamento em relação ao lucro, se possuem algum grupo dirigente que defenda a empresa de ataques de outros grupos, considero o setor, as barreiras de entrada de concorrentes, o nível de tecnologia empregado, o preço de aquisição, etc. Eu também tenho buscado por pagadoras de dividendos como forma de ter o fluxo de recursos para reinvestir.

Me chama no privado (nao estou sabendo explorar as ferramentas da comunidade) que eu te digo os valores.

Sua opinião quanto a previdência faz sentido em relação ao que já escutei de outros investidores. A renda fixa não é o melhor investimento mas no Brasil, com nossa taxa de juros, ela pode cumprir um bom papel.

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3 horas atrás, Marcelo F C Pinto disse:

Obrigado Adriano.

Então... antes do curso eu usava a renda fixa apenas como poupança para formar o capital a ser investido nas oportunidades que surgissem, considerando o momento e as avaliações que vou fazendo ao longo do tempo. Tem empresas "no radar", analisadas com certa frequência, e quando havia um valor razoável na renda fixa eu escolhia qual delas era melhor investir. Objetivo era ter muitas ações de várias boas empresas.

Eu já usei outros critérios mais simples e arriscados. Mas nos últimos anos eu analiso os últimos resultados, vejo se são situações não recorrentes ou se são resultados replicáveis da empresa, verifico o nível de endividamento em relação ao lucro, se possuem algum grupo dirigente que defenda a empresa de ataques de outros grupos, considero o setor, as barreiras de entrada de concorrentes, o nível de tecnologia empregado, o preço de aquisição, etc. Eu também tenho buscado por pagadoras de dividendos como forma de ter o fluxo de recursos para reinvestir.

Me chama no privado (nao estou sabendo explorar as ferramentas da comunidade) que eu te digo os valores.

Sua opinião quanto a previdência faz sentido em relação ao que já escutei de outros investidores. A renda fixa não é o melhor investimento mas no Brasil, com nossa taxa de juros, ela pode cumprir um bom papel.

Na minha opinião, manter reserva de oportunidade e ficar fora de posição traz mais prejuizo do que ganhos que as possiveis oportunidades podem gerar. Hoje estamos com uma selic ainda alta, mas a 3 anos atras ela estava em 2%. Sendo assim, para o investidor buy and hold, aportar mensalmente em bons ativos e se manter sempre posicionado no longo prazo é mais rentavel e seguro.

Um outro ponto é que, quando decidimos aportar um montante todo de uma vez, estamos mais sujeitos a volatilidades do que quando aportamos mensalmente. Uma das vantagens dos aportes mensais é exatamente o fato de que não precisamos tentar cravar um fundo

Perguntei qual a sua metodologia para realizar um aporte, porque como voce comentou que aporta um valor maior escolhendo os momentos de oportunidade imaginei que voce realizasse uma analise de valor intrinseco com fluxo de caixa descontado. Para estas situações pode ser valido usar esta metodologia desde que voce tenha um conhecimento consideravel do setor para gerar premissas confiaveis. Como para a maior parte dos investidores o tempo é melhor empregado gerando renda do que realizando este tipo de analise, eu ainda considero a nossa metodologia de aportar mensalmente em boas empresas balizando os aportes com o diagrama do cerrado a alternativa que mais gera resultados e uma rentabilidade maior no longo prazo.

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3 horas atrás, Marcelo F C Pinto disse:

A previdência é em parte patrocinada pela empresa na qual trabalho. Assim, para cada 1 real que eu invisto a empresa investe outro 1 real. Sempre deixei ajustado para investirem seguindo um perfil "arrojado". Mas como eu disse, estou considerando mudar para o perfil "conservador". Assim vão migrar o saldo poupado da renda variável e investir prioritariamente em renda fixa. Isso também reduziria o riscos do plano investir conforme interesse de determinados grupos ao invés de maximizar os ganhos para o poupador.

Neste caso, um plano mais conservador no meu entendimento seria o ideal para aproveitar um benefício de "100% de rentabilidade" que você possui onde a empresa deposita 100% do valor o qual você aplica na previdência.

 

3 horas atrás, Marcelo F C Pinto disse:

Sobre o orçamento domestico, construí essa poupança com o superávit do orçamento domestico, PLR (participação nos lucros) e 13º salário. Então, de certa maneira, eu fiz e faço aporte mensais em renda fixa. A previsibilidade dos valores poupados mês a mês é que atualmente não existe. O superávit que havia foi reduzido drasticamente em razão de mudança de residência e perfil de gastos. Mas sei da importância de poupar e já estou resolvendo as adaptações para novamente ajustar as contas. Mas o tempo tem um peso muito maior que o valor desses aportes mensais em relação ao valor já poupado.

Aqui na minha opinião entra um ponto conforme citado pelo @Adriano Umemura que é a questão de ficarmos fora de posicionamentos. Por isso a importância de aportes constantes e com auxílio das ferramentas que temos na AUVP como alunos (especialmente o diagrama do cerrado) nos ajudará a fazer bons aportes de maneira equilibrada em ativos bem estudados equilibrando inclusive entre as classes de ativos que temos investimentos (renda fixa, ações, FIIs, etc).

3 horas atrás, Marcelo F C Pinto disse:

Mas a questão é que por sorte ou algum sucesso na estratégia, o que não quer dizer que eu tinha completa noção do que eu estava fazendo, os investimentos que eu realizei geraram um resultado muito acima da minha faixa de renda. Outra verdade é que os resultados obtidos é muito fruto de paciência e deixar o tempo agir. As ações que mais geraram resultado na carteira tiveram tempos horríveis, ruins, bons, horríveis, antes de apresentar os saltos ótimos.

Se não fizer nada, vai haver um momento que elas vão cair e até deixar de pagar dividendos em alguns casos antes de voltar para o ponto que estão. E isso faz parte da renda variável. Mas se eu se que o ciclo é exatamente esse, no caso da PETR3 e da VBBR3 em especial, me parece adequado migrar parte do valor para outras empresas ou para renda fixa.

A minha estratégia inicialmente apostava no comportamento esperado de grupos políticos. Fizeram o que era esperado. E cada uma das facções vai novamente fazer o que normalmente fazem. Uma "gasta muito e investe" para favorecer seus aliados. Depois vem a outra e sob o argumento  de corrigir "desfaz e vende barato" para favorecer seus aliados. Eu só tentei seguir a corrente. Eu acredito que isso vai ocorrer novamente.

Creio que entendi sua estratégia mas eu particularmente acho ela arriscada.

Acredito que todas as ações estão sujeitas a passar por tempos ruins, umas mais que outras (empresas cíclicas e de commodities por exemplo) mas todas tem seus riscos. Um alto nível de inadimplência populacional pode ser sinônimo de abalo em resultados de bancos que são quase que literalmente máquinas de fazer dinheiro e apresentam lucros por bilionários.

Mas uma empresa bem estudada e que seja fundamentada de acordo com seus princípios lhe ajudará com os fatores psicológicos e se basear em resultados que na minha visão é mais sólido do que ir puramente no viés da ciência humana com relação a cenários políticos, macroeconômicos, noticiários e afins. 

Entendo que teve os momentos em que se deu certo mas eu sinceramente enxergo mais como sorte do que se ter um raciocínio mais lógico e baseado em fatos/números.

4 horas atrás, Marcelo F C Pinto disse:

Desde a pandemia eu tenha passado a investir mais considerando os balanços, os resultados, os setores, o nível de endividamento, etc (não necessariamente nesta ordem). E 10 anos passam relativamente rápido, então por esse motivo eu julguei que começar a dar alguma previsibilidade para carteira era saudável.

Partir para uma carteira mais estável e previsível para um período de 10 anos como comentou seria o ideal e penso que melhor ainda seria sem a venda de ativos até lá se possível.

Então, aplicar em FIIs, ações que já possuem bons resultados e um bom histórico de pagamento de dividendos além da boa e velha renda fixa, é o melhor dos mundo. Inclusive a renda fixa pode lhe auxiliar com previsibilidades. Entendo que dentro deste prazo de 10 anos dá para pegar bastante coisa de renda fixa onde você se beneficie de diversos momentos vide contrafluxo que aprendemos aqui. Em cenários de inflação alta, Selic alta, tendências de quedas de juros ou inflação, sempre iremos ganhar uma boa rentabilidade.

 

Outra coisa que também fiquei pensando é que você (pelo que entendi) utiliza reservas de oportunidade, por isso os aportes esporádicos em determinados momentos.

Mas aqui deixo mais um pitaquinho. A depender do volume deste aportes, ou seja, os valores aportados, eu entendo que seu risco aumente muito como disse um pouco antes sobre a forma de enxergar as oportunidades no mercado para tais aportes. Pode dar certo? Poder pode. Pode dar errado? Também. E a depender do cenário, esse erro pode ser significativo para seu patrimônio e é aqui que me gera preocupação.

 

 

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