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Gastos fixos beirando 80% da renda mensal


Guilherme Valente

Pergunta

14 respostas para essa pergunta

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4 minutes ago, Flavio Prado disse:

@Guilherme Valente complementando a @Christina De Morais Brandão e o @Henrique Magalhães, para mim o ponto chave de virada da situação de vocês é saber exatamente o que são estes gastos de R$15-20mil no cartão de crédito.

Dos valores que você lista somente a farmácia (R$1.500) e outros gastos menores (R$300) entram no cartão de crédito, então em quê vocês gastam os outros R$13.200-R$18.200 ?

Vale sempre lembrar que o cartão de crédito não é uma despesa, ele é apenas um meio de pagamento para pagar as despesas.

Cuidado com o "conforto" de cobrir os custos mensais com os R$100mil. Sem sabermos para onde nosso dinheiro está indo, esta reserva se esgota de uma hora para outra e nem percebemos.

Conselho/Dica: de imediato listem o que são os gastos no cartão de crédito e cortem tudo que não for essencial. Streaming, ifoods, saídas etc. Será temporário, mas necessário. Avaliem a ideia da Christina de colocar para alugar e irem para um imóvel mais em conta, lembrando que precisaria ser algo "casado", pois se o seu não alugar, você estaria aumentando os custos, e tem o risco de em algum momento o seu desalugar.

Palavra de conforto: saiba que tem saída, temos alunos aqui que estavam em situação muito pior e conseguiram se organizar. Só depende do casal fazer o que é preciso fazer. Não existe milagre. E certeza que daqui a pouco você sai da estatística do desemprego.

Super concordo!!!! R$ 100.000 investidos é um bom ponto de entrada na B3 por exemplo e vira um apartamento em 10 anos fácil (pra quem por exemplo planeja sair do aluguel e ganhou essa grana numa indenização trabalhista). Pra cobrir despesas do dia a dia que sua renda mensal não cobre? Acaba em questão de poucos meses. Por isso que eu fui um pouco mais dura no meu comentário e arrisquei falar exatamente o que ele não queria ouvir, porque às vezes, a nossa salvação está naquilo que a gente não quer ouvir. 

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20 horas atrás, Mikhail Koslowski disse:

Discordo desse ponto.

Reserva de emergência é pra uma coisa só: liquidez.

No máximo tesouro selic, e olhe lá ainda.

já pensou deixar a reserva em "um resgate um pouco mais demorado" e precisar dela agora.. aí lá vai cair no limite do cartão ou da conta (se tiver) pra poder suprir a emergência.

O resto ta 10! Fecha os ralos, da um jeito de pingar um pouco a mais pra ajudar e estabiliza isso o quanto antes.

 

Edit: troquei torneiras por ralos para deixar a analogia mais clara.

 

 

Palavra de conforto: da pra resolver, só depende de você e da sua família.

 

Agora isso não significa que vai ser fácil, mas é completamente possível.

não vou ficar aqui repetindo o que todos já disseram que é mais do mesmo, todo mundo já deu bons conselhos e o caminho pra sair dessa, agora é destrinchar as contas e colocar em ordem.

e fica a dica pra depois que se acertar: mantenha o seu padrão de vida sempre uns 2 passos atrás do que o teu salário comporta. assim caso o salário não venha você consegue manter seu padrão de vida até encontrar outra coisa e não fica refém do salário.

 

O @Raul podia fazer inclusive um vídeo sobre essa burrice da classe média também de toda vez que ganha mais, gastar mais. bem polêmico mas necessário.

@Mikhail Koslowski Eu entendi seu pensamento, porém, não conheço sua vida pregressa. A do colega aí que estamos querendo ajudar é bem parecida com a minha e já passei pelo que ele está passando, portanto, se me permite dizer, o @Andre Krepsky tem razão sim. Quando estamos nessa situação, é muito, mas muito conveniente mesmo, deixar o máximo que pudermos ABSOLUTAMENTE fora do nosso próprio alcance. Chega um momento em que precisamos proteger o nosso dinheiro do risco de nós mesmos viu. Acredite em mim. Pelo que ele falou, acredito que ele tem o suficiente para "esconder" uma parte dele mesmo. E é essencial, pois esse dinheiro escondido será o ponto de partida dele depois que ele conseguir botar a vida de volta nos trilhos....

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2 horas atrás, Christina De Morais Brandão disse:

Quando estamos nessa situação, é muito, mas muito conveniente mesmo, deixar o máximo que pudermos ABSOLUTAMENTE fora do nosso próprio alcance

Entendo, é um bom ponto.

Mas se esse é o caso não seria melhor destruir os cartões? interrompendo os gastos por impulso e controlando exatamente onde está indo cada centavo.

por que enquanto houver cartão de crédito, haverá estrago.

 

e se ver diante de uma emergência e estar com o recurso travado é uma boa receita pra se enterrar denovo no cartão ou no cheque especial.

Óbvio que não queremos que isso aconteça, mas é como o nome diz uma emergência.

Não é um equilibrio fácil, mas eu não correria o risco de ficar com a reserva bloqueada.

  • Brabo 3
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On 12/08/2024 at 22:29, Christina De Morais Brandão disse:

Cleber, que texto ótimo. Obrigada por compartilhar conosco. Eu e meu marido já fizemos essa trajetória no passado e saímos de uma situação difícil. Depois relaxamos e estamos de novo em maus lençóis. Recaímos no pecado... Não dá pra relaxar quando tudo melhora. Precisa manter a organização pra evitar voltar ao estágio anterior. É igual regime. Depois que emagrece não dá pra voltar a comer um podrão todo dia achando que o resultado do esforço será eterno. Hoje como estou comprometida a redirecionar cada centavo não gasto para os investimentos, será mais difícil recair pela terceira vez depois que nos reorganizarmos (de novo). Mas dará certo. 

Bom dia comunidade, bom dia Christina.

Chegando a conclusão de que cuidar do orçamento é semelhante a se prevenir contra o retorno ao vício - precisamos resistir aos "pecados" porque não dá pra fazer as mesmas coisas de antes e imaginar que teremos resultados diferentes.

Desejo que você e família consigam superar aos desejos de hoje que os impedem de alcançar os melhores resultados futuros.

Mas só vou deixar uma observação: na medida do possível separe um valor, ainda que pouco, e gaste sem pena. Todos nós precisamos de um alívio, ou melhor um prêmio, pelos resultados conquistados. Devemos pensar no futuro, mas também precisamos desfrutar o presente - com sabedoria e humildade.

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