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Análise de Carteira: O Começo


Gustavo Dutra Almeida

Pergunta

Boa tarde, finalizei o módulo 8 do curso e irei começar a aportar no mês de novembro, porém já quero estar com as alocações definidas e bem embasadas para quando chegar o momento do aporte, dito isso, gostaria de opiniões e sugestões dos mais experientes a partir do meu perfil e metas, além disso julgar se minhas motivações para as escolhas dos ativos estão equivocadas ou não.

Perfil: me considero um conservador porém tendo em vista o longo prazo que possuo por ser "jovem" (25 anos), acredito que posso correr um pouco mais de risco e adotar um perfil mais moderado. 

Situação: atualmente moro com meus pais e não me vejo morando sozinho em um tempo menor que 2 anos, tendo isso em vista, meus aportes serão de aproximadamente 55% da renda líquida, totalizando 5k em aportes, penso nessa quantidade de aporte para alavancar meu patrimônio neste começo, visto que quando sair da casa dos meus pais os custos fixos aumentarão e possivelmente o aporte cairá um pouco.

Metas: minha principal meta é a construção de um patrimônio para uma posterior carteira previdenciária, porém também penso na possibilidade de em um horizonte de 15-20 anos utilizar algum percentual dos proventos como complementação da renda e reinvestir o resto.

Observações: prefiro ser um bom investidor com menos tempo gasto na análise de ativos do que um investidor excelente porém utilizando horas e horas do dia analisando ativos. (isso atualmente, pode ser que a coisa venha a mudar, porém tenho outras prioridades de estudo no momento).

Renda Fixa (35-40%)

Tesouro Selic: 5-10%, seria a construção da minha reserva de emergência, deixei uma porcentagem baixa por conta de ter suporte familiar. OBS: caso escolha 5%, os outros 5% seriam adicionados às ações.

Préfixados: 15-20%, a ideia seria aproveitar o momento da SELIC atual, aproveitando prefixados maiores (>13) de CDB's ou LCI's/LCA's tendo em vista a possibilidade do FGC (sei que o objetivo é nunca investir pensando na utilização, analisarei Basileia e Mobilização condizentes).

IPCA+: 10-15%, a ideia é investir em taxas maiores que 6% que é um bom número histórico com boa possibilidade também de marcação a mercado. Já de antemão lanço uma dúvida, sei que quanto maior o prazo, maior a chance e o rendimento de uma marcação a mercado, porém quais as vantagens e desvantagens de um IPCA de menor prazo, porém com maior taxa?

OBS: a dúvida na porcentagem está entre 15% prefixados / 15% IPCA e 20% prefixados / 10% IPCA.

Detalhe: Aportarei também uma Previdência Privada PGBL com coparticipação de 100% da empresa, porém este valor não está incluído no valor do aporte.

Investimento Exterior (10%)

Investirei através de ETF's, a princípio o IVV e estudarei o QQQ ou outros ETF's do segmento (exposição à tecnologia). Assisti às aulas e li alguns posts na comunidade sobre aportar somente após 100k investidos por conta de fator psicológico, acredito que não tenho esse problema e vejo que quanto antes estar exposto à valorização do dólar frente ao real, melhor, porém sinceramente ainda é algo a ser pensado. Uma dúvida, tais investimentos poderiam ajudar em algo tento em vista uma viagem ao exterior por exemplo?

FII's (10%)

A porcentagem se dá por ser uma carteira de valorização de patrimônio, porém ainda quero "colocar um pézinho" nessa classe de ativo tanto para diversificação quanto para obter experiência visto que essa será classe prioritária em uma carteira previdenciária. A princípio o investimento será somente em tijolos (shoppings, lajes corporativas e galpões logísticos). Acrescentar fundos de papel eu acredito que seria uma boa nessa fase, porém não me vejo estudando a fundo essa classe de ativo, tenho que pesquisar mais para analisar o esforço/recompensa.

 

Bitcoin (5%)

Por conta do longo prazo que tenho, acredito que seja uma boa estar exposto aos ciclos do bitcoin. Uma dúvida, caso o bitcoin esteja em um preço maior do que a média, é interessante guardar esse aporte em um CDB de liquidez diária e esperar dar uma caída analisando o Fear and Greed bem como as oscilações de preço por exemplo?

 

Ações Nacionais (35-40%)

Acho que seria a classe de ativo mais importante para a construção de um patrimônio a longo prazo, tendo em vista meu perfil tendendo pro lado conservador, opto por setores mais perenes e um tiro ou outro em uma empresa mid/small cap por exemplo. Irei aportar em uma empresa por setor e analisar a questão da subdivisão de setores como o da elétrica (transmissão/geração) que li em alguns posts por aqui.

Setores: energia elétrica, bancos, saneamento, seguradoras, saúde, uma ou outra de consumo cíclico (ex: klabin), na dúvida sobre o petróleo e pensando na vivara.

Vale a penar investir em SMLL11?

Só para confirmar, na filosofia apresentada no curso o preço de compra não é um fator determinante/eliminatório para se investir em uma ação, então independente de achar o valor estar esticado ou não, como o da WEG (desconsiderando o potencial de crescimento dado os indicadores fundamentalistas, pois como investidor recente, não é tão claro identificar que uma empresa tem potencial de crescer ainda mais ou não) a compra ainda é indicada?

 

Desde já agradeço as contribuições dos amigos investidores. 

Editado por Gustavo Dutra Almeida
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9 respostas para essa pergunta

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2 horas atrás, Gustavo Dutra Almeida disse:

Boa tarde, finalizei o módulo 8 do curso e irei começar a aportar no mês de novembro, porém já quero estar com as alocações definidas e bem embasadas para quando chegar o momento do aporte, dito isso, gostaria de opiniões e sugestões dos mais experientes a partir do meu perfil e metas, além disso julgar se minhas motivações para as escolhas dos ativos estão equivocadas ou não.

Perfil: me considero um conservador porém tendo em vista o longo prazo que possuo por ser "jovem" (25 anos), acredito que posso correr um pouco mais de risco e adotar um perfil mais moderado. 

Situação: atualmente moro com meus pais e não me vejo morando sozinho em um tempo menor que 2 anos, tendo isso em vista, meus aportes serão de aproximadamente 55% da renda líquida, totalizando 5k em aportes, penso nessa quantidade de aporte para alavancar meu patrimônio neste começo, visto que quando sair da casa dos meus pais os custos fixos aumentarão e possivelmente o aporte cairá um pouco.

Metas: minha principal meta é a construção de um patrimônio para uma posterior carteira previdenciária, porém também penso na possibilidade de em um horizonte de 15-20 anos utilizar algum percentual dos proventos como complementação da renda e reinvestir o resto.

Observações: prefiro ser um bom investidor com menos tempo gasto na análise de ativos do que um investidor excelente porém utilizando horas e horas do dia analisando ativos. (isso atualmente, pode ser que a coisa venha a mudar, porém tenho outras prioridades de estudo no momento).

Renda Fixa (35-40%)

Tesouro Selic: 5-10%, seria a construção da minha reserva de emergência, deixei uma porcentagem baixa por conta de ter suporte familiar. OBS: caso escolha 5%, os outros 5% seriam adicionados às ações.

Préfixados: 15-20%, a ideia seria aproveitar o momento da SELIC atual, aproveitando prefixados maiores (>13) de CDB's ou LCI's/LCA's tendo em vista a possibilidade do FGC (sei que o objetivo é nunca investir pensando na utilização, analisarei Basileia e Mobilização condizentes).

IPCA+: 10-15%, a ideia é investir em taxas maiores que 6% que é um bom número histórico com boa possibilidade também de marcação a mercado. Já de antemão lanço uma dúvida, sei que quanto maior o prazo, maior a chance e o rendimento de uma marcação a mercado, porém quais as vantagens e desvantagens de um IPCA de menor prazo, porém com maior taxa?

OBS: a dúvida na porcentagem está entre 15% prefixados / 15% IPCA e 20% prefixados / 10% IPCA.

Detalhe: Aportarei também uma Previdência Privada PGBL com coparticipação de 100% da empresa, porém este valor não está incluído no valor do aporte.

Investimento Exterior (10%)

Investirei através de ETF's, a princípio o IVV e estudarei o QQQ ou outros ETF's do segmento (exposição à tecnologia). Assisti às aulas e li alguns posts na comunidade sobre aportar somente após 100k investidos por conta de fator psicológico, acredito que não tenho esse problema e vejo que quanto antes estar exposto à valorização do dólar frente ao real, melhor, porém sinceramente ainda é algo a ser pensado. Uma dúvida, tais investimentos poderiam ajudar em algo tento em vista uma viagem ao exterior por exemplo?

FII's (10%)

A porcentagem se dá por ser uma carteira de valorização de patrimônio, porém ainda quero "colocar um pézinho" nessa classe de ativo tanto para diversificação quanto para obter experiência visto que essa será classe prioritária em uma carteira previdenciária. A princípio o investimento será somente em tijolos (shoppings, lajes corporativas e galpões logísticos). Acrescentar fundos de papel eu acredito que seria uma boa nessa fase, porém não me vejo estudando a fundo essa classe de ativo, tenho que pesquisar mais para analisar o esforço/recompensa.

 

Bitcoin (5%)

Por conta do longo prazo que tenho, acredito que seja uma boa estar exposto aos ciclos do bitcoin. Uma dúvida, caso o bitcoin esteja em um preço maior do que a média, é interessante guardar esse aporte em um CDB de liquidez diária e esperar dar uma caída analisando o Fear and Greed bem como as oscilações de preço por exemplo?

 

Ações Nacionais (35-40%)

Acho que seria a classe de ativo mais importante para a construção de um patrimônio a longo prazo, tendo em vista meu perfil tendendo pro lado conservador, opto por setores mais perenes e um tiro ou outro em uma empresa mid/small cap por exemplo. Irei aportar em uma empresa por setor e analisar a questão da subdivisão de setores como o da elétrica (transmissão/geração) que li em alguns posts por aqui.

Setores: energia elétrica, bancos, saneamento, seguradoras, saúde, uma ou outra de consumo cíclico (ex: klabin), na dúvida sobre o petróleo e pensando na vivara.

Vale a penar investir em SMLL11?

Só para confirmar, na filosofia apresentada no curso o preço de compra não é um fator determinante/eliminatório para se investir em uma ação, então independente de achar o valor estar esticado ou não, como o da WEG (desconsiderando o potencial de crescimento dado os indicadores fundamentalistas, pois como investidor recente, não é tão claro identificar que uma empresa tem potencial de crescer ainda mais ou não) a compra ainda é indicada?

 

Desde já agradeço as contribuições dos amigos investidores. 

Olá, tudo bem?

 

eu pra começar enxugaria bem essa carteira e faria um bom arroz com feijão.

Renda fixa - Selic e Ipca+ 

Renda variável- Ações e FIIs

Exterior - ETFs REITs e Stocks 

Não esquecendo da sua reserva de emergência já no esquema. Depois disso você pensa em outras coisas, se precisar. Acho que nem vai… 😊

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Olá Deborah,

Gostaria de fazer alguns questionamentos:

1) Por que eliminar os investimentos em prefixados (que irão proporcionar uma taxa maior que a SELIC) se posso leva-los ao vencimento?

2) Por que abdicar do bitcoin visto que posso aguardar um longo prazo em que seja possível uma grande valorização e é um valor pequeno da carteira?

3) Por que investir em stocks americanas se os índices possuem boa performance? Faz sentido aumentar a exposição internacional ou segmentar o investimento no exterior, tendo que estudar os fundamentos de empresas americanas sendo que ainda não tenho certa experiência no mercado nacional, que é onde estará alocado a maior parte dos meus aportes?

4) Ainda preciso estudar mais sobre REIT's, porém eles não seriam para uma carteira mais previdenciária?

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11 horas atrás, Gustavo Dutra Almeida disse:

Boa tarde, finalizei o módulo 8 do curso e irei começar a aportar no mês de novembro, porém já quero estar com as alocações definidas e bem embasadas para quando chegar o momento do aporte, dito isso, gostaria de opiniões e sugestões dos mais experientes a partir do meu perfil e metas, além disso julgar se minhas motivações para as escolhas dos ativos estão equivocadas ou não.

Perfil: me considero um conservador porém tendo em vista o longo prazo que possuo por ser "jovem" (25 anos), acredito que posso correr um pouco mais de risco e adotar um perfil mais moderado. 

Situação: atualmente moro com meus pais e não me vejo morando sozinho em um tempo menor que 2 anos, tendo isso em vista, meus aportes serão de aproximadamente 55% da renda líquida, totalizando 5k em aportes, penso nessa quantidade de aporte para alavancar meu patrimônio neste começo, visto que quando sair da casa dos meus pais os custos fixos aumentarão e possivelmente o aporte cairá um pouco.

Metas: minha principal meta é a construção de um patrimônio para uma posterior carteira previdenciária, porém também penso na possibilidade de em um horizonte de 15-20 anos utilizar algum percentual dos proventos como complementação da renda e reinvestir o resto.

Observações: prefiro ser um bom investidor com menos tempo gasto na análise de ativos do que um investidor excelente porém utilizando horas e horas do dia analisando ativos. (isso atualmente, pode ser que a coisa venha a mudar, porém tenho outras prioridades de estudo no momento).

Renda Fixa (35-40%)

Tesouro Selic: 5-10%, seria a construção da minha reserva de emergência, deixei uma porcentagem baixa por conta de ter suporte familiar. OBS: caso escolha 5%, os outros 5% seriam adicionados às ações.

Préfixados: 15-20%, a ideia seria aproveitar o momento da SELIC atual, aproveitando prefixados maiores (>13) de CDB's ou LCI's/LCA's tendo em vista a possibilidade do FGC (sei que o objetivo é nunca investir pensando na utilização, analisarei Basileia e Mobilização condizentes).

IPCA+: 10-15%, a ideia é investir em taxas maiores que 6% que é um bom número histórico com boa possibilidade também de marcação a mercado. Já de antemão lanço uma dúvida, sei que quanto maior o prazo, maior a chance e o rendimento de uma marcação a mercado, porém quais as vantagens e desvantagens de um IPCA de menor prazo, porém com maior taxa?

OBS: a dúvida na porcentagem está entre 15% prefixados / 15% IPCA e 20% prefixados / 10% IPCA.

Detalhe: Aportarei também uma Previdência Privada PGBL com coparticipação de 100% da empresa, porém este valor não está incluído no valor do aporte.

Investimento Exterior (10%)

Investirei através de ETF's, a princípio o IVV e estudarei o QQQ ou outros ETF's do segmento (exposição à tecnologia). Assisti às aulas e li alguns posts na comunidade sobre aportar somente após 100k investidos por conta de fator psicológico, acredito que não tenho esse problema e vejo que quanto antes estar exposto à valorização do dólar frente ao real, melhor, porém sinceramente ainda é algo a ser pensado. Uma dúvida, tais investimentos poderiam ajudar em algo tento em vista uma viagem ao exterior por exemplo?

FII's (10%)

A porcentagem se dá por ser uma carteira de valorização de patrimônio, porém ainda quero "colocar um pézinho" nessa classe de ativo tanto para diversificação quanto para obter experiência visto que essa será classe prioritária em uma carteira previdenciária. A princípio o investimento será somente em tijolos (shoppings, lajes corporativas e galpões logísticos). Acrescentar fundos de papel eu acredito que seria uma boa nessa fase, porém não me vejo estudando a fundo essa classe de ativo, tenho que pesquisar mais para analisar o esforço/recompensa.

 

Bitcoin (5%)

Por conta do longo prazo que tenho, acredito que seja uma boa estar exposto aos ciclos do bitcoin. Uma dúvida, caso o bitcoin esteja em um preço maior do que a média, é interessante guardar esse aporte em um CDB de liquidez diária e esperar dar uma caída analisando o Fear and Greed bem como as oscilações de preço por exemplo?

 

Ações Nacionais (35-40%)

Acho que seria a classe de ativo mais importante para a construção de um patrimônio a longo prazo, tendo em vista meu perfil tendendo pro lado conservador, opto por setores mais perenes e um tiro ou outro em uma empresa mid/small cap por exemplo. Irei aportar em uma empresa por setor e analisar a questão da subdivisão de setores como o da elétrica (transmissão/geração) que li em alguns posts por aqui.

Setores: energia elétrica, bancos, saneamento, seguradoras, saúde, uma ou outra de consumo cíclico (ex: klabin), na dúvida sobre o petróleo e pensando na vivara.

Vale a penar investir em SMLL11?

Só para confirmar, na filosofia apresentada no curso o preço de compra não é um fator determinante/eliminatório para se investir em uma ação, então independente de achar o valor estar esticado ou não, como o da WEG (desconsiderando o potencial de crescimento dado os indicadores fundamentalistas, pois como investidor recente, não é tão claro identificar que uma empresa tem potencial de crescer ainda mais ou não) a compra ainda é indicada?

 

Desde já agradeço as contribuições dos amigos investidores. 

Oi Gustavo,

Estou estou meio na correria aqui, então vou tentar responder de maneira mais resumida. Mas já começo dizendo que se eu tivesse a sua idade meu perfil seria "agressivo", não conservador ou moderado rsrsrs - especialmente dada a sua situação atual. Mas vamos lá:

1) Sua reserva de emergência não entra nos investimentos. Portanto, retire da parte de investimentos em renda fixa. A reserva de emergência sempre é algo à parte.

2) Sobre prefixados e IPCA+: parece-me fazer sentido, mas veja que existe uma diferença de racional entre CDB e LCI/LCA. Da mesma forma, não entre nestes títulos pensando em fazer marcação a mercado: isto é uma possibilidade, mas não o objetivo de tais títulos.

3) Exterior: entendo que começar com os ETFs é ótimo (e eventualmente se manter neles). Agora, sobre uso ao exterior, não vejo como, a não ser que você venda o que tiver adquirido para poder utilizar o dinheiro. Ah, fique de olho no tipo de ETF quando for comprar: "accumulating" (geralmente "acc.") ou "distributing" (geralmente "dist."). Um é para reinvestimento automático dos dividendos, o outro te entrega os dividendos (se for o caso de dividendos, é claro). Eu pessoalmente estou investindo apenas nos "acc." por enquanto.

4) BTC: se você guardar o dinheiro para "comprar na baixa", o dinheiro vai ficar sempre lá porque você vai ficar sempre achando que pode cair mais. Não acho esta uma boa estratégia. Siga o Diagrama do Cerrado e pronto. Se o Fear and Greed estiver muito alto e você achar que não vale a pena, talvez valha alterar a nota que você atribuiu ao BTC.

5) SMLL11: o Raul tem um vídeo no YouTube sobre os dois ETFs do Nubank. Um ele descarta, mas esse aí ele diz que pode ser uma opção se fizer parte da estratégia do investidor. Veja se encaixa com o seu racional (no meu, por exemplo, não faz sentido algum).

Espero ter ajudado!

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Bom dia, @Gustavo Dutra Almeida !

Parabéns pela conclusão do cvrso e pelos estudos aí aplicados!

Vamos lá então com algumas considerações que espero te ajudar de alguma maneira:

16 horas atrás, Gustavo Dutra Almeida disse:

Situação: atualmente moro com meus pais e não me vejo morando sozinho em um tempo menor que 2 anos, tendo isso em vista, meus aportes serão de aproximadamente 55% da renda líquida, totalizando 5k em aportes, penso nessa quantidade de aporte para alavancar meu patrimônio neste começo, visto que quando sair da casa dos meus pais os custos fixos aumentarão e possivelmente o aporte cairá um pouco.

As vezes é legal já ir sentindo um pouco como seria morar sozinho e avaliar os custos disso. Não sei se você já faz, mas já separa uma graninha para ajudar seus pais a pagarem contas da casa e/ou olhe para as contas e veja os custos para ter uma ideia de como se planejar e do quanto isso afetaria seus valores.

17 horas atrás, Gustavo Dutra Almeida disse:

Metas: minha principal meta é a construção de um patrimônio para uma posterior carteira previdenciária, porém também penso na possibilidade de em um horizonte de 15-20 anos utilizar algum percentual dos proventos como complementação da renda e reinvestir o resto.

Lembre-se que qualquer valor retirado dos proventos recebidos dá uma atrasada no acúmulo de patrimônio. ME recordo de já ter visto um aluno perguntando isso ao Raul em live e o próprio comentou não era aconselhável.

17 horas atrás, Gustavo Dutra Almeida disse:

Tesouro Selic: 5-10%, seria a construção da minha reserva de emergência, deixei uma porcentagem baixa por conta de ter suporte familiar. OBS: caso escolha 5%, os outros 5% seriam adicionados às ações.

Como dito pelos amigos, reserva de emergência não entrará no montante dos investimentos. Reserva não é um valor que irá lhe gerar renda no futuro.

17 horas atrás, Gustavo Dutra Almeida disse:

IPCA+: 10-15%, a ideia é investir em taxas maiores que 6% que é um bom número histórico com boa possibilidade também de marcação a mercado. Já de antemão lanço uma dúvida, sei que quanto maior o prazo, maior a chance e o rendimento de uma marcação a mercado, porém quais as vantagens e desvantagens de um IPCA de menor prazo, porém com maior taxa?

Lembre-se que a marcação a mercado não é um objetivo mas sim uma eventual consequência/oportunidade. O foco da renda fixa é investir seguindo o contrafluxo. Quando temos um investimento no tesouro prefixado ou IPCA+ que eventualmente possamos fazer uma marcação favorável, entendemos isso como um bônus que apareceu.

IPCA+ em curto prazo a depender do tipo de título investido, terá uma parte da rentabilidade comida pelo IR. Além de você já ter dado outro parecer que é a falta de tempo para surfar em ciclos de mercado. Uma coisa é pegar um IPCA+ 8% com vencimento para 1 ano e ganhar hoje por volta de uns 12%. Outra é pegar um IPCA+ 7% e carregar por 4 anos onde as chances de você pegar um ciclo de inflação a 8% e ganhar uns 16% de rentabilidade (valores hipotéticos, claro).

17 horas atrás, Gustavo Dutra Almeida disse:

OBS: a dúvida na porcentagem está entre 15% prefixados / 15% IPCA e 20% prefixados / 10% IPCA.

Lembre-se que este percentuais as vezes são serão tão fidedignos. A depender do ciclo de mercado que estivermos, poderemos acabar aportando mais em algum indexador. Obviamente não é um problema, mas vale um lembrete  =)

17 horas atrás, Gustavo Dutra Almeida disse:

Investimento Exterior (10%)

Investirei através de ETF's, a princípio o IVV e estudarei o QQQ ou outros ETF's do segmento (exposição à tecnologia). Assisti às aulas e li alguns posts na comunidade sobre aportar somente após 100k investidos por conta de fator psicológico, acredito que não tenho esse problema e vejo que quanto antes estar exposto à valorização do dólar frente ao real, melhor, porém sinceramente ainda é algo a ser pensado. Uma dúvida, tais investimentos poderiam ajudar em algo tento em vista uma viagem ao exterior por exemplo?

Não é necessariamente um regra investir no exterior depois do 100k mas envolve como bem colocou um fator psicológico ver parte do patrimônio crescer de forma mais assídua do que ter parte da carteira já dolarizada mas sendo 100 dólares (500 reais que mal são 10% de seus aportes). 

E sim, há quem invista de alguma maneira no exterior pensando no usufruto. Mas na minha opinião não é muito aconselhável investir seja em stocks ou ETFs para isso. Como estamos falando de renda variável, não há garantias de que no momento do usufruto seus ativos estejam valorizados por mais que estejamos falando de um mercado mais maduro como o americano além de implicar em impostos na venda.

17 horas atrás, Gustavo Dutra Almeida disse:

FII's (10%)

A porcentagem se dá por ser uma carteira de valorização de patrimônio, porém ainda quero "colocar um pézinho" nessa classe de ativo tanto para diversificação quanto para obter experiência visto que essa será classe prioritária em uma carteira previdenciária. A princípio o investimento será somente em tijolos (shoppings, lajes corporativas e galpões logísticos). Acrescentar fundos de papel eu acredito que seria uma boa nessa fase, porém não me vejo estudando a fundo essa classe de ativo, tenho que pesquisar mais para analisar o esforço/recompensa.

Não tem problemas não investir em FIIs de papel. E legal ter mesmo uns FIIs de tijolo. Ao menos essa é minha opinião por mais que gere controvérsias pois muitos não gostam de FIIs na fase de construção de patrimônio. Mas na minha opinião, traz um psicológico legal ver uns trocados caindo todo santo mês e além disso, bons FIIs de tijolos podem nos gerar no longo prazo rentabilidades de 8%a.a. acima da inflação considerando a valorização dos imóveis.

17 horas atrás, Gustavo Dutra Almeida disse:

Ações Nacionais (35-40%)

Acho que seria a classe de ativo mais importante para a construção de um patrimônio a longo prazo, tendo em vista meu perfil tendendo pro lado conservador, opto por setores mais perenes e um tiro ou outro em uma empresa mid/small cap por exemplo. Irei aportar em uma empresa por setor e analisar a questão da subdivisão de setores como o da elétrica (transmissão/geração) que li em alguns posts por aqui.

Bancos, saneamento e elétrica. Não tem como fugir disso e são ótimos setores com ótimas empresas. 

E realmente, transmissoras de energia são o puro suco do setor. 

17 horas atrás, Gustavo Dutra Almeida disse:

Vale a penar investir em SMLL11?

A depender da sua estratégia e dos seus percentuais em outros ativos, sim. Vale a pena. 

O que talvez lhe geraria dupla exposição e é bom ficar atento é investir em uma small cap diretamente comprando ações dela e a mesma ação estar dentro da carteira do SMLL.

17 horas atrás, Gustavo Dutra Almeida disse:

Só para confirmar, na filosofia apresentada no curso o preço de compra não é um fator determinante/eliminatório para se investir em uma ação, então independente de achar o valor estar esticado ou não, como o da WEG (desconsiderando o potencial de crescimento dado os indicadores fundamentalistas, pois como investidor recente, não é tão claro identificar que uma empresa tem potencial de crescer ainda mais ou não) a compra ainda é indicada?

A compra de um ativo (seja ele qual for) se for bem fundamentado e mesmo estando com preços esticados, sim. É válido a compra.

Lembre-se que no longo prazo a tendência é que as cotações acompanhem os lucros. E se pararmos para pensar friamente, a Weg, por exemplo, nunca esteve barata. Mas mesmo que compra, se dá bem pois é lucrativo (Não é recomendação de compra).

 

Novamente, espero que esse textão te ajude de alguma forma  😅

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Obrigado pela contribuição @Matheus Passos Silva,

Algumas ponderações:

1) Sobre adotar um perfil mais agressivo, também concordo com isso dada a minha situação atual, porém como sempre adotei uma abordagem mais conservadora, os meus estudos foram um pouco enviesados para este lado, o que me recomendaria estudar para ver se me encaixo nesse perfil mais agressivo? Seria um aporte maior tanto na classe de ações como em ações mid/small caps por exemplo? 

2) Qual seria essa diferença racional entre CDB e LCI/LCA a qual está se referindo?

3) Entendi, obrigado pelas observações quanto a investimentos no exterior.

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7 minutes ago, Gustavo Dutra Almeida disse:

Obrigado pela ajuda @Edison Luis Paulini e @Matheus Passos Silva, os comentários foram de suma importância para meu aprendizado, e desculpe pelo textão que fiz vocês lerem haha.

Haha, que isso, amigo!

Textão, textinho, tudo é bem vindo e a gente lê!

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1 hora atrás, Gustavo Dutra Almeida disse:

Obrigado pela contribuição @Matheus Passos Silva,

Algumas ponderações:

1) Sobre adotar um perfil mais agressivo, também concordo com isso dada a minha situação atual, porém como sempre adotei uma abordagem mais conservadora, os meus estudos foram um pouco enviesados para este lado, o que me recomendaria estudar para ver se me encaixo nesse perfil mais agressivo? Seria um aporte maior tanto na classe de ações como em ações mid/small caps por exemplo? 

2) Qual seria essa diferença racional entre CDB e LCI/LCA a qual está se referindo?

3) Entendi, obrigado pelas observações quanto a investimentos no exterior.

Olá Gustavo,

1) Por “agressivo” eu entendo que seria você focar mais em renda variável do que renda fixa. Claro que você tem de se sentir confortável, então não veja como indicação, é só pra você refletir mesmo. Mas pelo que vemos nas aulas enquanto estamos na formação de patrimônio a renda variável tem a tendência de render mais, e aí quando vamos pra parte de usufruir os investimentos vão migrando para a renda fixa. É mais neste sentido mesmo.

2) Entendo que LCA/LCI seja para algo de mais curto prazo (até um ano), porque depois disso os CDBs começam a ter vantagem em termos de rendimento mesmo com o IR. Claro que depende da porcentagem do retorno, mas em prazos maiores no geral o CDB se sai melhor que LCI/LCA.

Espero ter ajudado e qualquer coisa chama!

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@Matheus Passos Silva,

Entendi a questão do perfil mais agressivo e acho coerente adotar um percentual a mais em renda variável mesmo, obrigado. Em relação às LCA/LCI e CDBs eu compreendo essa diferença. Mais uma vez obrigado pelos comentários e se eu tiver alguma outra dúvida eu comento nesse post ou faço um novo. Valeeu!

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