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Investir em FIIS?


Lucas Consoli Pereira

Pergunta

Fala galera, nas minhas metas, separei 20% para investir nos fundos imobiliarios conforme o PIAR sugeriu, porem, eu estava fazendo alguns calculos, e nao estou conseguindo encontrar valorizaçao que compense separar todo essa porcentagem para esse ativo.

Irei postar alguns dados dos estudos que fiz, com 3 exemplos que tenho em carteira, e gostaria que me ajudassem a abrir a mente nesse quesito.

Exemplo 1
HGLG11

Em 12/2015 a cota estava custando 104,16

Em 08/2024 a cota estava custando 157,39

Quando calculamos esse valor da cota inicial sendo corrigido pelo ipca, a cota deveria estar custando 163,76, ou seja, o valor da cota nao foi corrigido nem pelo IPCA.
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Quando analisamos os dividendos, para saber se ao menos os dividendos foram corrigidos pela inflação, tambem fica abaixo.

Dividendos em 06/2016 = 0,87

Dividendos em 09/2024 = 1,10

Valor do dividendo corrigido pela inflaçao deveria ser 1,30, ou seja, ficou tambem abaixo no quesito dividendo.
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Exemplo 2
XPML11

Em 11/2017 a cota estava custando 96,08

Em 06/2024 a cota estava custando 119,68

Quando calculamos esse valor da cota inicial sendo corrigido pelo ipca, a cota deveria estar custando 137,73, ou seja, o valor da cota nao foi corrigido nem pelo IPCA.

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Quando analisamos os dividendos, para saber se ao menos os dividendos foram corrigidos pela inflação, NESSE CASO ESTA ACIMA.

Dividendos em 05/2018 = 0,54

Dividendos em 09/2024 = 0,92

Valor do dividendo corrigido pela inflaçao deveria ser 0,76, ou seja, ficou ACIMA.

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Exemplo 3 foi o pior
KNRI11

Em 12/2015 a cota estava custando 156,36

Em 08/2024 a cota estava custando 161,81

Quando calculamos esse valor da cota inicial sendo corrigido pelo ipca, a cota deveria estar custando 244,76 ou seja, o valor da cota nao foi corrigido nem pelo IPCA.
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Quando analisamos os dividendos, para saber se ao menos os dividendos foram corrigidos pela inflação, tambem fica abaixo.

Dividendos em 02/2016 = 0,92

Dividendos em 11/2024 = 1,00

Valor do dividendo corrigido pela inflaçao deveria ser 1,75, ou seja, ficou tambem abaixo no quesito dividendo.image.png.02d9eca2e573c36453880f511d190790.pngimage.png.03cee49718893d4e22c1fc5d962d0fd2.pngimage.png.18aaede42cb57cbe69c9dded1e3850f9.png

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Oi Lucas,

Eu entendo o seu racional, mas não concordo com ele, porque me parece que você está tentando "comparar alhos com bugalhos".

Isto porque você está aplicando o racional da inflação em relação ao valor das cotas dos FIIs - as quais não se vinculam à inflação.

Como o FII é renda variável, seu preço poderá aumentar mais ou menos do que a inflação, não sendo "obrigatório" que ele se valorize tanto quanto a inflação.

Eu entendo o seu ponto: nenhum de nós quer perder dinheiro para a inflação, e nesse sentido o que se esperaria é que o investimento viesse acima da inflação para que ganhássemos algo.

Mas aí, novamente, vale lembrar que os FIIs são renda variável, e não renda fixa.

Tanto que na maior parte do período em que você pesquisou a cotação ficou acima de R$ 120:

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É por isso que disse no início - acho que sua comparação acaba perdendo um pouco da força porque os objetos sendo comparados são diferentes.

Espero ter ajudado!

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Além do que o @Matheus Passos Silva mencionou tens que considerar que a principal vantagem da pessoa (seja pelo piar ou planilha) definir algum percentual por categoria de ativo de investimento e seguir o plano no longo prazo é retirar o máximo possível do componente emocional, automatizar os aportes e manter um balanceamento e de preferencia uma descorrelação entre ativos.

Eu começaria pensando no por quê dos FIIs na carteira e como eles se comportam versus outros ativos e indicadores. Depois pensaria no percentual frente a essa lógica. A idéia é chegar em uma conclusão sobre alocação menos com foco em rentabilidade passada versus inflação e mais com foco em redução de volatilidade da carteira. Ainda mais se estamos falando em uma carteira de décadas...

Senão pela logica de rentabilidade passada era meter 100% em cripto e ajoelhar pra rezar rsrsrsrs

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Então pessoal, mas quando aplicamos o método de “GORDON” para avaliar o preço teto dos fiis, é utilizado na fórmula como “prêmio de risco” o tesouro IPCA do momento, por isso nas comparações usei ipca como correção.

O que ainda me faz pensar, é porque correr risco com fiis, se esse ativo tem rendimento e valorização abaixo do próprio tesouro IPCA?

Quando analisamos as demais opções, como ações, renda fixa e exterior, os fundos imobiliários são os únicos que ficam abaixo da inflação, o exemplo do KNRI que está em minha carteira, ele praticamente parou no tempo por 10 anos, continua  quase o mesmo valor da cota e quase o mesmo dividendo.

Os demais fundos, alguns corrigiram próximo, mas mesmo assim abaixo. Então onde estão os lucros nesses ativos?

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32 minutes ago, Lucas Consoli Pereira disse:

O que ainda me faz pensar, é porque correr risco com fiis, se esse ativo tem rendimento e valorização abaixo do próprio tesouro IPCA?

RV vareia mesmo, se você ficar se baseando em formulas e preços nunca entrará em nenhum tipo de ativo...

Eu criei na minha cabeça um racional simples pra pensar em, FII (e apenas tijolo, não vejo vantagens no papel).

Minha mente pensando em FII:

-> Separe FIIs Parrudos consolidados, que paguem DY regularmente, que tenham otimo ativos (predios/barracoes etc), e Compre barato

-> Se preocupe em receber os alugueis e garanta que a qualidade dos FIIs me permita ter estes alugueis (isentos de IR)

-> Compre sempre quando estivesse combalidos

-> a correção dos alugueis x IPCA não é linear mas sempre vai ocorrer no longo prazo (deixe o tempo agir) 

 

Com estes pontos eu vejo que estamos numa otima janela para comprar FIIs mas pensando em ficar recebendo Dividendos pro longo prazo (eles sao uma classe que tem este fim, logo nao podemos ficar nos apegando a valorizacao das cotas apenas)

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Alguns pontos.

 

Sobre a valorização da cota em tijolo. Olhe o p/vp ao invés da inflação. Se vc comprar abaixo de 1 (que eh o valor justo), e ele com o tempo se ajustar ou passar de 1, vc vai estar ganhando bastante em cima do montante que vc comprou barato. 

 

Sobre os dividendos: eh apenas distribuição dos lucros. Não leva ao pé da letra q TB vai ser sempre pela inflação, contratos de aluguéis não necessariamente vão ser sempre reajustados, alguns são atípicos, outros dao carência e por aí vai.

 

Faça as suas contas contando com a renda mensal.

  • Aí cê deu aula... 2
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49 minutes ago, Lucas Consoli Pereira disse:

Então pessoal, mas quando aplicamos o método de “GORDON” para avaliar o preço teto dos fiis, é utilizado na fórmula como “prêmio de risco” o tesouro IPCA do momento, por isso nas comparações usei ipca como correção.

O que ainda me faz pensar, é porque correr risco com fiis, se esse ativo tem rendimento e valorização abaixo do próprio tesouro IPCA?

Quando analisamos as demais opções, como ações, renda fixa e exterior, os fundos imobiliários são os únicos que ficam abaixo da inflação, o exemplo do KNRI que está em minha carteira, ele praticamente parou no tempo por 10 anos, continua  quase o mesmo valor da cota e quase o mesmo dividendo.

Os demais fundos, alguns corrigiram próximo, mas mesmo assim abaixo. Então onde estão os lucros nesses ativos?

C falou uma coisa interessante. Risco do fii

Vamos usar de exemplo os 2 queridinhos do brasileiro. Shopping e logística.

Qual o maior risco de quebrar? Os imóveis ou as empresas que estão dentro deles?

Vc tem mais medo das casas Bahia falir? Ou do centro de distribuição que ela ocupa?

Sacou?

Provavelmente o cliente cai antes, aí o fundo vai dar aquela balançada, porém, já terão outros clientes de olho pra ocupar aquele espaço 

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18 minutes ago, Sergio Tanaka disse:

Provavelmente o cliente cai antes, aí o fundo vai dar aquela balançada, porém, já terão outros clientes de olho pra ocupar aquele espaço 

Ate por que se ainda tiver consumo, terão novas empresas preenchendo os espaços.

ou seja, podem ter vacancias momentaneas, mas o pratinho continua girando

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Bom dia, a análise feita tentou ir por um racional mas pegou alguns conceitos errados...
Como os colegas falaram, é renda variável então "vareia", o valor da cota é a materialização das expectativas dos investidores e a maioria dos investidores de FIIs são pessoas físicas e elas são muito sensíveis às variações de mercado (tudo mão de alface).

O único paralelo interessante de se fazer dos FIIs com a inflação é seguir essa linha de raciocínio:
NORMALMENTE (nem sempre) os imóveis físicos se reajustam próximo do igpm (indice geral de preços), porém isso depende SEMPRE da oferta x demanda. Tem local que vai valorizar muito mais e local que pode até depreciar. Todos os anos, as vezes mais que 1x por ano os imóveis dos FIIs passam por avaliação imobiliaria que vai alterar o VP (valor patrimonial) do FII. O P/VP TENDE em situações normais de mercado perseguir o equilibrio (P/VP =  1.0), pois nós investidores NORMALMENTE compramos quando está abaixo de 1 e alguns vendem quando está bem acima de 1.

Os dividendos são na regra 95% do positivo do fluxo de caixa do SEMESTRE, então naturalmente se os alugueis sobem ele também sobe, e novamente... ele na MÉDIA sobe seguindo o IGPM mas é tudo oferta x demanda. Entende? 

Tudo gira em torno de analisar bem os imóveis e a gestora.

Porque Eu invisto em FIIs? Pra ter uma classe de ativo a mais pra ficar balanceando no diagrama do cerrado, então ele funciona melhor pegando as melhores oportunidades, diluo meu risco e aumento meu retorno. É a mesma logica de "se S&P ganha de qualquer outro tipo de investimento porque ainda invisto no "lixo" que é mercado brasileiro?" Pra diminuir o risco e aumentar o rendimento colocando 2 ativos "descorrelacionados" aproveitando o método do diagrama do cerrado.

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Meu olhar para fiis sempre teve como indicadores principais P/VP e DY, tamanho do fii, olho a gestão tb, levando em consideração que FII é um instrumento de investimento para GERAÇÃO DE RENDA, geralmente qndo pessoa tá na fase de utilização desse dinheiro, particularmente tenho uma carteira montada desde 2017 e sempre aumentando minhas cotas, consequentemente minha renda passiva e reinvestindo integralmente em fiis ou ações, hj juntamente com meu aporte.

Renda variável, varia, fiis tem uma correlação inversa com nosso JUROS, Juros sobe os fiis sentem, deixando mais atrativos e com melhor margem de risco, sem contar que ainda tem a renda que pinga todo mês.

Qndo partimos para comparações, a meu ver é melhor definir qto % vai ter nessa classe de ativos e ir montando essa posição, até pq que se nesse momento a renda fixa tá atrativa, o que faz sentindo tá pegando as oportunidades e muitos fazem uma migração de ativos, os fiis nesse exato momento estão "de graça", vc vai comprar o risco, qndo o Juros reverter, pensa no ciclo de mercado, os preços dos ativos se valorizam, a renda consequentemente cairá, mas é entender que é assim q funciona, pelo menos para mim estou confortável com minhas posições e comprando mais.

Não se pode tirar uma fotografia do momento, tem que conseguir assistir o filme completo, longo prazo e particularmente cada um terá sua própria experiência.

 

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6 horas atrás, Lucas Consoli Pereira disse:

Exemplo 2
XPML11

Em 11/2017 a cota estava custando 96,08

Em 06/2024 a cota estava custando 119,68

Quando calculamos esse valor da cota inicial sendo corrigido pelo ipca, a cota deveria estar custando 137,73, ou seja, o valor da cota nao foi corrigido nem pelo IPCA.

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Quando analisamos os dividendos, para saber se ao menos os dividendos foram corrigidos pela inflação, NESSE CASO ESTA ACIMA.

Dividendos em 05/2018 = 0,54

Dividendos em 09/2024 = 0,92

Valor do dividendo corrigido pela inflaçao deveria ser 0,76, ou seja, ficou ACIMA.

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Olha, o que você apontou no exemplo do HGLG11 faz todo sentido e é uma reflexão super válida quando falamos de FIIs . Muita gente entra nos FIIs esperando uma valorização expressiva das cotas ao longo do tempo, mas a real é que o grande atrativo deles não costuma ser essa valorização, e sim os dividendos.

Vaaaamos lá: no caso do HGLG11, a cota saiu de R$104,16 (2015) para R$157,39 (2024). Quando ajustamos pelo IPCA, era pra estar valendo R$163,76, ou seja, perdeu pra inflação no período. Mas aí entra um ponto crucial: os FIIs não são exatamente como ações. O "pulo do gato" deles está nos rendimentos distribuídos ao longo do tempo. Se você olhar os dividendos pagos pelo HGLG11 nesses quase 9 anos, vai perceber que ele provavelmente entregou um fluxo de caixa bem interessante. É como se a valorização da cota fosse só parte do retorno total, enquanto os dividendos somam uma boa parte do bolo.

Agora, vale a pena refletir, o que você espera dos FIIs? Se é só valorização, talvez outros ativos façam mais sentido, ainda mais pensando que o FIIs "sangram" nessa época de juros altos. De 2016 pra cá, tivemos períodos de juros altos, crises econômicas e impactos no setor imobiliário. Isso influencia tanto os reajustes contratuais quanto a capacidade do fundo de aumentar os rendimentos. Fundos que mantêm uma política de distribuir quase todo o lucro (como manda a lei dos FIIs) podem ter dificuldade em acumular caixa para reinvestir e aumentar os dividendos no longo prazo. O momento de entrada e o período analisado podem influenciar bastante a percepção de desempenho. Pode ser que você descubra que alguns fundos específicos da sua carteira performaram melhor que outros. Assim, é possível ajustar sua estratégia para focar nos mais consistentes.

Os dividendos fazem sentido pra você agora? Se o foco é fluxo de caixa ou reinvestimento, aí sim os FIIs têm um apelo maior. A questão de separar 20% pode ser uma boa ideia dependendo do seu perfil, mas não precisa ser engessado. Ajustar conforme os números fazem sentido pra você. Se o objetivo é manter o poder de compra do patrimônio e buscar ganhos reais acima da inflação, talvez FIIs que não entreguem isso não sejam o melhor destino para 20% da carteira. Talvez ações de boas pagadoras de dividendos ou ativos que acompanhem a inflação (como os atrelados ao IPCA) possam ser melhores opções e você possa diminuir essa % em FIIs.

Eu tenho FIIs na carteira, o @Henrique Magalhãesdeu ótimas dicas aí, principalmente, Fiss consolidados, que paguem DY regularmente, ativos bem localizados, pesquisar sobre a gestão, pegue boas gestores e aproveite quando estiver descontado.

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5 minutes ago, Daniele Vilela disse:

Eu tenho FIIs na carteira, o @Henrique Magalhãesdeu ótimas dicas aí, principalmente, Fiss consolidados, que paguem DY regularmente, ativos bem localizados, pesquisar sobre a gestão, pegue boas gestores e aproveite quando estiver descontado.

Mas os três exemplos citados por ele, talvez, sejam os tops em suas áreas, tido como melhores, HGLG11 é o top de logística, KNRI é híbrido, mas a maior parte dele é em Lajes e pode ser considerado o melhor ou um dos melhores nessa área e o XPML tá ali entre os três de shopping e com os melhores ativos, todos com gestões de razoáveis a boa, XP mais ou menos, mas a dos outros dois são excelentes... então se os três melhores em suas áreas sofrem assim, imaginemos os demais, realmente, como o Baroni sempre fala, fiis não são ativos visando valorização e sim renda continua, mas a reflexão feita pelo colega é de muito valor, principalmente, para aqueles mais jovens, com perfil mais arrojado, provavelmente, não é uma classe que deve ser olhada de início.

Além disso, outra grande questão é adquirir esse tipo de ativo quando o mercado está totalmente estressado, como ocorreu umas duas semanas atrás, com aqueles preços ali os ganhos eram certos, ainda seguem um pouco em baixa, mas reagiram, talvez seja um ativo pra se comprar realmente no olho do furacão...sei que muitos vão analisar que o importante é acumular cotas, mas se comprado caro demais, essas cotas demoram demais pra se pagar e acaba não sendo vantajoso.

Ah! Falei tudo isso, mas é uma classe que gosto, claro que no momento uns 15% da carteira ... hehehhehehe

Mas esse tópico coincidiu com uma análise pessoal que eu estava fazendo sobre o KNRI que com o que vem pagando no momento, não vou aportar mais, a não ser se bater outro stress do mercado e os preços voltem a R$ 125, 127. DY abaixo de 8% não vejo sentido algum continuar comprando.

 

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5 minutes ago, Jaimson Bispo disse:

Mas os três exemplos citados por ele, talvez, sejam os tops em suas áreas, tido como melhores, HGLG11 é o top de logística, KNRI é híbrido, mas a maior parte dele é em Lajes e pode ser considerado o melhor ou um dos melhores nessa área e o XPML tá ali entre os três de shopping e com os melhores ativos, todos com gestões de razoáveis a boa, XP mais ou menos, mas a dos outros dois são excelentes... então se os três melhores em suas áreas sofrem assim, imaginemos os demais, realmente, como o Baroni sempre fala, fiis não são ativos visando valorização e sim renda continua, mas a reflexão feita pelo colega é de muito valor, principalmente, para aqueles mais jovens, com perfil mais arrojado, provavelmente, não é uma classe que deve ser olhada de início.

Além disso, outra grande questão é adquirir esse tipo de ativo quando o mercado está totalmente estressado, como ocorreu umas duas semanas atrás, com aqueles preços ali os ganhos eram certos, ainda seguem um pouco em baixa, mas reagiram, talvez seja um ativo pra se comprar realmente no olho do furacão...sei que muitos vão analisar que o importante é acumular cotas, mas se comprado caro demais, essas cotas demoram demais pra se pagar e acaba não sendo vantajoso.

Ah! Falei tudo isso, mas é uma classe que gosto, claro que no momento uns 15% da carteira ... hehehhehehe

Mas esse tópico coincidiu com uma análise pessoal que eu estava fazendo sobre o KNRI que com o que vem pagando no momento, não vou aportar mais, a não ser se bater outro stress do mercado e os preços voltem a R$ 125, 127. DY abaixo de 8% não vejo sentido algum continuar comprando.

 

Você mandou bem na análise! Esses fundos realmente são considerados os melhores nas suas respectivas áreas (inclusive, tenho ambos), e o que vc falou sobre as gestões também faz sentido. A XP, apesar de ser uma gestora grande, tem lá suas limitações, mas os outros dois têm gestões bem mais robustas, o que faz diferença na hora de administrar um fundo com ativos de grande porte.

A questão de FIIs não serem focados em valorização, mas em gerar uma renda constante, é algo que muitos se esquecem de considerar, pontuou bem. A reflexão do colega sobre o perfil arrojado, de quem está começando e não sabe se é o melhor caminho, é realmente válida. Não é todo mundo que tem o estômago para segurar a barra quando o mercado dá aquelas estressadas - inclusive, comprei muitas cotas quando o mercado estava melhor e vi os FIIs derretendo forte, não mudou grande coisa na minha carteira, pois tenho 10% e tenho uma parte maior em mercado internacional), e nesse sentido, a renda é uma vantagem, mas não pode ser a única motivação para escolher um FII.

Sobre comprar no olho do furacão, você acertou de novo. Quando o mercado fica mal, muitas vezes é a hora de fazer compras mais assertivas, especialmente com fundos que pagam bons dividendos. Mas, como você bem disse, se pagar caro demais, o retorno vai demorar para chegar. E no caso do KNRI, com DY abaixo de 8%, fica complicado justificar mais aportes sem uma boa margem de segurança - eu, por exemplo, dei uma parada. É sempre bom aguardar esses momentos de queda para fazer entradas mais vantajosas.

Ah, e quanto a ter uns 15% da carteira em FIIs, é uma alocação saudável e condizente com o objetivo de gerar renda passiva. Por mais que a classe de FIIs tenha seus desafios, ela ainda é uma boa alternativa, especialmente para quem tem esse foco.

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6 minutes ago, Jaimson Bispo disse:

 

Oi Jaimson,

Quote

para aqueles mais jovens, com perfil mais arrojado

O Raul deixa claro nas aulas que FIIs não são necessariamente para quem ainda está começando na jornada de investimentos, mas sim para aqueles que já estão chegando à fase de usufruto da renda.

Quote

não vou aportar mais, a não ser se bater outro stress do mercado e os preços voltem a R$ 125, 127

Aí você foge da sua própria estratégia. Se você colocou os FIIs no Diagrama, é por alguma razão (que eu não sei qual é rsrsrs). Então se tem no Diagrama mas você resolve passar por cima, está buscando investir baseado no preço e não no valor do ativo. Cuidado pra não fugir da sua própria estratégia, já que o Diagrama foi feito para nos proteger de nós mesmos rsrsrs.

Espero ter ajudado!

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talvez um dos problemas ainda seja esse aqui 

"essas cotas demoram demais pra se pagar"

cara, fii é uma parada q anda mto mais lateral do que vertical.
a cota nao pode subir la pra extratosfera, senao o imovel vai acabar valendo mais do que as empresas que estao la dentro, o que nao faz o menor sentido.

use os dividendos como um fluxo de caixa, vc vai receber eles isentinhos todo santo mes e agora, se vc quer dividendos mensais + valorizacao de cota, vai ter q ir pra ações de bancos então.

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1 minute ago, Sergio Tanaka disse:

talvez um dos problemas ainda seja esse aqui 

"essas cotas demoram demais pra se pagar"

cara, fii é uma parada q anda mto mais lateral do que vertical.
a cota nao pode subir la pra extratosfera, senao o imovel vai acabar valendo mais do que as empresas que estao la dentro, o que nao faz o menor sentido.

use os dividendos como um fluxo de caixa, vc vai receber eles isentinhos todo santo mes e agora, se vc quer dividendos mensais + valorizacao de cota, vai ter q ir pra ações de bancos então.

Exatamente, Sergio! FIIs não são pra quem está buscando aquela valorização insana, mas sim pra quem quer uma renda passiva constante, um fluxo de caixa. A valorização das cotas realmente tende a ser mais lateral, já que o preço do imóvel é mais fixo e a cota não pode simplesmente disparar sem que o valor do imóvel acompanhe isso, senão fica fora da realidade. O negócio dos FIIs é justamente essa previsibilidade de recebimento dos dividendos, que são isentos de imposto de renda.

Agora, se o objetivo for um combo de dividendos mensais + valorização de cota, realmente a parada é ação ou outros ativos que têm mais espaço pra crescer em termos de preço. Mas, se é rentabilidade estável e sem grandes surpresas que você busca, os FIIs ainda são uma excelente escolha. É tudo uma questão de alinhar as expectativas.

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3 minutes ago, Sergio Tanaka disse:

talvez um dos problemas ainda seja esse aqui 

"essas cotas demoram demais pra se pagar"

cara, fii é uma parada q anda mto mais lateral do que vertical.
a cota nao pode subir la pra extratosfera, senao o imovel vai acabar valendo mais do que as empresas que estao la dentro, o que nao faz o menor sentido.

use os dividendos como um fluxo de caixa, vc vai receber eles isentinhos todo santo mes e agora, se vc quer dividendos mensais + valorizacao de cota, vai ter q ir pra ações de bancos então.

Provavelmente, me expressei mal e acabei por não ser bem interpretado, mas o ponto onde quis chegar, é que se vc tem uma renda passiva de 7% em um ativo que ao longo dos anos, praticamente, não repõe a perda da inflação em seu valor pratimonial, sendo renda variável, com muito mais riscos, em um país em que a média da taxa de juros é sempre maior que 10%, o pagamento que esse ativo está trazendo ao longo do tempo acaba não compensando, passa a ser melhor mesmo com imposto de renda aplicar em renda fixa com o risco bem menor e sem o perigo da gestão fazer alguma bobagem e destruir ainda mais seu patrimônio.

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11 minutes ago, Jaimson Bispo disse:

Provavelmente, me expressei mal e acabei por não ser bem interpretado, mas o ponto onde quis chegar, é que se vc tem uma renda passiva de 7% em um ativo que ao longo dos anos, praticamente, não repõe a perda da inflação em seu valor pratimonial, sendo renda variável, com muito mais riscos, em um país em que a média da taxa de juros é sempre maior que 10%, o pagamento que esse ativo está trazendo ao longo do tempo acaba não compensando, passa a ser melhor mesmo com imposto de renda aplicar em renda fixa com o risco bem menor e sem o perigo da gestão fazer alguma bobagem e destruir ainda mais seu patrimônio.

Ah, entendi agora o que você quis dizer. Você está falando que, se o ativo que gera a renda passiva (no caso, um fundo ou algo similar) não consegue acompanhar a inflação ao longo do tempo, e ainda tem a volatilidade da renda variável, a renda que ele oferece pode acabar não sendo tão vantajosa assim. Afinal, num cenário de juros altos no Brasil, onde você tem 10% ou mais na renda fixa com risco bem menor, o que você recebe de dividendos ou rentabilidade desse ativo de risco pode não ser suficiente para compensar os riscos e a perda do poder de compra devido à inflação.

É uma reflexão bem válida, especialmente porque, com a renda fixa, você sabe o que está recebendo e pode fazer uma estratégia mais conservadora. Sem contar que, em ativos de renda variável, sempre tem o risco de uma má gestão ou de fatores inesperados que podem impactar o valor do seu investimento. Então, em muitas situações, dependendo da taxa de juros e do risco do ativo, pode sim ser mais vantajoso optar por um investimento mais seguro, que oferece uma rentabilidade estável e sem sustos, principalmente quando você quer mais previsibilidade e menos dor de cabeça.

De todo modo, vai de cada um, eu tenho uma fatia menor em FIIs, pois minha estratégia leva em conta proteger o poder de compra e ampliar o crescimento, mas depende muito de cada estratégia. Ainda assim, acredito que vale o investimento em FIIs, pois estamos falando de um cenário ruim neste momento, mas em geral ele é um bom investimento (na minha visão).

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