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Fundo do Raul


Henrique Magalhães

Pergunta

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On 22/01/2025 at 20:58, Daniele Vilela disse:

Henriqueee, que ideia massa! Já chego aqui pensando alto contigo. Esse papo de criar um fundo com foco em tecnologia, inspirado no modelo da Embrapa, mas movido por iniciativa privada, é o tipo de coisa que faz a gente acreditar que dá pra mudar o jogo. No vídeo que você citou (e que também mexeu muito comigo), o Raul levanta um ponto crítico: o Brasil tem muita capacidade, mas falta incentivo pra inovação, e a galera com potencial acaba indo pra fora. Por isso, sua ideia de pensar em soluções privadas é uma baita provocação. Aqui vai minha visão:

Como isso poderia funcionar?

Modelo de Fundo (FIItech ou algo parecido)
Dá pra pensar em algo estruturado como um fundo privado que atrai investidores interessados em inovação. Esses caras colocariam grana no fundo com a visão de que ele será direcionado a pesquisa, desenvolvimento e implementação de tecnologias — seja copiando ou criando do zero.

Parcerias com Universidades e Startups
Tipo, fazer colaborações diretas com universidades e incubadoras pra transformar ideias em soluções aplicáveis. Isso conecta os cérebros que já temos aqui com o mercado, diminuindo a evasão de talentos.

Governança e Retorno
Um fundo como esse precisaria de uma governança muito bem definida, com regras claras sobre retorno pros investidores. Não precisa ser uma coisa absurda, mas o suficiente pra atrair grana sem que o foco principal seja só o lucro.

Semelhança com FIINFRA
A sacada de pegar algo já consolidado como o FIINFRA e replicar a ideia em FIItech ou FIIindústria faz muito sentido. A diferença seria o foco em inovação e tecnologia, com um pool de investidores que entendam o impacto disso no longo prazo.

Barreiras e Desafios na minha opinião

Burocracia: mesmo sendo privado, algumas áreas de tecnologia (como biotecnologia ou energia) ainda esbarram em regulações complicadas.

Cultura: convencer a galera a investir em algo que pode demorar pra dar retorno não é tão simples, mas não impossível.

Escala: o desafio seria montar algo que comece pequeno, mas com visão de crescimento exponencial.

Casos de Sucesso pra se Inspirar


Lá fora, temos o Y Combinator e outros programas que começaram pequenos e hoje bancam startups que mudaram o mundo. A diferença é que eles focam mais em retorno direto, enquanto sua ideia tem uma pegada mais de impacto social e inovação.

Conclusão: dá pra sonhar, mas dá pra executar?

Dá sim, mas o pontapé inicial precisa ser forte: um grupo de empresários ou investidores visionários que topem arriscar com propósito. E, claro, seria lindo ver um papo desses sendo fomentado mais vezes em comunidades como essa. Agora, será que o Raul toparia levantar essa bandeira e discutir isso mais a fundo? Porque a ideia é boa demais pra morrer só aqui no post. hahahahahaha

Não seria tipo os investidores anjos? O fundo tem que ser alavancado por investimentos para ser auto sustentável. E tem que ter um valor que será referente a sinistralidade se o investimento findar, para não acabar com solvência do fundo. E ver até quanto do fundo pode ser disponibilizado para esses projetos. Não sei se estou falando besteira. Acredito que ser for bem fundamentado e bem estruturado pode atrair grandes investidores. Nada impede que o pontapé inicial seja daqui da comunidade. @Henrique Magalhães

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On 22/01/2025 at 11:40, Henrique Magalhães disse:

Na ultima aula o Raul comentou sobre uma idéia de criar Fundo.

criei o post aqui pra fomentarmos a ideia.

Outro dia assistindo a um vídeo bem extenso do Raul no Investidor Sardinha, "A Verdade Cruel: Por que os pobres não ficam ricos?"

neste video, que achei fantastico, ele comenta do sucesso da Emprapa, e da falta de investimento em tecnologias/copia de tecnologia no brasil, etc  (assistam este video ele é um espetáculo) 

aqui pergunto pro @Raul

Sabendo que não podemos esperar muito (ou nada) de nossos Políticos, quais seriam as reais alternativas/instrumentos para investidores / empresários em criar algum tipo de fundo privado, no sentido de criar uma entidade similar a ideia da Embrapa (citada no vídeo) mas com foco em criar (mesmo que copiando ) novas tecnologias e assim tentarmos segurar e ou manter um poucos dos ótimos cérebros que o Brasil possui ? É uma curiosidade legítima pois fico pensando em que tipo de caminho poderia ser realidade sem o envolvimento do governo (mas também entendendo que há barreiras sempre que se tenta fazer algo)

veja que não estou falando em um fundo que vai enriquecer o dono do fundo ou os investidores (claro terão seu retorno), mas assim com o a ideia de um FIINFRA, existir um FIIIndustria / FIItech enfim é uma duvida do que seria ou não possível neste sentido.

Vai ser uma linha específica de projetos. Ou vai ser qualquer um que tenha perspectivas de crescer ? Vai ter tipo um programa dos tubarões que tem na tv? Pode fazer no canal da auvp, os episódios de futuros empresários AUVP  

Editado por Karoly Hunkar
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13 horas atrás, Henrique Magalhães disse:

Mas acredito que em algum momento teremos que começar , não temos competir , temos que pensar em algo pra plantar sementes .. mas eu não acho pais de merda nao rsrs, temos problemas de fato … mas acredito no verde amarelo azul e branco também ! 

OI @Henrique Magalhães,  Não me entenda mal em relação ao nosso Brasil.  Também gosto daqui, acredito nos Brasileiros. Nós temos a capacidade de nos reinventar como nenhum outro povo tem.  Acredito que motivado pelo tanto que nós já passamos, aprendemos a dar nó em pingo de éter.  Quando eu mencionei país de m&rd@, estava me referindo às prioridades que o nosso "desgoverno" tem em relação às prioridades, alocação de recursos e, usando suas palavras, em plantar uma sementinha para o futuro.

Verbas e recursos para pesquisa e desenvolvimento e, principalmente, continuidade no fluxo dos recursos é algo que sempre esteve ausente das diretrizes dos diversos governos pelos quais já passamos onde, no meu humilde entendimento, tem duas prioridades:  enriquecimento dos políticos e perpetuidade no poder.

Fica difícil, com esse tipo de mentalidade, incentivar a permanência no país de cérebros geniais, capazes de desenvolver soluções mirabolantes ao mesmo tempo que precisam pensar em como vão colocar comida, educação e um pouco de conforto em casa.

Nesses quase 10 anos que convivo com meu genro através da minha filha, vejo inúmeros conhecidos (que se tornarm amigos deles) que tem uma trajetória bem parecida.  Eram geniais, tiverem ofertas de emprego fora do país e foram de mala e cuia, em busca de satisfação profissional e futuro promissor.

Acho super legal e válido querer promover esse desenvolvimento aqui no nosso país, mas um fundo privado desse naipe que vá se sustentar e crescer e se autopromover é um assunto muito complexo e dificilmente terá sucesso se não tiver subsídios contínuos por parte do governo.

  • Aí cê deu aula... 1
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On 22/01/2025 at 20:58, Daniele Vilela disse:

Henriqueee, que ideia massa! Já chego aqui pensando alto contigo. Esse papo de criar um fundo com foco em tecnologia, inspirado no modelo da Embrapa, mas movido por iniciativa privada, é o tipo de coisa que faz a gente acreditar que dá pra mudar o jogo. No vídeo que você citou (e que também mexeu muito comigo), o Raul levanta um ponto crítico: o Brasil tem muita capacidade, mas falta incentivo pra inovação, e a galera com potencial acaba indo pra fora. Por isso, sua ideia de pensar em soluções privadas é uma baita provocação. Aqui vai minha visão:

Como isso poderia funcionar?

Modelo de Fundo (FIItech ou algo parecido)
Dá pra pensar em algo estruturado como um fundo privado que atrai investidores interessados em inovação. Esses caras colocariam grana no fundo com a visão de que ele será direcionado a pesquisa, desenvolvimento e implementação de tecnologias — seja copiando ou criando do zero.

Parcerias com Universidades e Startups
Tipo, fazer colaborações diretas com universidades e incubadoras pra transformar ideias em soluções aplicáveis. Isso conecta os cérebros que já temos aqui com o mercado, diminuindo a evasão de talentos.

Governança e Retorno
Um fundo como esse precisaria de uma governança muito bem definida, com regras claras sobre retorno pros investidores. Não precisa ser uma coisa absurda, mas o suficiente pra atrair grana sem que o foco principal seja só o lucro.

Semelhança com FIINFRA
A sacada de pegar algo já consolidado como o FIINFRA e replicar a ideia em FIItech ou FIIindústria faz muito sentido. A diferença seria o foco em inovação e tecnologia, com um pool de investidores que entendam o impacto disso no longo prazo.

Barreiras e Desafios na minha opinião

Burocracia: mesmo sendo privado, algumas áreas de tecnologia (como biotecnologia ou energia) ainda esbarram em regulações complicadas.

Cultura: convencer a galera a investir em algo que pode demorar pra dar retorno não é tão simples, mas não impossível.

Escala: o desafio seria montar algo que comece pequeno, mas com visão de crescimento exponencial.

Casos de Sucesso pra se Inspirar


Lá fora, temos o Y Combinator e outros programas que começaram pequenos e hoje bancam startups que mudaram o mundo. A diferença é que eles focam mais em retorno direto, enquanto sua ideia tem uma pegada mais de impacto social e inovação.

Conclusão: dá pra sonhar, mas dá pra executar?

Dá sim, mas o pontapé inicial precisa ser forte: um grupo de empresários ou investidores visionários que topem arriscar com propósito. E, claro, seria lindo ver um papo desses sendo fomentado mais vezes em comunidades como essa. Agora, será que o Raul toparia levantar essa bandeira e discutir isso mais a fundo? Porque a ideia é boa demais pra morrer só aqui no post. hahahahahaha

Creio que esse tipo de ideia seria, para as muitas pessoas inteligentes e criativas que temos em nosso país, e também as empresas como as startups, uma bela de uma luz para desenvolvimento de tecnologias e inovação. De quebra, haveria o incentivo de fazer com que essas pessoas fiquem no país, sem querer procurar desenvolver suas ideias fora daqui. 

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Esses dias, vi um vídeo do Sérgio Sacani, em que ele citava que, com uma equipe, sobrevoou um município — acho que no Ceará. O objetivo era encontrar água, e conseguiram. O assunto tratava sobre investimento em inovação e como a Embrapa transformou tudo, principalmente no contexto do cerrado. Resumo dele é que simplesmente não querem fazer, devido ao curral eleitoral e apenas interesse próprio.

Nesta semana, também assisti a uma reportagem que citava como o Rio Grande do Sul está entrando em declínio em relação à sua economia e produção agropecuária. Muitos sabem que, décadas atrás, o Sul era considerado a região mais desenvolvida do país. Hoje, vejo o Centro-Oeste como a locomotiva do Brasil.

Estive em municípios muito pobres no Piauí, e é possível perceber a falta de investimento no básico. Por exemplo, é comum encontrar piso tátil em calçadas de um município com apenas 5 mil habitantes, mas, ao mesmo tempo, faltar água. O potencial de geração de riqueza em diversos setores é imenso. Terras que, em outras regiões do Brasil, valeriam milhões, ali praticamente não têm valor.

Como já mencionaram anteriormente, pessoas talentosas saem dessas regiões para buscar oportunidades, mas isso resolve apenas a vida delas, não a da coletividade. É crucial o desenvolvimento de infraestrutura para que essas regiões se desenvolvam e comecem a "girar a roda" do progresso, beneficiando bairros, municípios, estados, e contribuindo para o país como um todo.

Acredito que aqui não há muitos defensores de políticos, mas é fundamental não apenas culpar os governantes. Precisamos fazer algo além disso, pois sabemos que muitos deles sequer entendem o que estão fazendo. Como o @Raul mencionou em um vídeo sobre golpes ao abastecer o carro (senti muita indignação ao assistir, parece que ele vive algo próximo a isso), essa situação reflete o descaso generalizado.

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2 horas atrás, Henrique Magalhães disse:

A ideia do post é ignorarmos “governo e política” e debater sobre que ferramentas mercado financeiro , investidores , empresários , e quais as formas de viabilizar , ou plantar uma semente  para dar passos e condições de termos desenvolvimento , quando falamos em fundos e investimentos , estamos falando de dinheiro direcionado para um fim …. O tamanho disso e de quantos tubarões seriam necessários (não tenho ideia ) e a dúvida é realmente genuína !

Exatamente… foi o que falei também… e não tem que colocar incentivos públicos no meio da conversa. 100% privado. 

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