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Senhores, boa tarde. 

Gostaria de tirar uma dúvida sobre investir em IPCA +. na semana passada fiz um aporte em IPCA + 7.36%, para período de 15 anos, e logo no dia seguinte o valor já caiu em mais de 3% no valor do aporte. Entendo que a precificação é diária e que esses movimentos são comuns diariamente, mas minha dúvida esta relacionada ao motivo. como o Raul fala bastante que a precificação é feita ja sobre o futuro, ou seja, ja esta sendo precificado com uma perspectiva de queda nas taxas de juros nos próximos anos, isso não significa que no decorrer deste período de queda o valor nao deveria estar aos poucos se ajustando positivamente na curva, ja que estamos encontrando IPCA + 7.45% ou até mais para períodos curtos, entre 2 e 4 anos? a mesma pergunta faço com relação a movimentos contrários, ou seja, quando estamos em período de juros baixo, ja teremos visibilidade de IPCA + (algum numero alto) pois o mercado esta precificando no futuro? essa dúvida de momento e movimento ainda tem me deixado bastante em "incomodado" no entendimento. espero ter sido claro na questão. grato galera

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15 respostas para essa pergunta

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On 21/04/2025 at 15:47, Rafael Marques Ribeiro disse:

Senhores, boa tarde. 

Gostaria de tirar uma dúvida sobre investir em IPCA +. na semana passada fiz um aporte em IPCA + 7.36%, para período de 15 anos, e logo no dia seguinte o valor já caiu em mais de 3% no valor do aporte. Entendo que a precificação é diária e que esses movimentos são comuns diariamente, mas minha dúvida esta relacionada ao motivo. como o Raul fala bastante que a precificação é feita ja sobre o futuro, ou seja, ja esta sendo precificado com uma perspectiva de queda nas taxas de juros nos próximos anos, isso não significa que no decorrer deste período de queda o valor nao deveria estar aos poucos se ajustando positivamente na curva, ja que estamos encontrando IPCA + 7.45% ou até mais para períodos curtos, entre 2 e 4 anos? a mesma pergunta faço com relação a movimentos contrários, ou seja, quando estamos em período de juros baixo, ja teremos visibilidade de IPCA + (algum numero alto) pois o mercado esta precificando no futuro? essa dúvida de momento e movimento ainda tem me deixado bastante em "incomodado" no entendimento. espero ter sido claro na questão. grato galera

Bom dia, @Rafael Marques Ribeiro !

Tem alguns por menores que acredito que devem ser melhores esclarecidos para entendimento. O primeiro é a questão do preço do título do Tesouro. Muitos não sabem mas o Tesouro sofre essa diferença maior nos primeiros dias por conta de existir uma diferença entre os preços de compra e venda. O preço que compramos o título é um e o preço de venda que é o preço aplicado pelo Tesouro para recomprar seu título tende a ser menor em espaços menores de tempo com o mesmo objetivo de haver ainda o desconto de IOF e IR em percentuais maiores inicialmente: evitar um giro rápido de títulos e isso faz com que o Tesouro fique com o nosso dinheiro por mais tempo.

Outro ponto importante é que os títulos do Tesouro IPCA+ e prefixados tem valores já pré definidos no seu vencimento. Isso já casa com o valor de emissão do título onde havia-se uma expectativa de mercado no momento da emissão. Essas expectativas podem e irão se movimentar ao longo dos dias e ao longo dos anos para que os valores finais sejam almejados sendo que isso é uma regra e característica destes títulos que sofrem da marcação a mercado. Essa análise inclusive vai mais a fundo. Por exemplo: não basta apenas a Selic estar baixa para necessariamente o IPCA ter uma expectativa de um número alto. Isso até aconteceria se houve uma única relação direta entre estes dois fatores (taxa de juros e inflação) mas a economia como um todo também influencia forte. O PIB é levado em consideração, a lei de oferta e demanda, dólar, dentre outros. A taxa de juros pode estar baixa mas a economia para aquecer e começar a gerar inflação na prática pode demorar.

 

Espero que agregue ao tema!

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Bom dia Rafael

Investimentos em IPCA+2040, 50 e 60 dividem meninos de homens.

Brincadeiras a parte, a oscilação no valor dos títulos vai fazer o investidor suar por todos os poros que possui. Tem que ter consciência que, ao término do prazo contratado, você terá a rentabilidade que foi estabelecida no dia da compra. Quanto maior o prazo, maiores serão as variações de preço, acostume-se. "Não há o que temer" não é bem verdade, porque sempre dá um frio na barriga ver algo "negativo" na carteira, mas com o passar dos dias essa rentabilidade negativa vai ficando menor e depois passa para positiva e começa a te alegrar.

 

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On 21/04/2025 at 21:47, Rafael Marques Ribeiro disse:

Senhores, boa tarde. 

Gostaria de tirar uma dúvida sobre investir em IPCA +. na semana passada fiz um aporte em IPCA + 7.36%, para período de 15 anos, e logo no dia seguinte o valor já caiu em mais de 3% no valor do aporte. Entendo que a precificação é diária e que esses movimentos são comuns diariamente, mas minha dúvida esta relacionada ao motivo. como o Raul fala bastante que a precificação é feita ja sobre o futuro, ou seja, ja esta sendo precificado com uma perspectiva de queda nas taxas de juros nos próximos anos, isso não significa que no decorrer deste período de queda o valor nao deveria estar aos poucos se ajustando positivamente na curva, ja que estamos encontrando IPCA + 7.45% ou até mais para períodos curtos, entre 2 e 4 anos? a mesma pergunta faço com relação a movimentos contrários, ou seja, quando estamos em período de juros baixo, ja teremos visibilidade de IPCA + (algum numero alto) pois o mercado esta precificando no futuro? essa dúvida de momento e movimento ainda tem me deixado bastante em "incomodado" no entendimento. espero ter sido claro na questão. grato galera

Oi Rafael,

A sua dúvida é muito pertinente, especialmente por tocar na relação entre expectativa futura e oscilação imediata no preço do título. A marcação a mercado, que é o que você observou no seu investimento, não responde apenas à tendência geral de queda ou alta nos juros ao longo dos anos - ela reage, na verdade, às expectativas do mercado naquele exato momento.

Mesmo que estejamos num cenário de tendência de queda da Selic, o preço do seu título IPCA+ pode cair no curto prazo se, por exemplo, em um único dia o mercado passa a exigir uma taxa maior para esse tipo de papel - como quando o Tesouro começa a oferecer IPCA+ 7,45% para títulos de prazo menor, como você mencionou. Isso faz com que o seu título com IPCA+ 7,36%, mesmo sendo de prazo longo, perca atratividade frente às novas emissões - e, portanto, o preço de mercado dele cai.

A “gangorra” entre taxa e preço funciona diariamente, e não de forma suave e contínua. O ajuste não é linear nem constante: ele acontece com solavancos, porque as taxas precificam não só a direção da economia, mas a intensidade e o timing das mudanças esperadas. Se hoje o mercado acredita que os cortes de juros virão mais devagar, ou que a inflação vai surpreender, isso impacta o preço dos títulos imediatamente - mesmo que a tendência de longo prazo continue a ser de queda nas taxas.

Por isso, essa volatilidade nos primeiros dias, especialmente em títulos longos, é esperada e natural. O importante é lembrar que, se mantido até o vencimento, o título vai entregar exatamente o que foi prometido: IPCA + 7,36% ao ano. A marcação a mercado só se torna um problema real se você precisar vender antes - e aí sim faz sentido acompanhar essas oscilações mais de perto.

Espero ter ajudado!

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On 21/04/2025 at 15:47, Rafael Marques Ribeiro disse:

Senhores, boa tarde. 

Gostaria de tirar uma dúvida sobre investir em IPCA +. na semana passada fiz um aporte em IPCA + 7.36%, para período de 15 anos, e logo no dia seguinte o valor já caiu em mais de 3% no valor do aporte. Entendo que a precificação é diária e que esses movimentos são comuns diariamente, mas minha dúvida esta relacionada ao motivo. como o Raul fala bastante que a precificação é feita ja sobre o futuro, ou seja, ja esta sendo precificado com uma perspectiva de queda nas taxas de juros nos próximos anos, isso não significa que no decorrer deste período de queda o valor nao deveria estar aos poucos se ajustando positivamente na curva, ja que estamos encontrando IPCA + 7.45% ou até mais para períodos curtos, entre 2 e 4 anos? a mesma pergunta faço com relação a movimentos contrários, ou seja, quando estamos em período de juros baixo, ja teremos visibilidade de IPCA + (algum numero alto) pois o mercado esta precificando no futuro? essa dúvida de momento e movimento ainda tem me deixado bastante em "incomodado" no entendimento. espero ter sido claro na questão. grato galera

😅 Primeiro ponto importante: se você aplicou em Tesouro IPCA+ e foi olhar o valor no dia seguinte... já começou errado! 😂

Isso porque todo investimento em renda fixa sofre um pequeno "baque" logo no início, por causa de:

  • 📉 IOF regressivo (nos primeiros 30 dias) — que vai comendo rendimento;
  • 💸 Taxa de custódia (quando aplicável), que começa a ser provisionada;
  • 🔁 Spread da compra/venda, que sempre faz o título valer menos no “day after”;
  • 🎢 E claro, marcação a mercado, que pode variar mesmo de um dia para o outro.

👉 Então é completamente normal ver o investimento cair no curto prazo — mesmo em renda fixa! A valorização acontece ao longo do tempo, e não de um dia pro outro.

📌 Moral da história: Tesouro IPCA+ é investimento de paciência. Não dá pra plantar uma árvore e cavar o chão no dia seguinte pra ver se já deu fruto. 🌳💰

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22 horas atrás, Matheus P S disse:

Oi Rafael,

A sua dúvida é muito pertinente, especialmente por tocar na relação entre expectativa futura e oscilação imediata no preço do título. A marcação a mercado, que é o que você observou no seu investimento, não responde apenas à tendência geral de queda ou alta nos juros ao longo dos anos - ela reage, na verdade, às expectativas do mercado naquele exato momento.

Mesmo que estejamos num cenário de tendência de queda da Selic, o preço do seu título IPCA+ pode cair no curto prazo se, por exemplo, em um único dia o mercado passa a exigir uma taxa maior para esse tipo de papel - como quando o Tesouro começa a oferecer IPCA+ 7,45% para títulos de prazo menor, como você mencionou. Isso faz com que o seu título com IPCA+ 7,36%, mesmo sendo de prazo longo, perca atratividade frente às novas emissões - e, portanto, o preço de mercado dele cai.

A “gangorra” entre taxa e preço funciona diariamente, e não de forma suave e contínua. O ajuste não é linear nem constante: ele acontece com solavancos, porque as taxas precificam não só a direção da economia, mas a intensidade e o timing das mudanças esperadas. Se hoje o mercado acredita que os cortes de juros virão mais devagar, ou que a inflação vai surpreender, isso impacta o preço dos títulos imediatamente - mesmo que a tendência de longo prazo continue a ser de queda nas taxas.

Por isso, essa volatilidade nos primeiros dias, especialmente em títulos longos, é esperada e natural. O importante é lembrar que, se mantido até o vencimento, o título vai entregar exatamente o que foi prometido: IPCA + 7,36% ao ano. A marcação a mercado só se torna um problema real se você precisar vender antes - e aí sim faz sentido acompanhar essas oscilações mais de perto.

Espero ter ajudado!

ajudou muito meu amigo. na verdade a minha intensão é retirar antes, utilizando da ferramenta de marcação a mercado, isso logicamente se chegarmos no momento atraente para esse movimento. sei que ao final do titulo, me será entregue o contratado, mas gostaria de entender como saber o momento certo ou o melhor momento para utilizar da marcação a mercado para realizar este valor de forma que seja entregue a melhor rentabilidade possivel antes do prazo. OBS: não tenho pressa nem, é so para entender mesmo essa dinamica e testar esse movimento de marcação a mercado.

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32 minutes ago, Rafael Marques Ribeiro disse:

ajudou muito meu amigo. na verdade a minha intensão é retirar antes, utilizando da ferramenta de marcação a mercado, isso logicamente se chegarmos no momento atraente para esse movimento. sei que ao final do titulo, me será entregue o contratado, mas gostaria de entender como saber o momento certo ou o melhor momento para utilizar da marcação a mercado para realizar este valor de forma que seja entregue a melhor rentabilidade possivel antes do prazo. OBS: não tenho pressa nem, é so para entender mesmo essa dinamica e testar esse movimento de marcação a mercado.

olha so, vc comprou querendo fazer marcacao e bateu agonia?
eh justamente a marcacao a mercado

entao vc entrou mais na loucura do que entendendo o mecanismo?

so toma cuidado

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3 horas atrás, Rafael Marques Ribeiro disse:

ajudou muito meu amigo. na verdade a minha intensão é retirar antes, utilizando da ferramenta de marcação a mercado, isso logicamente se chegarmos no momento atraente para esse movimento. sei que ao final do titulo, me será entregue o contratado, mas gostaria de entender como saber o momento certo ou o melhor momento para utilizar da marcação a mercado para realizar este valor de forma que seja entregue a melhor rentabilidade possivel antes do prazo. OBS: não tenho pressa nem, é so para entender mesmo essa dinamica e testar esse movimento de marcação a mercado.

Primeiramente, a venda vale a pena quando você já conseguiu um bom rendimento e existem oportunidades melhores que o IPCA+ oferecido no momento. Os índices do IPCA+ tem uma correlação forte com a SELIC, então quando a selic estiver baixa e com perspectiva de subir, seria uma boa hora de vender e mudar o tipo de investimento para algo atrelado ao CDI. Sei que existem utros aspectos da economia que influenciam isso, mas não sei explicar outros detalhes (Perguntei a mesma coisa um tempo atrás e não tive essa resposta)

Não existe uma fórmula que vai te dar o "momento certo" pois os tempos mudam. Uma estratégia aplicada em um período pode não ser o melhor no período seguinte, então exige um pouco de sua análise político/econoômico também.

No geral, a ordem é pegar índices bons. 130% do CDI em épocas de SELIC baixa, IPCA+8 em épocas de SELIC alta, etc... assim você nunca precisa se preocupar em analisar nada.

Fiz um gráfico que mostra a inflação acumulada de 6 meses, e como você pode ver, uma inflação acumulada alta já começa a dar indícios de aumento da SELIC, então antes mesmo da SELIC subir o IPCA+ já começa a subir. O mesmo vale no sentido contrário. Quando a inflação cai em um período de SELIC alta, o IPCA+ já começa a fazer o movimento de queda.

Resumindo, o melhor momento é quando a SELIC está baixa e com indícios de aumento de inflação.

Captura de tela 2025-05-07 114019.png

Editado por Eduardo Tadashi Mori
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12 horas atrás, Sergio Tanaka disse:

olha so, vc comprou querendo fazer marcacao e bateu agonia?
eh justamente a marcacao a mercado

entao vc entrou mais na loucura do que entendendo o mecanismo?

so toma cuidado

na verdade nao entrei na loucura. entendi que este seria um bom momento em função de estarmos com nossa taxa basica alta e que possivelmente essa taxa irá baixar nos proximos anos. de acordo com o que estudei, ao modo que esta taxa descer, o preço desta cota tenderá a subir e assim se torna viável a venda, relacionado a marcação a mercado. minha dúvida é se existe algum outro detalhe diferente do que é falado na aula que eu deva estar atento para optar/decidir por realizar este ativo? 

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11 horas atrás, Eduardo Tadashi Mori disse:

Primeiramente, a venda vale a pena quando você já conseguiu um bom rendimento e existem oportunidades melhores que o IPCA+ oferecido no momento. Os índices do IPCA+ tem uma correlação forte com a SELIC, então quando a selic estiver baixa e com perspectiva de subir, seria uma boa hora de vender e mudar o tipo de investimento para algo atrelado ao CDI. Sei que existem utros aspectos da economia que influenciam isso, mas não sei explicar outros detalhes (Perguntei a mesma coisa um tempo atrás e não tive essa resposta)

Não existe uma fórmula que vai te dar o "momento certo" pois os tempos mudam. Uma estratégia aplicada em um período pode não ser o melhor no período seguinte, então exige um pouco de sua análise político/econoômico também.

No geral, a ordem é pegar índices bons. 130% do CDI em épocas de SELIC baixa, IPCA+8 em épocas de SELIC alta, etc... assim você nunca precisa se preocupar em analisar nada.

Fiz um gráfico que mostra a inflação acumulada de 6 meses, e como você pode ver, uma inflação acumulada alta já começa a dar indícios de aumento da SELIC, então antes mesmo da SELIC subir o IPCA+ já começa a subir. O mesmo vale no sentido contrário. Quando a inflação cai em um período de SELIC alta, o IPCA+ já começa a fazer o movimento de queda.

Resumindo, o melhor momento é quando a SELIC está baixa e com indícios de aumento de inflação.

Captura de tela 2025-05-07 114019.png

Neste caso o que tu esta me dizendo é que quando estivermos com a Selic baixa, devemos/podemos realizar para reinvestir em algo atrelado ao CDI com percentuais maiores que 100% e vice versa. conceitualmente entendido, mas tem algum movimento especifico que pode ser feito para rentabilizar da melhor forma? calculo ou algo assim?

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4 horas atrás, Rafael Marques Ribeiro disse:

na verdade nao entrei na loucura. entendi que este seria um bom momento em função de estarmos com nossa taxa basica alta e que possivelmente essa taxa irá baixar nos proximos anos. de acordo com o que estudei, ao modo que esta taxa descer, o preço desta cota tenderá a subir e assim se torna viável a venda, relacionado a marcação a mercado. minha dúvida é se existe algum outro detalhe diferente do que é falado na aula que eu deva estar atento para optar/decidir por realizar este ativo? 

Oi Rafael,

Vou compartilhar com você uma parte das notas que tomei das aulas sobre marcação a mercado.

  • O critério mais importante para uma possível antecipação é o chamado custo de oportunidade.
  • Será necessário fazer as contas para verificar quanto o título ainda vai render para verificar se compensa considerando-se os títulos atualmente oferecidos.
  • Exemplo:
    • O investidor comprou um título que vence em 78 meses.
    • Já se passaram 24 meses.
    • Sobram 54 meses para o título render.
    • Neste momento dos 24 meses, o investidor calcularia quanto o título está valendo atualmente em relação ao período que falta (usando a calculadora de juros compostos).
    • Em seguida, o investidor verificaria se há algum título agora que pagaria mais do que o título original pagaria ao final do seu prazo.
    • Se valer a pena, é possível fazer a marcação a mercado.
  • Considerar sempre o valor líquido para fazer a antecipação.

Espero ter ajudado!

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Pessoal, bom dia! Aproveitando apenas a temática do Tesouro atrelado ao IPCA, como vocês registram este ativo no diagrama?

Unificam "tesouro" como uma coisa só?

Ou especificam Tesouro pré, tesouro IPCA+ ano, etc?

 

Se distinguem cada um, a pontuação deles também são alteradas? Ou, por se tratar de ser Tesouro, têm o mesmo peso sugerido de 10?

 

Obrigada a quem puder contribuir!

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1 hour ago, Sarah Santos Arrigoni disse:

Pessoal, bom dia! Aproveitando apenas a temática do Tesouro atrelado ao IPCA, como vocês registram este ativo no diagrama?

Unificam "tesouro" como uma coisa só?

Ou especificam Tesouro pré, tesouro IPCA+ ano, etc?

 

Se distinguem cada um, a pontuação deles também são alteradas? Ou, por se tratar de ser Tesouro, têm o mesmo peso sugerido de 10?

 

Obrigada a quem puder contribuir!

No Diagrama do Cerrado, como o objetivo principal é avaliar risco, faz bastante sentido distinguir os tipos de Tesouro Direto.

🔎 Sugestão de notas:

  • Tesouro Selic → risco baixíssimo, serve de reserva, praticamente sem marcação a mercado → nota 10.
  • Tesouro IPCA+ curto (até 5 anos) → mais previsível, menos volátil → nota 9 ou 10.
  • Tesouro IPCA+ longo (ex: 2035, 2045) → sensível à marcação a mercado, pode oscilar bastante → nota 8 ou até 7, dependendo do seu perfil.
  • Tesouro Prefixado → mesmo sendo do governo, tem risco maior de marcação a mercado, então normalmente nota 8 ou 9.

💡 Por quê isso importa?

Porque todos são Tesouro, mas não se comportam do mesmo jeito. Se você só olhar como “título público” e der nota 10 pra todos, pode acabar com uma carteira muito exposta a oscilação sem perceber.

Então, sim, vale separar e atribuir pontuação diferente conforme o risco de cada um — dentro do seu perfil.

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13 horas atrás, Rafael Marques Ribeiro disse:

Neste caso o que tu esta me dizendo é que quando estivermos com a Selic baixa, devemos/podemos realizar para reinvestir em algo atrelado ao CDI com percentuais maiores que 100% e vice versa. conceitualmente entendido, mas tem algum movimento especifico que pode ser feito para rentabilizar da melhor forma? calculo ou algo assim?

Sim, se a SELIC estiver baixa, a tendência é que o tesouro IPCA esteja oferecendo índices baixos também. Em 2020 o tesouro estava oferecendo IPCA+2,5% e a SELIC estava em 1.9%.

Suponha que você tenha comprado tesouro IPCA+7,5% há alguns anos e agora o tesouro direto esteja oferecendo IPCA+2,5% para o mesmo vencimento que o seu título. Neste momento, você já "embolsou" os 5% de diferença e está eftivamente com um tesouro IPCA+2,5% na mão por causa da marcação a mercado. Você precisa avaliar se vale a pena manter o tesouro IPCA+2,5% na mão ou se é melhor trocar por um CDB de 120% do CDI, por exemplo. Em épocas de CDI baixo você encontra porcentagens até maiores que isso.

Só não esqueca de colocar no cálculo o IR que você pagará ao vender o tesouro IPCA+. Antes de vender, você estará recebendo o juros sobre os 15% que você ainda não pagou de imposto. Depois de vender, você não receberá mais os juros sobre estes 15%.

Como eu disse, não tem uma fórmula exata pois é necessário avaliar o momento. São muitas variáveis para analisar, mas via de regra é tentar sempre maximizar os índices para não depender da sorte..

Editado por Eduardo Tadashi Mori
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