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ETFs IVVB11 e BOVA11


JANDERSON MARIANO

Pergunta

13 respostas para essa pergunta

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Acredito que primeiro de tudo que nem já observado seria olhar sua reserva de segurança (emergência, gosto mais outro nome).
Se você já tem reserva ou é ansioso que geralmente é o caso KKKKK divida os 500 entre reserva e aporte.
Ai sobre a pergunta acho que o ideal seria você olhar para o seu objetivo. Ex: Se você busca uma renda mensal que muitas das vezes é o caso. Acredito não fazer sentido comprar ETFs pela questão já abordada também que ETF no Brasil não paga dividendos.
Mais em todo caso. Novamente já citado aguarda o final do curso que vai sair coisas boas ai.
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Eu sou T13 também. Optei por parar de aportar em renda variável até a conclusão concurso. Dois meses apenas. Enquanto isso vou aproveitar que a Selic tá no talo e deixar rendendo 100\% do CDI em alguma cont digital, CDBs ou mesmo no tesouram.
Vai que você sai comprando tudo e depois do curso vê que não fez as melhores escolhas. Tem que vender pra ajustar carteira pode te penalizar pois a renda variável tá excepcionalmente variável por esses dias. ?
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On 25/09/2022 at 09:40, Leonardo Salles Binato disse:

Alguém saberia me dizer se tem alguma diferença e quais as vantagens ou desvantagens de aplicar no IVVB11 no Brasil ou em um fundo que segue o SP500 em uma corretora internacional tipo na conta do banco Inter Internacional no IVV?

 

Investindo

A taxa de administração do IVV é de 0,03% ao ano enquanto o IVVB11 é de 0,23% ao ano. (e existe o SPXI11 no Brasil, com taxa de 0,21% - tem menos liquidez)

Se você vai investir direto no IVV, você paga IOF que é de 0.38% (tem previsão de isenção em 2029) em cima do valor enviado para o exterior, além disso tem o spread que é cobrado pela instituição que fará a transação. Na média, o custo total para investir diretamente lá fora será de 1.88% em cima do valor, aproximadamente. E além disso, vamos considerar que o dinheiro investido vai e volta, então esses 1.88% incidem duas vezes.

Os dividendos possuem uma retenção de imposto no patamar de 30% na fonte. No caso do IVVB11, os dividendos são reinvestidos (você não os recebe).

Tem a questão do Imposto de Renda que incide a partir de US$ 60 mil. Em relação a isso, é necessário um planejamento sucessório. Aqui no Brasil também existe imposto sobre herança a partir de R$ 72 mil e alguma coisa, sendo diferente a regra para cada estado sobre essa faixa de isenção. 

Atualmente a cota do IVVB11 está custando R$ 214,75, enquanto o IVV custa US$ 374,78, mas você pode comprá-lo de forma fracionada, ou seja, uma porcentagem. 

Rentabilidade

(considere o valor que vai custar investir a mesma quantia: no IVVB11 o valor cheio, no IVV o valor descontado o custo de IOF, Spread e etc.)

Analisando a taxa média de rentabilidade do S&P 500 nos últimos 100 anos, que é de pouco mais de 10% e que você invista o mesmo valor no IVV e no IVVB11, até uns 10, 11 anos fica tudo beleza, inclusive o IVVB11 se valoriza um pouquinho a mais. No entanto, quando passa desse período o IVVB11 começa a perder em rentabilidade.

Imposto sobre o lucro

No Brasil, tem 15% de imposto em cima de qualquer valor de lucro sobre a venda, porque diferente de ações, não possui faixa de isenção. Por outro lado, nos EUA tem isenção de imposto na venda de até R$ 35 mil por mês (em todos os ativos). 

A partir do terceiro ano já vale a pena investir lá fora, considerando essa questão da isenção.

Caso a isenção seja retirada, é de se repensar.

 

Conclusão

Vale a pena investir lá fora, a menos que você seja menor de idade, porque não poderia abrir conta lá ou se o prazo for curto.

Outro fator negativo, se o investimento é para menos de 3 anos, porque nesse caso vale a pena deixar aqui mesmo.

Além de tudo isso, de render mais lá quando passa de 3 anos (considerando a isenção para venda até R$ 35 mil/mês), a questão de receber em dólares quando investe direto nos EUA, uma moeda mais forte que o real. 

Por fim, diversificação geográfica e deixar também seu dinheiro fora do controle do Governo Brasileiro para limitar o uso, disponibilidade caso aqui aconteça uma confusão muito grande como em alguns países, a exemplo da Argentina que limita o saque de dinheiro do povo.  

*Sobre a corretora, não sei dizer. Desculpe.

  • Aí cê deu aula... 4
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54 minutes ago, Evelyn Santos disse:

 

Investindo

A taxa de administração do IVV é de 0,03% ao ano enquanto o IVVB11 é de 0,23% ao ano. (e existe o SPXI11 no Brasil, com taxa de 0,21% - tem menos liquidez)

Se você vai investir direto no IVV, você paga IOF que é de 0.38% (tem previsão de isenção em 2029) em cima do valor enviado para o exterior, além disso tem o spread que é cobrado pela instituição que fará a transação. Na média, o custo total para investir diretamente lá fora será de 1.88% em cima do valor, aproximadamente. E além disso, vamos considerar que o dinheiro investido vai e volta, então esses 1.88% incidem duas vezes.

Os dividendos possuem uma retenção de imposto no patamar de 30% na fonte. No caso do IVVB11, os dividendos são reinvestidos (você não os recebe).

Tem a questão do Imposto de Renda que incide a partir de US$ 60 mil. Em relação a isso, é necessário um planejamento sucessório. Aqui no Brasil também existe imposto sobre herança a partir de R$ 72 mil e alguma coisa, sendo diferente a regra para cada estado sobre essa faixa de isenção. 

Atualmente a cota do IVVB11 está custando R$ 214,75, enquanto o IVV custa US$ 374,78, mas você pode comprá-lo de forma fracionada, ou seja, uma porcentagem. 

Rentabilidade

(considere o valor que vai custar investir a mesma quantia: no IVVB11 o valor cheio, no IVV o valor descontado o custo de IOF, Spread e etc.)

Analisando a taxa média de rentabilidade do S&P 500 nos últimos 100 anos, que é de pouco mais de 10% e que você invista o mesmo valor no IVV e no IVVB11, até uns 10, 11 anos fica tudo beleza, inclusive o IVVB11 se valoriza um pouquinho a mais. No entanto, quando passa desse período o IVVB11 começa a perder em rentabilidade.

Imposto sobre o lucro

No Brasil, tem 15% de imposto em cima de qualquer valor de lucro sobre a venda, porque diferente de ações, não possui faixa de isenção. Por outro lado, nos EUA tem isenção de imposto na venda de até R$ 35 mil por mês (em todos os ativos). 

A partir do terceiro ano já vale a pena investir lá fora, considerando essa questão da isenção.

Caso a isenção seja retirada, é de se repensar.

 

Conclusão

Vale a pena investir lá fora, a menos que você seja menor de idade, porque não poderia abrir conta lá ou se o prazo for curto.

Outro fator negativo, se o investimento é para menos de 3 anos, porque nesse caso vale a pena deixar aqui mesmo.

Além de tudo isso, de render mais lá quando passa de 3 anos (considerando a isenção para venda até R$ 35 mil/mês), a questão de receber em dólares quando investe direto nos EUA, uma moeda mais forte que o real. 

Por fim, diversificação geográfica e deixar também seu dinheiro fora do controle do Governo Brasileiro para limitar o uso, disponibilidade caso aqui aconteça uma confusão muito grande como em alguns países, a exemplo da Argentina que limita o saque de dinheiro do povo.  

*Sobre a corretora, não sei dizer. Desculpe.

@Evelyn Santos Então eu tô em dúvida se faço os aportes pela corretora internacional do Banco Inter ou pela Passfolio.

Minha preocupação é com a questão do IR no Brasil, pela corretora do banco Inter eu tenho um spread menor mas não tem muito suporte pra relatório de IR. Na Passfolio pelo que pesquisei eles fornecem uns documentos que facilitam na hora de fazer a declaração.

O quanto isso deveria impactar na minha decisão de pagar 0,4% a mais no spread da Passfolio é que eu não sei.

Pois não sei qual a complexidade que esse investimento internacional vai me gerar na declaração de IR.

Editado por Leonardo Salles Binato
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13 horas atrás, Leonardo Salles Binato disse:

@Evelyn Santos Então eu tô em dúvida se faço os aportes pela corretora internacional do Banco Inter ou pela Passfolio.

Minha preocupação é com a questão do IR no Brasil, pela corretora do banco Inter eu tenho um spread menor mas não tem muito suporte pra relatório de IR. Na Passfolio pelo que pesquisei eles fornecem uns documentos que facilitam na hora de fazer a declaração.

O quanto isso deveria impactar na minha decisão de pagar 0,4% a mais no spread da Passfolio é que eu não sei.

Pois não sei qual a complexidade que esse investimento internacional vai me gerar na declaração de IR.

Olha, a Declaração de Imposto de Renda sobre ativos advindos do Exterior não é complexa. Você basicamente precisa indicar no Carnê Leão sobre os valores e tem regra para a cotação (leia sobre dólar PTAX e Carnê Leão abaixo):


Site oficial do Carnê Leão

Dólar PTAX


Existem corretoras que fornecem os documentos em português e estão sediadas nos EUA. No entanto, não vejo problema em receber documentos em inglês, uma vez que você consegue traduzir com felicidade com tecnologias como Google Tradutor, que é gratuito e pode ser usado na função câmera para traduzir textos, sem a necessidade de nem mesmo digitar nada. 

Eu acho que com o tempo você também aprende e não é nada demais, só os valores de ida e volta mesmo... Tenho certeza que você vai tirar de letra. ;)

  • Brabo 2
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Quanto ao IVVB11, o jeito que o índice S&P500 é constituído é mais eficiente, ele pega basicamente as 500 maiores empresas dos EUA, ou seja, as 500 melhores... já o BOVA11 que replica o Ibovespa é feito não das maiores empresas do Brasil, consequentemente as melhores, ele é feito das empresas que são mais negociadas na nossa bolsa, ou seja, não tem um critério qualitativo definido. Entre IVVB11 e BOVA11, o IVVB11 você vai possuir empresas melhores. Se você quiser ter um ETF brasileiro o DIVO11 é uma opção com caráter qualitativo já pré-definido, que são as melhores pagadoras de dividendos do brasil, ou seja, são empresas que dão lucro, geram bom fluxo de caixa, geram muito caixa ao longo dos trimestres e anos, ou seja, em caráter de ter boas empresas no portifólio o DIVO11 ganha do BOVA11. Espero ter ajudado

Felipe Arantes,

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@Evelyn Santos

É por isso que vale a pena escolher corretoras feitas para brasileiros, Avenue tem suporte de IR. Problema é a corretagem e a taxa de inatividade. A Stake também é feita para brasileiros, mas não sei se tem suporte pra IR. Facilita muito para quem faz a própria declaração. Eu faço minha própria declaração de PF e PJ. Como uma das minhas pós é em tributário, achei uma boa estudar planejamento tributário para elisão fiscal.

Mas infelizmente a maioria das pessoas só procuram tributaristas (na minha cidade, não sei em outras) quando estão afogados em dividas e com oficial de justiça na porta ameaçando penhorar bens. Chamo de "Devedores Profissionais.". Então uso tudo que estudei pra mim.

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@Evelyn Santos

Concordo com vc sobre os ETF's no exterior. A taxa de administração no Brasil é mais cara pq soma a Taxa de administração dos EUA e a Taxa do Brasil. Exemplo IVVB11 que compra IVV. JOGO11 que compra HERO.

 

Ja o BOVA11 é desproporcional. A proporção da distribuição das empresas é absurda. Por isso que o IBOV cai bruscamente ou sobe bruscamente por causa de menos de 10 ações do portifólio.

Quem se interessa por ETF recomendo esses dois sites.

Brasil
https://www.etf.com.vc/

EUA
https://www.etf.com/

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