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123 milhas é pirâmide?


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7 minutes ago, Henrique Magalhães disse:

É legal a ideia de querer defender que não é pirâmide pq não está claramente descrito não está escrito no estatuto ….. mas se a empresa se esforça para aumentar as vendas (hoje ) para viagens de daqui a 2 anos , onde nem ela sabe como vai oscilar o preço nestas futuras emissões de passagens e por Ventura daqui a 2 anos o número de clientes caia (e pra ajudar as passagens aumentem seu valor violentemente )…: seria praticamente insustentável (meio que Tipo pirâmide )

A 123 de fato não é pirâmide nos moldes em que julgamos , mas o modelo é um tipo pirâmide (e assim como o inss se não começar  entrar mais gente pagando adiantado , eles não terão como cumprir / entregar )

no mínimo não é uma atividade muito inteligente ou tão transparente , senao não estaria em evidência neste momento com tantos problemas …..

Mas como não entro em pirâmides (fora o inss que sou obrigado a participar desde os 14 anos ) então prefiro que os especialistas opinem kkk o negócio eh se manter longe destas furadas 

Já teimei também, mas.o Raul em uma da lives disse que para ser pirâmide tem que oferecer lucros acima do normal, e perdoe indicações.

 

Se fosse assim, clubes de investimentos, tipo a do inter, onde você se junta a outros para ganhar mais, configuraria pirámide. Loterías, onde te oferecem ganhos absurdos, e quanto mais gente entrar o prêmio aumenta, seria pirâmide.

Pirâmide é um esquema que junta pessoas para "doar" para outras, por meios não muito claros, a través da enganação 

 

A 123milhas é uma empresa, que tem dois nomes fantasia, uma compra milhas e a outra emite passagens, a hotmilhas é o mesmo CNPJ, e-mail, etc. E os sócios dessa empresa são os mesmos da maxmilhas, o mesmo grupo. 

Parece que perdeu agora a licença para atuar como agência de turismo, vai prejudicar muita gente.

 

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59 minutes ago, Fabiano Gomes disse:

No final do ano passado eu estava procurando hospedagem para passar as férias, e a 123 Milhas tinha o hotel pelo qual eu havia me decidido anunciado, e inclusive pagando à vista no Pix o preço ainda tinha um desconto, fui lá e peguei paguei a vista no Pix, depois de 5 fucking dias recebo um e-mail que minha reserva havia sido cancelada e confirmando o estorno do valor, porém o hotel continuava lá anunciado no site, tentei contato com eles de várias formas porém só recebia respostas automatizadas quando consegui um raio de um ser humano para me responder me falaram que era assim mesmo e que eles não haviam conseguido efetuar a reserva no hotel por indisponibilidade porém o hotel continuava anunciado no sistema deles.

Pensei ter havido uma falha sistêmica, uma vez que a resposta da atendente (de muita má vontade e sem nenhuma pretensão de ajudar a resolver a situação) fui lá e fiz novamente a reserva novamente paguei a vista, novamente dessa vez após 2 semanas recebo uma confirmação de cancelamento e o estorno do valor, porém o hotel continuava la anunciado, novamente fiz contato expliquei as duas situações informei que a desculpa que não havia disponibilidade não cabia visto que eles continuavam anunciando o hotel no site, e que a desculpa dos valores serem flutuantes tbm não fazia sentido visto que uma vez que você escolhe a acomodação o site inicia um temporizador de 30 minutos para você fechar o negócio com a garantia do preço, logo se o pagamento foi feito a vista no Pix dentro da janela de tempo e o hotel continuava a ser ofertado não faz o menor sentido a informação da indisponibilidade e de preços flutuantes.

Conclusão, em termos financeiros não fui lesado, porém o modelo de negócio e a forma de tratar o cliente me deixaram extremamente revoltado.

Logo depois fechei o mesmo hotel com a MaxMilhas e deu tudo certo, porém fiz questão de escrever aqui o que aconteceu porque se mesmo com toda essa picaretagem de agora alguém ainda quiser fazer negócio com essa empresa saiba que o pós vendas deles é horrível, e que mesmo que se consiga falar com alguém será alguém com muita má vontade de resolver qualquer coisa e sempre com respostas vagas e evasivas.

 

Maxmilhas é do mesmo grupo de socios da 123 milhas.

Só que o preço e modelo de vendas é diferente.

 

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1 minute ago, ANDRÉ MESQUITA ALBUQUERQUE disse:

Nunca usei o 123 Milhas... graás a Deus!

A maioria das pessoas não teve problemas para viajar, com passagens a custos e prazos normais.

O problema está com um produto "PROMO" com preços muito baratos, muito abaixo do normal, com condições de viagem especiais, de não poder escolher a data exata, que não teve como conseguir sustentar por mais tempo.

A empresa não controla as aerolíneas, que por su vez não controlam nada, nesse modelo de arrecadação de dinheiro quase uma rifa,.um sorteio, e quem não viaja vai receber dinheiro de volta corrigido por 150%CDI (o que é muito pouco se comparado com o preço real da viagem, que seria o "verdadeiro prejuízo")

 

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17 minutes ago, Ricardo Ochoa disse:

Maxmilhas é do mesmo grupo de socios da 123 milhas.

Só que o preço e modelo de vendas é diferente.

 

 

12 minutes ago, Ricardo Ochoa disse:

 

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Huahauhauhau, não sei se eu respondo que bom ou que ruim que eu não sabia disso no momento que fechei com a MaxMilhas, se soubesse tbm não teria fechado... Mas pelo menos deu certo e o pós-vendas deles foi muito melhor.

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No O Globo de hoje tem uma reportagem sobre a 123milhas:

Não vou postar o link porque vai ficar bloqueado, mas é só ir na hoje page do oglobo para ver.  Seguem alguns trechos extraídos da matéria, falando sobre riscos, "piramidação", sustentabilidade do modelo de negócios, etc...

Como está a situação da 123 Milhas?

O economista Luís Alberto de Paiva, que atua com reestruturação financeira de empresas, destaca que, por não ser uma empresa de capital aberto, não era possível saber a saúde financeira da 123milhas e se ela estava apta a cumprir todos os contratos:

— É um modelo de negócio muito arriscado e que precisa de regulamentação. E a gente só descobre que a empresa está com dificuldades quando deixa de embarcar os passageiros.

Para Tabata Fagundes, advogada da Securato & Abdul Ahad Advogados, com o crescimento da 123milhas, esse modelo torna-se insustentável:

— Com menos consumidores e fornecedores, quando acontece qualquer desequilíbrio no mercado, é mais fácil assumir prejuízos e seguir com a operação. Com escala, isso se torna insustentável, porque precisa da entrada de novos clientes para bancar pacotes de outros.

Nesta segunda-feira, o ministro do Turismo suspendeu o registro da 123milhas no cadastro público da pasta e determinou que, a partir de agora, todas as empresas similares precisam comprovar a viabilidade econômica do negócio.

Como funciona a compra e venda de milhas?

Os riscos da plataforma, no entanto, não se limitavam a viagens sem período determinado. O próprio uso de milhas por terceiros já vinha gerando dor de cabeça para alguns viajantes, que acabavam não recebendo as mesmas garantias de reservas feitas diretamente nas companhias aéreas ou nas pousadas, em caso de contratempos em viagens já marcadas.

Isso acontece porque, como as empresas aéreas proíbem a venda de milhas, é muito comum que, em qualquer problema, o cliente fique entre dois lados que não resolvem a questão e jogam a responsabilidade de um para o outro.

O Latam Pass, por exemplo, informou ao GLOBO que "proíbe a comercialização de pontos assim como a venda de passagens obtidas através de resgates com pontos".

A companhia considera que a prática "coloca em risco a integridade do usuário e seus dados particulares, uma vez que a forma que se utiliza para a comercialização de pontos é compartilhando usuário e senha do programa".

O que acontece se eu vender milhas?

Clientes que vendem as milhas, segundo a empresa, podem ter a conta bloqueada por seis meses ou, até mesmo, de forma definitiva, com perda do saldo de pontos acumulados e respectivos benefícios atrelados à categoria do usuário no programa.

De acordo com a advogada Luciana Atheniense, especialista em direito do turismo, a Justiça considera que há obrigação solidária àqueles que integram a cadeia de fornecimento. No entanto, quando o bilhete aéreo não foi ainda emitido, a única responsável é a agência que vendeu o pacote.

— É um modelo arriscado e que, por causa da publicidade extremamente agressiva, com personalidades famosas, acaba por gerar confiança no consumidor — observa.

União com MaxMilhas e garotos-propagandas famosos

No início do ano, a 123milhas comunicou ao mercado a união com a MaxMilhas, do mesmo segmento, em uma operação que foi responsável por criar uma das maiores OTA (sigla para Online Travel Agency, ou agência digital de viagens) do país.

O crescimento se reflete no número de pessoas atendidas, queixas em sites de defesa de consumidor — que não param de subir — e até em compras de espaço publicitário nos principais aeroportos do país. A empresa já chegou a ter entre os garotos-propaganda Bruno de Luca e Zezé di Camargo.

Quem são os donos da 123milhas?

Os sócios da 123milhas são Ramiro Julio Soares Madureira, Augusto Julio Soares Madureira e Cristiane Soares Madureira do Nascimento. Mas eles criam um modelo de negócios frágil, considera o economista e professor de MBAs da FGV Roberto Kanter, especializado em varejo.

Além da operação depender do baixo preço das passagens para se sustentar, depende da cotação das milhas.

Planos frustrados com 123milhas: 'Era para ser a última viagem só nós dois, antes de tentar um filho, diz cliente

— Essa enorme dependência da conversão em milhas levou a essa situação de quase inadimplência. Eles compravam milhas relativamente baratas, ficavam com um saldo e trocavam as milhas por uma passagem — explica Kanter.

Ele reesalta que o problema é que antigamente um voo promocional saía por 5 mil milhas, hoje custa 30 mil milhas. A empresa não tem saldo de milhas suficiente para honrar todos os compromissos assumidos, diz.

E acrescenta:

— As companhias aéreas perceberam que eram dependentes das milhas e contra-atacaram. Por enxergarem nessa indústria um enorme problema, mudaram o quanto cada valor se reverte em milhas. Esse é o grande problema do modelo de negócios 100% dependente de companhias aéreas.

Voucher fracionado não paga passagem cancelada

Após a suspensão dos embarques previstos até o fim do ano, a 123milhas ofereceu aos clientes a possibilidade de transformar os valores empregados em um voucher, com acréscimo de 150% do CDI, para ser usado em até 36 meses na própria plataforma.

Advogados ouvidos pelo GLOBO e a Secretaria Nacional do Consumidor argumentam que oferecer apenas essa alternativa de ressarcimento é ilegal, já que o Código de Defesa do Consumidor prevê que os clientes devem ter a chance de receber de volta a quantia gasta em dinheiro, com correção monetária, ou exigir o cumprimento da oferta do serviço por outro prestador.

Segundo Luciana Atheniense, alguns de seus clientes receberam a opção de devolução das quantias empregadas em formato de voucher parcelado, o que torna a troca ainda mais desvantajosa.

Uma viagem para Paris que custou R$ 2 mil, por exemplo, foi devolvido em quatro vouchers de R$ 500, que não poderiam ser usados cumulativamente.

— Que garantia o comprador vai ter que esse voucher de quatro vezes vai ser pago no ano que vem? A confiança está abalada, e a empresa impõe que ele continue vinculado a ela mediante o voucher — critica a especialista.

Procurada, a empresa não respondeu sobre a devolução em vouchers fracionados, nem informou se há possibilidade de ressarcimento em dinheiro.

 

Resumindo a minha opinião:  compra OiBR3 ou HCTR11 acreditando na volta por cima e com o lucro você viaja, mas não compre na 123milhas ou similares....

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21 horas atrás, Rai Nunes disse:

Conversando com uma amiga, ela não consegue aceitar que não é pirâmide.

Na opinião de vcs, como veem isso?

Se chamaram a empresa pra CPI das Pirâmides, é pq é pirâmide kkkkkkkk

Zueira à parte, não não é, coitada dela em acreditar na mídia ou sei lá em quem ela tá acreditando.

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1 hour ago, William Redig disse:

— Com menos consumidores e fornecedores, quando acontece qualquer desequilíbrio no mercado, é mais fácil assumir prejuízos e seguir com a operação. Com escala, isso se torna insustentável, porque precisa da entrada de novos clientes para bancar pacotes de outros.

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1 hour ago, William Redig disse:

— Com menos consumidores e fornecedores, quando acontece qualquer desequilíbrio no mercado, é mais fácil assumir prejuízos e seguir com a operação. Com escala, isso se torna insustentável, porque precisa da entrada de novos clientes para bancar pacotes de outros.

 

1 minute ago, Henrique Magalhães disse:

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Tenho que concordar que se a advogada da empresa conseguiu falar uma m3rda dessa, eles funcionam mesmo como pirâmide.

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É muito tênue a diferença de pirâmide e marketing multinível, o detalhe está na venda do produto. O MM vende um produto com valor agregado, É o lucro da venda que garante o ganho de uma, duas, ou cinquenta pessoas. 

Na pirâmide, é o que o novo membro paga para entrar que garante o ganho das pessoas acima dela. 

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7 horas atrás, Waleska Barros disse:


É muito tênue a diferença de pirâmide e marketing multinível, o detalhe está na venda do produto. O MM vende um produto com valor agregado, É o lucro da venda que garante o ganho de uma, duas, ou cinquenta pessoas. 

Na pirâmide, é o que o novo membro paga para entrar que garante o ganho das pessoas acima dela. 

Seno produto for bom, beleza, pode ser MM.

Mas muitas vezes o "produto" é apenas uma desculpa para o pagamento de entrada, todos querem entrar para indicar e ganhar, as vezes o produto tem prazo de entrega longo e ninguém liga se vai receber o produto ou se ele for ruim, só quer os ganhos por indicação, nesse caso é uma pirâmide disfarçada de MM kkk

 

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3 horas atrás, Ricardo Ochoa disse:

Seno produto for bom, beleza, pode ser MM.

MM é independente de o produto ser bom o não. O detalhe está na venda de um produto para um público externo à rede. 


Pessoa A convida a Pessoa B para fazer parte do MM. Pessoa B vende o produto para Pessoa X. Pessoa A e B são remuneradas.

No MM, a Pessoa X, de fora da organização, é quem comprar o produto.

Na pirâmide, a Pessoa B é quem paga  ou "compra" para remunerar a Pessoa A. 

PS: não faço parte de MM hahahahahahahaha.

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