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Conteúdo Popular

Exibindo conteúdo com a maior reputação em 01/18/24 em todas as áreas

  1. Eita realmente esqueci de mencionar o culto seleto dos 50 tons de sardinhas que estava sendo marcado kkkkkkkkkk
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  2. eu o q??? gente tive q reaparecer so pra ver vcs ressuscitarem esse topico nao faço bagunças, sou uma menina seria mas ja q to aqui... vamos ao q interessa: kd os sardinhas solteiros?
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  3. DEVs de plantão... Tenho uma duvida, quão difícil é fazer uma aplicação para consultar dados de um site ? Por exemplo: Quero comprar uma passagem na Azul usando pontos... e isso flutua loucamente... Teria como fazer uma aplicação que consulta o site da azul digamos 4 vezes ao dia, e se o numero de pontos estiver dentro de parâmetros que você escolheu ele te avisa ? Seria util demais uma brincadeira assim ! Alguém se aventura ae ? Posso ser a cobaia ! kkkkk
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  4. Eu trabalho a 6 anos com fabricacao e vendas de artefatos de cimento em geral. incluindo paves (piso intertravado). O grande problema hj que eu encontro eh a falta de M.O. a lucratividade eh ok, pra quem quer empreender. Mas pra ter lucro de fato tem que produzir em grande escala. obs- desculpe a falta de acentuacao, troquei o laptop e ainda nao me adaptei com esse teclado.kkkkkk
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  5. Bom dia! Também não faço bagunça, KKKKKKKKKKKKKKKK
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  6. "Já desenterramos o tópico, o tópico não vai acabar..." kkkkkkkkkkkkkkk
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  7. Pelo que sei dá para fazer com python. O processo chama web scraping... Só tem que ver as questões dos dados e a quantidade de movimentação que vai usado no site, não prejudicando o site que você quer pegar as informações. O quão difícil pode ser eu não sei pois nunca fiz, mas vai depender do conhecimento e como o site funciona.
    3 pontos
  8. @Felipe Augusto Da Rosa quando começamos a entender um pouco mais deste Mundo dos Investimentos chegamos a estas conclusões, né? Eu já fui um "agiota legalizado", eu tive uma factoring. É lucrativo, porém é bem arriscado e alguns métodos de cobranças usados pelos agiotas acabam que não podíamos usar rsrsrsrs
    3 pontos
  9. Essa ta facil!!! Isso é uma Trena e ou Regua para medir e analisar Grafico de TRADE!!! PS: Se minha resposta não tiver de acordo vou aguardar o Candle favoravel e a Correção!
    3 pontos
  10. 3 pontos
  11. Boa tarde @Othon Oliveira. Do MXRF11 segue abaixo os ativos que sofreram eventos. Do KNCR11 acredito não possuirem CRIs com eventos, ja que não consta em seu ultimo relatorio
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  12. E você desenterrou o @Ricardo, o mestre estava sumido hahahaha
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  13. Bom dia, Eduardo! Um dos principais motivos de termos este cenário é devido a liquidez do papel. SAPR4 possui um liquidez muito maior. Quando um papel possui baixa liquidez (caso de SAPR3) as cotações são consideravelmente mais sensíveis as oscilações o que neste caso foi muito para cima.
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  14. @Felipe Amaro Da Silva os investimentos fazem parte do patrimônio do casal e portanto são elegíveis a entrarem no inventário. Em teoria, sendo uma conta conjunta na Corretora, os investimentos seriam integralmente dos dois, assim como acontece em uma conta conjunta no banco, onde o cônjuge vivo poderia transferir para uma conta individual e não incluir no inventário. Seria uma manobra ilegal e se o juiz levantar as informações verá que há bens não inclusos no inventário, ou então se algum herdeiro questionar, seria facilmente verificado que os investimento não foram incluídos no inventário.
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  15. Eu acredito que não, porque seria uma forma de não pagar imposto Na minha opinião as alternativas seriam o seguro de vida e as previdencias privadas. Contudo esta ultima esta sendo gerada varias discussões no judiciario a respeito se o valor aportado fica fora ou não de inventario. Contudo, seria bom consultar uma assessoria juridica a respeito do assunto
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  16. Isso seria o aluno mais fraco da AUVP?
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  17. @Lucas Silva Alves ter duas empresas do mesmo subsetor/segmento não chega a ser um problema. O cuidado que precisamos ter é prestar atenção em não ter uma posição muito grande nas empresas em relação ao total da carteira. Vamos supor que para ações você define uma meta de 30% e as duas empresas juntas têm 20% e as demais têm os 10% restante. A sua carteira estaria muito desbalanceada. Espero ter ajudado.
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  18. Antes eu assistia os videos e no final do módulo lia os e-books, esta semana mudei de tática, lendo e-book por cada capitulo antes de cada aula que terá o seu tema abordado e somente depois assisto o video, desta forma, senti que clareou mais a mente. Acho q desta vez ficarei menos ansiosa
    2 pontos
  19. Uai , se gostar de mucilon… 🤷🏾‍♂️🤪
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  20. Esqueceu de citar a parte da baguncinha particular que dona @Barbara estava querendo promover ….
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  21. vou passar essa pra vcs de graça.. não achei o "desenterrar/unearth"
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  22. KKKKKKKK e se perguntarem então o que significa AUVP irão ter certeza que vc é Illuminati.
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  23. e me conta no privado que brinde novo é esse que eu nunca tinha visto 😱 será que foi distribuído na baguncinha de SP? -- E falando nisso, eu tô indo pra academia com a garrafinha da AUVP e me perguntaram se sou Illuminati.
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  24. Não deixe o tópico morrer, não deixem o tópico acabar...
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  25. amostra grátis de whey pra crescer o patrimônio #borabill
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  26. Essa tá fácil, pela imagem do olho estampada no pacote e as iniciais que a seguem, algum tipo de colírio para os olhos. As iniciais devem representar A Única Visão Possível. Te faz enxergar melhor, use.😁
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  27. Sachê de Chazinho “naopequesmais” pra endireitar a vida do sardinha !
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  28. Quando tiver uma folga ainda sim recomendo a leitura.
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  29. Bom dia, Ricardo! O DY em si que costumamos ver nos sites de análises de ações nada mais é do que uma divisão entre os proventos pagos nos últimos 12 meses e o preço atual das ações. Uma boa ação em teoria ao longo tempo cresce e tem seus lucros crescentes da mesma forma. Então acaba sendo normal ver sua distribuição de lucros subindo gradativamente. Agora existe uma diferença entre o que chamamos de YOC (yield on cost) que seria o percentual de dividendos pagos com base no nosso custo de aquisição. Em outras palavras o quanto de yield estamos recebendo Vs nosso preço médio na ação. Neste caso, vamos lembrar que quando temos uma boa ação na carteira, é natural que ao longo prazo essa ação se valorize estando sempre superior ao nosso preço médio. Com um preço médio mais baixo é normal vermos que YOC suba. Espero que ajude!
    2 pontos
  30. KKKKKKKK, obrigado por poupar meu tempo ao mesmo tempo em que me manteve entretido e a par do tópico. Excelente síntese crítica. 😹
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  31. Reviveram o tópico nem vi que era de Setembro de 2023. Acabei lendo as 11 paginas... para ajudar as pessoas que não querem ler o tópico mas querem saber do conteúdo aqui vou dar um resumo.. O tópico começou do jeito que ele nasceu para ser, ser um tinder, mas as sardinhas do apocalipse conhecidos como Raí Nunes e Ricardo fizeram as outras sardinhas engajarem a soltarem fofocas internas levando para um tópico diferenciado. Isso foi apenas o começo pois para você obter as informações privilegiadas das sardinhas você tinha que negociar papeis da IRB e OIBR assim chamando mais sardinhas para negociações de fofocas. Após as fofocas, surgiu um culto para proclamarem a unificação do casal Raí e Barbara que abriram a olimpíadas de visitantes de perfil e seguidores junto com a Mari Favaro que o verdadeiro plano era chamar atenção até dos moderadores para a alta movimentação dos perfis. Então com a grande movimentação de sardinha, tiveram abrir um Ashley Madson Sardinha para fazer a maior baguncinha com muita sardinagem. Spin-Off do tópico: Levy Anesi perdeu sua tag de monitor diamante virando para ouro para alguma manutenção e chama Alyf Mendonça para retornar para o Diamante. (Foda cair de elo).... Voltando para historia principal aparece Wallace para entrar no tinder, porém ele descobre que não é um tinder, pois começa a teoria que o Raul é o maior causador de divorcio. Algumas coisas acontecem no caminho do caos, assim o topico finalizando em setembro de 2023... Como tudo que é baguncinha não tem fim Gabriela Rocha revive este topico para dar continuidades... Desculpa pelos erros de português fiquei muito afetado pela leitura deste tópico... Desculpa caso passei algum ponto relevante ou esqueci de mencionar alguém. Não marquei ninguém pois o caos ira retornar...
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  32. Bom dia galera, sempre estudos empresas nas horas vagas, por conhecimento mesmo. E essa semana peguei a SANEPAR, uma duvida minha, alguém sabe me dizer o porque a SAPR3 valorizou drasticamente comparado com SAPR4 nos últimos 10 anos? Não entendi isso
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  33. @Cíntia Monique Dias Ferreira as aulas estão sendo atualizadas e disponibilizadas na plataforma conforme são finalizadas. Realmente a Passfolio não existe mais. Normalmente a sugestão é a Interactive Brokers. Uma pergunta, qual o seu patrimônio e o valor de aporte mensal? Investir no exterior não é uma obrigação a ser feita desde o início dos investimentos. Com um patrimônio pequeno, dividir a carteira com investimentos no exterior acabe dando uma sensação que as coisas não estão evoluindo. É muito individual, já vi gente que tem uma carteira de R$20mil e já tem investimentos no exterior. Para mim não faz muito sentido. Eu, por exemplo, tenho cerca de R$300mil e não tenho investimentos no exterior, pois para mim ainda não faz sentido (totalmente decisão pessoal), prefiro focar em formar o patrimônio aqui no Brasil antes de ir para fora.
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  34. Hummmm, isso imagino influencie positivamente a performance de uma carteira de ações para mais, correto?
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  35. Exatamente, por isso vejo potencial de crescimento nesse ramo de atividade, pois além de vender o produto pode ganhar também na mão de obra na colocação. Na minha cidade criou lei pra calçamento permeável, o que abre muitas oportunidades de negócio
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  36. @Daniela Peres Parra vamos a um exemplo para ilustrar. Venda de SARD3: venda de 300 ações de SARD3 por R$15mil. Seu preço médio de SARD3 é de R$40,00. Então seu resultado foi de R$15mil - R$12mil (300xR$40) = R$3mil de lucro. Venda de PADA4: venda de 200 ações de PADA4 por R$10mil. Seu preço médio de PADA4 é de R$55,00. Então seu resultado foi de R$10mil - R$11mil (200xR$55) = R$1mil de prejuízo. DARF será lucro de R$3mil - prejuízo de R$1mil = R$2mil de lucro x 15% = R$300 de imposto a recolher. Espero ter ajudado.
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  37. Ah bom Só faltava essa de estar pecando publicamente por aqui 😂😂
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  38. Logo logo é fim de ano novamente , já é dia 17 …
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  39. Poxa eu ganhei uma grana no IRB rsrs
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  40. somos todos d' "a seita que dói menos"
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  41. Acredita se eu disser que ontem comentei sobre isso com minha mãe? Metade do mês de janeiro já foi. É curioso ver que quanto mais vamos ficamos velhos mais vamos ficando acelerados com tantas tarefas, metas, objetivos que nossa visão do tempo fica diferente (passa voando mesmo).
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  42. Bom dia Ellen, paz e bem. Bacana, eu espero que vc seja surrupiada pelo espirito de empreender. Olha, eu sou, minha empresa está indo pra 11 anos, nesse ano de 2024. É difícil resumir tudo numa postagens, mas vou te dizer o que funcionou pra mim: 1ª insistência e persistência: essas palavrinhas são chaves para os primeiro 5 anos pelo menos. Uma empresa vai passar por muita transformação e uma boa curva de aprendizado nesse período, depois a maré começa a acalmar, nesse tempo vc precisa perseverar muito nas dificuldades. Quando chegar os dias de lagrimas, deixa-as vir, mas respire fundo e mergulhe novamente 2ª não tenha medo ou vergonha de conversar com quem já esta mais longe, é essencial 3ª se não tiver uma boa inteligencia emocional, faça algum curso e leia livros do assunto, isso é muitíssimo importante pra vc lidar com colaboradores, fornecedores e clientes - vc será testada todos os dias. 4ª cuida da sua saúde mental, para não te crises de ansiedade, pânico, bournout e estar ausente do resto da sua vida. Essa coisa do trabalhe enquanto eles dormem, e outras falácias do tipo, ignore. Defina uma rotina pra vc e deixe isso claro na sua vida e a todos a seu redor, inclusive clientes. 5ª e por fim, não sei qual ramo pretende empreender, mas se tiver que rolar contratos, ESCREVA TUDO, todos os detalhes, todas as minucias envolvidas, por mais que pareçam tolas, elas podem ser a diferença no futuro para decidir alguma contenda ou se defender. 6ª e um adendo, não sei como será seu negocio, mas trate a empresa como uma pessoa: ou seja, divida o lucro com a propria empresa, deixa sempre uma reserva mensal a empresa como se fosse um pró-labore. Eu desenvolvi isso no meu negócio e foi a decisão mais acertada que tomei nesses anos. Vc fica financeiramente calçado. Espero ter ajudado. BOA SORTE.
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  43. Boa tarde gente!! Vi essa thread produzida pelo Leandro Siqueira | Edufinance e achei interessante compartilhar com vocês, sobretudo porque muita gente está depositando esperanças na IRB na onda do Barsi, muitas vezes sem entender direito o que aconteceu para a empresa chegar na situação que está. Dado os devidos créditos, vamos a historia. Por anos o IRB ocupou o cargo de queridinha do mercado financeiro. Bancos, researchs e gestores idolatravam a empresa. Com a alta irrefreável, investidores fizeram fortunas com as ações dela. Aparentemente, não havia nada que pudesse dar errado – mas só aparentemente. Numa prosaica segunda-feira, o inesperado aconteceu: a Squadra, renomada gestora carioca, divulgou uma carta ao mercado. Indo na contramão do que todos acreditavam, ela dizia apostar na queda das ações do IRB. O motivo? A descoberta de uma fraude colossal. O IRB foi criado em 1939. Na época, o Brasil era governado por Getúlio Vargas, um presidente com claro viés nacionalista. No seu governo, foram criadas as maiores estatais brasileiras: Petrobras Vale CSN O mote por trás da criação das estatais era impedir que as riquezas brasileiras fossem parar nas mãos dos estrangeiros. Contudo, uma riqueza havia sido deixada de lado nessa história: o seguro de grandes riscos. O seguro de grandes riscos é aquele em que o valor coberto é tão alto, mas tão alto, que uma seguradora sozinha não conseguiria dar conta de pagar a indenização caso acontecesse um desastre. Na época, esse mercado era dominado por empresas internacionais. Logo, muito dinheiro saía do Brasil, tornando o dólar mais escasso e, consequentemente, mais caro. Pra dar um basta nisso, Getúlio criou o Instituto de Resseguros do Brasil – agora, denominado IRB. Há vários tipos de seguro: de vida, de carros, de incêndio e até de geadas. O evento que leva o seguro a pagar a indenização é chamado de "sinistro". Já o dinheiro que o cliente paga pelo seguro é chamado de "prêmio". Ganhar dinheiro vendendo seguros é "simples". Tudo o que a seguradora precisa fazer é ganhar mais com os prêmios do que ela vai gastar com sinistros. Pra conseguir isso, a seguradora usa a chamada "Lei dos Grandes Números". Vamos imaginar que a chance do seu carro ser roubado durante um ano é de +- 0,3%. Considerando que o seu carro custe R$ 100 mil, o valor que você deve esperar perder ao ano é de: O problema é que ninguém rouba em "parcelas". Quando você é roubado, R$ 100 mil vão embora de uma vez. Portanto, esse "valor esperado" faz pouco sentido pra você na prática. É aí que entra a Lei dos Grandes Números O que a Lei dos Grandes Números diz é que a probabilidade real se aproxima da teórica quanto maior o número de observações. Explicando em bom português: As chances de você tirar "coroa" ao jogar uma moeda pra cima são de 50%. Isso implica que se você jogar uma moeda 10x pra cima, vão sair necessariamente 5x coroa? Obviamente, não. Entretanto, caso você jogue a moeda milhares de vezes pra cima, aí sim, é bem provável que metade dê coroa. Quanto maior o número de observações (moedas jogadas) mais próxima a probabilidade teórica (50%) fica da probabilidade real (número de coroas). Você pode até não conseguir prever quando o seu carro vai ser roubado. No entanto, você consegue estimar quantos carros vão ser roubados quando reúne milhares deles (muitas observações). Com isso, o "valor esperado" de R$ 300 passar a fazer sentido. Nasce aí uma oportunidade fascinante: Reunindo 1.000 pessoas e considerando 0,3% de chance de cada carro ser roubado, dá pra estimar que 3 carros vão ser roubados todo ano. Como cada um vale R$ 100 mil, isso dá R$ 300 mil reais. Tudo o que elas precisam fazer para se proteger do risco de ter o carro roubado é criar uma "vaquinha". Nela, cada uma contribui com R$ 300/ano. A grana é usada para indenizar quem for roubado. É trocar a chance pequena de uma perde enorme, pela certeza de uma perda pequena. O que as seguradoras fazem é ganhar dinheiro ao "intermediar a vaquinha". Várias pessoas pagam um valor "prêmio" Quem tiver o carro roubado, ganha uma indenização. Há 1 problema nisso: o risco catastrófico. Teoricamente, quanto mais gente comprar o seguro, melhor. Só que isso dá brecha para uma "catástrofe", em que o número de carros roubados extrapola o esperado. Nisso, a seguradora pode não ter grana pra pagar todas as indenizações. Em 2005, vários furacões atingiram a Flórida e as indenizações dos seguros chegaram na casa de $ 35 bilhões de dólares. Caso uma seguradora tivesse que bancar tudo isso sozinha, ela certamente iria à falência. É aqui que os resseguros entram em cena. O resseguro é uma espécie de seguro do seguro. Nele, parte do risco das seguradoras é "vendido" para as resseguradoras. Caso uma catástrofe aconteça, as resseguradoras entram em cena, evitando a quebra da seguradoras. No caso dos furacões que atingiram a Flórida, dos dos $ 35 bilhões pagos em indenização, $ 22 bilhões saíram dos cofres das resseguradoras. A questão é: aqui no Brasil, eventos catastróficos são raros. Qual a lógica, então, de existir uma resseguradora? Bom, não sei se você percebeu, mas tudo o que uma seguradora precisa fazer para ganhar dinheiro é assinar um papel. Quando ela assina (em geral), o dinheiro do prêmio já cai na conta. A indenização, por sua vez, só precisará ser paga lá na frente, quando o sinistro acontecer. O dinheiro que fica na conta "esperando" o sinistro acontecer é chamado de "float". Esse float pode ser investido, rendendo uma grana pra seguradora. O problema é: como garantir que a seguradora terá dinheiro para pagar as indenizações lá na frente? Pra garantir isso, a SUSEP (regulador) criou um negócio chamado "limite de retenção". Esse limite determina que a quantidade de seguros que a empresa pode vender é restringida pelo patrimônio líquido dela (a grana que ela tem). Em geral, esse limite é de 5% do patrimônio. Toda vez que a seguradora vende um seguro, o patrimônio dela diminui. A explicação é: Quando o dinheiro da venda entra, o ativo aumenta Só que esse dinheiro é provisionado, o que também aumenta o passivo O nome disso é "Diferimento de Receita". O problema é que a empresa gasta uma grana pra vender o seguro (vendedores etc). Esse gasto entra como despesa ("custos de aquisição"), o que reduz o patrimônio líquido. Logo, a seguro vendido, o patrimônio diminui. That's a problem: quanto mais seguro você vende, menos você pode vender (independente do tipo, já que seu patrimônio diminuiu). A boa notícia é que há uma solução: resseguros. O que as seguradoras fazem no Brasil é transferir uma parte dos seguros que elas venderam para as resseguradoras. A princípio, pode parecer que é a mesma coisa que vender menos seguros. A não ser por um detalhe: a comissão de resseguro. Essas comissões são pagas pelas resseguradoras para (teoricamente) compensar os "custos de aquisição" que as seguradoras tiveram. Na prática, as comissões são maiores do que os custos. Portanto, toda vez que a seguradora faz um resseguro, o patrimônio dela aumenta. O nome disso é "surplus relief". As seguradoras e ressegurados têm um negócio muito parecido. A grande diferença é que: Seguradoras são varejistas (vendem para pessoas) Resseguradoras são atacados (vendem para as seguradoras) Por conta disso, o "float" que fica nas resseguradoras é gigantesco. Com uma taxa de juros real média em torno de 6% a.a., dá pra fazer fortunas só investindo esse float. É assim que as resseguradoras (br) ganham dinheiro. Agora que você entendeu tudo isso, será muito mais fácil compreender como o IRB arquitetou a sua fraude. O IRB era a empresa dos sonhos: Lucros altos Crescimento constante Excelente ROE Enquanto em 2018 o ROE do IRB chegou a mais de 30%, o das concorrentes não passava de míseros 5% ao ano. O IRB, de acordo com os dados, era a melhor resseguradora do MUNDO. Bom demais pra ser verdade. Das duas uma: ou eles tinham descoberto a fórmula mágica do dinheiro ou havia algo muito errado nessa história. Havia uma explicação para esse ROE fenomenal, segundo um relatório do Morgan Stanley: a taxa de sinistralidade. Taxa de sinistralidade nada mais é do que quanto a empresa gastou com indenizações a cada R$ 1 que ela ganhou vendendo seguros. Em 2018, a sinistralidade do IRB foi de 56%. Isso era estranho: a taxa média das resseguradoras ao redor do mundo inteiro era de +- 75%. Desde o IPO, a sinistralidade do IRB no Brasil havia sido de 35%, o que, na linguagem popular, é f*cking impossível. Olhando os dados disponíveis na SUSEP, a taxa de sinistralidade média no Brasil era de 61% desde 2017. O IRB tem mais de 40% do mercado de resseguros no Brasil. Pra conta fechar, as outras resseguradoras deveriam ter uma taxa de 75%: mais que o dobro da IRB. Só que havia algo pior. Quando rola um sinistro, a resseguradora não indeniza direto o cliente, mas sim a seguradora (que repassa a grana). Nos dados da SUSEP, constava o quanto as seguradoras receberam de reembolso da IRB. Adivinha só? Esses dados não batiam com os que constavam na DRE do IRB. Em bom português, ela divulgava uma despesa com sinistros muito menor do que realmente era pago, fazendo a taxa de sinistralidade dela ser muito menor do que o normal. No total, entre 2017 e 2019, essa diferença chegou a surreais R$ 1,6 bilhão de reais. Como explicar essa diferença gritante? Pra responder essa pergunta, a Squadra foi atrás do Triângulo de Sinistros. Esse triângulo divide os resseguros de acordo com o ano em que eles foram vendidos. Nessa imagem estão os anos em que os resseguros foram feitos. Dos feitos em 2014, por exemplo, a IRB gastou R$ 50 mi com sinistros no mesmo ano. Já no ano seguinte, em 2015, ela gastou R$ 500 mi. Em 2016, ela gastou mais R$ 1 bilhão. (assim a coisa vai até 2019) Essa é a origem da "ilusão". Calculando a taxa de sinistralidade pela mera divisão do quanto o IRB gastou com sinistros em um ano pelo quanto ela ganhou com resseguros nesse mesmo ano, vamos encontrar um valor muito baixo. O motivo é simples: sinistros demoram a acontecer. Com o número de resseguros vendidos crescendo, sempre vai haver + grana entrando do que saindo (criando a ilusão de que a sinistralidade está baixa). Calculando pelo triângulo, porém, a sinistralidade do IRB entre 2017 e 2019 era de 70%. Esse truque funciona bem: até que a rodar para de girar. Não dá pra vender um número cada vez maior de resseguros todo ano. Uma hora, a verdade viria à tona. Foi aí que o IRB teve uma ideia brilhante. Existe um "delay" entre a resseguradora ser avisada que houve um sinistro e de fato pagar o reembolso à seguradora. Como nada pode escapar da contabilidade, é criado uma "Provisão de Sinistros a Liquidar* (PSL) para registrar o valor que ainda deverá ser pago. O que pouca gente sabe é que no momento em que o seguro é ativado (um carro que bateu, por exemplo), a seguradora (ou resseguradora) passa a ser dona dele. Ela pode, então, vender a carcaça e ficar com o dinheiro. Essa grana é o que a gente chama de "salvados e ressarcidos". Como existe a chance do IRB recuperar uma grana com isso, ela pode reduzir o valor provisionado pelo quanto ela ACREDITA que conseguirá reaver. Praticamente nenhuma resseguradora faz isso. Nem o IRB fazia: até 2019. Com o cerco apertando, ele mudou de ideia. O achismo começou com R$ 150 milhões (6% da PSL). Em pouco tempo, esse valor já chegava a R$ 600 milhões (30% da PSL). Esse truque foi ótimo para maquiar o crescimento da taxa de sinistralidade. A cartada final, porém, foi ainda melhor. Quando ainda era estatal, há uns 30 anos, o IRB comprou vários shoppings. Desde então, o valor deles no Balanço Patrimonial da empresa era o mesmo. Em 2019, eles venderam os shoppings, gerando um lucro enorme. Valorização? Não, apenas atualização de um valor que não mudava há 30 anos. Voilà: + R$ 300 milhões de reais em lucro contábil. Resumo da ópera, esses foram os 3 truques usados pela IRB: Reduzir a PSL estimando salvados e ressarcidos • Reverter provisões antigas • Vender ativos antigos Juntos, eles geraram + R$ 2 bilhões de reais em lucro “fictício”, digamos assim E o pior, boa parte dentro da lei! A lição é simples: quanto mais liberdade contábil a empresa tiver, maior o risco dela estar escondendo algo. Empresas cujo negócio envolve provisões têm liberdade para fazer quase o que quiserem. A melhor forma de identificar inconsistências é ficando de olho nas anomalias: ROEs incríveis Fluxo de caixa negativo vs lucro contábil positivo Provisões baixas (vs concorrentes) Falta de transparência Há, inclusive o Leandro tem um vídeo muito bacana da historia: https://www.youtube.com/watch?v=SCqsRZ4ly0Q&ab_channel=Edufinance E aqui você encontra outros tópicos que eu já publiquei por aqui na comunidade: O GLOSSÁRIO DEFINITIVO, ou quase, DE TERMOS DO MERCADO FINANCEIRO: https://comunidade.auvp.com.br/topic/3730-o-glossário-definitivo-ou-quase-de-termos-do-mercado-financeiro/ Aos mãos de alface: https://comunidade.auvp.com.br/topic/3663-aos-mãos-de-alface/ LFTS11 faz sentido ou não vale o tempo gasto?: https://comunidade.auvp.com.br/topic/3712-lfts11-faz-sentido-ou-não-vale-o-tempo-gasto/
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