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Ações topo de triangulo invertido


Cleidimar Steinke

Pergunta

Bom dia turma. No módulo quatro o Raul aborda sobre aquelas ações que não são boas, mas é possível ter um pouco para fazer baguncinha. 

Se pegarmos a título de exemplo a Cash3, que de Nov/20 até Jul/21 chegou a se valorizar mais de 600%, faz sentido realizar a venda de uma parte da posição para recuperar o dinheiro investido (como o Raul disse nessa aula "é um dinheiro jogado fora") e deixar o resto la?
Sei que a filosofia de investimento é B&H, mas me surgiu esse ponto que eu acho que faz sentido.
 

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10 respostas para essa pergunta

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1 minute ago, Cleidimar Steinke disse:

Bom dia turma. No módulo quatro o Raul aborda sobre aquelas ações que não são boas, mas é possível ter um pouco para fazer baguncinha. 

Se pegarmos a título de exemplo a Cash3, que de Nov/20 até Jul/21 chegou a se valorizar mais de 600%, faz sentido realizar a venda de uma parte da posição para recuperar o dinheiro investido (como o Raul disse nessa aula "é um dinheiro jogado fora") e deixar o resto la?
Sei que a filosofia de investimento é B&H, mas me surgiu esse ponto que eu acho que faz sentido.
 

Boa tarde, Cleidimar!

Dentro da estratégia do buy and hold não. Mesmo assim o ativo não é vendido.

Como é um dinheiro jogado fora, entende-se que ela já foi, não existe mais. Se não existe, recuperar o que então?

Como você comentou, é um pequeno percentual para uma baguncinha, para apimentar um pouco a carteira e tentar um boom de uma empresa. É um risco.

Se ele não se concretizou, ali se foi uma pequena perda.

Eu sou da opinião que ativos que não foram bons investimentos devem ficar na carteira congelados sem compra nem venda.

Na melhor das hipóteses uma hora a empresa dá uma reviravolta em seus fundamentos e volta a se valorizar.

Na pior delas, fica ali um lembrete do que não se fazer mais (investir em uma empresa sem uma prévia avaliação bem rigorosa).

No longo prazo teremos erros e prejuízos e iremos ter de aceitar eles. Afinal, foi um valor destinado a esse risco e deve ser feito de forma consciente da possibilidade de se estar errado.

Mas em contrapartida a ideia é ter mais acertos e que sejam muito superiores aos erros.

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22 horas atrás, Cleidimar Steinke disse:

Bom dia turma. No módulo quatro o Raul aborda sobre aquelas ações que não são boas, mas é possível ter um pouco para fazer baguncinha. 

Se pegarmos a título de exemplo a Cash3, que de Nov/20 até Jul/21 chegou a se valorizar mais de 600%, faz sentido realizar a venda de uma parte da posição para recuperar o dinheiro investido (como o Raul disse nessa aula "é um dinheiro jogado fora") e deixar o resto la?
Sei que a filosofia de investimento é B&H, mas me surgiu esse ponto que eu acho que faz sentido.
 

A pergunta do Cleidimar fez sentido para mim...

Afinal, se estou "arriscando" um valor em uma empresa que tem potencial, mas o futuro é incerto, não valeria a pena, em uma primeira fase de valorização, retirar o dinheiro investido e seguir apenas com o lucro? 
Ex: Comprei Arezzo como a pimenta da carteira e valorizou 50%. Retiro os lucros e sigo apenas com o aporte inicial (e, daí para frente, não retiro mais nada)

Agora, uma outra dúvida que me surgiu:

Vamos supor que, antes de entrar para AUVP, eu tivesse comprado ações da empresa X por R$1, esperando que elas valorizassem.
Hoje, essas ações custam R$2, mas eu sei que a empresa não tem fundamentos e, hoje, com os conhecimentos pós AUVP, eu não aportaria nela.
Será que, ao invés de simplesmente congelar a posição, não faria mais sentido vendê-las (já que, ao menos por ora, eu estaria no lucro?) e comprar ações de empresas com fundamentos?
 

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1 hour ago, Adriana Zakzuk disse:

A pergunta do Cleidimar fez sentido para mim...

Afinal, se estou "arriscando" um valor em uma empresa que tem potencial, mas o futuro é incerto, não valeria a pena, em uma primeira fase de valorização, retirar o dinheiro investido e seguir apenas com o lucro? 
Ex: Comprei Arezzo como a pimenta da carteira e valorizou 50%. Retiro os lucros e sigo apenas com o aporte inicial (e, daí para frente, não retiro mais nada)

Agora, uma outra dúvida que me surgiu:

Vamos supor que, antes de entrar para AUVP, eu tivesse comprado ações da empresa X por R$1, esperando que elas valorizassem.
Hoje, essas ações custam R$2, mas eu sei que a empresa não tem fundamentos e, hoje, com os conhecimentos pós AUVP, eu não aportaria nela.
Será que, ao invés de simplesmente congelar a posição, não faria mais sentido vendê-las (já que, ao menos por ora, eu estaria no lucro?) e comprar ações de empresas com fundamentos?
 

Adriana, eu entendo sua indagação mas ainda eu discordo sobre a venda.

Pegando seu exemplo.

A empresa deu certo. Era a pimentinha da carteira que vingou e deu lucro.

Porque tirar a posição dela? Ela deu certo e não significa que ela possa não continuar dando certo.

O que eu penso aqui é: eu ficaria bravo se eu tenho 1000 ações em uma empresa. Ela lucra muito bem e eu vendo uma parte para deixar o capital inicial investido. Se ela seguir em lucrar mais ainda, meu ganho não seria tão alto mais pois uma quantidade de papéis que eu tinha eu me desfiz.

Espero que tenha ficado claro a ideia  😅

 

Sobre seu segundo questionam eu acho que um ativo ruim congelado possa trazer um certo apoio psicológico (vou chamar assim). Você terá estampado ali uma má escolha o que irá ajudar a não repetir um erro futuramente.

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1 hora atrás, Adriana Zakzuk disse:

A pergunta do Cleidimar fez sentido para mim...

Afinal, se estou "arriscando" um valor em uma empresa que tem potencial, mas o futuro é incerto, não valeria a pena, em uma primeira fase de valorização, retirar o dinheiro investido e seguir apenas com o lucro? 
Ex: Comprei Arezzo como a pimenta da carteira e valorizou 50%. Retiro os lucros e sigo apenas com o aporte inicial (e, daí para frente, não retiro mais nada)

Agora, uma outra dúvida que me surgiu:

Vamos supor que, antes de entrar para AUVP, eu tivesse comprado ações da empresa X por R$1, esperando que elas valorizassem.
Hoje, essas ações custam R$2, mas eu sei que a empresa não tem fundamentos e, hoje, com os conhecimentos pós AUVP, eu não aportaria nela.
Será que, ao invés de simplesmente congelar a posição, não faria mais sentido vendê-las (já que, ao menos por ora, eu estaria no lucro?) e comprar ações de empresas com fundamentos?
 

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On 22/10/2023 at 14:01, Cleidimar Steinke disse:

Bom dia turma. No módulo quatro o Raul aborda sobre aquelas ações que não são boas, mas é possível ter um pouco para fazer baguncinha. 

Se pegarmos a título de exemplo a Cash3, que de Nov/20 até Jul/21 chegou a se valorizar mais de 600%, faz sentido realizar a venda de uma parte da posição para recuperar o dinheiro investido (como o Raul disse nessa aula "é um dinheiro jogado fora") e deixar o resto la?
Sei que a filosofia de investimento é B&H, mas me surgiu esse ponto que eu acho que faz sentido.
 

@Adriana Zakzuk

Como dito, não faz sentido vender.

Apenas uma.vez na vida, para rebalancear a carteira, em empresas boas, não pela cotação, nem esperando valorização, apenas acreditando no crescimento da empresa.

Se alguma perdeu fundamentos, fica parada sem aportes, no longo prazo ela pode vir a dar más lucro parada por dez anos do que você vendendo para tentar acertar o c da mosca.

Editado por Ricardo
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4 horas atrás, Adriana Zakzuk disse:

Afinal, se estou "arriscando" um valor em uma empresa que tem potencial, mas o futuro é incerto, não valeria a pena, em uma primeira fase de valorização, retirar o dinheiro investido e seguir apenas com o lucro? 
Ex: Comprei Arezzo como a pimenta da carteira e valorizou 50%. Retiro os lucros e sigo apenas com o aporte inicial (e, daí para frente, não retiro mais nada)

 

Boa tarde @Adriana Zakzuk. Este processo ele pode ser realizado na fase de colher os rendimentos. Uma empresa que teve um crescimento significativo, mas não esta gerando um rendimento esperado, pode ser convertida gradualmente para ativos que possam gerar mais renda como fundos imobiliarios ou a propria renda fixa.

Contudo, na fase de acumulação de patrimonio não faria muito sentido, ja que voce estaria tentando alocar recursos de um ativo que voce acredita que não ira gerar mais valorização para um outro, ou seja, esta especulando e não investindo.

4 horas atrás, Adriana Zakzuk disse:

Vamos supor que, antes de entrar para AUVP, eu tivesse comprado ações da empresa X por R$1, esperando que elas valorizassem.
Hoje, essas ações custam R$2, mas eu sei que a empresa não tem fundamentos e, hoje, com os conhecimentos pós AUVP, eu não aportaria nela.
Será que, ao invés de simplesmente congelar a posição, não faria mais sentido vendê-las (já que, ao menos por ora, eu estaria no lucro?) e comprar ações de empresas com fundamentos?

Sim, voce pode realizar uma estrategia de venda, caso voce acredite que aquela empresa não faz sentido na sua carteira. O problema é a possibilidade de ter uma dor de corno caso ela venha a dobrar de novo 😂

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14 minutes ago, Adriano Umemura disse:

Boa tarde @Adriana Zakzuk. Este processo ele pode ser realizado na fase de colher os rendimentos. Uma empresa que teve um crescimento significativo, mas não esta gerando um rendimento esperado, pode ser convertida gradualmente para ativos que possam gerar mais renda como fundos imobiliarios ou a propria renda fixa.

Contudo, na fase de acumulação de patrimonio não faria muito sentido, ja que voce estaria tentando alocar recursos de um ativo que voce acredita que não ira gerar mais valorização para um outro, ou seja, esta especulando e não investindo.

Sim, voce pode realizar uma estrategia de venda, caso voce acredite que aquela empresa não faz sentido na sua carteira. O problema é a possibilidade de ter uma dor de corno caso ela venha a dobrar de novo 😂

Adorei o final! kkkkkkkkkkkkkkkkkk

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