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Critérios de exclusão para ações.


Filipe Vanderlei Alencar

Pergunta

Gostaria da opinião de vocês em relação aos critérios para excluir ações. Seriam os primeiros critérios a serem avaliados. Segue:

Qual o setor?

Focar especificamente em 4 setores: bancário, energia, de seguros, saneamento ou tecnologia.

A empresa possui prejuízos recorrentes?

Excluir empresas que possuam prejuízos em mais de um ano em todo o período ou que possua prejuízos nos últimos 10 anos.

A empresa possui de no mínimo 80% de TAG ALONG?

A empresa possui menos de 20 anos de fundação?

Participação governamental?

Caso a empresa possua uma participação governamental maior que 50% ela deverá ser excluída.

A empresa possui histórico de corrupção? (achei essa interessante, mas um pouco mais trabalhosa)

_____

As próximas seriam apenas para as empresas do setor bancário.

Índice de imobilização maior que 50%?

Índice de Basiléia menor que 11%?

 

Comentários a parte: anteriormente estava incluído pergunta sobre a margem líquida (>8% ou > 20%, para indústrias serviços). Mas acabei optando por fazer uma análise comparativa dentro do mesmo setor, após estudar alguns tópicos na comunidade.

Editado por Filipe Vanderlei Alencar
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12 respostas para essa pergunta

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41 minutes ago, Filipe Vanderlei Alencar disse:

Gostaria da opinião de vocês em relação aos critérios para excluir ações. Seriam os primeiros critérios a serem avaliados. Segue:

Qual o setor?

Focar especificamente em 4 setores: bancário, energia, de seguros, saneamento ou tecnologia.

A empresa possui prejuízos recorrentes?

Excluir empresas que possuam prejuízos em mais de um ano em todo o período ou que possua prejuízos nos últimos 10 anos.

A empresa possui de no mínimo 80% de TAG ALONG?

A empresa possui menos de 20 anos de fundação?

Participação governamental?

Caso a empresa possua uma participação governamental maior que 50% ela deverá ser excluída.

A empresa possui histórico de corrupção? (achei essa interessante, mas um pouco mais trabalhosa)

_____

As próximas seriam apenas para as empresas do setor bancário.

Índice de imobilização maior que 50%?

Índice de Basiléia menor que 11%?

 

Comentários a parte: anteriormente estava incluído pergunta sobre a margem líquida (>8% ou > 20%, para indústrias serviços). Mas acabei optando por fazer uma análise comparativa dentro do mesmo setor, após estudar alguns tópicos na comunidade.

@Filipe Vanderlei Alencar como critérios de exclusão inicial ok, apesar que acho 20 anos de fundação pouco tempo. Seria bom também olhar para o tempo em Bolsa, pelo menos uns 10 anos de IPO. 

Com relação aos setores, Ok para iniciar, porém ficaria de olho em outros setores para diversificar a carteora de ações. 

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1 hour ago, Filipe Vanderlei Alencar disse:

A empresa possui prejuízos recorrentes?

Excluir empresas que possuam prejuízos em mais de um ano em todo o período ou que possua prejuízos nos últimos 10 anos.

Boa tarde, Filipe!

Se entendi bem então quando uma empresa apresenta um único prejuízo em um exercício olhando um período de 10 anos, você ainda assim investiria nela?

 

No mais acho legal sua avaliação e concordo com o @Flavio Pradopara posteriormente ficar de olho em outros setores que podem também ser interessantes para compor uma carteira com uma boa diversificação e que possuem boas empresas.

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1 hora atrás, Flavio Prado disse:

@Filipe Vanderlei Alencar como critérios de exclusão inicial ok, apesar que acho 20 anos de fundação pouco tempo. Seria bom também olhar para o tempo em Bolsa, pelo menos uns 10 anos de IPO. 

Com relação aos setores, Ok para iniciar, porém ficaria de olho em outros setores para diversificar a carteora de ações. 

Obrigado pela dica. Me parece que 10 anos de IPO também indicaria uma boa maturidade na empresa.

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1 hour ago, Edison Paulini disse:

Boa tarde, Filipe!

Se entendi bem então quando uma empresa apresenta um único prejuízo em um exercício olhando um período de 10 anos, você ainda assim investiria nela?

 

No mais acho legal sua avaliação e concordo com o @Flavio Pradopara posteriormente ficar de olho em outros setores que podem também ser interessantes para compor uma carteira com uma boa diversificação e que possuem boas empresas.

Não. Caso ele tivesse ao menos um ano de prejuízo nos últimos 10 anos, já não investiria nela. Mas se ela tivesse prejuízo em apenas um ano, mas que fosse mais de 10 anos, aí sim poderia investir.

A ideia é desse critério é excluir empresas que tenham histórico de prejuízos recorrentes ou recentes.

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1 hour ago, Filipe Vanderlei Alencar disse:

Não. Caso ele tivesse ao menos um ano de prejuízo nos últimos 10 anos, já não investiria nela. Mas se ela tivesse prejuízo em apenas um ano, mas que fosse mais de 10 anos, aí sim poderia investir.

A ideia é desse critério é excluir empresas que tenham histórico de prejuízos recorrentes ou recentes.

Ah legal.

Eu que me equivoquei mesmo no entendimento.

Então também concordo que está com uma análise legal e bons critérios!

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20 horas atrás, Filipe Vanderlei Alencar disse:

Gostaria da opinião de vocês em relação aos critérios para excluir ações. Seriam os primeiros critérios a serem avaliados. Segue:

Qual o setor?

Focar especificamente em 4 setores: bancário, energia, de seguros, saneamento ou tecnologia.

A empresa possui prejuízos recorrentes?

Excluir empresas que possuam prejuízos em mais de um ano em todo o período ou que possua prejuízos nos últimos 10 anos.

A empresa possui de no mínimo 80% de TAG ALONG?

A empresa possui menos de 20 anos de fundação?

Participação governamental?

Caso a empresa possua uma participação governamental maior que 50% ela deverá ser excluída.

A empresa possui histórico de corrupção? (achei essa interessante, mas um pouco mais trabalhosa)

_____

As próximas seriam apenas para as empresas do setor bancário.

Índice de imobilização maior que 50%?

Índice de Basiléia menor que 11%?

 

Comentários a parte: anteriormente estava incluído pergunta sobre a margem líquida (>8% ou > 20%, para indústrias serviços). Mas acabei optando por fazer uma análise comparativa dentro do mesmo setor, após estudar alguns tópicos na comunidade.

Opa tudo bom ? 

Eu incluiria o free float como critério de exclusão, pois algumas empresas como Cemig e Iza Cteep tem tag along apenas nas ações ordinárias, e o free float  dessas ações é bem baixo, isso vai dificultar a sua entrada e saída do papel, principalmente a longo prazo.

  • Aí cê deu aula... 1
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2 horas atrás, Jorge Ferreira Da Silva Neto disse:

Opa tudo bom ? 

Eu incluiria o free float como critério de exclusão, pois algumas empresas como Cemig e Iza Cteep tem tag along apenas nas ações ordinárias, e o free float  dessas ações é bem baixo, isso vai dificultar a sua entrada e saída do papel, principalmente a longo prazo.

Entendo. A concentração de ações parece ser algo ruim mesmo. Qual seria um valor objetivo que seria considerado baixo?

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23 horas atrás, Filipe Vanderlei Alencar disse:

Gostaria da opinião de vocês em relação aos critérios para excluir ações. Seriam os primeiros critérios a serem avaliados. Segue:

Qual o setor?

Focar especificamente em 4 setores: bancário, energia, de seguros, saneamento ou tecnologia.

A empresa possui prejuízos recorrentes?

Excluir empresas que possuam prejuízos em mais de um ano em todo o período ou que possua prejuízos nos últimos 10 anos.

A empresa possui de no mínimo 80% de TAG ALONG?

A empresa possui menos de 20 anos de fundação?

Participação governamental?

Caso a empresa possua uma participação governamental maior que 50% ela deverá ser excluída.

A empresa possui histórico de corrupção? (achei essa interessante, mas um pouco mais trabalhosa)

_____

As próximas seriam apenas para as empresas do setor bancário.

Índice de imobilização maior que 50%?

Índice de Basiléia menor que 11%?

 

Comentários a parte: anteriormente estava incluído pergunta sobre a margem líquida (>8% ou > 20%, para indústrias serviços). Mas acabei optando por fazer uma análise comparativa dentro do mesmo setor, após estudar alguns tópicos na comunidade.

É interessante ter outros setores em carteira, inclusive, setores perenes ficaram de fora. Seneamento é um ótimo exemplo.

Prejuízo dentro dos últimos 10 anos pode ser muito radical, não vejo que deve ser uma exclusão imediata da carteira. A Klabin, por exemplo, teve um prejuízo recentemente, mas não é necessariamente um problema da empresa. Também existem casos de turnaround, como a Taurus (TASA4), que até 2018 apresentava prejuízos recorrentes, mas reestruturou a operação e hoje é uma excelente emprsa.

Sobre o Tag Along, nenhuma ressalva

20 anos de fundação não precisa ser necessariamente exclusivo. Grande parte das empresas do setor de transmissão, por exemplo, não tem esse tempo de mercado.

Participação governamental discordo completamente. Há excelentes empresas estatais e não sofrem necessariamente tanta influência do Estado. Uma eventual privatização também é um ótimo trigger de valorização. Inclusive, essas empresas historicamente tiveram uma excelente performance, pois estão posionadas em setores perenes.

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On 03/11/2023 at 13:11, Matheus Malheiros Pinto disse:

É interessante ter outros setores em carteira, inclusive, setores perenes ficaram de fora. Seneamento é um ótimo exemplo.

Prejuízo dentro dos últimos 10 anos pode ser muito radical, não vejo que deve ser uma exclusão imediata da carteira. A Klabin, por exemplo, teve um prejuízo recentemente, mas não é necessariamente um problema da empresa. Também existem casos de turnaround, como a Taurus (TASA4), que até 2018 apresentava prejuízos recorrentes, mas reestruturou a operação e hoje é uma excelente emprsa.

Sobre o Tag Along, nenhuma ressalva

20 anos de fundação não precisa ser necessariamente exclusivo. Grande parte das empresas do setor de transmissão, por exemplo, não tem esse tempo de mercado.

Participação governamental discordo completamente. Há excelentes empresas estatais e não sofrem necessariamente tanta influência do Estado. Uma eventual privatização também é um ótimo trigger de valorização. Inclusive, essas empresas historicamente tiveram uma excelente performance, pois estão posionadas em setores perenes.

Em relação ao prejuízos recorrentes, poderia citar um outro critério objetivo para exclusão?

No que tange o ano de fundação, esse valor de exclusão pode variar conforme o setor, uma vez que 20 anos me parece pouco para o setor bancário, contudo, os mesmos 20 anos parecem muito para o setor de serviços (elétrico, saneamento).

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1 hora atrás, Filipe Vanderlei Alencar disse:

Em relação ao prejuízos recorrentes, poderia citar um outro critério objetivo para exclusão?

No que tange o ano de fundação, esse valor de exclusão pode variar conforme o setor, uma vez que 20 anos me parece pouco para o setor bancário, contudo, os mesmos 20 anos parecem muito para o setor de serviços (elétrico, saneamento).

Bom dia, Filipe!

Os seus critérios de exclusão podem variar muito de acordo com o nível que você se aprofunda e o tempo que vai destinar para estudar os ativos. Não acredito que necessariamente precise mudar os prejuízos - excluir essas empresas vai funcionar bem, mas se achar uma empresa interessante, (com dívida controlada, atuando em um setor perene, vantagens competitivas e afins) não deixe de investir por conta de um eventual prejuízo, tente entender o que causou o resultado negativo. Se for algo pontual, ainda é viável investir na empresa.

A Klabin, por exemplo, teve seu prejuízo em 2020 por causa do Resultado Financeiro - operacionalmente a empresa teve lucro, mas o Dólar se valorizou consideravelmente por conta do Covid. Como grande parte da dívida da empresa é em Dólar, a valorização expressiva fugiu dos hedges da empersa e causou esse resultado financeiro negativo.

Sobre a fundação, faz sentido separar por setores, cada um tem suas nuances.

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