Rafael Schumacher Postado 15 de Abril Compartilhar Postado 15 de Abril Bom dia sardinhas! Sempre fico analisando os títulos do tesouro e percebi que o IPCA+ 2045 está pagando 6%+IPCA,seria um bom momento para pensar em marcação a mercado,ou aportar em CDB de prazos mais curtos de 4ou 5 anos a 7,5%+IPCA seria mais vantajoso? 1 Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
0 Adriano Umemura Postado 15 de Abril Compartilhar Postado 15 de Abril 15 minutes ago, Rafael Schumacher disse: Bom dia sardinhas! Sempre fico analisando os títulos do tesouro e percebi que o IPCA+ 2045 está pagando 6%+IPCA,seria um bom momento para pensar em marcação a mercado,ou aportar em CDB de prazos mais curtos de 4ou 5 anos a 7,5%+IPCA seria mais vantajoso? Bom dia @Rafael Schumacher. A diferença principal neste caso, seria o risco de credito do emissor e de certa forma o risco de liquidez tambem. O risco de credito seria o risco do emissor em honrar o pagamneto da divida. O tesouro nacional é considerado hoje o investimento de renda fixa mais seguro, livre de risco de credito, ja que o emissor possui uma maquina de imprimir dinheiro. Ja as instituições bancárias possuem um risco concreto relacionado ao credito, mas possuem a garantia do FGC, que fornece uma proteção de até R$250mil por emissor e R$1MM por CPF renovaveis a cada 4 anos. Em relação ao risco de liquidez, o tesouro possui o compromisso de recompra, possibilitando voce realizar o resgate a qualquer momento. Ja CDBs, com exceção os de liquidez diaria, não possuem o compromisso de recompra do emissor, tendo que em um resgate antecipado, o mesmo ser realizado no mercado secundario, podendo incidir taxas e spreads que consomem boa parte da rentabilidade. Baseado nestas variaveis voce teria que avaliar se o premio de 1,5% oferecido no CDB é compativel com as diferenças citadas acima. 2 Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
0 Rafael Schumacher Postado 15 de Abril Author Compartilhar Postado 15 de Abril 12 horas atrás, Adriano Umemura disse: Bom dia @Rafael Schumacher. A diferença principal neste caso, seria o risco de credito do emissor e de certa forma o risco de liquidez tambem. O risco de credito seria o risco do emissor em honrar o pagamneto da divida. O tesouro nacional é considerado hoje o investimento de renda fixa mais seguro, livre de risco de credito, ja que o emissor possui uma maquina de imprimir dinheiro. Ja as instituições bancárias possuem um risco concreto relacionado ao credito, mas possuem a garantia do FGC, que fornece uma proteção de até R$250mil por emissor e R$1MM por CPF renovaveis a cada 4 anos. Em relação ao risco de liquidez, o tesouro possui o compromisso de recompra, possibilitando voce realizar o resgate a qualquer momento. Ja CDBs, com exceção os de liquidez diaria, não possuem o compromisso de recompra do emissor, tendo que em um resgate antecipado, o mesmo ser realizado no mercado secundario, podendo incidir taxas e spreads que consomem boa parte da rentabilidade. Baseado nestas variaveis voce teria que avaliar se o premio de 1,5% oferecido no CDB é compativel com as diferenças citadas acima. Boa noite @Adriano Umemura! Certo entendi mas como eu tenho 7 meses que faço essas análises até o momento é a melhor taxa que vi no tesouro vcs que tem mais tempo já viram taxas muito superiores a essa no tesouro IPCA+,e para eu ganhar na marcação a mercado teria que a inflamação começar a subir? 1 Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
0 Adriano Umemura Postado 16 de Abril Compartilhar Postado 16 de Abril 1 hour ago, Rafael Schumacher disse: Boa noite @Adriano Umemura! Certo entendi mas como eu tenho 7 meses que faço essas análises até o momento é a melhor taxa que vi no tesouro vcs que tem mais tempo já viram taxas muito superiores a essa no tesouro IPCA+,e para eu ganhar na marcação a mercado teria que a inflamação começar a subir? Vamos por partes. Na minha opinião, comparar historicamente as taxas oferecidas nos titulos não é uma boa estratégia. O que eu considero ideal seria, em cada aporte avaliar o cenario macroeconomico, definir pelo contrafluxo o tipo de titulo e aportar naquele que esta te oferecendo a melhor taxa. Em relação a sua segunda pergunta, não seria o IPCA que influencia na marcação, mas sim a variação do adicional prefixado que vem junto com o IPCA. Este componente prefixado sofre variação da mesmo forma que um prefixado puro, ou seja, é influenciado pela taxa basica de juros mas tambem pelas expectativa do mercado e pela lei da oferta e da procura. Se o componente prefixado sobe o valor do titulo cai e vice e versa. Mas não tome como objetivo principal a marcação a mercado. Escolha seu titulo pelo contrafluxo visando levar o titulo até o vencimento. Caso surja uma boa oportunidade voce podera ter ganhos adicionais com a marcação. Veja se a explicação fez sentido para voce. Caso reste alguma duvida não deixe de postar aqui para podermnos ajudar 2 1 1 Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
0 Hugo Barone Postado 17 de Abril Compartilhar Postado 17 de Abril On 15/04/2024 at 21:40, Adriano Umemura disse: Vamos por partes. Na minha opinião, comparar historicamente as taxas oferecidas nos titulos não é uma boa estratégia. O que eu considero ideal seria, em cada aporte avaliar o cenario macroeconomico, definir pelo contrafluxo o tipo de titulo e aportar naquele que esta te oferecendo a melhor taxa. Em relação a sua segunda pergunta, não seria o IPCA que influencia na marcação, mas sim a variação do adicional prefixado que vem junto com o IPCA. Este componente prefixado sofre variação da mesmo forma que um prefixado puro, ou seja, é influenciado pela taxa basica de juros mas tambem pelas expectativa do mercado e pela lei da oferta e da procura. Se o componente prefixado sobe o valor do titulo cai e vice e versa. Mas não tome como objetivo principal a marcação a mercado. Escolha seu titulo pelo contrafluxo visando levar o titulo até o vencimento. Caso surja uma boa oportunidade voce podera ter ganhos adicionais com a marcação. Veja se a explicação fez sentido para voce. Caso reste alguma duvida não deixe de postar aqui para podermnos ajudar Oi @Adriano Umemura td bem? Vou aproveitar o gancho para pedir sua opinião. Analisando a alta das taxas do tesouro nesse momento (principalmente IPCA +45) e tendo identificado como uma oportunidade de investimento (posso manter o patrimonio investido por 4/5 anos ou esperar vencer o limite), nesse caso poderia objetivar a marcação a mercado como estratégia mesmo? Ou você acha que o ganho com marcação deve ser objetivo secundário/ eventualidade? 2 Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
0 Edison Paulini Postado 17 de Abril Compartilhar Postado 17 de Abril 1 hour ago, Hugo Barone disse: Oi @Adriano Umemura td bem? Vou aproveitar o gancho para pedir sua opinião. Analisando a alta das taxas do tesouro nesse momento (principalmente IPCA +45) e tendo identificado como uma oportunidade de investimento (posso manter o patrimonio investido por 4/5 anos ou esperar vencer o limite), nesse caso poderia objetivar a marcação a mercado como estratégia mesmo? Ou você acha que o ganho com marcação deve ser objetivo secundário/ eventualidade? Boa noite, Hugo! Dando um pitaquinho aqui sobre o tema. Marcação a mercado na minha opinião vem como fator secundário e que eventualmente podemos ser beneficiados disso ao longo do tempo que levamos o título. O melhor a ser feito nos investimentos de renda fixa é seguir o contrafluxo pois ele nos prepara para ciclos futuros que a economia pode vir a ter. Em suma, quando seguimos o contrafluxo podemos ter sempre ao menos um indexador (as vezes dois) se beneficiando de um ciclo e nos dando uma boa rentabilidade muito acima dos títulos sendo oferecidos naquele momento. Ele consegue nos resguardar em praticamente todos os cenários econômicos possíveis. Objetivar um investimento com marcação a mercado eu vejo mais como uma tentativa de acertar o boga mosca 😅 Brincadeiras a parte, entendo que para se ter uma marcação a mercado favorável antecipando a rentabilidade é mais 8/80. Ou teremos um cenário que nós beneficiaria para a marcação ou não. Perceba que é diferente do que objetivar diferentes ciclos com o contrafluxo e ser até mesmo assertivo do que marcação. Logo, a marcação é um bônus que eventualmente podemos ter. Espero que contribua de alguma forma! 2 Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
0 Adriano Umemura Postado 17 de Abril Compartilhar Postado 17 de Abril 9 horas atrás, Hugo Barone disse: Oi @Adriano Umemura td bem? Vou aproveitar o gancho para pedir sua opinião. Analisando a alta das taxas do tesouro nesse momento (principalmente IPCA +45) e tendo identificado como uma oportunidade de investimento (posso manter o patrimonio investido por 4/5 anos ou esperar vencer o limite), nesse caso poderia objetivar a marcação a mercado como estratégia mesmo? Ou você acha que o ganho com marcação deve ser objetivo secundário/ eventualidade? Bom dia @Hugo Barone. Na minha opinião a marcação a mercado é um objetivo secundario, sendo o critério primário o contrafluxo. Ao se escolher o titulo pelo contrafluxo automaticamente voce escolherá titulos que se beneficiarão com a queda da taxa de juros e consequentemente com a marcação a mercado. 2 Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
Pergunta
Rafael Schumacher
Bom dia sardinhas!
Sempre fico analisando os títulos do tesouro e percebi que o IPCA+ 2045 está pagando 6%+IPCA,seria um bom momento para pensar em marcação a mercado,ou aportar em CDB de prazos mais curtos de 4ou 5 anos a 7,5%+IPCA seria mais vantajoso?
Link para compartilhar
Share on other sites
Top Posters For This Question
3
2
1
1
DIAS POPULARES
15/Abr
3
17/Abr
3
16/Abr
1
Top Posters For This Question
Adriano Umemura 3 posts
Rafael Schumacher 2 posts
Edison Paulini 1 post
Hugo Barone 1 post
DIAS POPULARES
15/Abr 2024
3 posts
17/Abr 2024
3 posts
16/Abr 2024
1 post
Os mais famosos desse tópico
Adriano Umemura
Vamos por partes. Na minha opinião, comparar historicamente as taxas oferecidas nos titulos não é uma boa estratégia. O que eu considero ideal seria, em cada aporte avaliar o cenario macroeconomico, d
Adriano Umemura
Bom dia @Rafael Schumacher. A diferença principal neste caso, seria o risco de credito do emissor e de certa forma o risco de liquidez tambem. O risco de credito seria o risco do emissor em honrar o p
Hugo Barone
Oi @Adriano Umemura td bem? Vou aproveitar o gancho para pedir sua opinião. Analisando a alta das taxas do tesouro nesse momento (principalmente IPCA +45) e tendo identificado como uma oportunidade de
6 respostas para essa pergunta
Recommended Posts