Post popular Sebastião Alves Postado 2 de Maio Post popular Compartilhar Postado 2 de Maio Acredito que tenham muitos aqui também nessa faixa de idade (ou mais velhos) que podem comentar aqui. Tenho 43 anos, sou casado, tenho 2 filhos e sou professor universitário com 20 anos de carreira. Já conquistei muitas coisas, comprei minha casa e um carro. Não posso lamentar que deveria ter conhecido a educação financeira antes porque há 20 anos, por exemplo, a realidade era outra, as oportunidades eram outras e a prioridade era sobreviver. Mas nos últimos tempos, uma crença limitante que percebo que ronda a minha mente é: para que guardar dinheiro se nem sei se vou poder aproveitá-lo. Em 20 anos, quando tiver 65, não sei se os sonhos, as metas que planejei farão sentido, meus filhos já estarão com crescidos nas suas casas com suas famílias e não sei se terei pique para fazer as viagens que tenho vontade de fazer hoje. O grande conflito mental é: se arrepender de não fazer aquilo que poderia agora para poupar e ter uma velhice confortável mas sem muito sentido; ou o contrário, lançar o "só se vive uma vez" e ter um futuro nebuloso em uma época mais difícil. Aguardo colaborações e reflexões de quem concorda com uma posição e com a outra e como lidam com isso para não atrapalhar os investimentos.. 5 Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
Post popular Henrique Magalhães Postado 2 de Maio Post popular Compartilhar Postado 2 de Maio 48 minutes ago, Sebastião Alves disse: O grande conflito mental é: se arrepender de não fazer aquilo que poderia agora para poupar e ter uma velhice confortável mas sem muito sentido; ou o contrário, lançar o "só se vive uma vez" e ter um futuro nebuloso em uma época mais difícil. Calma Calma calma, não criemos panico hehe Primeiramente, aqui somos doutrinados a viver bem, porem de forma organizada (pra isso temos que entender quais sao nossos ativos e passivos atuais, sabendo exatamente o que põe e o tira dinheiro de nosso bolso), depois seguimos para um orçamento domestico onde temos : custo fixo, conforto, prazeres, metas, e a crucial e inegociavel parcela de 25% para nosso eu do futuro. A ideia central é nos organizarmos e viver bem com estes 75% (tanto que neles estão metas e prazeres). os 25% é sua liberdade financeira, pode virar sua sucessão patrimonial, pode te dar o direito de querer parar de trabalhar antes.. nem ao céu e nem ao inferno, metade salada e metade drogas... equilibrio é tudo.. Tenho 45, casado e sem filho, moro de aluguel, pretendo manter aportes durante 12 a 15 anos , mas adoro viajar, adoro comer bem, gasto regularmente com meus vinhos, enfim, dentro da minha realidade aproveito como posso, mas ha fases de sacrificios (ano passado me abstive de viajar em férias por motivos maiores ) mas entre este ano e ano que vem pretendo incluir uma boa viagem de féria ... o quando problema do "so de vive uma vez" é que vc acorda no dia seguinte vivo (e fudido) kkk 3 5 Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
Post popular Yuri Oliveira Postado 2 de Maio Post popular Compartilhar Postado 2 de Maio Tenho 35 anos, casado, uma filha, e "Metade salada, metade drogas" é o lema. Desde que as drogas caibam nos 75% do orçamento e os 25% sejam pra investir na salada, tá tudo certo! A gente é muito tentado a antecipar os sonhos com crédito (cartão, financiamento, empréstimo, parcelamento..) e isso pode virar uma bola de neve muito grande. Às vezes bate uma angústia, uma ansiedade pra comprar logo aquilo (carro, casa, viagem..), mas eu sempre volto pra planilha pra entrar na realidade e me ajudar a pensar em como chegar lá de uma maneira legal. Tamo junto, boa sorte! 7 Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
Marco José Pereira Postado 2 de Maio Compartilhar Postado 2 de Maio 1 hora atrás, Sebastião Alves disse: O grande conflito mental é: se arrepender de não fazer aquilo que poderia agora para poupar e ter uma velhice confortável mas sem muito sentido; ou o contrário, lançar o "só se vive uma vez" e ter um futuro nebuloso em uma época mais difícil. Baseado nesse trecho de sua fala, meu amigo, fica "fácil" escolher o que se quer. Deixe para trás que já passou e se concentre em construir o que você vai querer para você e para os que ama no futuro. O ter sentido ou não lá na frente, creio que está atrelado às suas escolhas de agora. Sucesso. 3 Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
Matheus Passos Silva Postado 3 de Maio Compartilhar Postado 3 de Maio Eu já me peguei neste mesmo "conflito" que o @Sebastião Alves trouxe. Mas ultimamente (= últimos 6 meses) tenho focado mais em seguir o que o @Henrique Magalhães mencionou, ou seja, buscar um equilíbrio. Não conhecia até então a estrutura de gastos proposta pelo Raul, mas vinha meio que fazendo o que ele sugere. Agora, daqui para a frente, é apenas para o alto e avante! 4 Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
Rafael Antunes Teixeira Silva Postado 3 de Maio Compartilhar Postado 3 de Maio Como já disse em outros tópicos aqui sempre fui poupador, nem sempre investidor. Gosto de está sempre prevenido. Tenho 41 anos e como não sou casado e nem tenho filhos consigo poupar muito mais que 25%. Algumas vezes até mais que 50%. Mas sem abdicar das coisas que gosto. Tanto que já teve férias em que fiz várias viagens, chegando a viajar um mês. Em outra comprei o carro que tenho hoje que não é barato e logo em seguida fiz 2 viagens no Brasil e uma no exterior. Mas tudo dentro de minhas possibilidades. E antes que pensem que eu ganhe uma fortuna, nunca ganhei mais que 20 mil líquido em um mês, a não ser quando recebo terço de férias e décimo terceiro juntos. Sei que é mais que 99% da população brasileira, mas aqui pelo que Raul fala a a média é mais elevada e não sei se estou nos 1%. rsrs Em uma das aulas ele fala de um temor que tenho: ter uma vida boa na juventude e passar necessidade depois. Quem já conheceu e viveu o que a vida oferece de melhor, sofre muito mais se deixar de ter acesso às coisas. 4 Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
Recommended Posts