Boa tarde, finalizei o módulo 8 do curso e irei começar a aportar no mês de novembro, porém já quero estar com as alocações definidas e bem embasadas para quando chegar o momento do aporte, dito isso, gostaria de opiniões e sugestões dos mais experientes a partir do meu perfil e metas, além disso julgar se minhas motivações para as escolhas dos ativos estão equivocadas ou não.
Perfil: me considero um conservador porém tendo em vista o longo prazo que possuo por ser "jovem" (25 anos), acredito que posso correr um pouco mais de risco e adotar um perfil mais moderado.
Situação: atualmente moro com meus pais e não me vejo morando sozinho em um tempo menor que 2 anos, tendo isso em vista, meus aportes serão de aproximadamente 55% da renda líquida, totalizando 5k em aportes, penso nessa quantidade de aporte para alavancar meu patrimônio neste começo, visto que quando sair da casa dos meus pais os custos fixos aumentarão e possivelmente o aporte cairá um pouco.
Metas: minha principal meta é a construção de um patrimônio para uma posterior carteira previdenciária, porém também penso na possibilidade de em um horizonte de 15-20 anos utilizar algum percentual dos proventos como complementação da renda e reinvestir o resto.
Observações: prefiro ser um bom investidor com menos tempo gasto na análise de ativos do que um investidor excelente porém utilizando horas e horas do dia analisando ativos. (isso atualmente, pode ser que a coisa venha a mudar, porém tenho outras prioridades de estudo no momento).
Renda Fixa (35-40%)
Tesouro Selic: 5-10%, seria a construção da minha reserva de emergência, deixei uma porcentagem baixa por conta de ter suporte familiar. OBS: caso escolha 5%, os outros 5% seriam adicionados às ações.
Préfixados: 15-20%, a ideia seria aproveitar o momento da SELIC atual, aproveitando prefixados maiores (>13) de CDB's ou LCI's/LCA's tendo em vista a possibilidade do FGC (sei que o objetivo é nunca investir pensando na utilização, analisarei Basileia e Mobilização condizentes).
IPCA+: 10-15%, a ideia é investir em taxas maiores que 6% que é um bom número histórico com boa possibilidade também de marcação a mercado. Já de antemão lanço uma dúvida, sei que quanto maior o prazo, maior a chance e o rendimento de uma marcação a mercado, porém quais as vantagens e desvantagens de um IPCA de menor prazo, porém com maior taxa?
OBS: a dúvida na porcentagem está entre 15% prefixados / 15% IPCA e 20% prefixados / 10% IPCA.
Detalhe: Aportarei também uma Previdência Privada PGBL com coparticipação de 100% da empresa, porém este valor não está incluído no valor do aporte.
Investimento Exterior (10%)
Investirei através de ETF's, a princípio o IVV e estudarei o QQQ ou outros ETF's do segmento (exposição à tecnologia). Assisti às aulas e li alguns posts na comunidade sobre aportar somente após 100k investidos por conta de fator psicológico, acredito que não tenho esse problema e vejo que quanto antes estar exposto à valorização do dólar frente ao real, melhor, porém sinceramente ainda é algo a ser pensado. Uma dúvida, tais investimentos poderiam ajudar em algo tento em vista uma viagem ao exterior por exemplo?
FII's (10%)
A porcentagem se dá por ser uma carteira de valorização de patrimônio, porém ainda quero "colocar um pézinho" nessa classe de ativo tanto para diversificação quanto para obter experiência visto que essa será classe prioritária em uma carteira previdenciária. A princípio o investimento será somente em tijolos (shoppings, lajes corporativas e galpões logísticos). Acrescentar fundos de papel eu acredito que seria uma boa nessa fase, porém não me vejo estudando a fundo essa classe de ativo, tenho que pesquisar mais para analisar o esforço/recompensa.
Bitcoin (5%)
Por conta do longo prazo que tenho, acredito que seja uma boa estar exposto aos ciclos do bitcoin. Uma dúvida, caso o bitcoin esteja em um preço maior do que a média, é interessante guardar esse aporte em um CDB de liquidez diária e esperar dar uma caída analisando o Fear and Greed bem como as oscilações de preço por exemplo?
Ações Nacionais (35-40%)
Acho que seria a classe de ativo mais importante para a construção de um patrimônio a longo prazo, tendo em vista meu perfil tendendo pro lado conservador, opto por setores mais perenes e um tiro ou outro em uma empresa mid/small cap por exemplo. Irei aportar em uma empresa por setor e analisar a questão da subdivisão de setores como o da elétrica (transmissão/geração) que li em alguns posts por aqui.
Setores: energia elétrica, bancos, saneamento, seguradoras, saúde, uma ou outra de consumo cíclico (ex: klabin), na dúvida sobre o petróleo e pensando na vivara.
Vale a penar investir em SMLL11?
Só para confirmar, na filosofia apresentada no curso o preço de compra não é um fator determinante/eliminatório para se investir em uma ação, então independente de achar o valor estar esticado ou não, como o da WEG (desconsiderando o potencial de crescimento dado os indicadores fundamentalistas, pois como investidor recente, não é tão claro identificar que uma empresa tem potencial de crescer ainda mais ou não) a compra ainda é indicada?
Desde já agradeço as contribuições dos amigos investidores.
Pergunta
Gustavo Dutra Almeida
Boa tarde, finalizei o módulo 8 do curso e irei começar a aportar no mês de novembro, porém já quero estar com as alocações definidas e bem embasadas para quando chegar o momento do aporte, dito isso, gostaria de opiniões e sugestões dos mais experientes a partir do meu perfil e metas, além disso julgar se minhas motivações para as escolhas dos ativos estão equivocadas ou não.
Perfil: me considero um conservador porém tendo em vista o longo prazo que possuo por ser "jovem" (25 anos), acredito que posso correr um pouco mais de risco e adotar um perfil mais moderado.
Situação: atualmente moro com meus pais e não me vejo morando sozinho em um tempo menor que 2 anos, tendo isso em vista, meus aportes serão de aproximadamente 55% da renda líquida, totalizando 5k em aportes, penso nessa quantidade de aporte para alavancar meu patrimônio neste começo, visto que quando sair da casa dos meus pais os custos fixos aumentarão e possivelmente o aporte cairá um pouco.
Metas: minha principal meta é a construção de um patrimônio para uma posterior carteira previdenciária, porém também penso na possibilidade de em um horizonte de 15-20 anos utilizar algum percentual dos proventos como complementação da renda e reinvestir o resto.
Observações: prefiro ser um bom investidor com menos tempo gasto na análise de ativos do que um investidor excelente porém utilizando horas e horas do dia analisando ativos. (isso atualmente, pode ser que a coisa venha a mudar, porém tenho outras prioridades de estudo no momento).
Renda Fixa (35-40%)
Tesouro Selic: 5-10%, seria a construção da minha reserva de emergência, deixei uma porcentagem baixa por conta de ter suporte familiar. OBS: caso escolha 5%, os outros 5% seriam adicionados às ações.
Préfixados: 15-20%, a ideia seria aproveitar o momento da SELIC atual, aproveitando prefixados maiores (>13) de CDB's ou LCI's/LCA's tendo em vista a possibilidade do FGC (sei que o objetivo é nunca investir pensando na utilização, analisarei Basileia e Mobilização condizentes).
IPCA+: 10-15%, a ideia é investir em taxas maiores que 6% que é um bom número histórico com boa possibilidade também de marcação a mercado. Já de antemão lanço uma dúvida, sei que quanto maior o prazo, maior a chance e o rendimento de uma marcação a mercado, porém quais as vantagens e desvantagens de um IPCA de menor prazo, porém com maior taxa?
OBS: a dúvida na porcentagem está entre 15% prefixados / 15% IPCA e 20% prefixados / 10% IPCA.
Detalhe: Aportarei também uma Previdência Privada PGBL com coparticipação de 100% da empresa, porém este valor não está incluído no valor do aporte.
Investimento Exterior (10%)
Investirei através de ETF's, a princípio o IVV e estudarei o QQQ ou outros ETF's do segmento (exposição à tecnologia). Assisti às aulas e li alguns posts na comunidade sobre aportar somente após 100k investidos por conta de fator psicológico, acredito que não tenho esse problema e vejo que quanto antes estar exposto à valorização do dólar frente ao real, melhor, porém sinceramente ainda é algo a ser pensado. Uma dúvida, tais investimentos poderiam ajudar em algo tento em vista uma viagem ao exterior por exemplo?
FII's (10%)
A porcentagem se dá por ser uma carteira de valorização de patrimônio, porém ainda quero "colocar um pézinho" nessa classe de ativo tanto para diversificação quanto para obter experiência visto que essa será classe prioritária em uma carteira previdenciária. A princípio o investimento será somente em tijolos (shoppings, lajes corporativas e galpões logísticos). Acrescentar fundos de papel eu acredito que seria uma boa nessa fase, porém não me vejo estudando a fundo essa classe de ativo, tenho que pesquisar mais para analisar o esforço/recompensa.
Bitcoin (5%)
Por conta do longo prazo que tenho, acredito que seja uma boa estar exposto aos ciclos do bitcoin. Uma dúvida, caso o bitcoin esteja em um preço maior do que a média, é interessante guardar esse aporte em um CDB de liquidez diária e esperar dar uma caída analisando o Fear and Greed bem como as oscilações de preço por exemplo?
Ações Nacionais (35-40%)
Acho que seria a classe de ativo mais importante para a construção de um patrimônio a longo prazo, tendo em vista meu perfil tendendo pro lado conservador, opto por setores mais perenes e um tiro ou outro em uma empresa mid/small cap por exemplo. Irei aportar em uma empresa por setor e analisar a questão da subdivisão de setores como o da elétrica (transmissão/geração) que li em alguns posts por aqui.
Setores: energia elétrica, bancos, saneamento, seguradoras, saúde, uma ou outra de consumo cíclico (ex: klabin), na dúvida sobre o petróleo e pensando na vivara.
Vale a penar investir em SMLL11?
Só para confirmar, na filosofia apresentada no curso o preço de compra não é um fator determinante/eliminatório para se investir em uma ação, então independente de achar o valor estar esticado ou não, como o da WEG (desconsiderando o potencial de crescimento dado os indicadores fundamentalistas, pois como investidor recente, não é tão claro identificar que uma empresa tem potencial de crescer ainda mais ou não) a compra ainda é indicada?
Desde já agradeço as contribuições dos amigos investidores.
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