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Renda fixa via ETFs?


Pergunta

Bom dia sardinhas,

Tenho uma empresa (escritório de Advocacia), então não é viável me valer de títulos isentos pra manter remunerado o caixa já que PJ não tem a isenção para CRI, CRA, LCI, LCA...

Hoje mantenho parte no tesouro e parte em CDBs de bancão para obrigações de curto prazo, mas as alíquotas regressiva dos investimentos são as mesmas de 22.5% a 15% após 2 anos da aplicação.

Mas como PJ tb não tem acesso direto ao tesouro, sempre tem q comprar os títulos pelo banco, perdendo já esse spread bancário.

Então, tô pensando aqui em fazer isso via ETF, pq a alíquota seria de 15% de IR independente do prazo, e também fujo do problema da intermediação bancária dos títulos públicos. A contrapartida seria uma certa falta de liquidez, mas também não tenho tanto volume assim pra imaginar que ficaria sem liquidez nesses ETFs:

- IRFM11

- B5P211

- IB5M11

- USDB11

Assim, conseguiria até uma exposição ao dólar sem necessidade de câmbio, taxas, IOF, como também a redução do IR independente do prazo e manteria a liquidez necessária própria dos títulos públicos.

Queria a opinião dos colegas, principalmente os pontos negativos que talvez eu não esteja enxergando! 

Obrigado desde já!

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4 respostas para essa pergunta

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23 horas atrás, Arthur Célio Cruz Ferreira Jorge Garcia disse:

Bom dia sardinhas,

Tenho uma empresa (escritório de Advocacia), então não é viável me valer de títulos isentos pra manter remunerado o caixa já que PJ não tem a isenção para CRI, CRA, LCI, LCA...

Hoje mantenho parte no tesouro e parte em CDBs de bancão para obrigações de curto prazo, mas as alíquotas regressiva dos investimentos são as mesmas de 22.5% a 15% após 2 anos da aplicação.

Mas como PJ tb não tem acesso direto ao tesouro, sempre tem q comprar os títulos pelo banco, perdendo já esse spread bancário.

Então, tô pensando aqui em fazer isso via ETF, pq a alíquota seria de 15% de IR independente do prazo, e também fujo do problema da intermediação bancária dos títulos públicos. A contrapartida seria uma certa falta de liquidez, mas também não tenho tanto volume assim pra imaginar que ficaria sem liquidez nesses ETFs:

- IRFM11

- B5P211

- IB5M11

- USDB11

Assim, conseguiria até uma exposição ao dólar sem necessidade de câmbio, taxas, IOF, como também a redução do IR independente do prazo e manteria a liquidez necessária própria dos títulos públicos.

Queria a opinião dos colegas, principalmente os pontos negativos que talvez eu não esteja enxergando! 

Obrigado desde já!

Bom dia, @Arthur Célio Cruz Ferreira Jorge Garcia !

Tentando trazer alguns pontos aqui para tentar ajudar a pensar no tema.

Aparentemente é uma boa saída mas alguns pontos que acho válido considerar:

- alguns destes ETFs investem muito em tesouro prefixado o qual sabemos que possui efeitos da marcação a mercado. Não sei como seria o comportamento do fundo e valores quando feito um resgate;

- outros fundos aparentemente parecem ser coerentes mesmo com uma taxa de administração;

- investimento com exposição em dólar na minha opinião para um caixa de negócio, não vejo muito sentido. Mas é uma opinião pessoal mesmo;

- outra alternativa que sei que possui para PJ é adquirir títulos do tesouro via mercado secundário como você colocou. Apesar de perder um pouco em cima do spread bancário na aquisição, estaria livre das taxas cobradas pelos ETFs.

 

Espero que ajude a pensar um pouco!

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6 minutes ago, Edison Luis Paulini disse:

Bom dia, @Arthur Célio Cruz Ferreira Jorge Garcia !

Tentando trazer alguns pontos aqui para tentar ajudar a pensar no tema.

Aparentemente é uma boa saída mas alguns pontos que acho válido considerar:

- alguns destes ETFs investem muito em tesouro prefixado o qual sabemos que possui efeitos da marcação a mercado. Não sei como seria o comportamento do fundo e valores quando feito um resgate;

- outros fundos aparentemente parecem ser coerentes mesmo com uma taxa de administração;

- investimento com exposição em dólar na minha opinião para um caixa de negócio, não vejo muito sentido. Mas é uma opinião pessoal mesmo;

- outra alternativa que sei que possui para PJ é adquirir títulos do tesouro via mercado secundário como você colocou. Apesar de perder um pouco em cima do spread bancário na aquisição, estaria livre das taxas cobradas pelos ETFs.

 

Espero que ajude a pensar um pouco!

Grande @Edison Luis Paulini,

A ideia inicial aqui seria fazer uma diversificação de renda fixa para tentar ganhar mais... Pensei algo mais ou menos assim:

- uns 25% no IRFM11, q segue a variação e a marcação a mercado dos títulos prefixados;

- uns 25% aqui no B5P211, que segue a variação do IMA-B5, que é a composição média dos títulos de renda fixa IPCA+ com vencimento dentro de 5 anos (curto prazo);

- uns 25% no IB5M11, q eh a mesma coisa, só q para títulos ipca+ de longo prazo (acima de 5 anos); e

- 10% no USDB11 pra ter uma exposição à variação cambial do dólar.

E os outros 15% faltantes? Ficaria aí no CDB para a composição da carteira nos títulos pós fixados, já q esse é o utilizado para cumprimento das obrigações de curto prazo.

O ima-b5 bateu o cdi nos últimos 20 anos, e acho provável que continue assim. Além do mais, poderia ir adquirindo mês a mês esses etfs, fazendo um preço médio...

Será q tô viajando muito? 🤔

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4 horas atrás, Arthur Célio Cruz Ferreira Jorge Garcia disse:

Grande @Edison Luis Paulini,

A ideia inicial aqui seria fazer uma diversificação de renda fixa para tentar ganhar mais... Pensei algo mais ou menos assim:

- uns 25% no IRFM11, q segue a variação e a marcação a mercado dos títulos prefixados;

- uns 25% aqui no B5P211, que segue a variação do IMA-B5, que é a composição média dos títulos de renda fixa IPCA+ com vencimento dentro de 5 anos (curto prazo);

- uns 25% no IB5M11, q eh a mesma coisa, só q para títulos ipca+ de longo prazo (acima de 5 anos); e

- 10% no USDB11 pra ter uma exposição à variação cambial do dólar.

E os outros 15% faltantes? Ficaria aí no CDB para a composição da carteira nos títulos pós fixados, já q esse é o utilizado para cumprimento das obrigações de curto prazo.

O ima-b5 bateu o cdi nos últimos 20 anos, e acho provável que continue assim. Além do mais, poderia ir adquirindo mês a mês esses etfs, fazendo um preço médio...

Será q tô viajando muito? 🤔

@Arthur Célio Cruz Ferreira Jorge Garcia não faz sentido esta sua estratégia. O dinheiro que entra na empresa, basicamente, tem 3 destinos: pagar as contas, reinvestir no negócio para crescer, distribuir lucros aos acionistas. Quando você quer investir o dinheiro em renda variável, independente de qual seja, você está sujeito a variação da cotação. Busque alternativas de renda fixa com liquidez diária que rendam o mais próximo possível do 100% do CDI. O IR será inevitável. 

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4 horas atrás, Flavio Prado disse:

@Arthur Célio Cruz Ferreira Jorge Garcia não faz sentido esta sua estratégia. O dinheiro que entra na empresa, basicamente, tem 3 destinos: pagar as contas, reinvestir no negócio para crescer, distribuir lucros aos acionistas. Quando você quer investir o dinheiro em renda variável, independente de qual seja, você está sujeito a variação da cotação. Busque alternativas de renda fixa com liquidez diária que rendam o mais próximo possível do 100% do CDI. O IR será inevitável. 

@Flavio Prado,

É, digamos q nosso caixa esteja meio alto e ainda não sabemos oq fazer, se distribui e tal ou se vamos tentar escalar (eu já tô querendo tirar o pé e o sócio tá na mesma onda tb).

Agora, será q uma estratégia assim não caberia em qualquer caso? Uma holding, por ex... Ou mesmo para PF?

Obrigado, abs.

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