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Em um vídeo recente, URGENTE: TAXA SELIC EM 14,25% O PONTO DE VIRADA..., Raul mostra a carteira dele com +60% de renda fixa! Eu duvido que isso esteja de acordo com as metas deles, pensando que ele seria um investidor mais arrojado. Então as metas foram alteradas ou ele só não tá seguindo o diagrama? Isso só é possível pois ele é um investidor muito grande ou podemos pensar de maneira similar?

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9 minutes ago, Eddy Paulini disse:

Bom dia, @Ademilton Carvalho !

Andei acompanhando o tópico aqui e vamos lá.

Para nós, pequenos investidores, não é viável ficar trocando as metas da carteira na fase de acúmulo de patrimônio, principalmente por decisões tomadas com base na economia atual.

Estamos passando por momento bem turbulentos: guerra política entre China e EUA, Trump doidão, taxa de juros alta no Brasil, enfim. Só loucura.

Já teve até uma live do Raul de segunda em que o tema foi justamente este: faz sentido mudar minhas metas de acordo com o que eu vejo no cenário atual da macro ou micro economia? A resposta é não.

Quando temos o nosso diagrama formado, nossas metas, tudo direitinho, o próprio diagrama aproveita para indicar dentro de nossas metas os aportes a serem feitos.

Fazer essas mudanças no meio do caminho é muito arriscado. A começar que estaríamos por uma questão de emoção. E essa emoção fará com que fujamos daquilo que foi estabelecido inicialmente. Se eu coloquei que quero 10% de ativos internacionais, por qual motivo mudar para 20% apenas porque tem noticiário falando que o Trump ficou doido? Aumentar minha exposição a troco de quê exatamente sendo que a ideia era ter 10% porque era o que de fato me fazia sentido? E se tivermos mudando em momentos não propícios que fazem com que essa mudança não seja sustentável e tampouco viável? Abre-se o risco de fazermos aportes maiores por uma decisão emocional que pode não refletir da forma que queiramos no futuro. Imagine eu começar a investir agora em 20% da minha carteira em ativos internacionais e depois por algum motivo essa categoria começa a derreter. Sempre tem alunos que dizem que é tranquilo, que aguentam ver que os preços caem, e beleza. Mas na hora que a coisa aperta, na prática a teoria vira outra. Ter 20% de todo um patrimônio derretendo não é moleza. Ainda mais neste exemplo que falamos em dólares, mas a raciocínio é válido para as demais classes igualmente.

Como dito antes, o próprio diagrama controla as oportunidades dentro do que já devemos ter estabelecidos e também está dentro do que que nos é mais esperado. Isso é o que será válido para nós, pequenos investidores em fase de acúmulo de patrimônio.

 

Espero que ajude!

verdade, senti isso na pratica tenho 20% internacional no diagrama mas bolsa brasil afundando e bolsa americana record atras de record aumentei meus aporte para 25% americanos, agora que seria o momento ideal para balancear a carteira se tivesse seguido os 20% hoje estaria abaixo e me obrigaria a aumentar a posição, mas como ainda estou acima desses 20% foi ter de esperar uma proxima oportunidade.......

vivendo e aprendendo sempre 😅

Editado por Leandro Ferreira Leite
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Li novamente todo o post e vou deixar uns prints pra Reflexão, e quero que pensem, qual esta errado? qual esta certo? seria possível nós , que estamos com a carteira em crescimento, com aportes que não chegam a 50  mil por mês, ter uma estratégia similar?

obs: a única coisa que entendi no Post é que algumas pessoas querem discordar do que o se ensina na AUVP x o que o Raul faz na carteira pessoal, sendo que nem de longe ele nunca mostrou 100% da carteira pessoal dele. E nao acho benéfico, pois em aula - na lives de segunda - ele sempre esta nos atualizando e direcionando sobre os temas relevantes.

a) um bichão Americano - etf, bonds, empresas e dinheiro em caixa

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b) fodão Brasileiro - apenas ações nacionais

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c) Saylor - o doido do Bitcoin

 

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6 minutes ago, Leandro Ferreira Leite disse:

achei legal, como fica na pratica ? estou em um momento de crecimento de patrimonio e tenho 40 anos, quero focar em empresas solidas que tenha uma perspectiva de crescer com o tempo,  e porque não espelhar os ativos da carteira do Raul (hipoteticamente claro) já que esses ativos são o resultado final de tudo que aprendemos no curso, ou seja todos com aquela analise profunda de um gestor altamente capacitado. 

ainda de forma didatica porque a WEG ou vivara(não lembro das outras) não pode ser uma boa opção nesse caso hipotetico ? 

o que eu acho : talvez esses ativos já esteja esticado, o mercado já não espera um grande crescimento.

o mercado dessas empresas já esteja saturado e talvez vale a pena apenas para aqueles que entraram lá atraz

 

 

 

Então, mesmo a carteira de RV acho que você precisa analisar por si só os ativos. Acho interessante você olhar sim ativos da carteira do Raul por ex., mas sempre com o viés próprio e estudando por conta o ativo em questão. Falo isso porque, novamente, a pessoa X pode estar em uma fase que não necessariamente é a nossa. Um ativo pode fazer sentido mais para a carteira dela do que para a sua. Isso inclusive foi levantado acho que na última live de segunda, na qual alguém questiona sobre uma possível perda de fundamento devido ao aumento do endividamento da Klabin (um dos ativos que o Raul investe, se não estou enganado) e o próprio Raul sinaliza que a Klabin sempre teve um endividamento razoável. Ou seja, para a sua carteira, sua situação atual, cabe uma empresa com tais fundamentos? Pode ser que sim, pode ser que não!

2 horas atrás, Jaimson Bispo disse:

Concordo plenamente com esse trecho...o sentido aqui é ganhar dinheiro ou no mínimo não perder...o questionamento é válido no sentindo de entender o pq daquilo...tipo se invisto muito em renda fixa deve ser pq já estou vivendo de renda e não quero expor demais as flutuações do mercado ou pq já estou podre de rico...se invisto em determinada ação é pq enxergo crescimento dela ao longos dos anos ou pq é ótima pagadora de dividendos e é isso que quero...se invisto em um etf chinês deve ser pq acredito que a China vai continuar crescendo e ser a grande potência mundial...se invisto em etf de renda fixa americana deve ser pq quero dolarizar meu patrimônio sem se expor as variações da renda variável...se invisto em FIi deve ser pq quero proventos mensais...e por aí vai.

Esse negócio de faz sentido na estratégia de fulano, não faz na de cicrano não ajuda muito no debate que é qual o sentido e não se faz ou não sentido, claro que ninguém vai saber qual o sentido na estratégia de outra pessoa, mas o questionamento é justamente para criar o debate.

Pô, mas acho que ninguém tá correndo do debate, é que no fundo não tem muito o que debater. As razões para se investir em RF são muito simples, você já listou elas. A discussão que o Ademilton abriu no tópico foi sobre a estratégia ser válida ou não para nós. E aí debater o porque fulano A ou B está seguindo tal estratégia a gente vai ficar aqui com um monte de suposições. Se é entendido que posição em RF é mais focada na manutenção do que no crescimento, aí podemos avaliar se na "sua" situação é interessante ser mais ou menos cauteloso

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31 minutes ago, Leandro Ferreira Leite disse:

verdade, senti isso na pratica tenho 20% internacional no diagrama mas bolsa brasil afundando e bolsa americana record atras de record aumentei meus aporte para 25% americanos, agora que seria o momento ideal para balancear a carteira se tivesse seguido os 20% hoje estaria abaixo e me obrigaria a aumentar a posição, mas como ainda estou acima desses 20% foi ter de esperar uma proxima oportunidade.......

vivendo e aprendendo sempre 😅

@Leandro Ferreira Leite putz cara, que coisa. Enfim, como você mesmo pontua, o risco é real.

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1 hour ago, Jaimson Bispo disse:

Não acho que o intuito do post foi de discordar do que é ensinado, acredito que foi mais para entender se em momentos específicos do mercado as metas podem sofrer ajustes para um um ganho maior ou uma oscilação menor devido as turbulências.

 

Eu acredito que você possa alterar a meta sim, mas tem que ser algo meio que a longo prazo e esporádico. Digo, não alterar a cada semana/mês. Porque a tendência é a gente querer ir com o fluxo sempre, é a nossa cabeça né.. vê todas as bolsas caindo e aí joga 90% de RF na meta só para o diagrama te dizer para jogar em RF. O diagrama vai te fazer aportar onde estiver com maior oportunidade mesmo. Por isso acho que vale mais a pena fazer o feijão com arroz mesmo e confiar ali no longo prazo do que ficar alterando as metas para condizer com o que eu naquele momento.

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1 hour ago, Jaimson Bispo disse:

Não acho que o intuito do post foi de discordar do que é ensinado, acredito que foi mais para entender se em momentos específicos do mercado as metas podem sofrer ajustes para um um ganho maior ou uma oscilação menor devido as turbulências.

 

Oi Jaimson,

Entendo esse raciocínio, mas discordo.

O Diagrama é feito justamente para evitarmos que essas "paixões momentâneas" desbalanceiem nossa carteira e, consequentemente, tragam prejuízos à estratégia de longo prazo.

Até porque o que sai na mídia nesses momentos específicos que você citou geralmente não é o valor das empresas, mas sim seu preço.

Nessa semana o S&P 500 caiu 7% e depois subiu 10%. Aí te pergunto: as empresas que compõem este índice pioraram 7% em suas atividades em determinado dia, e melhoraram 10% em outro?

É justamente pra evitar esse vai e vem - especialmente em momentos de volatilidade como os atuais - que o Diagrama existe.

Espero ter ajudado!

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2 horas atrás, Leandro Ferreira Leite disse:

achei legal, como fica na pratica ? estou em um momento de crecimento de patrimonio e tenho 40 anos, quero focar em empresas solidas que tenha uma perspectiva de crescer com o tempo,  e porque não espelhar os ativos da carteira do Raul (hipoteticamente claro) já que esses ativos são o resultado final de tudo que aprendemos no curso, ou seja todos com aquela analise profunda de um gestor altamente capacitado. 

ainda de forma didatica porque a WEG ou vivara(não lembro das outras) não pode ser uma boa opção nesse caso hipotetico ? 

o que eu acho : talvez esses ativos já esteja esticado, o mercado já não espera um grande crescimento.

o mercado dessas empresas já esteja saturado e talvez vale a pena apenas para aqueles que entraram lá atraz

 

 

 

a longo prazo, a maior parte das empresas crescem entao se vc pegar empresas que ja se provaram no tempo, dificilmente ela nao vai crescer, pois o mercado está sempre em expansão.

sobre o q vc citou, vou falar so da weg pq a vivara eu nao acompanho o mercado de varejo, eu so me posiciono no varejo nos FIIs, nas acoes jamais.

o valor dela pode até estar esticado (weg) hj, mas vc acha mesmo que o mercado está saturado?
a weg produz motores eletricos, vc nao acha que é exatamente o contrario? o mundo está ficando cada vez mais dependente de eletricidade.

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On 06/04/2025 at 16:48, Ademilton Carvalho disse:

Em um vídeo recente, URGENTE: TAXA SELIC EM 14,25% O PONTO DE VIRADA..., Raul mostra a carteira dele com +60% de renda fixa! Eu duvido que isso esteja de acordo com as metas deles, pensando que ele seria um investidor mais arrojado. Então as metas foram alteradas ou ele só não tá seguindo o diagrama? Isso só é possível pois ele é um investidor muito grande ou podemos pensar de maneira similar?

Suponha que tava 50-50, dai a bolsa caiu, acoes brasileiras caindo, como fica o percentual? RV<50 e automaticamente RF>50

 

SEGUE O DIAGRAMA

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1 hour ago, Matheus P S disse:

Oi Jaimson,

Entendo esse raciocínio, mas discordo.

O Diagrama é feito justamente para evitarmos que essas "paixões momentâneas" desbalanceiem nossa carteira e, consequentemente, tragam prejuízos à estratégia de longo prazo.

Até porque o que sai na mídia nesses momentos específicos que você citou geralmente não é o valor das empresas, mas sim seu preço.

Nessa semana o S&P 500 caiu 7% e depois subiu 10%. Aí te pergunto: as empresas que compõem este índice pioraram 7% em suas atividades em determinado dia, e melhoraram 10% em outro?

É justamente pra evitar esse vai e vem - especialmente em momentos de volatilidade como os atuais - que o Diagrama existe.

Espero ter ajudado!

Mas o questionamento do Ademilton não foi sobre as oscilações semanais, foi sobre esse período de taxa Selic altíssima que já dura um tempo e vai durar mais uns seis meses pelo menos ou mais pq depois vem eleição e o governo deve empurrar o pé nas gastos e isso deve manter as taxa altas ainda.

Mas eu tbm concordo que a estratégia deve ser mantida, só quis dizer que a indagação dele é válida e debater sobre ela não é uma coisa do absurda.

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1 hour ago, Gustavo Rodrigues De Toledo disse:

Eu acredito que você possa alterar a meta sim, mas tem que ser algo meio que a longo prazo e esporádico. Digo, não alterar a cada semana/mês. Porque a tendência é a gente querer ir com o fluxo sempre, é a nossa cabeça né.. vê todas as bolsas caindo e aí joga 90% de RF na meta só para o diagrama te dizer para jogar em RF. O diagrama vai te fazer aportar onde estiver com maior oportunidade mesmo. Por isso acho que vale mais a pena fazer o feijão com arroz mesmo e confiar ali no longo prazo do que ficar alterando as metas para condizer com o que eu naquele momento.

Entendo, mas o questionamento do Ademilton não foi sobre oscilações semanais, foi sobre esse período longo de taxa Selic alta.

 

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5 minutes ago, Jaimson Bispo disse:

Entendo, mas o questionamento do Ademilton não foi sobre oscilações semanais, foi sobre esse período longo de taxa Selic alta.

 

Sim, eu entendi o questionamento dele, mas o período da SELIC tá aí. Ainda acho arriscado se basear no que está ocorrendo em algo momentâneo para tomar decisão, e momentâneo eu incluo inclusive o período da SELIC. Qualquer coisa que esteja "acontecendo hoje" eu incluo como momentâneo. Não digo aportar e ignorar tudo ao redor, mas sim que não acho legal mudar a estratégia só porque HOJE a Selic está em X e as bolsas tão doidas. 

Não tem como saber o dia de amanhã. Por exemplo, a SELIC estavam começando a jogar uma possibilidade dela subir mais uma ou duas vezes e depois estagnar ou começar a cair. Agora com todo o ambiente externo aí, será que isso se mantém? Não tem como saber. Não dá para saber quando que o Trump vai acordar de calça jeans. Não dá para saber quando Lula vai inventar groselha, quando vai ter pandemia, quando vai inundar Porto Alegre.

É complicado, se não fosse todos seriam milionários... por isso acredito que o melhor é se manter firme na estratégia, se blindar diversificando e acreditar que no longo prazo ela concretize. A menos que algo mude na sua vida pessoal que de fato precise mudar a estratégia drasticamente...

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11 horas atrás, Ricardo Ochoa Pachas disse:

Suponha que tava 50-50

Sim. Mas temos que supor que 50-50 era a meta dele, e só isso é difícil de acreditar. Fora isso, ele escolheu o momento oportuno que a carteira pendeu para um lado, antes de ele aportar para ajustar, e resolveu mostra-la para nós? Acho improvável, viu

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13 horas atrás, Eddy Paulini disse:

Bom dia, @Ademilton Carvalho !

Andei acompanhando o tópico aqui e vamos lá.

Para nós, pequenos investidores, não é viável ficar trocando as metas da carteira na fase de acúmulo de patrimônio, principalmente por decisões tomadas com base na economia atual.

Estamos passando por momento bem turbulentos: guerra política entre China e EUA, Trump doidão, taxa de juros alta no Brasil, enfim. Só loucura.

Já teve até uma live do Raul de segunda em que o tema foi justamente este: faz sentido mudar minhas metas de acordo com o que eu vejo no cenário atual da macro ou micro economia? A resposta é não.

Quando temos o nosso diagrama formado, nossas metas, tudo direitinho, o próprio diagrama aproveita para indicar dentro de nossas metas os aportes a serem feitos.

Fazer essas mudanças no meio do caminho é muito arriscado. A começar que estaríamos por uma questão de emoção. E essa emoção fará com que fujamos daquilo que foi estabelecido inicialmente. Se eu coloquei que quero 10% de ativos internacionais, por qual motivo mudar para 20% apenas porque tem noticiário falando que o Trump ficou doido? Aumentar minha exposição a troco de quê exatamente sendo que a ideia era ter 10% porque era o que de fato me fazia sentido? E se tivermos mudando em momentos não propícios que fazem com que essa mudança não seja sustentável e tampouco viável? Abre-se o risco de fazermos aportes maiores por uma decisão emocional que pode não refletir da forma que queiramos no futuro. Imagine eu começar a investir agora em 20% da minha carteira em ativos internacionais e depois por algum motivo essa categoria começa a derreter. Sempre tem alunos que dizem que é tranquilo, que aguentam ver que os preços caem, e beleza. Mas na hora que a coisa aperta, na prática a teoria vira outra. Ter 20% de todo um patrimônio derretendo não é moleza. Ainda mais neste exemplo que falamos em dólares, mas a raciocínio é válido para as demais classes igualmente.

Como dito antes, o próprio diagrama controla as oportunidades dentro do que já devemos ter estabelecidos e também está dentro do que que nos é mais esperado. Isso é o que será válido para nós, pequenos investidores em fase de acúmulo de patrimônio.

 

Espero que ajude!

Muito obrigado pela preleção, @Eddy Paulini!

Compreendo todos esses pontos e só queria sua opinião sobre mais um ponto, já abusando da boa vontade. De fato fazer mudanças no caminho é arriscado, mas suponha que eu esteja disposto a assumir esse risco. Não me enquadre como tolo ainda. Tem mais um ponto que eu omiti no contexto da minha pergunta, que é o fato de Benjamim Graham defender a alteração dessa metas.

Resumidamente, ele diz para não se expor a mais que 75% e não menos que 25% em RV, que o ideal é escolher uma proporção em que nos sintamos confortáveis. Além de que, durante períodos de rentabilidade elevada na RF, podemos alterar a alocação para obtermos melhores resultados. Não é que ele diga que DEVEMOS fazer isso, mas ele disse que essa é uma estratégia viável para um investidor defensivo. (O investidor inteligente, capítulo 4: A política geral de investimentos: o investidor defensivo. Página. 114).

Será que não tem uma flexibilização para essa metas que nós estipulamos visando um melhor resultado?

 

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14 horas atrás, Sergio Tanaka disse:

A questao nao eh nem raul, mas sim de que nao devemos tomar investimentos de outros como exemplo.

se vc mudasse todo o discurso para algo como, se em um momento da vida x eu quiser focar em y por causa de z ai seria mto mais facil de conversar

o objetivo aqui eh vc tomar decisoes baseado em suas conviccoes e nao terceirizando.
 

Mas Sergio, todos nossas decisões são tomadas com base no mundo exterior, não há nada que venha puramente de nós. Nossa ideias, pensamentos, todas nossa idiocracias são reflexos da vida que levamos e da momento em que vivemos. E, considerando o nosso futuro como o resultado de todas as nossa escolhas, faz sentido se questionar tanto sobre as escolhas que fazemos como pelas dos outros.

E, já que é pra deixar mais fácil, aqui vai: Nesse momento, 11 de abril de 2025 (X), eu quero alterar minhas metas atuais (y) por causa que eu li sobre isso no livro investidor inteligente, por que eu vi uma irregularidade na carteira do Raul e porque EU quero obter resultados melhores.

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14 horas atrás, Henrique Magalhães disse:

Li novamente todo o post e vou deixar uns prints pra Reflexão, e quero que pensem, qual esta errado? qual esta certo? seria possível nós , que estamos com a carteira em crescimento, com aportes que não chegam a 50  mil por mês, ter uma estratégia similar?

obs: a única coisa que entendi no Post é que algumas pessoas querem discordar do que o se ensina na AUVP x o que o Raul faz na carteira pessoal, sendo que nem de longe ele nunca mostrou 100% da carteira pessoal dele. E nao acho benéfico, pois em aula - na lives de segunda - ele sempre esta nos atualizando e direcionando sobre os temas relevantes.

a) um bichão Americano - etf, bonds, empresas e dinheiro em caixa

image.png.f10842a85e8559babd4f2fb554c71ce7.png

 

b) fodão Brasileiro - apenas ações nacionais

image.png.d24515a6c57f7221ef88d6a09ab4c788.png

 

c) Saylor - o doido do Bitcoin

 

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TLDR

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12 horas atrás, Gustavo Rodrigues De Toledo disse:

Eu acredito que você possa alterar a meta sim, mas tem que ser algo meio que a longo prazo e esporádico. Digo, não alterar a cada semana/mês. Porque a tendência é a gente querer ir com o fluxo sempre, é a nossa cabeça né.. vê todas as bolsas caindo e aí joga 90% de RF na meta só para o diagrama te dizer para jogar em RF. O diagrama vai te fazer aportar onde estiver com maior oportunidade mesmo. Por isso acho que vale mais a pena fazer o feijão com arroz mesmo e confiar ali no longo prazo do que ficar alterando as metas para condizer com o que eu naquele momento.

Você não ta errado, mas pensa pequeno. Sua estratégia é aquela aprova de falhas.

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8 horas atrás, Ademilton Carvalho disse:

Muito obrigado pela preleção, @Eddy Paulini!

Compreendo todos esses pontos e só queria sua opinião sobre mais um ponto, já abusando da boa vontade. De fato fazer mudanças no caminho é arriscado, mas suponha que eu esteja disposto a assumir esse risco. Não me enquadre como tolo ainda. Tem mais um ponto que eu omiti no contexto da minha pergunta, que é o fato de Benjamim Graham defender a alteração dessa metas.

Resumidamente, ele diz para não se expor a mais que 75% e não menos que 25% em RV, que o ideal é escolher uma proporção em que nos sintamos confortáveis. Além de que, durante períodos de rentabilidade elevada na RF, podemos alterar a alocação para obtermos melhores resultados. Não é que ele diga que DEVEMOS fazer isso, mas ele disse que essa é uma estratégia viável para um investidor defensivo. (O investidor inteligente, capítulo 4: A política geral de investimentos: o investidor defensivo. Página. 114).

Será que não tem uma flexibilização para essa metas que nós estipulamos visando um melhor resultado?

 

Entendi seu raciocínio. Mas vamos nos lembrar que a estratégia de Graham do preço justa é diferente da nossa do buy and hold. 

Temos aportes regulares (mensais no caso e para alguns colegas que já possuem determinados valores, principalmente de proventos recebidos no mês, fazem até dois aportes), temos uma carteira mais diversificada incluindo outros ativos que podem não se enquadrar na estratégia de Graham (criptos e ETFs, por exemplo), salvo engano a estratégia de Graham incluía uma reserva de oportunidade, algo que também vai contra o que acreditamos onde até mesmo nos baseamos em matemática que mostra que uma reserva de oportunidade pode ser prejudicial para a fase de acúmulo de patrimônio e entendo que o cerne das estratégias são diferentes: Graham visa preço, claro envolvendo outros aspectos mas o foco final que dá a chave para tomada de decisão é o preço; para nós com aportes constantes, o preço é uma das coisas que menos importa. Com certeza você já deve ter lido por aqui (digo isso pois sei que você lê muito os tópicos e respostas da comunidade como um todo) que no longo prazo dentro do buy and hold, o preço se torna irrelevante. Naturalmente teremos um bom preços médio investindo em boas empresas que tem a tendência de longo prazo as cotações acompanharem os lucros e resultados. E por fim, até deixo o ponto de reflexão de que existem boas empresas que dentro dos conceitos de preços pecam. Pergunto: valeria a pena deixar de lado boas empresas por conta de preço?

Não estou dizendo que a estratégia de Graham é ruim. Muito pelo contrário. Se fosse ruim, não teríamos ele como um nome de referência no mercado financeiro. 

Sendo assim, não acho coeso uma comparação entre essas duas estratégia e uma mescla delas a nível de fazer mudanças bruscas (que é o que considero essa mudança de percentuais via emocional) que mexem nas raízes do que seguimos. Os exemplos que citei acima não é julgamento do que é certo ou errado. Entenda como um exercício de analise sobre o que cada estratégia propõe.

Algumas flexibilizações talvez até sejam válidas para alguns. Por exemplo, há quem inclua perguntas mais voltadas ao valuation no diagrama para calibrar mais ou menos compras de acordo com preço (preços de Graham ou Bazin, P/L, P/VP, por exemplo). Apesar de eu achar que não faz sentido, é uma possibilidade que pode trazer seus riscos, assim como as mudanças de percentuais também. Só que nas mudanças de percentuais, entendemos como um risco maior. Pois a cada mudança, consequentemente estamos afetando nossos objetivos. Idem ao que exemplificamos antes: se eu já teria o suficiente em 10% de ativos internacionais (ou qualquer outra classe de ativos), porque me expor além disso? Isso somado a todos os outros pontos também citados a realidade que temos no momento, volume de patrimônio, fase de vida, todos os fatores mais que estão atrelado com nossos objetivos.

 

Espero que agregue mais ao tema!

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Li tudo e como sempre, posições muito boas e que fazem pensar.

Deixo então uma questão / colaboração. 

É muito comum no mercado financeiro, principalmente entre nós pequenos investidores (sei que tem alguns grandes aqui, mas digo no geral), cometermos o erro de tentar agir num momento de crise no sentido de mudar estratégia e etc.

Isso não é bom, historicamente comprovado que não é bom. O lance de "os pacientes ganham o dinheiro dos impacientes",  "Comprem ao som dos canhões", enfim, todos os clichês que existem (e são clichês pq fazem sentido)

A única provocação que faço é essa... Será que podemos mesmo entrar numa zona de conforto onde toda crise é só passageiro? Onde toda flutuação de mercado é só passageira?

As vezes, parece que essa fé nas metas estabelecidas pelo curso precisam ser TÃO rigorosamente seguidas que a resposta deve ser sempre SIM pra pergunta acima.

Mas será? Próprio Raul já fez esse tipo de questionamento várias vezes. 

Inclusive citando a Apple, o tempo de mercado dela, e comparando com outras que dominaram o mercado por até mais tempo e então simplesmente acabaram da noite pro dia.

Hoje quando se fala em Mercado Americano, S&P 500 e etc,  não dá pra ignorar por exemplo a fatia enorme que as Bit Techs representam.

Bit Techs que, inclusive, por diversos momentos o próprio Raul já expressou que acha estarem muito esticadas

Daí, nós que nos informamos regularmente sobre economia e a realidade dessas empresas, vemos essas mudanças como guerra tarifária, que por um momento parecia que ia levar o mundo a um caos, e agora já parece que vai "só" dividir o mundo em blocos...o que também é ruim, mas menos pior.

Também temos novidades da China avançando mais e mais com seus microchips, com suas IA's e etc. O que também é um impacto tremendo.

E aí...será que o caminho é mesmo só tratar isso como "crise que tem de vez em quando, normal" ?

Ok, a consequência pode não ser a Apple (ou outra) acabando como a KODAK. Nem acho que isso vai acontecer (ainda que tudo seja possível)

Mas isso significa que tudo fica igual?

Realmente...eu não sei. É aquilo né, não chamamos alguns setores de perenes e outros não a toa.

Aí quando alguém pelo menos aventa a ideia de expressar essa nova leva de problemas que esse mercado em específico enfrenta (o que, até onde eu entendi, deveria ser algo natural de se fazer de tempos em tempos, conforme se analisa novos balanços e perspectivas das empresas), muitos já chegam de forma incisiva dizendo que "Isso é fraquejar, não tá seguindo a meta, vai se bagunçar todo mudando no meio do caminho".

mm, será? Fica pra reflexão...

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