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ETF's Eua X ETF's Irlandeses
Daniele Vilela respondeu o(a) pergunta de Romeu Carlos em 📈 Renda Variável
Romeu, boa decisão começar a investir em ETFs para diversificar sua carteira, especialmente considerando mercados internacionais. Os ETFs irlandeses (como o CSPX, que replica o S&P 500) e os americanos (como o IVV e VOO, que também replicam o S&P 500) têm algumas diferenças importantes, especialmente em relação à tributação, que podem impactar o retorno do investimento dependendo da sua situação. Sobre a Tributação nos EUA x Irlanda: ETFs Americanos (ex.: IVV e VOO): - Há um imposto de 30% retido na fonte sobre os dividendos pagos pelas empresas do ETF. Isso significa que, para cada US$ 100 pagos em dividendos, você receberia apenas US$ 70. ETFs Irlandeses (ex.: CSPX): - A Irlanda tem um acordo tributário com os EUA, reduzindo o imposto sobre dividendos de 30% para 15%. Como os ETFs irlandeses reinvestem os dividendos, você acaba pagando menos imposto na prática, pois o rendimento é reinvestido diretamente no valor da cota. Conclusão: para investidores fora dos EUA, os ETFs irlandeses geralmente são mais vantajosos em termos de eficiência tributária, mesmo que as taxas de administração sejam um pouco maiores. O que mudou? Até agora, as regras tributárias mencionadas não sofreram alterações significativas. A escolha pelo ETF irlandês ainda compensa em muitos casos, especialmente se o objetivo for o longo prazo, porque você está minimizando o impacto da tributação sobre os dividendos. Mas, você deve considerar outros fatores: Volume de Negociação e Liquidez: os ETFs americanos geralmente têm maior liquidez e um mercado mais consolidado, o que pode ser um ponto positivo dependendo do seu perfil. Taxas de Administração: as taxas dos ETFs irlandeses tendem a ser um pouco mais altas do que as dos americanos, mas a eficiência tributária compensa, especialmente se o foco for no acúmulo de capital (crescimento do valor das cotas). Custos Operacionais: verifique se sua corretora cobra taxas extras para investir em ETFs listados fora dos EUA ou na Europa. A dica que dou é para você analisar seu perfil de investidor e os objetivos com os ETFs. Tem um tópico na comunidade criado pelo Matheus Malheiros que tem uma relação de ETFS irlandeses e americanos, se não achar avise que coloco aqui. Eu penso o seguinte, se você busca diversificação internacional e eficiência tributária, os ETFs irlandeses são uma excelente escolha. ara um patrimônio inicial menor e mais foco em simplicidade, ETFs americanos podem ser mais acessíveis dependendo da sua corretora. Espero que isso tenha esclarecido!- 6 respostas
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Primeiro, é importante esclarecer que a saída definitiva do Brasil implica em algumas obrigações fiscais, e como você mora fora desde 2020, você se enquadra em um residente no exterior para fins fiscais. Imposto de Renda após a saída definitiva Quando você fez a saída definitiva, tecnicamente você deveria ter formalizado a situação na Receita Federal, preenchendo a declaração de "Saída Definitiva". Isso significa que, a partir do momento que você se declarou como "não residente", você deixa de ser obrigado a declarar anualmente o Imposto de Renda, exceto em algumas situações específicas, como rendimento de fontes no Brasil. Contudo, como você não fez a saída formal na Receita, você ainda deveria estar declarando. Portanto, é recomendável que você regularize sua situação, pois pode haver multas e juros por não ter feito a formalização corretamente. Imóveis adquiridos no Brasil Sobre a compra de imóveis, mesmo morando fora, se você não transferiu os bens para o seu nome no cartório, tecnicamente, os imóveis ainda podem estar no nome de outra pessoa (ou até mesmo de uma pessoa jurídica). Isso pode complicar um pouco a situação, pois a transferência formal é importante para a regularização fiscal do bem. Além disso, esses imóveis devem ser declarados na sua Declaração de Imposto de Renda, caso você ainda não tenha formalizado a saída definitiva e esteja obrigando a declarar. Se você já fez a saída, a regularização do imóvel é algo que deve ser feito de acordo com as regras fiscais para estrangeiros. Você tem que regularizar a transferência de propriedade dos imóveis para o seu nome, porque, caso contrário, pode ser difícil demonstrar que esses bens realmente são seus, principalmente se você precisar realizar algum processo de venda ou atualização de dados. Recursos no Brasil e a transferência para o exterior Quanto aos recursos no Brasil, você está correto em afirmar que, após a saída definitiva, o ideal é transferir os recursos para o exterior, de acordo com a legislação. Para isso, você deve observar as regras do Banco Central sobre a remessa de valores e a declaração da RF sobre fluxo de capitais internacionais. Caso tenha deixado algum valor em contas no Brasil e não tenha regularizado isso, é recomendável que transfira e declare essas movimentações corretamente. Se o seu patrimônio no Brasil continuar sendo significativo e você não regularizar a situação, pode haver complicações quando se tratar de investimentos ou mesmo de abertura de contas em plataformas internacionais, como aconteceu com a AUVP e o BTG. Como proceder agora? Se você não declarou a saída definitiva, deve procurar regularizar isso, fazendo a declaração de saída, e ajustar sua situação fiscal com a Receita. Em relação aos imóveis, busque regularizar a transferência formal deles para o seu nome. Para transferir seus recursos para o exterior, observe as regras de remessa de valores e faça isso de maneira que fique dentro da legalidade, para evitar problemas futuros. Se precisar de ajuda para regularizar a sua situação fiscal, é sempre bom procurar um especialista, um advogado tributarista, para te ajudar a resolver tudo da forma mais eficiente e dentro das regras. Espero ter esclarecido suas dúvidas =) @Arthur Célio Cruz Ferreira Jorge Garcia tem algo a acrescentar?
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Quem começou a investir em FIIs há quase 4 anos....
Daniele Vilela respondeu o(a) tópico de William Redig em 🍺 Baguncinha (Tema livre)
William, achei bem legal sua abordagem! O que você está fazendo é basicamente a estratégia de diversificação para equilibrar o risco, e está indo muito bem! Eu vejo que o foco na renda passiva é o grande ponto do seu investimento, o que é excelente porque te ajuda a manter o rumo e a melhorar os resultados ao longo do tempo. Investir mais em tijolo para balancear com os papéis é uma boa jogada, principalmente agora que esses fundos de papel têm ficado mais pressionados pela alta de juros. No passado, eles realmente estavam entregando DY muito bom, mas como você bem percebeu, o mercado mudou e é preciso dar uma equilibrada. O risco de ter uma carteira mais concentrada em papéis é grande, e a medida de agora de trazer mais tijolo para a carteira vai ajudar a suavizar isso. Sobre o IFIX e o CDI, é uma situação interessante. O IFIX é o principal índice de FIIs e, de fato, se olharmos para o CDI, ele ainda está atrás, mas a remuneração dos FIIs está mais atrativa. Isso mostra como a renda fixa está atraente agora, mas, no longo prazo, os FIIs ainda têm a chance de oferecer um bom retorno, especialmente considerando a renda passiva que eles podem gerar. A ideia de focar em renda passiva é muito boa. Acompanhar o crescimento da sua carteira de 12 meses e estabelecer uma meta de crescimento de 3% ao mês é um objetivo sólido. Essa métrica de crescimento vai te dar mais clareza sobre o progresso da sua estratégia e te ajudar a ver os resultados de forma mais concreta. A reinvestir os proventos é ótimo porque você faz o capital trabalhar para você, gerando um efeito de juros compostos. E, ao direcionar 75% dos aportes para renda fixa e 25% para renda variável, você está aproveitando o melhor de ambos os mundos, ou seja, proteção e crescimento. No fim, o seu foco em resultados está claro e você está no caminho certo. O mais importante é continuar com essa disciplina, acompanhando e ajustando conforme as oportunidades surgem. Cada passo está sendo dado de forma estratégica, e o crescimento da sua renda passiva vai continuar a aumentar, trazendo mais segurança no futuro. Ah, e a tabelinha que você mencionou também é uma ótima ferramenta de controle, ajuda a ter uma visão mais clara e tangível do progresso. =) -
IVV x IVVB11 - Análise
Daniele Vilela respondeu o(a) pergunta de Gustavo Dutra Almeida em 📈 Renda Variável
Então,a isenção de até R$ 35.000 por mês se aplica, sim, para ações e FIIs negociados na Bolsa de Valores, mas não vale para criptomoedas. Quando você vende até R$ 35.000 em ações ou FIIs dentro de um mês, o lucro é isento de Imposto de Renda (IR), mas, se passar disso, o lucro será tributado de acordo com o prazo de venda (15% para prazos acima de 30 dias e 22,5% para prazos inferiores a 30 dias). O IVV, no caso, é um ETF (Fundo de Índice) que investe em ativos internacionais e, apesar de ser um fundo, a tributação segue a regra de ações, ou seja, o IR é de 15% sobre o lucro quando a venda passar de R$ 35.000 no mês, mesmo que não seja exatamente um FII. No caso dos FIIs, a tributação é isenta de IR sobre os dividendos pagos, mas, se você vender as cotas do FII com lucro, há a tributação de 20% sobre o ganho de capital, mesmo sem atingir o valor de R$ 35.000 mensais. Então, para o IVV, você pode considerar a mesma tributação de 15% ou 22,5% sobre o lucro, dependendo do prazo da venda. Se estiver equivocada, me corrija rs, acontece. -
IVV x IVVB11 - Análise
Daniele Vilela respondeu o(a) pergunta de Gustavo Dutra Almeida em 📈 Renda Variável
Gustavo, essa estratégia pode ser válida sim, porque te dá a flexibilidade de aproveitar momentos em que o dólar esteja mais favorável para aportes em ativos internacionais. Mas é importante lembrar que, ao tentar “acertar o fundo” do câmbio, você pode acabar perdendo boas oportunidades ao longo do tempo. Ou seja, o ideal é equilibrar essa estratégia com aportes regulares e consistentes. Como você está planejando fazer um rebalanceamento da sua carteira de 5% para 10% em ativos internacionais, já é uma boa jogada focar em aumentar essa exposição aos ativos no longo prazo, independentemente de curto prazo com a flutuação do dólar. Com aportes mensais de 5k, você tem um bom fluxo de entrada e pode aproveitar a volatilidade do câmbio a seu favor. Na prática, pode ser uma boa ideia colocar uma parte do valor em Tesouro Selic para aproveitar uma possível queda do dólar, mas também fazer aportes mensais regulares no IVV (ou outros ativos internacionais) para aumentar sua exposição ao longo do tempo e, ao mesmo tempo, manter sua estratégia de rebalanceamento. Lembrando que, ao longo do tempo, a alta do dólar será diluída, como você mesmo mencionou. A chave está em manter uma visão de longo prazo e equilibrar os aportes mensais com uma boa dose de disciplina. -
Renda extra/ alavancagem com leilões.
Daniele Vilela respondeu o(a) tópico de Alex Sabai Da Silva em 🥇 Depoimentos
Dor de cabeça mesmo, vai nos desocupados que é mais negócio! -
Quem começou a investir em FIIs há quase 4 anos....
Daniele Vilela respondeu o(a) tópico de William Redig em 🍺 Baguncinha (Tema livre)
William, seu estudo tá super detalhado e muito bem feito! Parabéns! Vou comentar sobre os pontos principais e complementar com algumas ideias pra enriquecer ainda mais sua análise. 1. O cenário atual: preço baixo, sentimento de caos É verdade que os FIIs estão em preços nunca vistos (ou pelo menos muito baixos). Isso assusta quem não tá acostumado e faz alguns quererem fugir pra Renda Fixa, que tá bombando com os juros altos. Mas é exatamente nesses momentos que as oportunidades aparecem. Comprar bons ativos descontados é uma das melhores estratégias pra gerar renda no longo prazo. 2. Você focou no objetivo certo: geração de renda Adorei que você analisou o DY (dividend yield) pelo preço médio da sua carteira. Isso é ouro pra quem investe com foco em renda. O valor de mercado dos FIIs (se estão no verde ou vermelho) é secundário pra esse tipo de estratégia. O que importa é o fluxo de proventos que você tá recebendo. Seu estudo mostra que, mesmo nos meses mais sofridos, sua carteira ainda entregou acima de 11% ao ano líquido. Isso é excelente! 3. Pra quem tá começando agora Quem tá entrando no mundo dos FIIs hoje tem uma baita vantagem: preços baixos e DY elevado. Usar o P/VP (Preço/Valor Patrimonial) e o DY atual pra decidir onde aportar é uma estratégia muito eficiente. Afinal, você tá comparando o quanto tá pagando por real de patrimônio e a rentabilidade que isso te traz em proventos. Além disso FIIs de tijolo estão bem descontados: Galpões, shoppings e lajes corporativas são setores que sofrem menos no longo prazo e estão com valuations bem atrativos agora. Risco Brasil e cenário de juros: a Selic alta não vai durar pra sempre. Quando os juros caírem, a cotação dos FIIs tende a se recuperar e o DY sobre os preços atuais vai parecer um baita negócio. 4. O impacto do longo prazo Outra coisa importante que você trouxe, mas que vale reforçar, é o poder dos reinvestimentos. Todo provento que você reaplica hoje em ativos mais baratos aumenta sua geração de renda futura. É o efeito bola de neve trabalhando a seu favor. E quando os juros caírem, essa bola vai ser ainda maior. 5. Algumas sugestões pra enriquecer sua análise: Diversificação: mesmo que você prefira tijolo, é bom ter uma parte em FIIs de papel (CRI). Eles ajudam a equilibrar a carteira nos momentos de juros altos, já que muitos têm indexação ao CDI ou IPCA. O que acha? Horizonte de longo prazo: faça simulações projetando o impacto da queda dos juros nos próximos anos, tanto nos preços dos ativos quanto nos proventos. Vai te dar mais segurança pra seguir a estratégia. Benchmark: compare o desempenho da sua carteira com o IFIX (índice de FIIs). Isso ajuda a ter uma noção se seus ativos estão performando melhor ou pior que a média do mercado. Resumindo, seu estudo é super relevante pra mostrar que foco no longo prazo e no objetivo final (gerar renda) é o caminho certo. Quem tá aportando hoje, mesmo num cenário de juros altos e preços baixos, tá plantando as sementes de uma colheita muito boa lá na frente. Você tá no caminho certo, e sua análise ajuda tanto quem tá começando agora quanto quem já tá no jogo há mais tempo. Se precisar de mais ideias ou quiser trocar uma ideia sobre outros setores ou estratégias, manda aê! -
as muleres das garotas kkkkkkkk
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Matheus, quando você compra um CDB, está fazendo um "acordo" direto com o banco emissor. Você empresta dinheiro pra eles e, em troca, recebe um rendimento combinado (exemplo: 110% do CDI). Ao contrário de títulos públicos, os CDBs geralmente não são negociados entre investidores. Como não tem outro comprador no meio do caminho, não dá pra ajustar o preço de forma dinâmica, entendeu? Se o banco oferece resgate antes do vencimento, ele paga o que está combinado e pronto. Não é como no Tesouro Direto, onde o preço muda diariamente com base nos juros. Mesmo nos CDBs do BMG, não dá pra fazer marcação a mercado pq o resgate é direto com o banco, o banco garante o pagamento do valor que foi combinado na hora da compra. O valor do CDB não sobe nem desce como num título público porque ele não tem liquidez ativa em um mercado secundário. Alguns bancos podem oferecer "resgate antecipado", onde você consegue sacar antes do vencimento, mas o rendimento pode ser proporcional ao tempo investido. O Raul quis dizer que não dá pra fazer marcação a mercado com CDBs porque eles não têm um mercado secundário ativo nem uma precificação diária baseada em juros, como ocorre com os títulos públicos. Tudo no CDB é "fechado" com o banco, e o valor pago segue o que foi combinado no início, sem essas variações.
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Renda extra/ alavancagem com leilões.
Daniele Vilela respondeu o(a) tópico de Alex Sabai Da Silva em 🥇 Depoimentos
Marcelo, conheço um pouco sobre leilão, no caso de imóveis ocupados, a ocupação não impede a compra no leilão: Você assume o imóvel no estado em que ele está, ocupado ou não. O problema é tirar o ocupante: Se a pessoa não quiser sair, você vai precisar entrar com uma ação de imissão na posse. Isso pode levar tempo (meses ou até anos) e envolver custos com advogado e justiça. Em relação a custo-benefício, às vezes o imóvel ocupado tem um desconto maior justamente porque é mais trabalhoso. Então, pode valer a pena se você estiver disposto a encarar o processo. Já no caso de imóveis vazios. sim, existem boas oportunidades, omóveis desocupados aparecem nos leilões também, mas costumam ser mais concorridos e o desconto pode ser menor. Mesmo assim, é uma ótima opção pra quem quer mais tranquilidade. Você pode identificar no edital, geralmente vem descrito se o imóvel está ocupado ou não. Vale também entrar em contato com o leiloeiro ou fazer uma visita pra confirmar. Antes de dar um lance em imóvel ocupado, veja se ele está em nome de pessoa física ou jurídica. Se for pessoa jurídica, o processo de desocupação tende a ser mais rápido. Outra coisa é negociar diretamente com o ocupante (se for possível), às vezes um acordo é mais rápido e barato que entrar na justiça. -
IVV x IVVB11 - Análise
Daniele Vilela respondeu o(a) pergunta de Gustavo Dutra Almeida em 📈 Renda Variável
Gustavo, tem alguns pontos que talvez você possa ajustar ou aprofundar. - Impacto do dólar nos dois tickers: Vc está certo ao considerar que a variação cambial afeta os dois ETFs de forma semelhante, já que o IVVB11 replica o S&P 500 como o IVV. A diferença está em como vc acessa essa exposição: por exemplo, no IVV, o investimento é direto no exterior. Vc compra cotas na moeda original (dólar), ou seja, seu capital já está dolarizado desde o início. Já no IVVB1, o investimento é local, em reais, com a dolarização "indireta" feita pelo fundo. Ou seja, vc depende do gestor ajustar o preço no Brasil conforme o dólar varia. - Custos de entrada e saída Aqui entra o "custo Brasil" versus o "custo internacional". No IVV a entrada é IOF de 0,38% e spread cambial, como vc bem colocou. Spread típico em corretoras é em torno 1,5%, mas pode variar. Na saída: mais IOF e spread se precisar converter para reais no futuro. No IVVB11: sem IOF ou spread cambial, já que a compra e venda são feitas diretamente em reais. No curto prazo, os custos de entrada e saída podem pesar mais no IVV. Mas, para um horizonte de longo prazo, eles se diluem e podem ser compensados pela menor taxa de administração. - Taxas de administração IVV: Taxa baixíssima de 0,03% ao ano. IVVB11: Taxa de 0,23% ao ano, consideravelmente maior. Obs: Parece pouco, mas em 10 anos, por exemplo, essa diferença pode representar uma boa grana acumulada. Quanto maior o horizonte de investimento, mais relevante fica a taxa do IVV. - Liquidez e volatilidade IVV: altíssima liquidez no mercado internacional, com spread pequeno entre compra e venda. No entanto, vc enfrenta a volatilidade cambial diretamente. IVVB11: boa liquidez no Brasil, mas com um spread um pouco maior no mercado local, além de depender do ajuste do fundo em relação ao dólar. - Tributação Um ponto importantíssimo que você pode estar deixando escapar: IVV (Exterior): isenção de IR para vendas de até R$ 35.000 no mês. Acima disso, lucro tributado em 15% ou 22,5%, dependendo do prazo. Não tem "come-cotas", mas você deve declarar anualmente no carnê-Leão. IVVB11 (Brasil): IR de 15% sobre o ganho de capital na venda, independente do valor. Não há isenção como no caso de ações. Não tem "come-cotas" também, o que é uma vantagem em relação a fundos. - Dolarização e risco Brasil: Vc matou a questão principal: a grande vantagem do IVV é a dolarização efetiva do patrimônio e a fuga do risco Brasil. Isso te protege de incertezas fiscais e econômicas locais (tipo variação de juros, instabilidade política). Desvalorização do real (que impacta o IVVB11, mas você continua exposto a ativos dolarizados no IVV). Já o IVVB11 te deixa vulnerável a mudanças na regulamentação do mercado brasileiro ou eventuais problemas na gestão do fundo (risco de tracking error, por exemplo). Resumindo, o IVV é melhor se vc busca dolarizar o patrimônio de verdade, fuga total do risco Brasil, baixos custos no longo prazo. IVVB11 é mais vantajoso se vc prefere simplicidade e facilidade de investir pelo Brasil. Tem um horizonte de investimento menor ou valores que não compensam os custos de dolarização inicial. Se a sua prioridade é diversificar e fugir do risco Brasil, o IVV tende a ser superior, especialmente no longo prazo. Mas se o objetivo for simplicidade e praticidade, o IVVB11 é a escolha mais equilibrada. -
Ayrton Senna, assunto aleatório...
Daniele Vilela respondeu o(a) tópico de Douglas Montouro Alves em 🍺 Baguncinha (Tema livre)
A série do Senna é bem legal, dá pra ver o quanto o cara era obstinado e não abaixava a cabeça pra ninguém. Inspiração pura! E lógico, por ser uma série curta, não conseguiram mostrar muito da carreira dela, apenas os momentos principais. Agora, sobre as críticas... típico, né? Sempre tem gente mais preocupada com quem ele namorava do que com as voltas que ele dava nas pistas. Brasileiro ama um reality show disfarçado de crítica, vai entender. Concordo com o @Matheus Passos Silva, achei que faltaram as temporadas de 92 e 93, poderiam até mostrar mais a Adriane, mas sinceramente, não fez grande diferença na história. Tb sou tendenciosa, pq ele marcou minha infância tb, então é um modelo de atleta e postura que tento praticar na vida: resiliência e dedicação. -
Financiar o Imóvel ou juntar e comprar á vista?
Daniele Vilela respondeu o(a) pergunta de Julio Cesar De Sousa Macedo em 📖 Confessionário (Anônimo)
Boa!!! -
Seus esportes e atividades físicas favoritas
Daniele Vilela respondeu o(a) tópico de Eddy Paulini em 🍺 Baguncinha (Tema livre)
Já treinei natação (esporte que adoro, inclusive), faço musculação regularmente há uns 15 anos... e pratico corrida (regularmente tb). Ah e sou faixa azul de jiu jitsu, mas parei de treinar já um tempinho, pois tenho uma protusão na cervical e achei que ia zuar mais kkkkkk -
+ um indicador em FIIs de tijolo?
Daniele Vilela respondeu o(a) pergunta de Fabio Curvelano em 📈 Renda Variável
Fabio, sua preocupação é super válida, vou tentar responder por partes rs. 1. O que acontece com os cotistas em casos como esses? Quando rolam desastres, a regra geral é: o impacto depende do seguro que o imóvel tem e da gestão do fundo. Sem seguro ou com cobertura ruim é prejuízo direto, tanto pro fundo quanto pros cotistas. O imóvel pode perder valor ou ficar inutilizável, e isso reflete na renda (ou na falta dela) e no preço das cotas. Já com seguro adequado, o seguro cobre os danos, e o fundo pode recuperar parte ou todo o valor do imóvel. Ainda assim, pode demorar até a situação normalizar. Exemplo: se um FII tinha um imóvel que sofreu um evento como uma enchente, o que os cotistas vão sentir é: - Queda temporária na distribuição de rendimentos (se o imóvel ficar inutilizável por um tempo). - Possível queda no preço das cotas, dependendo do impacto na percepção do mercado. 2. Analisar a seguradora faz diferença? Com certeza. Seguros em FIIs são um ponto crítico, principalmente em fundos com concentração alta em poucos imóveis. E sim, é MUITO importante que a gestão seja transparente sobre o tipo de seguro contratado (cobre só incêndio ou também enchentes, vendavais, etc.?). Os valores segurados (é só o prédio ou também a perda de renda?). Por incrível que pareça, nem todos os gestores divulgam isso de forma clara. Mas, em FIIs com boa governança, você encontra essas informações no relatório gerencial ou nos documentos da CVM. 3. Como a gente pode se proteger como investidor? Diversificação é a melhor forma de diluir esses riscos. Não concentre demais seus investimentos em um único FII ou em fundos com imóveis em áreas de risco (como regiões sujeitas a enchentes, por exemplo). Leia os relatórios gerenciais, pois geralmente, eles indicam se o imóvel está segurado e dão informações sobre os riscos. E escolha gestores com boa reputação, pois gestores sérios dificilmente economizam em algo tão crítico quanto seguros. Além de prefirir FIIs mais diversificados, já que fundos que têm imóveis espalhados em várias regiões e setores (logística, escritórios, shoppings) tendem a ser mais resilientes a eventos isolados. 4. E quando o seguro não é suficiente? Isso pode acontecer, sim. Às vezes, o seguro cobre só parte do valor ou não inclui lucros cessantes (a renda que o imóvel deixaria de gerar enquanto está inutilizável). Nesse caso, o fundo e os cotistas podem ficar no prejuízo. 5. Gestores "traquinas" economizando no seguro? Olha, pode até acontecer, mas é raro em fundos sérios porque isso seria um suicídio financeiro pro fundo e uma baita mancha pra reputação do gestor. FIIs têm que manter seguros porque os regulamentos geralmente exigem isso. Mas, como você disse, sempre tem o risco de gestores quererem cortar custos de forma errada, então vale ficar de olho. Resumindo, FIIs com imóveis bem segurados têm muito menos dor de cabeça em casos de desastres. Por isso, conferir o nível de diversificação e a transparência do gestor é essencial pra dormir tranquilo como cotista. E se você não achar as infos sobre seguro nos relatórios, não tem vergonha nenhuma em mandar e-mail pro RI (Relações com Investidores) e perguntar direto. -
Não dá mais !!
Daniele Vilela respondeu o(a) tópico de Daniel Correa Silveira em 🍺 Baguncinha (Tema livre)
Massa, amo Floripa! -
Tem Trade que SEMPRE dá certo!!
Daniele Vilela respondeu o(a) tópico de William Redig em 🍺 Baguncinha (Tema livre)
Adorei o texto, obrigada por compartilhar conosco! -
ETF - Começando a diversificar internacionalmente..
Daniele Vilela respondeu o(a) pergunta de Habib Georges Jarrouge Neto em 📈 Renda Variável
Sua estratégia está bem alinhada com a ideia de diversificação internacional com valores menores, e ETFs americanos são uma ótima porta de entrada. Eles oferecem simplicidade, alta liquidez e baixas taxas de administração (gosto bastante) Aqui está minha visão sobre a alocação e os ETFs escolhidos: Alocação sugerida: IVV (40%) Taxa de 0,03% é excelente. É uma escolha sólida, já que o S&P 500 representa as 500 maiores empresas dos EUA, oferecendo exposição ampla e balanceada ao mercado americano. Excelente base para uma carteira internacional. VGT (25%) Taxa de 0,10% é boa. Foco no setor de tecnologia, que tem alto potencial de crescimento no longo prazo, mas pode ser mais volátil. Vale a pena ter em mente que esse setor já pesa bastante no S&P 500, então você está "dobrando" a exposição aqui. XLV (25%) Taxa de 0,10% é razoável. Saúde é um setor mais resiliente, com boas perspectivas de crescimento a longo prazo por conta do envelhecimento populacional global. Excelente complemento para equilibrar a carteira, adicionando um setor defensivo. ARKK (10%) - ARK Innovation ETF Taxa de 0,75%, mais alta do que os outros, mas é esperado em ETFs ativos e tem foco em inovação e empresas disruptivas. O ARKK é muito mais volátil e especulativo do que os outros, então alocar apenas 10% é prudente. Tenha em mente que ele pode ser um motor de crescimento, mas também trazer grandes oscilações. Pontos positivos da estratégia: Diversificação setorial está boa, você está misturando tecnologia, saúde e o mercado mais amplo, o que cria um bom balanceamento. Os ETFs americanos são fáceis de comprar e gerenciar, com alta liquidez. A maioria das taxas está bem baixa, o que preserva os seus rendimentos no longo prazo. Sugestões e dicas extras: Considere ETFs globais no futuro, depois de consolidar sua posição, pode ser interessante olhar ETFs que englobem mercados fora dos EUA, como o VEA ou o VWO . Cuidado com o ARKK, se a sua tolerância ao risco for baixa, considere reduzir ainda mais o peso dele (para 5%) ou até substituí-lo no futuro por algo mais estável. Controle de custos e lembre-se de que investir internacionalmente tem custos adicionais (spread cambial, IOF, taxas de corretagem). Avalie plataformas que facilitam para brasileiros com custos acessíveis. Em geral, sua estratégia é coerente e tem um bom mix de ativos. Com o tempo, você pode expandir a diversificação para incluir outros mercados ou ativos. Por enquanto, com R$1.000 mensais, seu foco deve ser em consistência, aprendizado e controle de custos. -
Bem observado.
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Bitcoin, taxas e rede Lightning
Daniele Vilela respondeu o(a) pergunta de Ademilton Carvalho em 📈 Renda Variável
Olha, R$50 pra transferir bitcoin na rede principal (a chamada on-chain) tá até aceitável dependendo de como anda a congestão da rede no momento. A taxa varia conforme a demanda: quanto mais gente tentando usar a rede ao mesmo tempo, mais caro fica. Se não for algo urgente, você pode esperar pra ver se o valor da taxa diminui em horários de menor movimento (tipo madrugada ou finais de semana). Tem uns sites que mostram a estimativa de taxa em tempo real, tipo o Mempool. Dá pra consultar antes de fazer a transação. Agora, sobre a rede Lightning, é outro esquema. Ela funciona como uma camada extra "em cima" da blockchain do Bitcoin, pensada pra transações rápidas e baratas. Basicamente, ela permite que você crie canais de pagamento com outra pessoa e, dentro desses canais, você pode fazer várias transações sem registrar cada uma diretamente na blockchain. No final, só o saldo final dos canais é enviado pra rede principal. Sobre a história de transferir até 1 satoshi sem taxa: quase procede. Na Lightning, as taxas são tão baixas que, na prática, dá pra transferir valores bem pequenos. Mas "sem taxa alguma" é um pouco exagero, porque pode rolar uma taxinha mínima dependendo do canal ou da rota usada pra transferir os fundos. Nada é de graça nessa vida hahaha Se você vai movimentar pequenos valores com frequência, a Lightning pode ser uma baita opção. Só lembra de configurar direitinho e usar carteiras que suportem a rede, como Phoenix, Breez ou Muun -
Tessyo, primeiramente, sinto muito que você esteja passando por isso. Términos nunca são fáceis, e o impacto emocional é forte mesmo, especialmente quando a pessoa era tão presente na sua vida. Eu tenho 41 anos, já tive relacionamentos longos e posso afirmar que sempre dói, as vezes dizem que quando estava "ruim" não dói, mas sempre é difícil. Alguém que caminhava junto contigo que, de uma hora pra outra, não está mais ali. Mas deixa eu te falar algo que talvez você ainda não consiga enxergar agora: esse sentimento, por mais intenso que pareça, é temporário. Você vai superar, mesmo que hoje pareça impossível. A famosa frase "só o tempo cura" é uma grande verdade e aprendi isso ao longo da vida. Essa sensação de estar "ficando pra trás" é comum, mas, com 23 anos, você tá longe de estar atrasado na vida amorosa. Tenho amigos de mais de 40 anos que recentemente se separaram e estão buscando refazer a vida, inclusive, não existe tarde para nada. Inclusive, existem pessoas que estão em relacionamentos, com filhos e que estão infelizes, mas preso num ideal de realização. E lógico, que temos que tentar ao máximo fazer dar certo, mas as vezes a vontade de ambos não basta. Cada pessoa tem o seu tempo, e comparar sua jornada com a dos outros só aumenta o peso desnecessário que você já tá carregando. Relacionamentos, sejam eles bons ou ruins, ensinam muito sobre a gente mesmo. Essa fase vai ser uma oportunidade pra você se reconectar consigo e crescer. Sobre correr atrás ou se humilhar, respira fundo. No calor da emoção, a gente tende a agir com o coração machucado, mas tenta lembrar que dignidade e respeito próprio são fundamentais. Se o relacionamento acabou e não tem volta, forçar algo só vai te desgastar mais. Às vezes, deixar ir é o maior ato de amor, tanto por você quanto por ela. Pra lidar com as lembranças, aos poucos vai se tornando mais fácil. No início, cada canto da casa parece gritar o nome da pessoa, mas com o tempo você começa a criar novas memórias. Tenta ocupar sua mente com coisas que você gosta, mesmo que no começo não tenha vontade. Procura amigos, se joga em algum hobby ou até busca uma terapia pra lidar com isso. E até reformular a decoração da casa (ou se mudar se for melhor - e viável - pra você) Lembre-se: não é errado sentir tristeza, mas não deixe ela te dominar por completo. Se ficar muito pesado, busque uma terapia - e amigos, família. Dê um passo de cada vez, e, quando perceber, vai estar muito mais leve do que hoje. E sinta nesse momento o que precisar: chore, sinta. Força aí, irmão. Você não tá sozinho nessa caminhada.
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Tem Trade que SEMPRE dá certo!!
Daniele Vilela respondeu o(a) tópico de William Redig em 🍺 Baguncinha (Tema livre)
Olha, eu concordo com você que nem todo "trade" é ruim, especialmente os que envolvem trocas de hábitos e aprendizado. Mas quando o papo é sobre trade na bolsa, a realidade é bem dura, e é importante que a galera entenda isso antes de entrar nesse barco achando que é só glamour e dinheiro fácil. Esses trades que você listou são os melhores investimentos que alguém pode fazer: trocar tempo ocioso por conhecimento, redes sociais por estudos, maus hábitos por bons hábitos. Isso não só dá retorno, mas transforma a vida no longo prazo. É um "game" em que as chances de sucesso são altíssimas e totalmente controladas por você. Agora, sobre trade na bolsa... A metáfora das raposas é perfeita! O mercado financeiro é um campo de batalha onde você, como iniciante, está competindo com quem já está no jogo há décadas, estudando tudo 24/7. É tipo entrar num ringue com o Mike Tyson achando que vai dar um direto nele. Não é impossível, mas é MUITO improvável. Gostei do questionário irônico no final, porque ele ajuda a quebrar a ilusão de que é fácil. A real é que, se você quer ganhar dinheiro no mercado financeiro, a melhor forma é se tornar um investidor consciente. A AUVP e outros cursos sérios ensinam exatamente isso: como jogar o jogo do longo prazo, que é onde a mágica realmente acontece. E é como você falou: longo prazo não é amanhã nem semana que vem. É sobre paciência, consistência e estudo. No final, quem aposta no conhecimento e no planejamento vence. Agora, quem quer um caminho rápido... bem, melhor comprar um bilhete da Mega Sena mesmo, porque as chances são as mesmas. No mais, ótimo texto! Acho que ficou uma aula para quem quer entrar nesse mundo com os pés no chão e a cabeça no lugar. 👏