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Com certeza, eu concordo plenamente com os pontos. A renda variável realmente é um jogo de saber onde e quando entrar e sair, e isso exige não só conhecimento, mas também uma dose de resiliência e paciência. Os FIIs são ativos muito acessíveis, com possibilidade de entrada até de valores baixos, o que atrai muitos investidores. Isso é ótimo, porque democratiza o acesso ao mercado, mas, ao mesmo tempo, o fato de serem mais acessíveis também traz a volatilidade e sofrem quando não performam bem. Mas é aí que os investidores com visão de longo prazo precisam manter a calma. Dependendo do ponto de entrada, como você citou, os FIIs podem se recuperar rapidamente e gerar bons dividendos a longo prazo.
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Ah, entendi agora o que você quis dizer. Você está falando que, se o ativo que gera a renda passiva (no caso, um fundo ou algo similar) não consegue acompanhar a inflação ao longo do tempo, e ainda tem a volatilidade da renda variável, a renda que ele oferece pode acabar não sendo tão vantajosa assim. Afinal, num cenário de juros altos no Brasil, onde você tem 10% ou mais na renda fixa com risco bem menor, o que você recebe de dividendos ou rentabilidade desse ativo de risco pode não ser suficiente para compensar os riscos e a perda do poder de compra devido à inflação. É uma reflexão bem válida, especialmente porque, com a renda fixa, você sabe o que está recebendo e pode fazer uma estratégia mais conservadora. Sem contar que, em ativos de renda variável, sempre tem o risco de uma má gestão ou de fatores inesperados que podem impactar o valor do seu investimento. Então, em muitas situações, dependendo da taxa de juros e do risco do ativo, pode sim ser mais vantajoso optar por um investimento mais seguro, que oferece uma rentabilidade estável e sem sustos, principalmente quando você quer mais previsibilidade e menos dor de cabeça. De todo modo, vai de cada um, eu tenho uma fatia menor em FIIs, pois minha estratégia leva em conta proteger o poder de compra e ampliar o crescimento, mas depende muito de cada estratégia. Ainda assim, acredito que vale o investimento em FIIs, pois estamos falando de um cenário ruim neste momento, mas em geral ele é um bom investimento (na minha visão).
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IR será fixo com aportes mensais?
Daniele Vilela respondeu o(a) pergunta de Caio Henrique De Felice em 💸 Renda Fixa
Essa dúvida é bem comum, e vou tentar explicar de forma bem clara. Na tabela regressiva do Imposto de Renda para a renda fixa, o que importa é o tempo total do investimento até o momento do resgate, e não o tempo de cada aporte individual. Ou seja, a alíquota do IR vai ser definida com base no prazo do investimento até o momento do resgate, e não no tempo entre o aporte e o resgate. Por exemplo: se você começa a investir em um título de renda fixa hoje e faz aportes mensais até 2027, a alíquota do IR será calculada com base no tempo total que o dinheiro ficou investido. No seu caso, se o título vence em 2027, a alíquota de 15% se aplica porque o tempo de investimento será superior a 2 anos (361 a 720 dias) até o vencimento, independentemente de quando você fez o aporte. Ou seja, o cálculo considera o prazo final do título, não a data de cada aporte. Então, no exemplo dado na aula, a alíquota de 15% foi aplicada porque o título vence em 2027, e o tempo de investimento total ultrapassaria 2 anos. Mesmo que você tenha feito aportes mensais, cada aporte vai somar ao tempo total de investimento até o vencimento, e a alíquota será a mesma para todo o montante investido, com base no tempo do título. Como você disse, seria muito mais complicado se cada aporte tivesse sua própria alíquota de IR, então a regra facilita o cálculo e evita confusão. Então, fique tranquilo que a alíquota do IR é definida pelo tempo total de investimento no título, e não por cada aporte individual. E se você resgatar antes? Se você resgatar antes do prazo do título, a alíquota do Imposto de Renda vai ser determinada com base no tempo que o dinheiro ficou investido, até o momento do resgate. A tabela regressiva vai funcionar assim: Até 180 dias (menos de 6 meses): a alíquota é de 22,5%. De 181 a 360 dias (entre 6 meses e 1 ano): a alíquota é de 20%. De 361 a 720 dias (entre 1 e 2 anos): a alíquota é de 17,5%. Acima de 720 dias (mais de 2 anos): a alíquota é de 15%. Resumindo,se você resgatar o valor antes de completar os 2 anos (720 dias), a tributação será maior. Por exemplo, você fez aportes mensais e resgatou o valor antes do título vencer. Se, por exemplo, você resgatar em 2025, ou seja, dentro de até 1 ano de investimento, a alíquota será de 20%, pois o tempo de investimento até o resgate será inferior a 1 ano. Isso significa que, dependendo do momento do resgate, o imposto será maior, porque o tempo de investimento foi menor. Essa é uma característica da tabela regressiva: quanto menos tempo o dinheiro fica investido, maior a alíquota de IR. -
Fabio pontuou bem, a taxa de juros agora não incentiva em nada entrar em um financiamento.
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Entendo totalmente a sua situação, eu moraria em um apartamento com paredes finas igual papel (as maravilhas do dywall e na época da pandemia quando todos estavam em casa rs), o vizinho de cima tinha duas crianças pequenas, os casais em volta começaram a brigar de tanta convivênia, ou seja, eu ouvia tudo, era um parto para conseguir fazer uma reunião ou me concentrar). O desconforto de morar em um lugar que não te dá privacidade e afeta o psicológico realmente não vale a pena, especialmente quando você passa muito tempo em casa, como no home office. Mas, também entendo o dilema de usar sua reserva de emergência + FGTS para dar entrada em um imóvel, já que isso deixa você "limpo" financeiramente. Aqui vai uma sugestão: se você já tem a condição de arcar com o financiamento e a renda necessária, pode ser interessante considerar a compra de um imóvel, especialmente porque, no longo prazo, vai ser algo que será seu. A grande vantagem de financiar é que, no final, você terá um patrimônio. No entanto, o risco é que você ficará sem aquela reserva financeira para emergências, o que pode ser complicado se surgir algum imprevisto. Vai depender muito da questão do seu trabalho também, você tem uma renda que conseguiria repor essa emergência de forma mais rápida? Você está "estável" no seu trabalho, tem perspectiva de crescimento? Seu setor é um setor que realoca rápido se você vier a perder o trabalho? É um setor aquecido? Tem boas perspectivas de salário? Ou você trabalha por conta? São muitas questões envolvidas, já que você estaria assumindo uma dívida de longo prazo. Se você optar por essa via, seria bom garantir que você tenha alguma forma de recompor essa reserva o mais rápido possível, ou se preparar para ter uma reserva menor, só para cobrir emergências básicas, até porque haverão os gastos com financiamento, documentação do imóvel e sempre quando nos mudamos existem outros valor envolvidos (arrumar algo do imóvel, instalação de itens, montador, mudança, pintura - até para entregar o imóvel atual, ou seja, tem que colocar tudo isso no papel). Outra opção seria continuar procurando algo para alugar que caiba no seu orçamento por enquanto, enquanto junta mais dinheiro para um financiamento com uma entrada maior, o que deixaria as parcelas mais acessíveis e você mais tranquilo. Ou até buscar um amigo para dividir um imóvel maior em um local melhor, de preferência alguém que tenha um estilo de vida/ritmo parecido com o seu. E também depende de onde você mora, eu moro em SP e adquirir um imóvel na capital tem custado um rim em regiões que nem tenderam a se valorizar tanto. Se você trabalha de home office pode buscar outras regiões (ou até cidades, mas aí eu faria a experiência de alugar um imóvel antes de comprar se for em algum local que você não conheça). Se você tiver uma boa oportunidade no financiamento e puder equilibrar sua vida financeira, talvez seja o momento de partir para a compra, mas se a ansiedade de ficar sem reservas estiver pesando, continuar alugando e economizando mais um tempo pode ser uma boa para não arriscar demais. O que importa é encontrar o equilíbrio entre conforto e segurança financeira. Eu buscaria um novo aluguel, caso for ficar muito em cima do lápis seus gastos, já que é home office avalie outras regiões e essas questões que citei. Hoje eu moro em um apartamento que é bem tranquilo de barulho. Também tentaria sair das zonas mais barulhentas, centrais, etc. As vezes o barulho vem de fora (buzina, carro, bar à noite, etc).
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Exatamente, Sergio! FIIs não são pra quem está buscando aquela valorização insana, mas sim pra quem quer uma renda passiva constante, um fluxo de caixa. A valorização das cotas realmente tende a ser mais lateral, já que o preço do imóvel é mais fixo e a cota não pode simplesmente disparar sem que o valor do imóvel acompanhe isso, senão fica fora da realidade. O negócio dos FIIs é justamente essa previsibilidade de recebimento dos dividendos, que são isentos de imposto de renda. Agora, se o objetivo for um combo de dividendos mensais + valorização de cota, realmente a parada é ação ou outros ativos que têm mais espaço pra crescer em termos de preço. Mas, se é rentabilidade estável e sem grandes surpresas que você busca, os FIIs ainda são uma excelente escolha. É tudo uma questão de alinhar as expectativas.
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Você mandou bem na análise! Esses fundos realmente são considerados os melhores nas suas respectivas áreas (inclusive, tenho ambos), e o que vc falou sobre as gestões também faz sentido. A XP, apesar de ser uma gestora grande, tem lá suas limitações, mas os outros dois têm gestões bem mais robustas, o que faz diferença na hora de administrar um fundo com ativos de grande porte. A questão de FIIs não serem focados em valorização, mas em gerar uma renda constante, é algo que muitos se esquecem de considerar, pontuou bem. A reflexão do colega sobre o perfil arrojado, de quem está começando e não sabe se é o melhor caminho, é realmente válida. Não é todo mundo que tem o estômago para segurar a barra quando o mercado dá aquelas estressadas - inclusive, comprei muitas cotas quando o mercado estava melhor e vi os FIIs derretendo forte, não mudou grande coisa na minha carteira, pois tenho 10% e tenho uma parte maior em mercado internacional), e nesse sentido, a renda é uma vantagem, mas não pode ser a única motivação para escolher um FII. Sobre comprar no olho do furacão, você acertou de novo. Quando o mercado fica mal, muitas vezes é a hora de fazer compras mais assertivas, especialmente com fundos que pagam bons dividendos. Mas, como você bem disse, se pagar caro demais, o retorno vai demorar para chegar. E no caso do KNRI, com DY abaixo de 8%, fica complicado justificar mais aportes sem uma boa margem de segurança - eu, por exemplo, dei uma parada. É sempre bom aguardar esses momentos de queda para fazer entradas mais vantajosas. Ah, e quanto a ter uns 15% da carteira em FIIs, é uma alocação saudável e condizente com o objetivo de gerar renda passiva. Por mais que a classe de FIIs tenha seus desafios, ela ainda é uma boa alternativa, especialmente para quem tem esse foco.
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Dúvida sobre os Gastos no Brasil
Daniele Vilela respondeu o(a) tópico de Helder Vilard Dias em 🍺 Baguncinha (Tema livre)
Vc tocou em um ponto crucial! O pagamento de juros e amortização de dívidas realmente consome uma parte gigantesca do orçamento, e isso tem a ver com a forma como o governo gerencia suas finanças. Essas dívidas são compostas por uma série de instrumentos financeiros, e não é só o Tesouro Direto. Elas incluem a dívida interna (empréstimos feitos no mercado local) e a dívida externa (empréstimos feitos com entidades internacionais ou outros países). Parte dessa dívida interna está relacionada a títulos públicos, como os do Tesouro Direto, mas existem também outros tipos de instrumentos, como notas fiscais e títulos de curto e longo prazo emitidos pelo governo para captar recursos. Quanto à sua dúvida sobre a dívida não diminuir, a explicação está no conceito de rolagem da dívida. O governo precisa constantemente refinanciar (rolar a dívida - dívida para pagar a dívida) as dívidas vencidas, emitindo novos títulos para pagar os antigos. Por conta disso, a dívida continua se acumulando, principalmente quando o governo não consegue gerar superávits (ou seja, quando o que ele arrecada não é suficiente para cobrir as despesas). Para matar sua curiosidade e acompanhar essas informações detalhadas, você pode consultar alguns sites confiáveis que disponibilizam dados atualizados sobre a dívida pública. Aqui estão algumas opções: -> Tesouro Nacional - www.tesouro.fazenda.gov.br - lá você encontra dados sobre a dívida pública, como gráficos e relatórios sobre a composição e evolução da dívida interna e externa. -> Banco Central - www.bcb.gov.br - tb publica informações sobre a dívida pública, com dados detalhados e atualizados mensalmente. -> Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) - www.ipea.gov.br - faz estudos e relatórios sobre a situação fiscal do Brasil, incluindo a dívida pública. Essa é uma questão complexa e que depende de muitas variáveis, mas esses sites vão te ajudar a entender melhor os números. -
Prata de forma física é considerado reserva de valor?
Daniele Vilela respondeu o(a) pergunta de Leonardo Pereira De Assis em 📈 Renda Variável
A prata, assim como o ouro, é considerada uma reserva de valor, mas com algumas diferenças importantes. Ela é mais acessível, como você disse, o que pode ser uma vantagem pra quem quer começar a investir em metais preciosos sem desembolsar tanto. Mas tem alguns "poréns" rs. A prata tende a ser mais volátil que o ouro, porque ela é usada tanto como reserva de valor quanto na indústria (eletrônicos, painéis solares, etc.). Então, o preço dela pode oscilar mais dependendo da demanda industrial. Comprar prata física pode ser fácil, mas vender pode ser um pouco mais complicado. O ouro é o clássico quando se fala em proteção de patrimônio, justamente porque é mais estável, amplamente aceito e tem um mercado consolidado como "porto seguro" em tempos de crise. Comprar prata física é uma opção interessante pra quem quer começar com metais preciosos, mas é bom lembrar que ela pode ocupar um espaço mais especulativo na carteira além do espaço físico (que ocupa um espaço bem maior), diferente do ouro, que é mais focado em proteção de longo prazo. Se a ideia é usar a prata como reserva de valor, eu optaria pelos contratos em vez da compra física. Além disso, pode ser interessante equilibrar com outros ativos mais estáveis, como o próprio ouro, para diversificar e trazer mais segurança ao portfólio. -
Olha, o que você apontou no exemplo do HGLG11 faz todo sentido e é uma reflexão super válida quando falamos de FIIs . Muita gente entra nos FIIs esperando uma valorização expressiva das cotas ao longo do tempo, mas a real é que o grande atrativo deles não costuma ser essa valorização, e sim os dividendos. Vaaaamos lá: no caso do HGLG11, a cota saiu de R$104,16 (2015) para R$157,39 (2024). Quando ajustamos pelo IPCA, era pra estar valendo R$163,76, ou seja, perdeu pra inflação no período. Mas aí entra um ponto crucial: os FIIs não são exatamente como ações. O "pulo do gato" deles está nos rendimentos distribuídos ao longo do tempo. Se você olhar os dividendos pagos pelo HGLG11 nesses quase 9 anos, vai perceber que ele provavelmente entregou um fluxo de caixa bem interessante. É como se a valorização da cota fosse só parte do retorno total, enquanto os dividendos somam uma boa parte do bolo. Agora, vale a pena refletir, o que você espera dos FIIs? Se é só valorização, talvez outros ativos façam mais sentido, ainda mais pensando que o FIIs "sangram" nessa época de juros altos. De 2016 pra cá, tivemos períodos de juros altos, crises econômicas e impactos no setor imobiliário. Isso influencia tanto os reajustes contratuais quanto a capacidade do fundo de aumentar os rendimentos. Fundos que mantêm uma política de distribuir quase todo o lucro (como manda a lei dos FIIs) podem ter dificuldade em acumular caixa para reinvestir e aumentar os dividendos no longo prazo. O momento de entrada e o período analisado podem influenciar bastante a percepção de desempenho. Pode ser que você descubra que alguns fundos específicos da sua carteira performaram melhor que outros. Assim, é possível ajustar sua estratégia para focar nos mais consistentes. Os dividendos fazem sentido pra você agora? Se o foco é fluxo de caixa ou reinvestimento, aí sim os FIIs têm um apelo maior. A questão de separar 20% pode ser uma boa ideia dependendo do seu perfil, mas não precisa ser engessado. Ajustar conforme os números fazem sentido pra você. Se o objetivo é manter o poder de compra do patrimônio e buscar ganhos reais acima da inflação, talvez FIIs que não entreguem isso não sejam o melhor destino para 20% da carteira. Talvez ações de boas pagadoras de dividendos ou ativos que acompanhem a inflação (como os atrelados ao IPCA) possam ser melhores opções e você possa diminuir essa % em FIIs. Eu tenho FIIs na carteira, o @Henrique Magalhãesdeu ótimas dicas aí, principalmente, Fiss consolidados, que paguem DY regularmente, ativos bem localizados, pesquisar sobre a gestão, pegue boas gestores e aproveite quando estiver descontado.
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Já aportou esse mês? Janeiro/2025
Daniele Vilela respondeu o(a) tópico de Eddy Paulini em 🍺 Baguncinha (Tema livre)
Por aqu fiz e vou fazer de novo semana q vem hahahahhaa não tive muita paciência pra brigar por CDB essa semana, mas semana q vem entro com minha foice bem afiada =) -
Ferramenta para a galera neurodivergente (TEA, TDAH, Dislexia etc)
Daniele Vilela respondeu o(a) tópico de Junior Martins em 🍺 Baguncinha (Tema livre)
Mto obrigada, vc acaba de deixar uma pessoa neurodivergente feliz kkkkkkkkkkkkkkkkkkk Eu tenho um hiperfoco surreal quando gosto de algo, inclusive, finanças é um dos meus hiperfocos, fora idiomas, música, livros, etc etc etc...mas valeu muito, vou experimentar para estudar! -
vou entrar nessa contigo, 1/2 na OI e 1/2 na Americanas.... qd subir vou jogar o lucro no bicho
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Ações para se expor indiretamente ao dólar
Daniele Vilela respondeu o(a) pergunta de Glaubert Santos em 📈 Renda Variável
Isso aí, quando aumentar já vale a pena começar gradualmente diversificar geograficamente, enquanto isso, acho interessante pensar nessas estratégias nacionais =) -
Quanto custa meu sonho
Daniele Vilela respondeu o(a) tópico de Fernando Henrique De Souza Silva em 🥇 Depoimentos
Seu plano tá redondo: transformar sua renda ativa em uma renda passiva ao longo de 10 anos é super possível, ainda mais com a mentalidade de crescimento que você já tem. Se na sua área é viável faturar 20, 30k ou mais, é questão de traçar estratégias, botar em prática e escalar o jogo. Sobre os investimentos, começar do zero é o início de toda grande história. O importante é dar o primeiro passo. Foca em estruturar sua reserva de emergência primeiro (uns 6 a 12 meses do seu custo de vida), depois começa a explorar opções como renda fixa (CDBs, Tesouro Direto, etc.) e, com o tempo, vai se aventurando na renda variável, tipo ações e fundos imobiliários, além, lógico, da diversificação. Abraços! -
AUVP e a virada de chave
Daniele Vilela respondeu o(a) tópico de Fábio Carvalho De Azeredo em 🥇 Depoimentos
Parabéns por todas as conquistas e pela transformação que você proporcionou à sua vida! Sair do sufoco financeiro, montar uma reserva de emergência robusta e ainda começar a investir na bolsa é uma jornada incrível, ainda mais aos 46 anos. É isso aí! Atingir os primeiros R$ 10 mil investidos é um marco gigante! Que venham mais metas atingidas, aprendizados e crescimento em 2025 e além! -
Vou dar minha contribuição na discussão. Acho que as duas empresas têm seus atrativos e características bem distintas, o que deixa a escolha mais interessante (e desafiadora). A SLC Agrícola é uma empresa maior e mais consolidada, com indicadores financeiros sólidos e consistentes. Tem uma pegada de um perfil de quem busca maior estabilidade e menor risco. Já a BrasilAgro é uma empresa menor, com um modelo de negócios inovador focado na aquisição e desenvolvimento de propriedades rurais. Pode apresentar maior potencial de crescimento, porém com riscos adicionais. Acho que a a decisão entre investir em uma ou outra deve considerar o perfil de investidor, tolerância ao risco e horizonte de investimento. Também fiquei curiosa pra saber qual foi a escolha do @TLM.
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Pré-análise de ações para estudo
Daniele Vilela respondeu o(a) pergunta de Otávio Augusto Guidini em 📈 Renda Variável
Você está no caminho certíssimo! Essa ideia de criar uma tabela com pontuações é ótima, especialmente se você gosta de números e quer dar mais objetividade ao processo (o que eu gosto muito, particularmente). Misturar uma análise quantitativa com uma perspectiva de qualidade faz todo sentido para filtrar boas empresas. Alguns pontos que eu acrescentaria para dar aquele up na sua estratégia: Você mencionou o CAGR baixo de lucros e receitas de EGIE3 e TAEE3, mesmo com margens enormes. Antes de descartar ou avançar, vale checar no R.I. o que está por trás desses números. Pode ser algo momentâneo, como mudanças regulatórias ou ciclos de investimento, que não comprometem a qualidade da empresa no longo prazo. Sempre bom ir mais a fundo em alguns dados. O setor de utilidade pública e energia tem características específicas (como regulação forte e tarifas ajustadas por inflação). Isso pode afetar parâmetros como crescimento e payout. Então, [e sempre legal comparar os números dentro do setor para evitar "injustiças". Além dos números, vale muito a pena ver os relatórios trimestrais. Até porque a forma como a gestão comunica seus planos e responde a desafios é um indicativo de qualidade que os números nem sempre mostram. Como você mesmo disse, o próximo passo é mergulhar mais fundo na empresa que ficou no topo. A CMIG3 é um ótimo ponto de partida, até porque ela tem um papel importante no setor e muitas informações disponíveis. A ideia do Guilherme é mto boa, rola criar uns critérios de desempate e com pontuações diferentes para você tomar decisões alinhadas com seu perfil. Ficou muito bom! -
Kd meu cartão da AUVP 🥲
Daniele Vilela respondeu o(a) tópico de Sebastian Bevilaqua em 🍺 Baguncinha (Tema livre)
Logo mais o da AUVP chega =) -
Primeiro, parabéns pelo crescimento! É incrível ver uma loja física com 3,5 anos já nesse nível, com estoque de 200K, caixa de 100K e uma expansão no horizonte. Isso mostra que vocês estão com uma gestão muito bem estruturada e visão de longo prazo. Massa demais! Vocês estão com um custo atual de 15K, mas a previsão de 20K com a expansão faz sentido, principalmente com mais espaço e investimentos em marketing. Isso é um bom sinal de que vocês estão pensando em fortalecer a marca e aumentar a operação. Só fica de olho pra não queimar caixa nos primeiros meses. Esse período de adaptação é sempre mais delicado, então ter esse colchão de 100K é fundamental. Se possível, mantenha uma reserva específica para emergências do negócio, tipo uns 3-6 meses de custos fixos, pra garantir que a operação aguenta qualquer percalço - se conseguir aumentar essa reserva é melhor ainda. O fato de você já estar pensando em um prazo de 6 meses pra sentir o impacto positivo da expansão é ótimo. O crescimento exponencial dos últimos anos é muito bom, mas manter a consistência e acompanhar os números durante essa transição vai ser essencial. Medir bem o ROI do marketing e a eficiência do espaço maior vai te ajudar a ajustar as velas se necessário. Em relação a vida pessoa, levar uma vida mais simples e ainda conseguir destinar 3600 pra liberdade financeira e 1200 pra metas está mto bom. Isso te dá flexibilidade e a segurança de ir construindo patrimônio com calma. Com 285K em RF, você tá com uma base sólida. Isso te dá tranquilidade pra começar a explorar a RV sem pressa. Eu começaria em RV devagar, começando por ativos diversificados por setores perenes, além de diversificar geograficamente e em moeda. Ir diversificando com os novos aportes é uma ótima estratégia, porque dilui o risco e mantém a consistência. Com títulos vencendo, aproveite pra ajustar o portfólio de acordo com seus objetivos. Talvez manter uma proporção entre RF e RV, tipo 70/30 ou 60/40, dependendo do seu perfil, seja interessante. Acho que a chave agora é manter o foco, ajustar conforme necessário e continuar aprendendo e se adaptando. Se continuar nessa pegada, o sucesso vai ser questão de tempo!
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Primeiro, parabéns pelo negócio e pelo lucro! Sobre a divisão, o que você tá fazendo parece bem equilibrado, mas tem uns pontos que vale considerar: Primeiro, os 12K que você separa pra pessoa física estão cobrindo tudo direitinho? É importante garantir que esse valor cubra seus custos pessoais e ainda permita criar uma reserva ou investir pra construir seu patrimônio fora do negócio. Se tá dando conta disso, tá no caminho certo. Já os 13K pra empresa tão sendo bem aproveitados? Essa grana tá realmente ajudando no capital de giro e no crescimento? Depende muito da estratégia, pois se você está em fase de crescimento quanto mais reinvestir mais pode viabilizar esse expandir. Se você tá vendo retorno, é um ótimo sinal. Só não esquece de pensar numa reserva de emergência pro negócio (se já não tiver). Ela dá segurança pra lidar com imprevistos e garante que o crescimento não vai travar por falta de caixa. A divisão meio a meio entre lucro pessoal e reinvestimento faz sentido, principalmente se o negócio ainda tá em fase de expansão. Mas vale reavaliar de tempos em tempos. Conforme a empresa amadurecer, pode ser que você consiga puxar mais lucro pra você ou até reinvestir mais pra dar aquele gás no crescimento. Depende muito da estratégia, fase da empresa, momento do setor, etc etc. Resumindo, tá indo muito bem, mas o segredo é manter o controle e ajustar conforme seus objetivos mudam. Com planejamento, dá pra crescer no negócio e na vida pessoal ao mesmo tempo.
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Ações para se expor indiretamente ao dólar
Daniele Vilela respondeu o(a) pergunta de Glaubert Santos em 📈 Renda Variável
Exposição ao dólar é sempre um papo importante, ainda mais considerando nosso histórico cambial. Concordo contigo que o setor de celulose (Klabin e Suzano) e petróleo e gás (Petrobras, Prio, etc.) são ótimos pontos de partida. Essas empresas têm uma pegada exportadora forte e se beneficiam direto com a alta do dólar. Além desses, acho que vale olhar pro setor de mineração e siderurgia, já que grande parte da receita vem de fora. Outro setor que costuma surfar bem essa onda é o de proteína animal, tipo JBS e Marfrig, porque exportam muito e têm receita dolarizada. Se você já tem uma parte da carteira alocada diretamente no exterior (tipo X% em ETFs nos EUA), realmente precisa tomar cuidado pra não acabar duplicando a exposição ao dólar de forma desbalanceada. Nesse caso, vale diversificar na parte BR com empresas mais voltadas ao mercado interno, pra equilibrar o portfólio e reduzir riscos. Agora, se a pessoa não tem exposição direta lá fora, faz sentido buscar empresas brasileiras com receitas dolarizadas como forma de mitigar o risco cambial, principalmente pra quem tá começando ou não quer lidar com a burocracia de investir no exterior. Eu, sinceramente, me exponho menos em dólar aqui e mais diretamente fora. No fim, o importante é avaliar os objetivos de longo prazo e balancear o portfólio pra que ele faça sentido dentro da sua realidade e perfil de investidor. -
Wagner, que depoimento incrível! Dá pra sentir a energia e a transformação que a AUVP tá causando na tua vida. É exatamente isso: quando a gente se joga de verdade, aproveitando tudo que é oferecido, a mudança é surreal. A comunidade é realmente outro nível, né? Virar tua "rede social" é o melhor uso possível do tempo, ainda mais com o tanto de aprendizado e apoio que rola por aqui. E essa vibe sem toxicidade, só trocando ideia pra crescer junto, é raridade hoje em dia (ainda mais nas redes sociais rs) Sobre o Raul e os vídeos no YouTube, total sentido. Às vezes, só assistir não dá aquele clique, mas na imersão do curso, com a didática e as ferramentas certas, tudo começa a fazer sentido. E o detalhe do TDAH? Parabéns pela dedicação, tá virando esse jogo com força. Arrependimento de não ter começado antes? Relaxa! O importante é que agora você tá dentro e já tá colhendo os frutos. E pelo jeito, ainda vai impactar muita gente com esse conhecimento. Bora pra cima!
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Tá certíssimo! Enquanto muita gente fica pirando em YCO, % de rentabilidade e preço das ações/cotas, você tá jogando o jogo de longo prazo. Dar um tapa no diagrama e focar em aumentar a quantidade de ações, especialmente nessa época de "som dos canhões", é estratégia de visão. Comprar boas empresas a preço de desconto é aquele movimento que o tempo vai recompensar. Fiz isso também esse início de ano.