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Tudo postado por Daniele Vilela
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Faço emprestimos para pessoas fisicas (agiotagem)
Daniele Vilela respondeu para ~> em 📖 Confessionário (Anônimo)
imagina, que violência? 5 min de soco só pra não perder a amizade... -
Só lembra de checar o prazo, o emissor (pra ver o risco) e garantir que tá dentro da sua estratégia de investimentos. Ah, e dá aquela conferida básica na liquidez, porque mercado secundário nem sempre dá pra sair fácil.
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Vale a pena investir fora?
Daniele Vilela respondeu o(a) pergunta de Danilo Da Rocha Lira Araujo em 📈 Renda Variável
Sua análise faz todo sentido. Investir no IVVB11 aqui no Brasil é uma maneira prática e eficiente de se expor ao S&P500 e ao dólar sem toda a burocracia e custos de mandar dinheiro pra fora (mas é se expor as oscilações do dólar e não dolarizar o patrimônio, é diferente). Você já pega a valorização do índice e ainda se protege da desvalorização do real de forma mais simplificada. Agora, sobre investir diretamente lá fora, o que julgo mais interessante (na minha opinião), por questão de diversificação, você tem acesso a uma variedade absurda de ETFs, REITs (fundos imobiliários gringos), ações, bonds, etc. Se quiser diversificar além do S&P500, o mercado externo te dá mais opções. Como você já ganha em dólar, poderia evitar a conversão pra reais e investir direto. Isso ajuda a cortar o custo do câmbio na ida e na volta. Além de planejamento a longo prazo, se você planeja morar fora no futuro ou quer construir patrimônio em moeda forte, ter investimentos diretos em dólar pode ser estratégico. Mas, se a ideia é só expor uma parte da carteira ao dólar e ao S&P500, o IVVB11 resolve bem o problema sem dor de cabeça com remessas, taxas de corretoras internacionais e impostos. Só cuidado com a liquidez, porque o IVVB11 tem menos volume que os ETFs americanos. -
Entrei no COE “XP Movida 2029 RF Pre” fiz um bom negócio?
Daniele Vilela respondeu o(a) pergunta de Victor Rodrigues Covesi em 📈 Renda Variável
Eita, aí complicou legal hein? COE? COEEEE? SOCORRO! Victor, COE é aquele tipo de investimento que parece atrativo, mas tem uns poréns que nem todo mundo se liga de cara. Primeiro, ele geralmente não tem garantia do FGC, então se der ruim, adeus grana. E o COE tem umas regras meio complicadas: você só ganha se seguir um cenário específico. Fora isso, costuma ter uma estrutura que favorece mais quem cria o produto (tipo o banco ou corretora) do que o investidor. Comparando com as opções que você colocou: Os CDBs (tanto o de 115% quanto o de 118% CDI) são mais simples, têm garantia do FGC e você sabe o que esperar no final do prazo. A Movida RF Pré (19,80% a.a.) ok, principalmente com o cupom semestral pra trazer um fluxo de caixa. Sendo bem direto: COE não costuma é a melhor escolha pra quem quer algo sólido e previsível. COE talvez faça sentido pra quem tem muito conhecimento de investimento em situações mto específicas para alguma estratégia, ou seja, é igual o Raul falou, a chance de vc ter feito uma boa coisa é ZERO. É mais pra quem topa um risco maior com retorno incerto – tipo uma aposta. Melhor apostar em BETS, zueira kkkkkkk estude mais e invista melhor. Talvez fosse melhor ter diversificado entre os CDBs ou até a RF da Movida. -
Dá pra ver que vocês têm uma sintonia muito bacana como casal. E que combinação poderosa: você focado nos investimentos e ela com a visão estratégica de matemática e de vida. Parece que vocês se complementam super bem. Mesmo a aula não trazendo tanta novidade pra vocês, só de confirmar que estão alinhados já valeu, né? É aquele momento pra refletir e perceber que tão no caminho certo. E a fala do Raul faz sentido: se não aprendeu nada novo, é porque já tão acima da média nesse aspecto. Parabéns pelo casamento e por estarem construindo esse futuro juntos! E, ó, segue o conselho dela de viver mais, viajar e curtir também – equilíbrio é tudo.
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Esse tipo de surpresa é massa demais, né? O módulo de renda fixa realmente entrega muito mais do que o básico. É aquela coisa: sempre tem algum detalhe ou estratégia que muda o jogo! Parabéns por não pular, agora tá mais afiado ainda!
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Comprar estoque de lojas falidas
Daniele Vilela respondeu o(a) tópico de Igor Da Fonseca Silva em 🍺 Baguncinha (Tema livre)
Igor, algumas dicas de ferramentas e caminhos pra encontrar essas lojas querendo se livrar dos estoques: - Grupos no Facebook e WhatsApp: procura por grupos tipo "feiras de estoque", "lojas em liquidação" ou "oportunidades de negócios". Sempre tem alguém anunciando estoque barato por lá. - OLX e Mercado Livre: muita gente anuncia estoques inteiros nesses sites, principalmente quem tá fechando a loja ou querendo desocupar espaço. - Leilões online: dá uma olhada em sites como Superbid, Freitas Leiloeiro e outros. Empresas falindo ou fechando costumam vender estoques por lá. - Feiras e centros de distribuição: dá uma volta nos centros comerciais ou polos de distribuição na sua cidade (aqui em SP no centro tem mta coisa, por exemplo). Muitas vezes as lojas estão queimando estoques e você consegue fazer uma negociação direta. - Ferramentas específicas: sites como o Liquidation.com (mais usado lá fora) são especializados em vender estoques de empresas em liquidação. Aqui no Brasil, você pode tentar plataformas como Trocafone ou procurar distribuidoras que vendem lotes. - Parcerias diretas: vai nos comércios locais, conversa com lojistas, e oferece pra ajudar a vender ou comprar o estoque que eles não conseguem escoar. Com essas fontes, você consegue encontrar bons lotes pra começar a vender no Shopee ou Mercado Livre. -
Olha só, emprestar cartão pra amigo já é um negócio arriscado, ainda mais com valores altos como esses. A questão é: como o cartão tá no SEU nome, a Receita pode achar que esses 90k são gastos seus e pode te cobrar explicações se sua renda declarada não justificar esse valor. E os PIX que ele tá mandando mensalmente direto da empresa pra sua conta? Isso pode parecer renda não declarada, o que pode ser outro problema. Lá vai o papo de advogada (já que eu sou hahaha), faça um contrato simples, escrito, explicando que você emprestou o cartão pro seu amigo, incluindo detalhes do carro, valor da compra e como ele tá te pagando. Se puder, peça pra ele colocar uma descrição nos PIX, tipo “pagamento cartão” ou algo assim, pra mostrar que é reembolso e não renda. Quando for declarar o Imposto de Renda, explique direitinho que esses valores são reembolsos, não ganhos seus. Pode ser na área de "rendimentos não tributáveis" ou “outros”, com base na situação. Eu consultoria um contador também pra não dar B.O., ainda mais por causa de valores altos e recorrentes. E, pelo amor de Deus, faça um contrato rs.
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DUVIDAS ? nova tributação 01/01/2025
Daniele Vilela respondeu o(a) tópico de Flavio Caetano em 🍺 Baguncinha (Tema livre)
Quando você mora fora do Brasil e já paga imposto no país onde está, isso geralmente está coberto por acordos de bitributação (se o Brasil tiver acordo com o país onde você vive). Ou seja, você não paga o mesmo imposto duas vezes. Agora, se você mandar dinheiro para sua conta no Brasil, normalmente, só vai rolar as taxas de conversão da moeda e, dependendo do valor, pode ter que declarar no Imposto de Renda brasileiro. Não é que vai ter imposto automático, mas a Receita pode querer saber de onde veio esse dinheiro. Já se você mandar grana para outra pessoa no Brasil, a treta muda um pouco. Nesse caso, quem recebe pode ter que pagar Imposto de Renda sobre isso, porque para eles pode ser considerado uma doação (que também tem regras e limites para isenção no Brasil). Resumindo: Se o dinheiro vai pra SUA conta no Brasil, só taxas de câmbio e, talvez, declaração. Se vai pra outra pessoa, ela pode ter que pagar imposto dependendo do valor. Se ainda tiver dúvida, vale a pena procurar um contador especializado pra garantir que tá tudo certinho. -
What???
Daniele Vilela respondeu o(a) tópico de Wagner Pereira Fortunato em 🍺 Baguncinha (Tema livre)
E o uso de tóxicos continua e a galera vendo coisa.... -
Cartão AUVP chegouuuuu.
Daniele Vilela respondeu o(a) tópico de Carlos Alexandre Amat Cruz em 🍺 Baguncinha (Tema livre)
Esse é o brabo! -
Anônimo, que novela mexicana!Não tá parecendo exagero, não. A história tem todo o roteiro de golpe: cara aparecendo do nada, indo morar na casa da sua mãe sem cerimônia, ela bancando passagem, viagem, comida... é preocupante, pra dizer o mínimo. O problema é que, pelo jeito, ela tá carente e quer acreditar no lado bom das pessoas. Depois de tantos anos casada, é normal ela querer companhia, mas essa ingenuidade pode custar caro. Esses caras são ligeiros, sabem o que dizer e como agir pra ganhar a confiança de pessoas vulneráveis. Agora, sobre como lidar sem brigar... missão delicada! Aqui vão umas ideias: Conversa franca e carinhosa: reúnam os três filhos e conversem com ela. Mostrem que estão preocupados com a segurança dela, mas sem atacar ou julgar diretamente. Algo do tipo: "Mãe, a gente só quer te proteger, porque hoje em dia tem muita gente mal-intencionada, e sua felicidade é o mais importante pra gente." Perguntas estratégicas: tentem entender melhor quem é esse cara. Perguntem de onde ele veio, o que ele faz, por que ele não tem onde morar... Só com essas perguntas já dá pra perceber se a história faz sentido ou se tá furada. Investigação discreta: pesquisem sobre ele. Dá pra olhar as redes sociais, ver se ele tem algum histórico suspeito... Se ele for do tipo golpista profissional, pode ser que já tenha "currículo" por aí. Apoio emocional: talvez sua mãe precise de mais companhia e atividades pra não se sentir tão sozinha. Incentivem ela a continuar nas excursões (só sem trazer souvenir humano pra casa kkkkkkkkkkkkk). Podem até sugerir que ela conheça pessoas em lugares mais seguros, como grupos de terceira idade ou coisas do tipo. Plano de emergência: deixem claro que, se algo der errado, ela pode contar com vocês. Às vezes, essas situações só se resolvem quando o "cara" apronta e a ficha cai. O mais importante é ela perceber que vocês estão do lado dela, sem julgamentos, mas também sem deixar esses caras fazerem a festa. No fim das contas, amor e diálogo é o melhor a se fazer. Obs: vivona e viveno.
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Anônimo, tenho um colega que estava estudando pra atuar com isso também. Leilão de imóveis realmente é um assunto que chama atenção, porque a promessa de comprar barato e lucrar parece super atrativa. Mas vou te dar uma visão mais pé no chão sobre isso. Depende do quanto você tá disposto a estudar e se dedicar. Leilão de imóveis não é um esquema de "ficar rico rápido", envolve entender regras, leis, custos adicionais e, principalmente, os riscos. Tem imóvel que parece um baita negócio, mas pode vir com dívida, problemas judiciais ou até ocupantes que você vai ter que tirar (o famoso "imóvel ocupado"). Tem que entender legal de leis ou fazer uma parceria com advogado pra te ajudar com a parte burocrática. Tem cursos sérios e se estiver disposta vale a pena estudar, é um mercado interessante sim, desde que você escolha um curso sério e bem avaliado. O problema é que muita gente vende esses cursos focando só no lado bom, tipo "comprei por X e vendi por 5X", sem explicar o trabalho e os perrengues no meio do caminho. Então, antes de gastar dinheiro, pesquisa sobre o instrutor, veja avaliações e, se possível, tente absorver o básico gratuito que já tem por aí (tem bastante conteúdo introdutório no YouTube, por exemplo). Também vá atrás de quem já atua, fóruns, veja nos comentários dos videos de youtube. Coisas pra considerar antes de entrar: - Você vai precisar gastar um bom tempo entendendo como funcionam os editais, avaliando os imóveis e pesquisando as pendências. - O pagamento nos leilões geralmente é à vista ou em condições bem específicas. Então, precisa estar preparado pra isso (tem que fazer caixa antes). - Além das pendências, tem o risco de o leilão ser cancelado ou de você entrar em disputas jurídicas depois da compra. - Se você já tiver algum entendimento de direito imobiliário ou conhecer um bom advogado, pode ser um baita diferencial. Antes de comprar o curso, estuda o básico pra ver se você realmente curte essa área. Aí, se decidir seguir, escolha um curso bom e, de preferência, procure alguém experiente pra te ajudar nas primeiras negociações. Leilão pode valer muito a pena, mas é jogo pra quem entra bem preparado e com os pés no chão.
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Faço emprestimos para pessoas fisicas (agiotagem)
Daniele Vilela respondeu para ~> em 📖 Confessionário (Anônimo)
Se você empresta dinheiro sem cobrar juros, tá tranquilo. Isso rola direto entre parentes e amigos (não os meus que não empresto hahahaha), e a Receita não implica, desde que você declare no IR, tanto você quanto ela. Você declara em "Dívidas e Ônus Reais" o valor emprestado. Ela declara como dívida. Agora, se você cobrar juros, mesmo que seja da sua mãe kkk, a Receita começa a olhar mais de perto, porque isso vira uma atividade com renda. Você teria que declarar os juros recebidos como Rendimentos Tributáveis no IR, dependendo do juros forem absurdos, podem configurar usura (agiotagem), o que é ilegal. E cobrar juros da mãe é vacilo, né? po kkkkkkkkkkkkk -
Felipe, conforme o Flavio explicou, você escolhe na hora de contratar. Pra saber se uma previdência é PGBL ou VGBL, você consegue saber na descrição do plano, exemplo, quando você tá olhando os detalhes do produto (no site do banco, da seguradora ou no app), geralmente tá escrito lá no nome ou na ficha técnica. Vai aparecer algo como: ""Previdência PGBL XXXXXX", "Plano VGBL YYYYYY". Ou no contrato ou proposta, se você já começou o processo de contratação, o tipo de plano (PGBL ou VGBL) aparece no contrato ou na proposta que você assina. E também pode perguntar pra seguradora, se você já tem um plano ou tá em dúvida sobre um que te ofereceram, é só perguntar pro gerente ou pra central de atendimento. Eles têm que te informar isso.
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Viagem de carro, Conhecendo o Brasil
Daniele Vilela respondeu o(a) tópico de Jerfesson Da Silva Melo em 🍺 Baguncinha (Tema livre)
Depois compartilha as fotos hahahahaha -
Avisos via WhatsApp - aula contrafluxo
Daniele Vilela respondeu o(a) pergunta de Nágyla Fanzeres em 💸 Renda Fixa
Deus tem seus preferidos kkkkkk brincadeira 😜 -
Avisos via WhatsApp - aula contrafluxo
Daniele Vilela respondeu o(a) pergunta de Nágyla Fanzeres em 💸 Renda Fixa
Eu recebo o link das lives e sugestões de ofertas de ativos hehehe -
Dúvidas quanto a declaração de IR e outros impostos.
Daniele Vilela respondeu para ~> em 📖 Confessionário (Anônimo)
Com base no que você mencionou, você está dentro da faixa de quem precisa declarar o Imposto de Renda, sim. Se a sua renda anual total (de aluguel e do Uber, por exemplo) for superior a R$ 28.559,70, você está obrigado a declarar. Ou seja, mesmo que o valor da herança tenha sido um valor alto, o que importa para a declaração de IR são os rendimentos anuais. O fato de ter imóveis e outros bens, como o carro e o patrimônio investido, também impacta a declaração. Se o valor do seu patrimônio for superior a R$ 300.000, você também precisa declarar, independentemente de ter ou não recebido rendimentos. O valor que você recebe do aluguel do apartamento entra como rendimento tributável. Então, você precisa incluir esses rendimentos na sua declaração e pagar os impostos sobre isso. A doação que você recebeu do seu avô precisa ser declarada como herança recebida (mesmo que tenha sido antecipada). Dependendo do valor, pode haver isenção de impostos sobre a doação, mas ela precisa ser declarada. Recomendo que você consulte um contador especializado para te ajudar com todos os detalhes, já que tem uma situação mais complexa (com imóveis, criptoativos e a doação). -
Liquidez de debêntures, CRI's e CRA's
Daniele Vilela respondeu o(a) pergunta de Igor Da Fonseca Silva em 💸 Renda Fixa
De nada, fico feliz que tenha entendido! 😊 Sobre os Corporate Bonds no mercado americano, a liquidez pode variar bastante dependendo do emissor, do tipo de título e da demanda no mercado secundário. Diferente de ações, que geralmente têm alta liquidez em bolsas como a NYSE ou NASDAQ, os bonds são negociados no mercado de balcão (OTC), então a liquidez pode ser menor e menos previsível. Bonds de empresas bem conhecidas (como Apple ou Microsoft) tendem a ter mais liquidez porque atraem maior interesse de investidores, esses podem ser negociados com mais facilidade, mas ainda assim, o preço pode variar dependendo das condições do mercado. Bonds de empresas menores ou com crédito mais arriscado (high yield/junk bonds) têm liquidez mais baixa. Pode ser mais difícil encontrar um comprador rapidamente. Já bonds mais próximos do vencimento tendem a ter maior liquidez, porque o risco de mudanças na taxa de juros ou inadimplência é menor. A liquidez no mercado secundário depende da demanda por aquele título específico. Você pode vender antes do vencimento, mas talvez precise aceitar um desconto no preço pra atrair compradores. E só pra complementar, apesar de menos líquidos que ações, os Corporate Bonds geralmente têm liquidez maior que outros produtos como CDBs ou debêntures no Brasil, devido à escala do mercado americano. -
Imagine, estamos por aqui! É um prazer!
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Faço emprestimos para pessoas fisicas (agiotagem)
Daniele Vilela respondeu para ~> em 📖 Confessionário (Anônimo)
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Liquidez de debêntures, CRI's e CRA's
Daniele Vilela respondeu o(a) pergunta de Igor Da Fonseca Silva em 💸 Renda Fixa
Igor, quando você compra esses ativos, o ideal é segurar até o vencimento, porque aí você recebe exatamente o que foi prometido (juros, correção, etc.). Mas se decidir vender antes, algumas coisas podem acontecer. Debêntures, CRIs e CRAs não têm resgate antecipado pela emissora, então, pra sair do investimento antes do vencimento, você precisa vender no mercado secundário. É como um "mercado paralelo" onde outros investidores podem comprar de você. O preço que você vai conseguir depende de como o mercado está no momento. Esses ativos são marcados a mercado, ou seja, o preço deles varia ao longo do tempo, dependendo das condições econômicas, como: - Taxa de juros: se os juros subirem, o valor da sua debênture/CRI/CRA pode cair (porque os investidores preferem títulos novos com juros mais altos). - Risco do emissor: se a empresa ou projeto parecer mais arriscado, o preço também pode cair. Se você vender quando o mercado estiver ruim, pode perder dinheiro. Por outro lado, se o mercado estiver favorável, dá pra vender por mais do que você pagou. Se vender antes, você não vai receber todos os juros que ganharia segurando o título até o final. Então, é bom avaliar se o valor que está sendo pago no mercado secundário compensa ou não. E tem a tributação: tem IR. Lembrando que as debêntures têm cobrança de Imposto de Renda sobre o lucro, com a tabela regressiva (22,5% a 15%, dependendo do tempo que você ficou investido). Já os CRIs e CRAs são isentos de IR, então isso não entra no cálculo. Ou seja, vc pode ganhar ou perder dinheiro dependendo do preço no mercado secundário. Pode ter prejuízo se o mercado estiver ruim ou se os juros subirem. Se for debênture, ainda tem o desconto do IR no lucro. Por isso, antes de vender, dá uma olhada no preço atual, avalia as condições do mercado e vê se faz sentido pra você. Se o plano era manter até o vencimento, tente pensar bem antes de sair. -
Vale a pena ficar realocando LCI's e LCA's com rendimento melhor?
Daniele Vilela respondeu o(a) pergunta de Alexandre Rocha Albino em 💸 Renda Fixa
Vamos lá, vou tentar explicar de um jeito bem simples e direto sobre LCIs e LCAs e as suas dúvidas. Trocar o investimento de 13,46% para 14,16%: Aqui vale a pena você considerar alguns pontos: como você acabou de investir, provavelmente já pagou os custos de entrada (se houver), e ao resgatar agora, você pode ter prejuízo por conta da marcação a mercado ou algum ajuste. Isso explica porque, no exemplo do resgate, o valor é menor do que você investiu (R$9.812,07 ao invés de R$10.000). Se a diferença entre as taxas (13,46% vs 14,16%) não for tão grande e você já tiver custo ao resgatar, pode ser que não compense fazer essa troca agora. Então, antes de decidir, veja quanto tempo vai deixar o dinheiro aplicado. Quanto maior o prazo, mais impacto a taxa maior (14,16%) terá no rendimento. Pra curto prazo, a diferença pode ser quase irrelevante. Tempo mínimo para LCIs e LCAs: Sim, as LCIs e LCAs geralmente têm um prazo mínimo de resgate, que varia conforme o título. É comum encontrar diversos prazos. Se você tentar resgatar antes desse período, pode ter perdas ou, em alguns casos, nem conseguir resgatar (dependendo da política da instituição). Por isso, é importante sempre checar o prazo de carência antes de investir, entendeu? Por que o resgate foi menor que o aporte? Isso acontece pq no início da aplicação, os rendimentos ainda são muito baixos. Como você investiu ontem, não deu tempo do dinheiro "crescer" e compensar os ajustes. Além disso, o valor que aparece pra resgatar pode incluir ajustes de mercado, como a marcação a mercado. Isso é como se o título fosse precificado todos os dias e, dependendo do momento, pode valer um pouco menos do que você aplicou. Então, antes de trocar, avalie o custo de resgatar agora e veja se a diferença de rendimento (13,46% vs 14,16%) realmente compensa. LCIs e LCAs têm prazos mínimos, então não são tão líquidas quanto outros investimentos. Invista nelas se souber que não vai precisar do dinheiro antes do prazo. Se ficou alguma dúvida ainda ou não ficou mais claro só falar que a gente tenta ajudar por aqui.