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Escolha da gestora


Pergunta

Bom dia a todos!

Terminei o curso  durante o Carnaval de 2024 e desde então tenho estudado de modo mais profundo (relatórios, termos  e siglas de economia que não conheço) na renda variável  os fundos imobiliários antes das ações devida a menor complexidade em relação as ações. Após seguir avaliar vários fundos percebi que achamos boas cotas bem diversificadas , cada uma com sua característica de papel #  de tijolo , etc.. . A pergunta é como escolher uma boa gestora? Vejo fundos maravilhosos , mas que algumas gestoras e administradores fazendo os fundos sofrerem e automaticamente as cotas caírem e junto os dividendos devidos a altas dívidas, compras equivocadas, etc. . Ex: IRDM 11 é um fundo de papel que falavam bem e colocaram a culpa na gestora do fundo. Agora não sabemos ao certo com a mudança na legislação governamental  o que vai ser dos fundos de papel a longo e médio prazo e ainda tem a previsão de queda nas taxas de juros que podem chegar a um dígito e fazer os fundos de papel sofrerem mais.  

Como devemos gerenciar e escolher  a longo prazo se do nada muda uma gestão Ex: HGLG11 (Excelete ) .  De repente  escândalo de corrupção  e a gestora muda( sei que mantiveram a equipe anterior deste fundo) ,mas muitos deixaram na quarentena , pois não sabiam o que viraria este fundo de excelente qualidade aonde alguns cotistas possuem milhões investidos.

Mesmo diversificando para evitar esses problemas tenho receio de ter muitos ativos e acabar pulverizando a carteira . Como não tenho tanto tempo para acompanhar os ativos acabo ficando na dúvida do que fazer , já que sou iniciante tenho 46 anos e preciso ser mais assertivo  em minhas escolhas. 

Desculpe pelo longo texto, mas é uma dúvida com desabafo e preocupação com o futuro do meu dinheiro suado e que não leva desaforo para casa.

Como escolher gestoras?

Tenham todos um excelente dia.

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9 respostas para essa pergunta

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O que é um bom gestor?

Acredito que aquele que coloca os recursos dele junto do de seus clientes, que é prudente (no sentido verdadeiro da palavra; nada a ver com acanhado, mas que no momento certo não titubeia e atua), que sabe esperar o vento para içar velas, que (por fim) erra menos.

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54 minutes ago, Carlos Frederico De Menezes Santos disse:

Bom dia a todos!

Terminei o curso  durante o Carnaval de 2024 e desde então tenho estudado de modo mais profundo (relatórios, termos  e siglas de economia que não conheço) na renda variável  os fundos imobiliários antes das ações devida a menor complexidade em relação as ações. Após seguir avaliar vários fundos percebi que achamos boas cotas bem diversificadas , cada uma com sua característica de papel #  de tijolo , etc.. . A pergunta é como escolher uma boa gestora? Vejo fundos maravilhosos , mas que algumas gestoras e administradores fazendo os fundos sofrerem e automaticamente as cotas caírem e junto os dividendos devidos a altas dívidas, compras equivocadas, etc. . Ex: IRDM 11 é um fundo de papel que falavam bem e colocaram a culpa na gestora do fundo. Agora não sabemos ao certo com a mudança na legislação governamental  o que vai ser dos fundos de papel a longo e médio prazo e ainda tem a previsão de queda nas taxas de juros que podem chegar a um dígito e fazer os fundos de papel sofrerem mais.  

Como devemos gerenciar e escolher  a longo prazo se do nada muda uma gestão Ex: HGLG11 (Excelete ) .  De repente  escândalo de corrupção  e a gestora muda( sei que mantiveram a equipe anterior deste fundo) ,mas muitos deixaram na quarentena , pois não sabiam o que viraria este fundo de excelente qualidade aonde alguns cotistas possuem milhões investidos.

Mesmo diversificando para evitar esses problemas tenho receio de ter muitos ativos e acabar pulverizando a carteira . Como não tenho tanto tempo para acompanhar os ativos acabo ficando na dúvida do que fazer , já que sou iniciante tenho 46 anos e preciso ser mais assertivo  em minhas escolhas. 

Desculpe pelo longo texto, mas é uma dúvida com desabafo e preocupação com o futuro do meu dinheiro suado e que não leva desaforo para casa.

Como escolher gestoras?

Tenham todos um excelente dia.

Boa tarde, Carlos!

Minha opinião é que uma boa gestora é a que sabe gerenciar o portifólio do fundo de maneira coesa.

Uma das coisas que adotei como métrica para isso em fundos de papel, por exemplo, é observar os indexadores. Vamos imaginar um fundo cujo os títulos estão majoritariamente indexados ao CDI. Com a tendência de queda que estamos  no momento os rendimentos desses títulos serão baixos e consequentemente os proventos pagos serão prejudicados.

 

Falando de tijolo, parto de uma permissão semelhante com relação aos projetos de imóveis sejam construções ou aquisições.

Imóveis mal escolhidos, mono inquilinos tendem a mostrar que a gestora não faz seu dever de casa bem feito pois é como se estivesse colocando todos os ovos na mesma cesta ou adquirindo ovos estragados.

 

Podemos somar isso também as taxas cobradas. Fundos que cobram taxas abusivas de administração e/ou performance na minha visão só mostram como os gestores estão olhando apenas o dele e fazendo o mínimo possível para atrair investidores e se usufruir deles.

 

Espero que ajude a pensar.

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Oi @Carlos Frederico De Menezes Santos,

É mesmo complicado, para quem é sardinha iniciante, conseguir julgar gestora e risco de forma acertiva.  Sou um pouco mais velho que você e também não tenho direito de errar muito, mas todos nós cometemos erros.

Sobre fundos imobiliários, de maneira geral, a remuneração é quase sempre proporcional ao risco.  Quando você vai comparar papel e tijolo, são dois animais completamente diferentes.... 

Num fundo de tijolo, temos lages corporativas, galpões logísticos, residencial, desenvolvimento, hospitais, shoppings, entre outros.  O ramo dos tijolos determina a qualidade/longevidade do ativo.  Um fundo de shoppings, por exemplo, tende a ter uma remuneração mais constante, a menos que um evento tipo a pandemia, que fez os shoppings ficarem fechados por longo tempo e a remuneração ficou prejudicada.  Ainda na pandemia, os galpões logísticos bombaram, pois a número de compras online se multiplicou e a logística das entregas favoreceu o crescimento da demanda por galpões de distribuição bem localizados.  Independente do ramo, a qualidade dos ativos e duração dos contratos de aluguel vai fazer a diferença.  Tem fundos onde os gestores fazem gestão ativa dos imóveis, comprando e vendendo, mudando portfólio de imóveis para melhorar o desempenho e crescer o fundo.  Outros fatores a considerar são o percentual de vacância, o histórico de pagamento de proventos e a alvancagem.  Tem fundos que pagam valores constantes ao longo do ano enquanto outros tem um sobe-desce nos valores pagos.  Sobre alavancagem, ela pode ser saudavel ou não.  Se um fundo toma uma dívida para crescer e o custo da dívida é menor que o provento que crescimento vai auferir, é uma coisa boa, mas tem casos onde um fundo toma uma dívida em CDI+x% e suas receitas são corrigidas pelo IPCA+x% e num cenário como hoje, onde o IPCA está na casa de 4% e o CDI em 11%, cada mes que passa, a dívida do fundo cresce mais até que isso chegue ao insuportável e o fundo pode ser forçado a vender um ativo para pagar dívidas.  Ainda em tijolo, fique esperto quanto ao número de ativos e inquilinos o fundo tem e procure ficar longe daqueles que tem poucos ativos ou poucos inquilinos, pois o risco é bem maior.

Nos fundos de papel a coisa é um pouco mais complexa, pois lida com risco de crédito.  Tem fundos por aí que tem em suas carteiras CRIs de IPCA+15, CDI+10 ou até mais que isso.  Por um lado, se todos pagarem, o fundo tem uma ótima rentabilidade e remuneração aos cotistas.  Olhando de forma fria, quem paga uma taxa dessas num financiamento, é porque não conseguiu algo mais em conta no mercado e representa um risco maior.  Esse racional também vale para fundos de desenvolvimento.  Alguém está construindo um novo empreendimento imobiliário e paga grana do FII para bancar a obra.  Aí entram os riscos da obra ser bem administrada, do empreendimento ter sucesso comercial, dos compradores pagarem... Se tudo isso acontecer como previsto, ótimo, o fundo terá uma boa remuneração, mas se algo der ruim, azeda...

Eu tenho um histórico de 3 anos em FIIs - não é muito tempo - e tenho cerca de 20 FIIs na minha carteira.  Desses 20, 3 deles deram problema (estão dando), o que fez o valor das cotas e remuneração mensal cair muito.  Mesmo assim, o meu pior mes de DY da carteira de FIIs como um todo foi melhor do que qualquer aplicação em Renda Fixa.  Aprendi com essas 3 porrada, tomei decisões de assumir risco maior quando os comprei e espero não cometer o mesmo tipo de erro no futuro, enquanto sigo confiante nos FIIs.  Sigo aportando regularmente, mas os FIIs que "me bataram" estão de castigo e não recebem mais aportes.

Agora, como regra geral, nada melhor que a diversificação.  Ter FIIs, Ações, Renda Fixa e investimentos internacionais na carteira é que vai amortecer o sobe-desce no valor dos proventos e valor geral da carteira.

Por último, a recomendação mais importante.  Se ainda não assistiu a todas as aulas, aguarde para tomar a melhor decisão de investimentos.

Agora sou eu quem pede desculpas por um texto tão longo e espero que te ajude alguma forma.  Boa sorte nos seus investimentos!!

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48 minutes ago, Carlos Frederico De Menezes Santos disse:

Bom dia a todos!

Terminei o curso  durante o Carnaval de 2024 e desde então tenho estudado de modo mais profundo (relatórios, termos  e siglas de economia que não conheço) na renda variável  os fundos imobiliários antes das ações devida a menor complexidade em relação as ações. Após seguir avaliar vários fundos percebi que achamos boas cotas bem diversificadas , cada uma com sua característica de papel #  de tijolo , etc.. . A pergunta é como escolher uma boa gestora? Vejo fundos maravilhosos , mas que algumas gestoras e administradores fazendo os fundos sofrerem e automaticamente as cotas caírem e junto os dividendos devidos a altas dívidas, compras equivocadas, etc. . Ex: IRDM 11 é um fundo de papel que falavam bem e colocaram a culpa na gestora do fundo. Agora não sabemos ao certo com a mudança na legislação governamental  o que vai ser dos fundos de papel a longo e médio prazo e ainda tem a previsão de queda nas taxas de juros que podem chegar a um dígito e fazer os fundos de papel sofrerem mais.  

Como devemos gerenciar e escolher  a longo prazo se do nada muda uma gestão Ex: HGLG11 (Excelete ) .  De repente  escândalo de corrupção  e a gestora muda( sei que mantiveram a equipe anterior deste fundo) ,mas muitos deixaram na quarentena , pois não sabiam o que viraria este fundo de excelente qualidade aonde alguns cotistas possuem milhões investidos.

Mesmo diversificando para evitar esses problemas tenho receio de ter muitos ativos e acabar pulverizando a carteira . Como não tenho tanto tempo para acompanhar os ativos acabo ficando na dúvida do que fazer , já que sou iniciante tenho 46 anos e preciso ser mais assertivo  em minhas escolhas. 

Desculpe pelo longo texto, mas é uma dúvida com desabafo e preocupação com o futuro do meu dinheiro suado e que não leva desaforo para casa.

Como escolher gestoras?

Tenham todos um excelente dia.

Bom dia @Carlos Frederico De Menezes Santos. A possibilidade da gestão de um fundo passar a ter problemas é passivel de acontecer com qualquer ativo, incluse com empresas da bolsa tambem. Dependendo dos problemas que vierem a acontecer pode ser um sinal de perda de fundamento, levando a termos que congelar o ativo para novos aportes ou mesmo desistir do investimento. Contudo, fundos que são vinculados a grandes gestoras, que vem apresentando resultados solidos e estratégias coerentes com o mercado tendem a ter uma menor chance disto ocorrer. Acompanhar mensalmente o andamento do fundo, os resultados, como os gestores se adaptam as mudanças dos ciclos de mercado, indicadores como inadimplencia e LTV para fundos de papel, vacancia e recorrencia de rendimentos para fundos de tijolo, podem nos ajudar a detectar possiveis problemas de gestão.

Apenas fazendo algumas considerações a respeito do HGLG11 que voce citou. Fui buscar algo sobre seu comentario relacionado a corrupção e não achei. A mudança de gestora pelo que me lembro, esta relacionada a venda da gestora de real estate da Credit Suisse pelo UBS, após o movimento de fusão dos 2 bancos. Não invisto no HGLG11, mas lembro que no inicio do ano passado o fundo tinha uma vacancia que considerei alta o que me fez decidir não aportar nele. Fui consultar no relatorio de janeiro e a mesma estava em 8,9%, ou seja, uma melhora no decorrer do ano. Os rendimentos permaneceram estaveis pagando cerca de R$1,1 durante todo 2023 e a alavancagem controlada. Na minha visão superficial a respeito do fundo, não notei nenhum problema que pode estar relacionado a getsão do mesmo. Se puder descrever quais foram os fatores relacionados a gestão que voce notou problema, seria interessante para podermos discutir

E por fim a diversificação. Considerar que todo investimento tem um risco que acompanha proporcionalmente ao retorno oferecido, e determinar quanto do nosso patrimonio estamos dispostos a nos expor a este risco é fundamental para o gerenciamento do nosso patrimonio.

 

Captura de Tela 2024-03-03 às 12.47.16.png

Captura de Tela 2024-03-03 às 12.47.59.png

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Gostei muito dos comentários feitos por você. Quanto a parte 

8 horas atrás, William Redig disse:

Oi @Carlos Frederico De Menezes Santos,

É mesmo complicado, para quem é sardinha iniciante, conseguir julgar gestora e risco de forma acertiva.  Sou um pouco mais velho que você e também não tenho direito de errar muito, mas todos nós cometemos erros.

Sobre fundos imobiliários, de maneira geral, a remuneração é quase sempre proporcional ao risco.  Quando você vai comparar papel e tijolo, são dois animais completamente diferentes.... 

Num fundo de tijolo, temos lages corporativas, galpões logísticos, residencial, desenvolvimento, hospitais, shoppings, entre outros.  O ramo dos tijolos determina a qualidade/longevidade do ativo.  Um fundo de shoppings, por exemplo, tende a ter uma remuneração mais constante, a menos que um evento tipo a pandemia, que fez os shoppings ficarem fechados por longo tempo e a remuneração ficou prejudicada.  Ainda na pandemia, os galpões logísticos bombaram, pois a número de compras online se multiplicou e a logística das entregas favoreceu o crescimento da demanda por galpões de distribuição bem localizados.  Independente do ramo, a qualidade dos ativos e duração dos contratos de aluguel vai fazer a diferença.  Tem fundos onde os gestores fazem gestão ativa dos imóveis, comprando e vendendo, mudando portfólio de imóveis para melhorar o desempenho e crescer o fundo.  Outros fatores a considerar são o percentual de vacância, o histórico de pagamento de proventos e a alvancagem.  Tem fundos que pagam valores constantes ao longo do ano enquanto outros tem um sobe-desce nos valores pagos.  Sobre alavancagem, ela pode ser saudavel ou não.  Se um fundo toma uma dívida para crescer e o custo da dívida é menor que o provento que crescimento vai auferir, é uma coisa boa, mas tem casos onde um fundo toma uma dívida em CDI+x% e suas receitas são corrigidas pelo IPCA+x% e num cenário como hoje, onde o IPCA está na casa de 4% e o CDI em 11%, cada mes que passa, a dívida do fundo cresce mais até que isso chegue ao insuportável e o fundo pode ser forçado a vender um ativo para pagar dívidas.  Ainda em tijolo, fique esperto quanto ao número de ativos e inquilinos o fundo tem e procure ficar longe daqueles que tem poucos ativos ou poucos inquilinos, pois o risco é bem maior.

Nos fundos de papel a coisa é um pouco mais complexa, pois lida com risco de crédito.  Tem fundos por aí que tem em suas carteiras CRIs de IPCA+15, CDI+10 ou até mais que isso.  Por um lado, se todos pagarem, o fundo tem uma ótima rentabilidade e remuneração aos cotistas.  Olhando de forma fria, quem paga uma taxa dessas num financiamento, é porque não conseguiu algo mais em conta no mercado e representa um risco maior.  Esse racional também vale para fundos de desenvolvimento.  Alguém está construindo um novo empreendimento imobiliário e paga grana do FII para bancar a obra.  Aí entram os riscos da obra ser bem administrada, do empreendimento ter sucesso comercial, dos compradores pagarem... Se tudo isso acontecer como previsto, ótimo, o fundo terá uma boa remuneração, mas se algo der ruim, azeda...

Eu tenho um histórico de 3 anos em FIIs - não é muito tempo - e tenho cerca de 20 FIIs na minha carteira.  Desses 20, 3 deles deram problema (estão dando), o que fez o valor das cotas e remuneração mensal cair muito.  Mesmo assim, o meu pior mes de DY da carteira de FIIs como um todo foi melhor do que qualquer aplicação em Renda Fixa.  Aprendi com essas 3 porrada, tomei decisões de assumir risco maior quando os comprei e espero não cometer o mesmo tipo de erro no futuro, enquanto sigo confiante nos FIIs.  Sigo aportando regularmente, mas os FIIs que "me bataram" estão de castigo e não recebem mais aportes.

Agora, como regra geral, nada melhor que a diversificação.  Ter FIIs, Ações, Renda Fixa e investimentos internacionais na carteira é que vai amortecer o sobe-desce no valor dos proventos e valor geral da carteira.

Por último, a recomendação mais importante.  Se ainda não assistiu a todas as aulas, aguarde para tomar a melhor decisão de investimentos.

Agora sou eu quem pede desculpas por um texto tão longo e espero que te ajude alguma forma.  Boa sorte nos seus investimentos!!

Ficou perfeito o seu comentário é por esse caminho que estou tentando ir . Me informar , estudar para diminuir erros que sei que seram inevitáveis na vida do investidor. Muito obrigado!

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8 horas atrás, Adriano Umemura disse:

Bom dia @Carlos Frederico De Menezes Santos. A possibilidade da gestão de um fundo passar a ter problemas é passivel de acontecer com qualquer ativo, incluse com empresas da bolsa tambem. Dependendo dos problemas que vierem a acontecer pode ser um sinal de perda de fundamento, levando a termos que congelar o ativo para novos aportes ou mesmo desistir do investimento. Contudo, fundos que são vinculados a grandes gestoras, que vem apresentando resultados solidos e estratégias coerentes com o mercado tendem a ter uma menor chance disto ocorrer. Acompanhar mensalmente o andamento do fundo, os resultados, como os gestores se adaptam as mudanças dos ciclos de mercado, indicadores como inadimplencia e LTV para fundos de papel, vacancia e recorrencia de rendimentos para fundos de tijolo, podem nos ajudar a detectar possiveis problemas de gestão.

Apenas fazendo algumas considerações a respeito do HGLG11 que voce citou. Fui buscar algo sobre seu comentario relacionado a corrupção e não achei. A mudança de gestora pelo que me lembro, esta relacionada a venda da gestora de real estate da Credit Suisse pelo UBS, após o movimento de fusão dos 2 bancos. Não invisto no HGLG11, mas lembro que no inicio do ano passado o fundo tinha uma vacancia que considerei alta o que me fez decidir não aportar nele. Fui consultar no relatorio de janeiro e a mesma estava em 8,9%, ou seja, uma melhora no decorrer do ano. Os rendimentos permaneceram estaveis pagando cerca de R$1,1 durante todo 2023 e a alavancagem controlada. Na minha visão superficial a respeito do fundo, não notei nenhum problema que pode estar relacionado a getsão do mesmo. Se puder descrever quais foram os fatores relacionados a gestão que voce notou problema, seria interessante para podermos discutir

E por fim a diversificação. Considerar que todo investimento tem um risco que acompanha proporcionalmente ao retorno oferecido, e determinar quanto do nosso patrimonio estamos dispostos a nos expor a este risco é fundamental para o gerenciamento do nosso patrimonio.

 

Captura de Tela 2024-03-03 às 12.47.16.png

Captura de Tela 2024-03-03 às 12.47.59.png

Captura de Tela 2024-03-03 às 12.48.40.png

Eu gostei muito da explicação . Posso estar errado ,mas a A mudança de gestora pelo que me lembro, esta relacionada a venda da gestora de real estate da Credit Suisse pelo UBS (" e a Credit Suisse está sendo investigada no Pais de origem por escândalos de corrupção e resolveu se afastar da gestão do HGLG por esse motivo") . Sou um grão de areia no mundo dos investimento fique TOTALMENTE a vontade em me corrigir. Valo isso de verdade.

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9 horas atrás, Edison Luis Paulini disse:

Boa tarde, Carlos!

Minha opinião é que uma boa gestora é a que sabe gerenciar o portifólio do fundo de maneira coesa.

Uma das coisas que adotei como métrica para isso em fundos de papel, por exemplo, é observar os indexadores. Vamos imaginar um fundo cujo os títulos estão majoritariamente indexados ao CDI. Com a tendência de queda que estamos  no momento os rendimentos desses títulos serão baixos e consequentemente os proventos pagos serão prejudicados.

 

Falando de tijolo, parto de uma permissão semelhante com relação aos projetos de imóveis sejam construções ou aquisições.

Imóveis mal escolhidos, mono inquilinos tendem a mostrar que a gestora não faz seu dever de casa bem feito pois é como se estivesse colocando todos os ovos na mesma cesta ou adquirindo ovos estragados.

 

Podemos somar isso também as taxas cobradas. Fundos que cobram taxas abusivas de administração e/ou performance na minha visão só mostram como os gestores estão olhando apenas o dele e fazendo o mínimo possível para atrair investidores e se usufruir deles.

 

Espero que ajude a pensar.

Gostei do comentário! A partir de quantos % você considera uma taxa abusiva? 

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On 04/03/2024 at 01:34, Carlos Frederico De Menezes Santos disse:

Eu gostei muito da explicação . Posso estar errado ,mas a A mudança de gestora pelo que me lembro, esta relacionada a venda da gestora de real estate da Credit Suisse pelo UBS (" e a Credit Suisse está sendo investigada no Pais de origem por escândalos de corrupção e resolveu se afastar da gestão do HGLG por esse motivo") . Sou um grão de areia no mundo dos investimento fique TOTALMENTE a vontade em me corrigir. Valo isso de verdade.

Na verdade o Credit Suisse estava quebrando por conta daqueles problemas em bancos que ocorreram a um tempo atras que se iniciou no Silicon Valey, e o governo da Suiça incentivou o UBS a comprar o Banco.

Como o UBS não tinha interesse em manter essa operação de Real Estate no Brasil, acredito que por não ser o foco deles, resolveram vender a gestora CSHG, onde o Pátria acabou comprando, porém com o compromisso de manter a mesma equipe de gestão da CSHG, então em teoria não muda nada na gestão, apenas o nome.

Inclusive tem uma assembleia rolando para aprovar essa "troca" da gestão.

 

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