Baseado em um questionamento que o @Marcelo Ribeiro fez em outro topico, e ao Raul na live de segunda, achei esse artigo
Após compreender as especificidades dos cálculos das taxas de vacância, quem investe pode se perguntar: afinal, é bom ou ruim que o ativo tenha percentuais elevados para esses indicadores? Quais osriscose asoportunidadespara investir em portfólios que apresentam vacâncias altas? Com a palavra, os especialistas.
Existe uma estratégia de investimento conhecida como “compra de vacância”. Ela tem como objetivo adquirir fundos imobiliários que apresentem áreas vagas e, com isso, sejam negociados por um preço menor. Assim, teoricamente, o comprador ganharia com a ocupação do espaço, com os rendimentos provenientes dos aluguéis e com a valorização das cotas (também chamada de ganho de capital).
“Sugiro que os investidores executem essa estratégia quando há certeza sobre a qualidade dos imóveis, inseridos em regiões em recuperação nas taxas de vacância, e odividend yield[retorno com dividendos] do fundo é maior do que o de uma aplicação em Tesouro Direto de longo prazo, por exemplo”, explica Bastos, analista de fundos imobiliários.
Todavia, o especialista alerta quanto à possibilidade de resultados negativos caso a estratégia não seja executada adequadamente. “O investidor que não se sentir apto a analisar essas características deve comprar fundos que tenham uma ocupação maior ao invés de tentar ganhar pela ‘compra de vacância’, pois assume um risco mais elevado”, recomenda.
Araújo, da Empiricus, ressalta que imóveis com taxas altas de vacância normalmente são penalizados quanto ao valor patrimonial dos fundos. “Esses FIIs costumam estar mais baratos. Isso significa que eles têm potencial maior de ganho de capital e, possivelmente, um potencial de geração de renda mais elevado no longo prazo”, detalha. “No entanto, muitas vezes, existem justificativas para um portfólio estar com vacância maior, seja a qualidade duvidosa dos imóveis, uma gestão ineficiente ou a localização inadequada das áreas”, diz.
Em situações como essa, Figueiredo, da Spiti, destaca a relação entre o medo e a oportunidade por parte dos investidores. “Um ativo com vacância alta, de 25%, 30% ou 40%, assusta, mas pode representar uma oportunidade porque provavelmente o valor do é negociado com desconto justamente pela incerteza de quando essa vacância seria resolvida”, salienta.
“Além disso, obviamente, a área vaga se torna um gatilho de crescimento de renda que o fundo com 100% de ocupação não possui. Nesse contexto, entra justamente a necessidade de avaliação das características do portfólio que apresenta vacância. Existem casos e casos”, completa o gerente executivo.
Segundo Nuin, da Levante, o investidor precisa estar atento aos detalhes antes de tomar a decisão de comprar os ativos. “Quem pretende adquirir cotas de um fundo ‘descontado’ por causa da vacância alta deve, primeiro, analisar o portfólio do FII. Os imóveis devem apresentar características de difícil substituição, como, por exemplo, localização”, sugere. “Além disso, o investidor que pretende alcançar esse ‘desconto’ deve considerar se a alta vacância do fundo é atípica ou próxima das taxas que ele já registrou”, enfatiza o analista.
Em resumo, antes de adquirir cotas de fundos com taxas de vacância física e financeira elevadas em relação a outros ativos do mesmo segmento, os portfólios devem passar por um estudo criterioso do risco e do potencial de retorno a que estão submetidos, tendo em vista também as características cíclicas do mercado de FIIs.
Pergunta
Adriano Umemura
Baseado em um questionamento que o @Marcelo Ribeiro fez em outro topico, e ao Raul na live de segunda, achei esse artigo
Após compreender as especificidades dos cálculos das taxas de vacância, quem investe pode se perguntar: afinal, é bom ou ruim que o ativo tenha percentuais elevados para esses indicadores? Quais os riscos e as oportunidades para investir em portfólios que apresentam vacâncias altas? Com a palavra, os especialistas.
Existe uma estratégia de investimento conhecida como “compra de vacância”. Ela tem como objetivo adquirir fundos imobiliários que apresentem áreas vagas e, com isso, sejam negociados por um preço menor. Assim, teoricamente, o comprador ganharia com a ocupação do espaço, com os rendimentos provenientes dos aluguéis e com a valorização das cotas (também chamada de ganho de capital).
“Sugiro que os investidores executem essa estratégia quando há certeza sobre a qualidade dos imóveis, inseridos em regiões em recuperação nas taxas de vacância, e o dividend yield [retorno com dividendos] do fundo é maior do que o de uma aplicação em Tesouro Direto de longo prazo, por exemplo”, explica Bastos, analista de fundos imobiliários.
Todavia, o especialista alerta quanto à possibilidade de resultados negativos caso a estratégia não seja executada adequadamente. “O investidor que não se sentir apto a analisar essas características deve comprar fundos que tenham uma ocupação maior ao invés de tentar ganhar pela ‘compra de vacância’, pois assume um risco mais elevado”, recomenda.
Araújo, da Empiricus, ressalta que imóveis com taxas altas de vacância normalmente são penalizados quanto ao valor patrimonial dos fundos. “Esses FIIs costumam estar mais baratos. Isso significa que eles têm potencial maior de ganho de capital e, possivelmente, um potencial de geração de renda mais elevado no longo prazo”, detalha. “No entanto, muitas vezes, existem justificativas para um portfólio estar com vacância maior, seja a qualidade duvidosa dos imóveis, uma gestão ineficiente ou a localização inadequada das áreas”, diz.
Em situações como essa, Figueiredo, da Spiti, destaca a relação entre o medo e a oportunidade por parte dos investidores. “Um ativo com vacância alta, de 25%, 30% ou 40%, assusta, mas pode representar uma oportunidade porque provavelmente o valor do é negociado com desconto justamente pela incerteza de quando essa vacância seria resolvida”, salienta.
“Além disso, obviamente, a área vaga se torna um gatilho de crescimento de renda que o fundo com 100% de ocupação não possui. Nesse contexto, entra justamente a necessidade de avaliação das características do portfólio que apresenta vacância. Existem casos e casos”, completa o gerente executivo.
Segundo Nuin, da Levante, o investidor precisa estar atento aos detalhes antes de tomar a decisão de comprar os ativos. “Quem pretende adquirir cotas de um fundo ‘descontado’ por causa da vacância alta deve, primeiro, analisar o portfólio do FII. Os imóveis devem apresentar características de difícil substituição, como, por exemplo, localização”, sugere. “Além disso, o investidor que pretende alcançar esse ‘desconto’ deve considerar se a alta vacância do fundo é atípica ou próxima das taxas que ele já registrou”, enfatiza o analista.
Em resumo, antes de adquirir cotas de fundos com taxas de vacância física e financeira elevadas em relação a outros ativos do mesmo segmento, os portfólios devem passar por um estudo criterioso do risco e do potencial de retorno a que estão submetidos, tendo em vista também as características cíclicas do mercado de FIIs.
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Baseado em um questionamento que o @Marcelo Ribeiro fez em outro topico, e ao Raul na live de segunda, achei esse artigo Após compreender as especificidades dos cálculos das taxas de vacância, qu
Ricardo O
Saquei Resumindo, FIIs com alta vacância são os equivalentes das SMALL CAPS, alto risco, tem q analisar com muito cuidado, pode dar certo, ou não, alto risco, alto ganho.
Danilo Alves Silva Spinola Barbosa
O único FII da minha carteira que estou perdendo dinheiro é o RBRP11, ele tem um Edifício, o River One, que estava com vacância muito alta, eles tinham um prazo sem vacância financeira, quem investiu
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