Estou vendo as aulas do módulo 4 e uma dúvida fica ressoando na minha cabeça: por qual razão eu investiria em FIIs em fase de construção do patrimônio? Imagino que vocês vão me detonar rs mas decidi me expor de qualquer forma, não consigo calar a voz na minha cabeça...
Se os FIIs:
- Variam pouco ao longo do tempo (atrelados aos aluguéis, que por sua vez atrelados à inflação);
- Pagam 95% de seus rendimentos e sobra apenas 5% para que os gestores façam os "pulos do gato" pra renovar as composições;
- Cobram taxa de administração (considerando como contraponto as ações que não cobram);
- São um tipo de investimento relativamente "novo". A qualquer momento uma legislação pode regular ou retirar a isenção do IR. (neste caso, fazendo com que o valor das cotas despenque).
No momento, em meu amadorismo, são minhas quatro principais percepções que dão voz ao pensamento de por que estes ativos não são confiáveis para uma construção de patrimônio baseada neles. Determinei que ainda estarei na etapa de construção do patrimônio por 22 anos, então dentro de 22 anos vocês conseguem entender o motivo da minha preocupação sobre os pontos expostos acima.
- Poderia investir em ações que tem a tendência de variar, o que em duas décadas tem a tendência de variar positivamente;
- A regra do jogo impossibilita os gestores a reinvestir o capital, o que impede, novamente, grandes variações do valor da cota (ao menos positivas);
- Se adicionadas à conta as taxas de adm, o valor deixado na mesa ao longo das duas décadas poderia significar mais posições em boas empresas;
- Basta um governo faminto pra criar um novo imposto ou retirar a isenção do IR que nós sabemos que nunca mais será desfeito.
Considerações e dúvidas:
1) Poderia valer a pena pra começar a fazer avaliações? Por serem mais simples de avaliar do que empresas, então poderiam ser um treinamento pra avaliação de empresas? E mantenho apenas essa porção inicial que se diluiria ao longo do tempo no portfólio.
2) O pagamento de dividendos do IFIX poderia ser tão massivo ao longo do tempo ao ponto de superar o resultado do IBOV (dividendo + valorização do ativo (-eventuais perdas))? Sei que não dá pra prever o futuro, mas, na experiência de vocês isso já ocorreu? (Quanto tempo de carteiras?).
3) Pensando ainda em relação ao cenário do ponto acima. Esses dividendos poderiam ser reinvestidos nas posições do IBOV que apresentem os melhores prognósticos e serem capazes de ajudar na construção destas posições ao ponto de "valerem a pena"? O pensamento é: se o dividendo alto me ajuda a construir posições em empresas que estão, ao longo das décadas, se consolidando como boas empresas e boas pagadoras de dividendos (e assim superando em ganho esta mesma fonte de recursos) este seria uma maneira de utilizá-los como instrumento na construção do patrimônio? Eles estariam lá para preencher possíveis meses de menos recursos.
Obs: acho que no ponto 3) eu dei uma viajada KKKK mas deixei de qualquer forma se alguém quiser exercitar a massa cinzenta comigo. Para os mais pragmáticos, podem ignorar.
Pergunta
Leonardo Azevedo Gonçalves
Pessoal, boa tarde a todos.
Estou vendo as aulas do módulo 4 e uma dúvida fica ressoando na minha cabeça: por qual razão eu investiria em FIIs em fase de construção do patrimônio? Imagino que vocês vão me detonar rs mas decidi me expor de qualquer forma, não consigo calar a voz na minha cabeça...
Se os FIIs:
- Variam pouco ao longo do tempo (atrelados aos aluguéis, que por sua vez atrelados à inflação);
- Pagam 95% de seus rendimentos e sobra apenas 5% para que os gestores façam os "pulos do gato" pra renovar as composições;
- Cobram taxa de administração (considerando como contraponto as ações que não cobram);
- São um tipo de investimento relativamente "novo". A qualquer momento uma legislação pode regular ou retirar a isenção do IR. (neste caso, fazendo com que o valor das cotas despenque).
No momento, em meu amadorismo, são minhas quatro principais percepções que dão voz ao pensamento de por que estes ativos não são confiáveis para uma construção de patrimônio baseada neles. Determinei que ainda estarei na etapa de construção do patrimônio por 22 anos, então dentro de 22 anos vocês conseguem entender o motivo da minha preocupação sobre os pontos expostos acima.
- Poderia investir em ações que tem a tendência de variar, o que em duas décadas tem a tendência de variar positivamente;
- A regra do jogo impossibilita os gestores a reinvestir o capital, o que impede, novamente, grandes variações do valor da cota (ao menos positivas);
- Se adicionadas à conta as taxas de adm, o valor deixado na mesa ao longo das duas décadas poderia significar mais posições em boas empresas;
- Basta um governo faminto pra criar um novo imposto ou retirar a isenção do IR que nós sabemos que nunca mais será desfeito.
Considerações e dúvidas:
1) Poderia valer a pena pra começar a fazer avaliações? Por serem mais simples de avaliar do que empresas, então poderiam ser um treinamento pra avaliação de empresas? E mantenho apenas essa porção inicial que se diluiria ao longo do tempo no portfólio.
2) O pagamento de dividendos do IFIX poderia ser tão massivo ao longo do tempo ao ponto de superar o resultado do IBOV (dividendo + valorização do ativo (-eventuais perdas))? Sei que não dá pra prever o futuro, mas, na experiência de vocês isso já ocorreu? (Quanto tempo de carteiras?).
3) Pensando ainda em relação ao cenário do ponto acima. Esses dividendos poderiam ser reinvestidos nas posições do IBOV que apresentem os melhores prognósticos e serem capazes de ajudar na construção destas posições ao ponto de "valerem a pena"? O pensamento é: se o dividendo alto me ajuda a construir posições em empresas que estão, ao longo das décadas, se consolidando como boas empresas e boas pagadoras de dividendos (e assim superando em ganho esta mesma fonte de recursos) este seria uma maneira de utilizá-los como instrumento na construção do patrimônio? Eles estariam lá para preencher possíveis meses de menos recursos.
Obs: acho que no ponto 3) eu dei uma viajada KKKK mas deixei de qualquer forma se alguém quiser exercitar a massa cinzenta comigo. Para os mais pragmáticos, podem ignorar.
Pronto, me apedrejem... aguardo ansioso. 😅
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Adriano Umemura
Boa noite @Leonardo Azevedo Gonçalves. Eu concordo que dependendo do momento em que voce se situa como investidor e quanto tempo falta para voce usufruir da sua liberdade financeira, faça mais sentido
Edison Paulini
Boa noite, Leonardo! Eu acho que você apresentou boas dúvidas. Não tem necessidade de apedrejamento não 😂 Minha opinião sobre os FIIs e porque ter eles em carteira na construç
Leonardo Azevedo Gonçalves
Pessoal, boa tarde a todos. Estou vendo as aulas do módulo 4 e uma dúvida fica ressoando na minha cabeça: por qual razão eu investiria em FIIs em fase de construção do patrimônio? Imagino que vocês
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