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FIIs em fase de construção de patrimônio?


Leonardo Azevedo Gonçalves

Pergunta

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21 horas atrás, Leonardo Azevedo Gonçalves disse:

Pessoal, boa tarde a todos.

Estou vendo as aulas do módulo 4 e uma dúvida fica ressoando na minha cabeça: por qual razão eu investiria em FIIs em fase de construção do patrimônio? Imagino que vocês vão me detonar rs mas decidi me expor de qualquer forma, não consigo calar a voz na minha cabeça...

Se os FIIs:

- Variam pouco ao longo do tempo (atrelados aos aluguéis, que por sua vez atrelados à inflação);
- Pagam 95% de seus rendimentos e sobra apenas 5% para que os gestores façam os "pulos do gato" pra renovar as composições;
- Cobram taxa de administração (considerando como contraponto as ações que não cobram);
- São um tipo de investimento relativamente "novo". A qualquer momento uma legislação pode regular ou retirar a isenção do IR. (neste caso, fazendo com que o valor das cotas despenque).


No momento, em meu amadorismo, são minhas quatro principais percepções que dão voz ao pensamento de por que estes ativos não são confiáveis para uma construção de patrimônio baseada neles. Determinei que ainda estarei na etapa de construção do patrimônio por 22 anos, então dentro de 22 anos vocês conseguem entender o motivo da minha preocupação sobre os pontos expostos acima.


- Poderia investir em ações que tem a tendência de variar, o que em duas décadas tem a tendência de variar positivamente;
- A regra do jogo impossibilita os gestores a reinvestir o capital, o que impede, novamente, grandes variações do valor da cota (ao menos positivas);
- Se adicionadas à conta as taxas de adm, o valor deixado na mesa ao longo das duas décadas poderia significar mais posições em boas empresas;
- Basta um governo faminto pra criar um novo imposto ou retirar a isenção do IR que nós sabemos que nunca mais será desfeito.

 

Considerações e dúvidas:

1) Poderia valer a pena pra começar a fazer avaliações? Por serem mais simples de avaliar do que empresas, então poderiam ser um treinamento pra avaliação de empresas? E mantenho apenas essa porção inicial que se diluiria ao longo do tempo no portfólio.

2) O pagamento de dividendos do IFIX poderia ser tão massivo ao longo do tempo ao ponto de superar o resultado do IBOV (dividendo + valorização do ativo (-eventuais perdas))? Sei que não dá pra prever o futuro, mas, na experiência de vocês isso já ocorreu? (Quanto tempo de carteiras?).

3) Pensando ainda em relação ao cenário do ponto acima. Esses dividendos poderiam ser reinvestidos nas posições do IBOV que apresentem os melhores prognósticos e serem capazes de ajudar na construção destas posições ao ponto de "valerem a pena"? O pensamento é: se o dividendo alto me ajuda a construir posições em empresas que estão, ao longo das décadas, se consolidando como boas empresas e boas pagadoras de dividendos (e assim superando em ganho esta mesma fonte de recursos) este seria uma maneira de utilizá-los como instrumento na construção do patrimônio? Eles estariam lá para preencher possíveis meses de menos recursos.

Obs: acho que no ponto 3) eu dei uma viajada KKKK mas deixei de qualquer forma se alguém quiser exercitar a massa cinzenta comigo. Para os mais pragmáticos, podem ignorar.

 

 

 

Pronto, me apedrejem... aguardo ansioso. 😅

Se te serve de consolo, vendi todos os meus FIIs.
Depois de refletir que não valia correr o risco de renda variável para ter rendimento de renda fixa, migrei todo o valor para ações, se é pra ter risco de renda variável, que seja em algo que dê retorno de renda variável.
Essa é minha estratégia, para mim tem valido muiiiiiiito a pena financeiramente, se é pra ter risco, que seja em ações, se é pra ter segurança, então é renda fixa. Mas os FIIs te oferece rendimento de renda fixa, com riscos de renda variável, e pior não é 100% garantido, como o Tesouro.
Aos poucos vc vai se achando, e também ter a estratégia que melhor te faça bem.
A minha estratégia é ficar rico, a de outros ter uma aposentadoria extra. Nada de errado em nenhuma das duas estratégias, o importante é estar investido.

Editado por Marcelo De Farias Neto
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A questão é boa. 

Acredito que vá muito de perfil. 

Tem gente que até já na fase de usufruir não usa FII (Barsi). 

Tem gente que ta todo em FII (Prof Baroni). 

Creio que é mais uma questão de perfil e estratégia.  É tipo aquela quitação da casa própria de juros baixos. Para uns vale a noite de sono, para outros, deixar o dinheiro aplicado e ir pagando as parcelas. :)

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São questões pertinentes, acho que depende do cenário de cada um. Eu aloquei uma parte dos investimentos em FIIs para gerar o dividendo mensal, que numa situação de emergência (perda de renda) eu possa usar, então, por mais que o crescimento seja menor, pra mim, traz uma tranquilidade, e como naõ estou utilizando os dividendos, eu uso para reinvestir em outros ativos. 

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Na minha opinião meia sem noção de nada.

O melhor investimento imobiliário é a incorporação, o aluguel usufrui do patrimônio, não constrói valor, é uma ação extrativista em essência, o investimento imobiliário que tem as melhores taxas de retorno que eu conheço é terra, comprar uma área degradada ou de mata e transformá-la em fazenda, como o modelo da Brasil agro, modelo baseado na compra, melhoria e venda do ativo. 

A questão da segurança é relativa, pois se as empresas vão mal, o Fii também vai sofrer, o fato de pagar dividendo mensal não é algo que eu valorize tanto, ate porque com um pouco de organização, podemos olhar os dividendos anualizados e ir investindo conforme aparece boas empresas.

A grande vantagem que eu vejo dos Fiis é que com 10-15 mil investidos, da pra comprar cota todo mês com os dividendos apurados, ai o negocio rende. Mas com aporte mais um caixinha de dividendos, a partir do momento que se tem um volume alto de ações a lógica começa a funcionar lá também. 

Claro que se você comparar o aluguel físico com Fiis, a coisa muda totalmente, aluguel físico de um apartamento em uma cidade comum do Brasil não paga nem 0,5% ao mes, eu pagava 0,275% do valor do imóvel, que inclusive estava perdendo valor, pois o Predio ficou velho. 

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18 horas atrás, Daiane Lopes disse:

São questões pertinentes, acho que depende do cenário de cada um. Eu aloquei uma parte dos investimentos em FIIs para gerar o dividendo mensal, que numa situação de emergência (perda de renda) eu possa usar, então, por mais que o crescimento seja menor, pra mim, traz uma tranquilidade, e como naõ estou utilizando os dividendos, eu uso para reinvestir em outros ativos. 

@Daiane Lopes

para esse fim, você tem (teria que ter a reserva de emergência (RE), de um valor minimo de 6 meses dos seus gastos fixos, num bancao, que garanta a liquidez e disponibilidade diaria do seu dinheiro em caso de emergência.

A RE permite que você fique tranquila para investir, e não tenha que tirar dinheiro da bola de neve (ou o valor principal ou dos dividendos)

Na fase de crescimento de patrimônio, os FIIs vão atrasar um pouco esse crescimento, e tempo que você perde, meses ou anos para alcançar seus objetivos (ou ate a liberdade financeira)

 

image.gif.5daf0300f6ad4e9df2a3e85b06758715.gifO dinheiro que você coloca na renda variável (RV) é para deixar crecendo, e aumentar patrimonio

Se tiver metas de curto prazo, coloque em renda fixa (RF)

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3 horas atrás, Ricardo Ochoa disse:

@Daiane Lopes

para esse fim, você tem (teria que ter a reserva de emergência (RE), de um valor minimo de 6 meses dos seus gastos fixos, num bancao, que garanta a liquidez e disponibilidade diaria do seu dinheiro em caso de emergência.

A RE permite que você fique tranquila para investir, e não tenha que tirar dinheiro da bola de neve (ou o valor principal ou dos dividendos)

Na fase de crescimento de patrimônio, os FIIs vão atrasar um pouco esse crescimento, e tempo que você perde, meses ou anos para alcançar seus objetivos (ou ate a liberdade financeira)

 

image.gif.5daf0300f6ad4e9df2a3e85b06758715.gifO dinheiro que você coloca na renda variável (RV) é para deixar crecendo, e aumentar patrimonio

Se tiver metas de curto prazo, coloque em renda fixa (RF)

 

3 horas atrás, Ricardo Ochoa disse:

@Daiane Lopes

para esse fim, você tem (teria que ter a reserva de emergência (RE), de um valor minimo de 6 meses dos seus gastos fixos, num bancao, que garanta a liquidez e disponibilidade diaria do seu dinheiro em caso de emergência.

A RE permite que você fique tranquila para investir, e não tenha que tirar dinheiro da bola de neve (ou o valor principal ou dos dividendos)

Na fase de crescimento de patrimônio, os FIIs vão atrasar um pouco esse crescimento, e tempo que você perde, meses ou anos para alcançar seus objetivos (ou ate a liberdade financeira)

 

image.gif.5daf0300f6ad4e9df2a3e85b06758715.gifO dinheiro que você coloca na renda variável (RV) é para deixar crecendo, e aumentar patrimonio

Se tiver metas de curto prazo, coloque em renda fixa (RF)

Entao...eu tenho já a Reserva de emergência, mas não gostaria de mecher nela nao, depois pra poder juntar tudo de novo kkkkk

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15 minutes ago, Daiane Lopes disse:

 

Entao...eu tenho já a Reserva de emergência, mas não gostaria de mecher nela nao, depois pra poder juntar tudo de novo kkkkk

Mas é para isso que ela serve, se for para não mexer, deixa na minha conta que eu guardo sua RE kkk em caso de emergencia, use seus dividendos kkk

Ou então faz uma reserva de emergência da emergência kkk REE, vamos criar a reserva backup da emergência -> RBE

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1 hora atrás, Daiane Lopes disse:

 

Entao...eu tenho já a Reserva de emergência, mas não gostaria de mecher nela nao, depois pra poder juntar tudo de novo kkkkk

 

1 hour ago, Ricardo Ochoa disse:

Mas é para isso que ela serve, se for para não mexer, deixa na minha conta que eu guardo sua RE kkk em caso de emergencia, use seus dividendos kkk

Ou então faz uma reserva de emergência da emergência kkk REE, vamos criar a reserva backup da emergência -> RBE

Né, reserva de emergencia a gente faz para usar quando precisar, se não for usar quando precisar, não faz sentido ter uma.

Uma emergencia pode ser um pneu que furou que você vai ter que trocar, a maquina de lavar que estragou, um filho que ficou doente, um cano que estourou, tudo que você não esperava que fosse acontecer você não só pode, como deve usar esse dinheiro, claro que se "sobra" dinheiro do seu fluxo mensal, você pode usar, já que no próximo mês você vai precisar começar a repor sua reserva de emergencia.

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11 horas atrás, Danilo Alves Silva Spinola Barbosa disse:

 

Né, reserva de emergencia a gente faz para usar quando precisar, se não for usar quando precisar, não faz sentido ter uma.

Uma emergencia pode ser um pneu que furou que você vai ter que trocar, a maquina de lavar que estragou, um filho que ficou doente, um cano que estourou, tudo que você não esperava que fosse acontecer você não só pode, como deve usar esse dinheiro, claro que se "sobra" dinheiro do seu fluxo mensal, você pode usar, já que no próximo mês você vai precisar começar a repor sua reserva de emergencia.

Na minha concepção a reserva de emergência é só para casos graves, exemplo: pagamento de despesas de saúde emergenciais, um sequestro, perda de emprego, um imposto não provisionado...despesas de manutenção entraria no custo fixo não? 

Minha intenção é não utiliza-la, estou errada ? 

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Vou explicar meu cenário pra melhor entendimento, eu trabalho com construção de imóveis, assim que vendo o imóvel, uma parte tiro para meu salário anual, outra parte invisto e outra parte reaplico (compro outro terreno e construo)... a cada 1 imóvel vendido - 1 salário anual guardado, porém, digamos, que em algum momento eu não consiga vender o imóvel e fique sem salário...aí tenho FIIs que geram dividendos e com esse valor consigo manter as despesas mensais.

Esses FIIs já coloquei na carteira com essa intenção (complemento de renda), até pq o cenário é instável de vendas né.... aí se por acaso, tiver uma emergencia de grande monta uso minha RE.

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13 minutes ago, Daiane Lopes disse:

Vou explicar meu cenário pra melhor entendimento, eu trabalho com construção de imóveis, assim que vendo o imóvel, uma parte tiro para meu salário anual, outra parte invisto e outra parte reaplico (compro outro terreno e construo)... a cada 1 imóvel vendido - 1 salário anual guardado, porém, digamos, que em algum momento eu não consiga vender o imóvel e fique sem salário...aí tenho FIIs que geram dividendos e com esse valor consigo manter as despesas mensais.

Esses FIIs já coloquei na carteira com essa intenção (complemento de renda), até pq o cenário é instável de vendas né.... aí se por acaso, tiver uma emergencia de grande monta uso minha RE.

Bom dia @Daiane Lopes. Um dos pontos a se considerar é que ao não reinvestir os dividendos dos fiis, voce interrompe o efeito de juros compostos do seu patrimonio. A reserva de emergencia é exatamente para evitar isso. Trata-se de um capital alocado a parte, que não conta como investimento com a finalidade de voce não comprometer o seu patrimonio em algum momento de necessidade.

Da forma que voce descreveu o seu rendimento esta tendo uma mistura muito grande da sua fonte de renda com o seu patrimonio pessoa fisica.

Na minha concepção, para trabalhar da forma que voce descreveu, a sua empresa ou negocio precisa de um capital de giro que supra estes momentos em que não são realizadas as vendas. Porque senão as chances de uma hora a empresa não ir bem e surgir uma emergencia na sua vida de forma simultanea, irão te obrigar a consumir uma parte muito significativa no seu patrimonio.

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32 minutes ago, Adriano Luiz Odahara Umemura disse:

Bom dia @Daiane Lopes. Um dos pontos a se considerar é que ao não reinvestir os dividendos dos fiis, voce interrompe o efeito de juros compostos do seu patrimonio. A reserva de emergencia é exatamente para evitar isso. Trata-se de um capital alocado a parte, que não conta como investimento com a finalidade de voce não comprometer o seu patrimonio em algum momento de necessidade.

Da forma que voce descreveu o seu rendimento esta tendo uma mistura muito grande da sua fonte de renda com o seu patrimonio pessoa fisica.

Na minha concepção, para trabalhar da forma que voce descreveu, a sua empresa ou negocio precisa de um capital de giro que supra estes momentos em que não são realizadas as vendas. Porque senão as chances de uma hora a empresa não ir bem e surgir uma emergencia na sua vida de forma simultanea, irão te obrigar a consumir uma parte muito significativa no seu patrimonio.

O correto seria entao utilizar a RE nesse caso e não utilizar os dividendos ?

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20 minutes ago, Daiane Lopes disse:

O correto seria entao utilizar a RE nesse caso e não utilizar os dividendos ?

Se estas situações que voce citou são pontuais, sim.

Se estas situações forem muito recorrentes o ideal seria avaliar o modelo de negocio ou a forma e valor que voce recolhe como rendimento.

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8 horas atrás, Daiane Lopes disse:

O correto seria então utilizar a RE nesse caso e não utilizar os dividendos ?

sim, use a RE e reponha assim que possível. (aos poucos)

Porque a RE foi criada para isso, e por ter liquidez, não tem um rendimento expressivo.

Os dividendos devem alimentar a bola de neve com um rendimento melhor que a RE.

O que foi feito e torcemos para não usar é o seguro do carro e plano de saudê.

 

No final o dinheiro é tudo seu, é apenas uma planilha com números, porque nem vemos mais o papel moeda.

O que tem que saber é como distribuir ele de forma mais organizada para não atrapalhar seus rendimentos, cada um no seu quadrado, reserva de emergência para usar quando falte renda

  • Aí cê deu aula... 2
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14 minutes ago, Ricardo Ochoa disse:

sim, use a RE e reponha assim que possível. (aos poucos)

Porque a RE foi criada para isso, e por ter liquidez, não tem um rendimento expressivo.

Os dividendos devem alimentar a bola de neve com um rendimento melhor que a RE.

O que foi feito e torcemos para não usar é o seguro do carro e plano de saudê.

 

No final o dinheiro é tudo seu, é apenas uma planilha com números, porque nem vemos mais o papel moeda.

O que tem que saber é como distribuir ele de forma mais organizada para não atrapalhar seus rendimentos, cada um no seu quadrado, reserva de emergência para usar quando falte renda

demais! vou ter que rever alguns pontos aqui na minha estratégia, muito obrigada pelo retorno! 

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